Grécia recusa exigencias da CE de rigor salarial ...
http://www.businessinsider.com/ah-so-heres-whats-going-on-in-europe-the-bailout-is-already-not-enough-and-protesters-have-taken-over-the-acropolis-2010-5
Ah, So Here's What's Going On In Europe: The Bailout Is Already Not Enough, And Protesters Have Taken Over The Acropolis
As we noted just a moment ago, you can usually reverse engineer the overnight news just by looking at a chart of the euro.
If it's down, then you can probably find some ugly headlines about Greece, and indeed that's what we have today.
Cinematically, labour unions have stormed the Acropolis and are occupying it!. They've also shut down a hotel, according to Bloomberg. It's all in protest of budget cuts, sending exactly the wrong messages to the various EU parliaments that still need to vote on forking over the cash.
The bottom line is that the same factors impeding the bailout before this weekend are still here.
Meanwhile, many are already coming around to the conclusion that we're merely delaying the inevitable here.
Charles Forelle at WSJ (via ZeroHedge) does the math and concludes that while, yes, the bailout would tide Greece over in the very short term, the assumptions down the road look bad, especially the one about Greece being able to soon tap capital markets again.
So, bottom line is that it feels very much like this weekend never happened, and that mood is certainly being reflected in the markets already.
"In my whole life, I have known no wise people over a broad subject matter area who didn't read all the time - none, zero" - Charlie Munger
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
O Sr. Primeiro Ministro Eng. José Sócrates devia arranjar tempo e ser seguidor pontual deste Caldeirão da Bolsa e ter a humildade de ouvir algumas discussões que são postas aqui.
Se tiver a ver isto, por amor de Deus e a Portugal: Não avance já com TGV nem Aeroporto nem obras que não vão gerar retorno nenhum a médio/longo prazo.
Esta pode ser uma boa oportunidade de desendividar o país. Não avance para estes projectos, não endivide mais o país! É um pedido meu.
Aloque o dinheiro do Estado em investimentos que invertam a balança comercial por forma a não andar sempre a taxar nos impostos, por forma a que o Estado não fique tão dependente dos impostos.
Por forma a que o consumidor final de um produto não se visse na obrigatoriedade de pagar imposto sobre a compra desse produto.
Se tiver a ver isto, por amor de Deus e a Portugal: Não avance já com TGV nem Aeroporto nem obras que não vão gerar retorno nenhum a médio/longo prazo.
Esta pode ser uma boa oportunidade de desendividar o país. Não avance para estes projectos, não endivide mais o país! É um pedido meu.
Aloque o dinheiro do Estado em investimentos que invertam a balança comercial por forma a não andar sempre a taxar nos impostos, por forma a que o Estado não fique tão dependente dos impostos.
Por forma a que o consumidor final de um produto não se visse na obrigatoriedade de pagar imposto sobre a compra desse produto.
fjp1977 Escreveu:moppie85 Escreveu:fjp1977 Escreveu:djovarius Escreveu:Viva,
Agora mesmo li no site do Der Spiegel que o pacote UE - FMI de ajuda à Grécia a ser discutido pode ser maior.
Poderão ser necessários até 140 mil milhões de euros, diz-se.
Mas o que é isto ? Mas quem vai / pode pagar esta loucura ?
O que recursos sobram para outros que necessitem de algo ?
Revoltado
dj
Por acaso criei um tópico, com o título Falência de UK e US, com um artigo muito interessante da agência LEAP, onde explicam concretamente o problema e a dimensão dos bailouts...
[/url]http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?t=72986[url]
Abraços
O código do URL está ao contrário!
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?t=72986
Obrigado Moppie
Mas cá enquanto não nos pegarem pelos colarinhos, vamos continuar a avançar rapidamente para novas auto-estradas, novos TGVs e novos aeroportos...
Estão à espera que toda a gente seja contra para só assim mudarem?!?!?
Vai ser como com as promessas do não aumento de impostos, de que já estamos a recuperar, que já iremos crescer e que já estamos a crescer mais que muitos países!!!
Sinceramente!!! Como é possível o povo acreditar em tanta mentira?
Não brinquem com o povo... cuidado com as mentiras, porque quando o povo se zanga, há mortos e feridos... e os políticos e seus familiares estarão com a mira apontada a eles....
E sinceramente não teremos pena nenhuma!!!
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Eu ja falei aqui no forum que Países como Grecia e Esapanha deram o estouro principlamente por se terem armado em ricos , basicamente:
Altos salarios para a realidade do País, mesmo o salario base , altos preços dos bens e serviços , boom nas casas , enfim nivel de vida muito superior ao que podiam suportar com a riqueza produzida no País.
Depois a bolha estourou e deu nisto.
Em Portugal tivemos do mesmo , mas como aqui a corrupção é maior foram menos a lucrar, mas lucraram mais , muito mais.
Altos salarios para a realidade do País, mesmo o salario base , altos preços dos bens e serviços , boom nas casas , enfim nivel de vida muito superior ao que podiam suportar com a riqueza produzida no País.
Depois a bolha estourou e deu nisto.
Em Portugal tivemos do mesmo , mas como aqui a corrupção é maior foram menos a lucrar, mas lucraram mais , muito mais.
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moppie85 Escreveu:fjp1977 Escreveu:djovarius Escreveu:Viva,
Agora mesmo li no site do Der Spiegel que o pacote UE - FMI de ajuda à Grécia a ser discutido pode ser maior.
Poderão ser necessários até 140 mil milhões de euros, diz-se.
Mas o que é isto ? Mas quem vai / pode pagar esta loucura ?
O que recursos sobram para outros que necessitem de algo ?
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Por acaso criei um tópico, com o título Falência de UK e US, com um artigo muito interessante da agência LEAP, onde explicam concretamente o problema e a dimensão dos bailouts...
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Abraços
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Obrigado Moppie
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fjp1977 Escreveu:djovarius Escreveu:Viva,
Agora mesmo li no site do Der Spiegel que o pacote UE - FMI de ajuda à Grécia a ser discutido pode ser maior.
Poderão ser necessários até 140 mil milhões de euros, diz-se.
Mas o que é isto ? Mas quem vai / pode pagar esta loucura ?
O que recursos sobram para outros que necessitem de algo ?
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Por acaso criei um tópico, com o título Falência de UK e US, com um artigo muito interessante da agência LEAP, onde explicam concretamente o problema e a dimensão dos bailouts...
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djovarius Escreveu:Viva,
Agora mesmo li no site do Der Spiegel que o pacote UE - FMI de ajuda à Grécia a ser discutido pode ser maior.
Poderão ser necessários até 140 mil milhões de euros, diz-se.
Mas o que é isto ? Mas quem vai / pode pagar esta loucura ?
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Por acaso criei um tópico, com o título Falência de UK e US, com um artigo muito interessante da agência LEAP, onde explicam concretamente o problema e a dimensão dos bailouts...
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Re: ...
artista Escreveu:englishman Escreveu:Eu não percebo é como um país com a Grécia tem uma idade de reforma aos 53 anos!!!![]()
Qual a lógica de tal medida? Ou seja, as pessoas passam quase 30 anos (tendo em conta que a esperança de vida normal anda por volta dos 80 anos... superior nas mulheres) a receber reformas... quem alimenta isso?
Não admira o buraco enorme para tapar...
Hummm, 53 anos?! não estarás enganado?! Isso é muita fruta, se for assim agora precisam de uns milhares de milhões e não demorará a precisarem de outro tanto! Também quero ser grego![]()
abraços
artista
Não sei se em profissões consideradas de "desgaste rápido" será assim, mas de qualquer forma parece-me que o artigo acima não se referia às mesmas, mas sim à reforma "normal";
E nessas, a última informação que eu vi sobre o assunto falava em reforma aos 61 anos, recentemente aumentado para os 63 anos.
Agora segundo este artigo acima postado, terão agora dado um salto maior.
Re: ...
englishman Escreveu:Eu não percebo é como um país com a Grécia tem uma idade de reforma aos 53 anos!!!![]()
Qual a lógica de tal medida? Ou seja, as pessoas passam quase 30 anos (tendo em conta que a esperança de vida normal anda por volta dos 80 anos... superior nas mulheres) a receber reformas... quem alimenta isso?
Não admira o buraco enorme para tapar...
Hummm, 53 anos?! não estarás enganado?! Isso é muita fruta, se for assim agora precisam de uns milhares de milhões e não demorará a precisarem de outro tanto! Também quero ser grego

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Eu não percebo é como um país com a Grécia tem uma idade de reforma aos 53 anos!!!
Qual a lógica de tal medida? Ou seja, as pessoas passam quase 30 anos (tendo em conta que a esperança de vida normal anda por volta dos 80 anos... superior nas mulheres) a receber reformas... quem alimenta isso?
Não admira o buraco enorme para tapar... 




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Viva,
Agora mesmo li no site do Der Spiegel que o pacote UE - FMI de ajuda à Grécia a ser discutido pode ser maior.
Poderão ser necessários até 140 mil milhões de euros, diz-se.
Mas o que é isto ? Mas quem vai / pode pagar esta loucura ?
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Agora mesmo li no site do Der Spiegel que o pacote UE - FMI de ajuda à Grécia a ser discutido pode ser maior.
Poderão ser necessários até 140 mil milhões de euros, diz-se.
Mas o que é isto ? Mas quem vai / pode pagar esta loucura ?
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Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: ...
fjp1977 Escreveu:englishman Escreveu:Os países mediterrânicos não se safam da ideia que começa a ficar de que estes povos não gostam mesmo de trabalhar e apenas vêm o interesse próprio em detrimento da sociedade. Como é que a Grécia pode ter reforma aos 53 anos???![]()
Mas o povo grego tem algum problema com a esperança de vida no país ou algo que nos escapa?? A única razão que vejo, é porque se devem cansar mais rápido!
![]()
Em Portugal, temos uma deputada que tem as viagens para a sua residência pagas a preço de ouro e com o dinheiro dos contribuintes depois de ter sido escolhida para a equipa do PS por ter residência em Lisboa... mas a residência que ela utiliza é a de Paris e nós temos de pagar as despesas de deslocação da Sra. deputada porque ela quer ir a casa ao fim de semana... pelo que parece vai uma vez por semana! Até gostava de saber quanto custa o voo dela para Paris ...![]()
![]()
E depois temos mais impostos ou aumento dos mesmos... para isto?![]()
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Abraço
EMan
Segundo o correio da manhã, são 1160€ as viagens, e com ajudas de custo ( deve ser para a limo que a vai transportar em Paris ) o total passa os 6000€/mês...
Viva o PEC
A serem verdade esses valores (já calculava que não seria coisa pouca...) e tendo em conta que eu faço uma viagem a Paris na ordem dos 200/250 euros se for marcado com antecedência, mesmo na TAP, são estas situações que não abonam a favor de Portugal e das pessoas que o representam. Qual a credibilidade de uma pessoa numa situação igual à da Sra. deputada? É um caso de exemplo entre muitos mas só para se ver o que se faz num país onde se gasta desmesuradamente... talvez fruto das restrições que foram infligidas às pessoas, no período ditatorial, mas não é razão para tal.
Abraço
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Re: ...
englishman Escreveu:Os países mediterrânicos não se safam da ideia que começa a ficar de que estes povos não gostam mesmo de trabalhar e apenas vêm o interesse próprio em detrimento da sociedade. Como é que a Grécia pode ter reforma aos 53 anos???![]()
Mas o povo grego tem algum problema com a esperança de vida no país ou algo que nos escapa?? A única razão que vejo, é porque se devem cansar mais rápido!
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Em Portugal, temos uma deputada que tem as viagens para a sua residência pagas a preço de ouro e com o dinheiro dos contribuintes depois de ter sido escolhida para a equipa do PS por ter residência em Lisboa... mas a residência que ela utiliza é a de Paris e nós temos de pagar as despesas de deslocação da Sra. deputada porque ela quer ir a casa ao fim de semana... pelo que parece vai uma vez por semana! Até gostava de saber quanto custa o voo dela para Paris ...![]()
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E depois temos mais impostos ou aumento dos mesmos... para isto?![]()
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Abraço
EMan
Segundo o correio da manhã, são 1160€ as viagens, e com ajudas de custo ( deve ser para a limo que a vai transportar em Paris ) o total passa os 6000€/mês...
Viva o PEC
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Os países mediterrânicos não se safam da ideia que começa a ficar de que estes povos não gostam mesmo de trabalhar e apenas vêm o interesse próprio em detrimento da sociedade. Como é que a Grécia pode ter reforma aos 53 anos???
Mas o povo grego tem algum problema com a esperança de vida no país ou algo que nos escapa?? A única razão que vejo, é porque se devem cansar mais rápido!
Em Portugal, temos uma deputada que tem as viagens para a sua residência pagas a preço de ouro e com o dinheiro dos contribuintes depois de ter sido escolhida para a equipa do PS por ter residência em Lisboa... mas a residência que ela utiliza é a de Paris e nós temos de pagar as despesas de deslocação da Sra. deputada porque ela quer ir a casa ao fim de semana... pelo que parece vai uma vez por semana! Até gostava de saber quanto custa o voo dela para Paris ...
E depois temos mais impostos ou aumento dos mesmos... para isto?
Abraço
EMan



Em Portugal, temos uma deputada que tem as viagens para a sua residência pagas a preço de ouro e com o dinheiro dos contribuintes depois de ter sido escolhida para a equipa do PS por ter residência em Lisboa... mas a residência que ela utiliza é a de Paris e nós temos de pagar as despesas de deslocação da Sra. deputada porque ela quer ir a casa ao fim de semana... pelo que parece vai uma vez por semana! Até gostava de saber quanto custa o voo dela para Paris ...


E depois temos mais impostos ou aumento dos mesmos... para isto?


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EMan
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Pois... isso foi em Espanha.
Lion_Heart Escreveu:O governo espanhol anunciou hoje um plano sem precedentes que envolve a eliminação de 29 empresas públicas e o corte de 32 altos cargos de responsáveis de vários ministérios como medida para diminuir o gasto público.
As medidas foram aprovadas na reunião de hoje do Conselho de Ministros e detalhadas aos jornalistas pela ministra da Economia, Elena Salgado.
O plano de racionalização do sector público corta praticamente um terço das 106 empresas públicas actuais, sendo que para concretizar o projecto serão eliminadas 15 sociedades mercantis e a maioria das fundações e haverá ainda um processo de fusão que afecta 24 empresas.
Entre os cargos que desaparecem contam-se oito directores gerais, um secretário-geral e 14 organismos autónomos com níveis de director-geral.
in diario economico
Aqui o santo governo nao tem coragem de fazer o mesmo. Pelo contraario, mantem essa corja nos poleiros e ataca os assalariados.

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- Registado: 22/4/2003 23:12
Boas tardes,
Ainda a propósito dos famosos "bailouts" a efetuar, em caso de necessidade, por parte do FMI/UE, à Grécia e aos demais "porrrquinhos", cabe ainda deixar uma nota que tem passado à margem dos media.
Sobre o potencial maior contribuinte para estes planos: Alemanha, país onde estive no Inverno.
Vai haver eleições estaduais na Renânia do Norte-Vestfalia, exatamente onde estive, Estado mais populoso de todos, e com profundos contrastes no interior do seu territorio.
Para a srª Merkel, isto pode ser uma dor de cabeça. Se por um lado não há influência para o Parlamento Federal (Bundestag), onde a coligação CDU - liberais, goza de maioria absoluta, por outro lado, serão eleitos membros para o Conselho dos Estados (Bundesrat), onde essa maioria é tenúe e pode desaparecer.
Apesar do Bundesrat não ser uma clássica câmara alta do poder legislativo, como um Senado à americana, ela tem poder decisivo sobre uma grande parte das matérias legislativas. Assim, um Governo, sem apoio maioritário nesse órgão, pode cair, dando origem a uma nova coligaão e até a eleições antecipadas. Voltaria o espectro da grande coligação do centro.
Eis porque a Chanceler nunca quis assumir com toda a convicção um apoio à Grécia. Melhor, quis sempre impôr regras que passasem para o eleitor uma imagem de defesa do interesse nacional em primeiro lugar.
Porque é que esta questão é tão sensivel naquilo que deveriam ser somente eleições Estaduais?
Exatamente devido à fragilidade e aos contrastes do Estado da NRW - Nordrhein-Westfalen.
Se há territórios como bom desempenho da Economia e baixo desemprego, também há zonas terriveis, como o Reno-Ruhr (12 milhões de habitantes) onde em certas localidades o desemprego atinge já valores acima dos 22%. Estes eleitores e os políticos da região questionam-se porque haveria de se ajudar a Grécia, quando a verba de emergência deveria ser para essas regiões. Quando penso em Bochum, pejada de mafias de toda a espécie, consigo entender a racionalidade da questão.
Depois, há o espirito conservador / rural da Vestfalia, onde o eleitor facilmente poderá punir nas urnas os partidos do eixo do poder.
É isso que está em jogo. Se o Bundesrat deixar de ser controlado pela coligação reinante, dificilmente as ajudas à Grécia serão aquilo que se diz. Ainda assim, estas eleições não deverão ser o grande problema.
Outro deverá ser o grande obstáculo extra: das Bundesverfassungsgericht - o equivalente ao Tribunal Constitucional.
Há quem defenda que estas ajudas poderão não obedecer às regras da lei fundamental. Basta que alguém peça a fiscalização a este órgão e poderá ser o suficiente para travar a saída de dinheiro, queixa com efeito suspensivo, portanto. Seriam mais umas semanas de incerteza, sobretudo nos mercados de dívida pública, mas que poderiam acelerar um possível calote por parte dos mais fracos.
Em suma, muita atenção ao noticiário de Berlin...
Abraço
dj
Ainda a propósito dos famosos "bailouts" a efetuar, em caso de necessidade, por parte do FMI/UE, à Grécia e aos demais "porrrquinhos", cabe ainda deixar uma nota que tem passado à margem dos media.
Sobre o potencial maior contribuinte para estes planos: Alemanha, país onde estive no Inverno.
Vai haver eleições estaduais na Renânia do Norte-Vestfalia, exatamente onde estive, Estado mais populoso de todos, e com profundos contrastes no interior do seu territorio.
Para a srª Merkel, isto pode ser uma dor de cabeça. Se por um lado não há influência para o Parlamento Federal (Bundestag), onde a coligação CDU - liberais, goza de maioria absoluta, por outro lado, serão eleitos membros para o Conselho dos Estados (Bundesrat), onde essa maioria é tenúe e pode desaparecer.
Apesar do Bundesrat não ser uma clássica câmara alta do poder legislativo, como um Senado à americana, ela tem poder decisivo sobre uma grande parte das matérias legislativas. Assim, um Governo, sem apoio maioritário nesse órgão, pode cair, dando origem a uma nova coligaão e até a eleições antecipadas. Voltaria o espectro da grande coligação do centro.
Eis porque a Chanceler nunca quis assumir com toda a convicção um apoio à Grécia. Melhor, quis sempre impôr regras que passasem para o eleitor uma imagem de defesa do interesse nacional em primeiro lugar.
Porque é que esta questão é tão sensivel naquilo que deveriam ser somente eleições Estaduais?
Exatamente devido à fragilidade e aos contrastes do Estado da NRW - Nordrhein-Westfalen.
Se há territórios como bom desempenho da Economia e baixo desemprego, também há zonas terriveis, como o Reno-Ruhr (12 milhões de habitantes) onde em certas localidades o desemprego atinge já valores acima dos 22%. Estes eleitores e os políticos da região questionam-se porque haveria de se ajudar a Grécia, quando a verba de emergência deveria ser para essas regiões. Quando penso em Bochum, pejada de mafias de toda a espécie, consigo entender a racionalidade da questão.
Depois, há o espirito conservador / rural da Vestfalia, onde o eleitor facilmente poderá punir nas urnas os partidos do eixo do poder.
É isso que está em jogo. Se o Bundesrat deixar de ser controlado pela coligação reinante, dificilmente as ajudas à Grécia serão aquilo que se diz. Ainda assim, estas eleições não deverão ser o grande problema.
Outro deverá ser o grande obstáculo extra: das Bundesverfassungsgericht - o equivalente ao Tribunal Constitucional.
Há quem defenda que estas ajudas poderão não obedecer às regras da lei fundamental. Basta que alguém peça a fiscalização a este órgão e poderá ser o suficiente para travar a saída de dinheiro, queixa com efeito suspensivo, portanto. Seriam mais umas semanas de incerteza, sobretudo nos mercados de dívida pública, mas que poderiam acelerar um possível calote por parte dos mais fracos.
Em suma, muita atenção ao noticiário de Berlin...
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
O governo espanhol anunciou hoje um plano sem precedentes que envolve a eliminação de 29 empresas públicas e o corte de 32 altos cargos de responsáveis de vários ministérios como medida para diminuir o gasto público.
As medidas foram aprovadas na reunião de hoje do Conselho de Ministros e detalhadas aos jornalistas pela ministra da Economia, Elena Salgado.
O plano de racionalização do sector público corta praticamente um terço das 106 empresas públicas actuais, sendo que para concretizar o projecto serão eliminadas 15 sociedades mercantis e a maioria das fundações e haverá ainda um processo de fusão que afecta 24 empresas.
Entre os cargos que desaparecem contam-se oito directores gerais, um secretário-geral e 14 organismos autónomos com níveis de director-geral.
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As medidas foram aprovadas na reunião de hoje do Conselho de Ministros e detalhadas aos jornalistas pela ministra da Economia, Elena Salgado.
O plano de racionalização do sector público corta praticamente um terço das 106 empresas públicas actuais, sendo que para concretizar o projecto serão eliminadas 15 sociedades mercantis e a maioria das fundações e haverá ainda um processo de fusão que afecta 24 empresas.
Entre os cargos que desaparecem contam-se oito directores gerais, um secretário-geral e 14 organismos autónomos com níveis de director-geral.
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Paulo Moreira Escreveu:reforma aos 53 anos?? lol
Não será um engano? Provavelmente o autor queria dizer 63, não?
Não, não é engano lá empregos como cabeleireiros são considerados profissões de desgaste rápido reformam-se aos 50, a bomba tinha de rebentar qualquer dia não é verdade.
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Grécia aceita plano de austeridade de 24 mil milhões
Para assegurar que vai conseguir reduzir o défice orçamental em mais de 10 pontos percentuais do PIB e assim receber a ajuda da União Europeia e do FMI, o Governo grego aceitou implementar um novo plano de austeridade, avaliado em 24 mil milhões de euros e que implica um aumento do IVA e o congelamento de salários durante três anos para os funcionários públicos.
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
Para assegurar que vai conseguir reduzir o défice orçamental em mais de 10 pontos percentuais do PIB e assim receber a ajuda da União Europeia e do FMI, o Governo grego aceitou implementar um novo plano de austeridade, avaliado em 24 mil milhões de euros e que implica um aumento do IVA e o congelamento de salários durante três anos para os funcionários públicos.
O valor do plano foi avançado esta noite pela edição online do Financial Times, que dá conta que os detalhes das medidas a implementar estão ainda a ser fechadas, no âmbito das negociações entre o Executivo de Papandreou, BCE, Comissão Europeia e o FMI.
Segundo a mesma fonte, estas negociações devem estar fechadas ao longo do fim-de-semana, para que sejam apresentadas ao Parlamento grego na próxima semana.
De acordo com uma fonte citada pelo FT, os responsáveis do FMI “passaram o orçamento grego a pente fino.
Entre as medidas a implementar pelo Governo grego consta um aumento do IVA, não sendo ainda certo quais as taxas que vão sofrer novo agravamento. A agência Reuters tinha noticiado esta tarde que o IVA iria aumentar entre dois a quatro pontos percentuais dos actuais 21%, depois de ter já aumentado de 19%.
Além de verem os salários congelados por três anos, os funcionários públicos vão perder este ano o 13º e 14º mês (pago no Natal e na Páscoa) e a idade da reforma subirá dos actuais 53 para 67 anos.
A função pública representa actualmente 13% da força de trabalho na Grécia, peso que irá descer nos próximos anos, através de um congelamento de entradas, fim dos contratos de curta duração e fecho de centenas de entidades públicas.
Haverá ainda um aumento de, pelo menos, 10% dos impostos sobre combustíveis, tabaco e bebidas alcoólicas.
A Grécia pediu para que o pacote de ajudas financeiras fosse activado, a 23 de Abril, mas a Alemanha exigiu que Atenas apresentasse mais medidas que efectivamente levassem o défice orçamental a descer nos próximos anos. Algo que foi mal recebido pelo mercado, com os investidores a penalizarem fortemente as bolsas e a fazerem disparar os juros da dívida grega.
Ainda hoje, o comissário europeu responsável pelos Assuntos Económicos, Olli Rehn, veio a público anunciar que o pacote de ajuda internacional à Grécia está “praticamente concluído” e será terá uma dimensão capaz de fornecer ao Estado helénico “espaço suficiente para respirar face à pressão dos mercados”.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=422977
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
"Comissão Europeia faz declaração sobre a Grécia (act.)
O comissário europeu responsável pelos Assuntos Económicos prepara-se para fazer uma declaração sobre a Grécia. Olli Rehn falará em Bruxelas pelas 11h15 de Lisboa.
A expectativa é que o comisário anuncie que as negociações técnicas com o Governo grego para desencadear um empréstimo internacional, suportado pelos países da Zona Euro e pelo Fundo Monetário Internacional, chegaram a bom porto.
A Grécia formalizou na sexta-feira passada o pedido de auxílio financeiro à comunidade internacional.
Em discussão está um empréstimo a três anos, sendo que apenas são conhecidos os valores que poderão ser mobilizados no primeiro: até 30 mil milhões de euros assegurados pelos países da Zona Euro a uma taxa em torno de 5%, aos quais juntará um outro, do FMI, a uma taxa inferior, até 15 mil milhões de euros. Ontem, o “Financial Times” dava como provável que o Fundo reforçasse a sua intervenção em mais dez mil milhões de euros.
Para o conjunto dos três anos do empréstimo, nenhum valor foi até agora referido oficialmente. Mas ontem, Dominique Strauss-Kahn, secretário-geral do FMI, terá dado como provável o montante de 100 a 120 mil milhões de euros, durante o encontro que manteve em Berlim com líderes políticos alemães.
Já ontem, Bruxelas afirmara que as negociações com Atenas deveriam ser concluídas “nos próximos dias”. O FMI também deu sinais de que é fundamental acelerar as conversações que, do lado do Fundo, poderão ser concluídas ainda durante este fim-de-semana.
O pé no acelerador foi posto depois do mega-encontro ontem em Berlim, que juntou os dirigentes do Banco Central Europeu e do Fundo que mantiveram conversações com os líderes políticos alemães para tentar agilizar uma ajuda à Grécia que, do lado europeu, obrigará a Alemanha a assegurar a maior fatia, cerca de 20%, ou 8,4 mil milhões de euros, no pressuposto de que a ajuda da Zona Euro seja, neste primeiro ano, de 30 mil milhões.
No rescaldo destes encontros, a chanceler Angela Merkel admitiu que a “estabilidade da Zona Euro está em risco” e que a Alemanha não “enjeitará as (suas) responsabilidades”. “Mas a condição é que a Grécia aceite um programa ambicioso para restaurar a confiança dos mercados no país”, frisou a chanceler, referindo-se implicitamente à necessidade de mais medidas de austeridade para fornecer credibilidade à promessa de Atenas de que baixará o défice de quase 14% no ano passado para menos de 3% até ao fim de 2012.
O Governo alemão deverá discutir a ajuda à Grécia na próxima segunda-feira, dia 3 de Maio, e o assunto subirá à câmara alta do parlamento (Bundesrat) na sexta-feira seguinte.
Se tudo correr pelo melhor, a Alemanha estará em condições de avançar com um empréstimo ao Estado grego, que deverá ser desencadeado o mais tardar a 10 de Maio, no quadro de uma cimeira extraordinária entre os líderes dos países do euro – precisamente um dia depois das eleições na Renânia do Norte Vestfália, que podem ditar o fim da maioria da coligação governamental (CDU/FDP) no Bundesrat.
Esse calendário permitirá ao Estado grego enfrentar maior serenidade o prazo de 19 de Maio, altura em que se vencem 8,5 mil milhões de dívida grega que tem de ser refinanciada."
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=422723
O comissário europeu responsável pelos Assuntos Económicos prepara-se para fazer uma declaração sobre a Grécia. Olli Rehn falará em Bruxelas pelas 11h15 de Lisboa.
A expectativa é que o comisário anuncie que as negociações técnicas com o Governo grego para desencadear um empréstimo internacional, suportado pelos países da Zona Euro e pelo Fundo Monetário Internacional, chegaram a bom porto.
A Grécia formalizou na sexta-feira passada o pedido de auxílio financeiro à comunidade internacional.
Em discussão está um empréstimo a três anos, sendo que apenas são conhecidos os valores que poderão ser mobilizados no primeiro: até 30 mil milhões de euros assegurados pelos países da Zona Euro a uma taxa em torno de 5%, aos quais juntará um outro, do FMI, a uma taxa inferior, até 15 mil milhões de euros. Ontem, o “Financial Times” dava como provável que o Fundo reforçasse a sua intervenção em mais dez mil milhões de euros.
Para o conjunto dos três anos do empréstimo, nenhum valor foi até agora referido oficialmente. Mas ontem, Dominique Strauss-Kahn, secretário-geral do FMI, terá dado como provável o montante de 100 a 120 mil milhões de euros, durante o encontro que manteve em Berlim com líderes políticos alemães.
Já ontem, Bruxelas afirmara que as negociações com Atenas deveriam ser concluídas “nos próximos dias”. O FMI também deu sinais de que é fundamental acelerar as conversações que, do lado do Fundo, poderão ser concluídas ainda durante este fim-de-semana.
O pé no acelerador foi posto depois do mega-encontro ontem em Berlim, que juntou os dirigentes do Banco Central Europeu e do Fundo que mantiveram conversações com os líderes políticos alemães para tentar agilizar uma ajuda à Grécia que, do lado europeu, obrigará a Alemanha a assegurar a maior fatia, cerca de 20%, ou 8,4 mil milhões de euros, no pressuposto de que a ajuda da Zona Euro seja, neste primeiro ano, de 30 mil milhões.
No rescaldo destes encontros, a chanceler Angela Merkel admitiu que a “estabilidade da Zona Euro está em risco” e que a Alemanha não “enjeitará as (suas) responsabilidades”. “Mas a condição é que a Grécia aceite um programa ambicioso para restaurar a confiança dos mercados no país”, frisou a chanceler, referindo-se implicitamente à necessidade de mais medidas de austeridade para fornecer credibilidade à promessa de Atenas de que baixará o défice de quase 14% no ano passado para menos de 3% até ao fim de 2012.
O Governo alemão deverá discutir a ajuda à Grécia na próxima segunda-feira, dia 3 de Maio, e o assunto subirá à câmara alta do parlamento (Bundesrat) na sexta-feira seguinte.
Se tudo correr pelo melhor, a Alemanha estará em condições de avançar com um empréstimo ao Estado grego, que deverá ser desencadeado o mais tardar a 10 de Maio, no quadro de uma cimeira extraordinária entre os líderes dos países do euro – precisamente um dia depois das eleições na Renânia do Norte Vestfália, que podem ditar o fim da maioria da coligação governamental (CDU/FDP) no Bundesrat.
Esse calendário permitirá ao Estado grego enfrentar maior serenidade o prazo de 19 de Maio, altura em que se vencem 8,5 mil milhões de dívida grega que tem de ser refinanciada."
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A recusa de mexer nos ordenados refere-se aos privados e faz todo o sentido, o Estado já interfere demasiado nos contratos privados.
No que toca à função pública o governo grego já disse que ia mexer no 13º e 14º mês.
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Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
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Boas,
Afinal já estão aí vozes insuspeitas a dizer o que alguns de nós afirmámos há algum tempo aqui no nosso cantinho.
Dar o calote parcial. Não tenham dúvidas. É mau para todos? É, sim. Mas o problema começa a ser resolvido e não se perde tudo o que se investiu.
Dar o calote de algo entre 25 a 35% do total pode ser a solução em conjugação com outras medidas do foro interno.
Em Portugal, se não adotarmos medidas fortes agora, chegaremos ao mesmo em até dois anos, à medida que a dívida chega perto de 100% do PIB. Só engulo estas palavras se a nossa Economia crescer nos próximos anos a um grande ritmo. Não estou a ver.
Abraço
dj
Afinal já estão aí vozes insuspeitas a dizer o que alguns de nós afirmámos há algum tempo aqui no nosso cantinho.
Dar o calote parcial. Não tenham dúvidas. É mau para todos? É, sim. Mas o problema começa a ser resolvido e não se perde tudo o que se investiu.
Dar o calote de algo entre 25 a 35% do total pode ser a solução em conjugação com outras medidas do foro interno.
Em Portugal, se não adotarmos medidas fortes agora, chegaremos ao mesmo em até dois anos, à medida que a dívida chega perto de 100% do PIB. Só engulo estas palavras se a nossa Economia crescer nos próximos anos a um grande ritmo. Não estou a ver.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Quanto à recusa da Grécia em aceitar as exigências da UE, infelizmente não é nada que me surpreenda. É algo que tenho vindo exactamente a apontar como um dos principais factores de risco relativamente à continuação na zona Euro de alguns países.
Relativamente aos restantes países (PIGS) penso que aquilo que se passar na Grécia acabará por ser bastante relevante. Será dificil que a população dos outros países não se sinta "inspirada" por aquilo que acontecer na Grécia. Será difícil convencer os restantes países (a sua população ) a aceitar medidas draconianas se as mesmas forem rejeitadas pela Grécia.
Relativamente aos restantes países (PIGS) penso que aquilo que se passar na Grécia acabará por ser bastante relevante. Será dificil que a população dos outros países não se sinta "inspirada" por aquilo que acontecer na Grécia. Será difícil convencer os restantes países (a sua população ) a aceitar medidas draconianas se as mesmas forem rejeitadas pela Grécia.
"In my whole life, I have known no wise people over a broad subject matter area who didn't read all the time - none, zero" - Charlie Munger
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
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Isso não é assim tão simples Atomez.
Ao desvalorizar a moeda são os produtos importados
que se tornam mais caros (que aliás é o que se pretende normalmente nessas situações como forma de desincentivar as importações e equilibrar a balança de transacções correntes ) e não necessariamente todos os produtos (ou seja um acelerar
da inflação como referes ). Pode haver situações em que as os dois fenómenos andem lado a lado (desvalorização e inflação) no entanto
não tem que ser necessariamente sempre assim.
Com a desvalorização os salários reais não se tornam necessariamente mais baixos. É o poder de compra face aos produtos externos que é afectado
e não necessariamente o poder de compra relativamente aos produtos nacionais.
Um exemplo é o Reino Unido, cuja moeda tem depreciado bastante nos últimos anos,
sendo que, no entanto, a inflação tem estado sob controle.
Ao desvalorizar a moeda são os produtos importados
que se tornam mais caros (que aliás é o que se pretende normalmente nessas situações como forma de desincentivar as importações e equilibrar a balança de transacções correntes ) e não necessariamente todos os produtos (ou seja um acelerar
da inflação como referes ). Pode haver situações em que as os dois fenómenos andem lado a lado (desvalorização e inflação) no entanto
não tem que ser necessariamente sempre assim.
Com a desvalorização os salários reais não se tornam necessariamente mais baixos. É o poder de compra face aos produtos externos que é afectado
e não necessariamente o poder de compra relativamente aos produtos nacionais.
Um exemplo é o Reino Unido, cuja moeda tem depreciado bastante nos últimos anos,
sendo que, no entanto, a inflação tem estado sob controle.
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