Amortizar Dividas ou Investir em Paralelo?
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Já considerando os beneficios fiscais e os custos bancarios do endividamento consegui reduzir para o intervalo entre 1.75x e 2.00x a taxa de juro do credito a partir de onde compensa assumir divida mesmo tendo capital disponivel.
Abaixo daquele intervalo de rentabilidade no investimento do capital inicial compensa mais nao assumir a divida abdicando totalmente da liquidez.
Acima do intervalo compensa mais investir a liquidez tanto seja para anular a divida no fim do prazo do emprestimo como atraves da sua redução gradual ao longo do tempo.
Nesta ultima hipotese a anulação da divida no fim do prazo é a melhor solução.
Para já tanto a taxa de juro do credito como a taxa de retorno são tidas como fixas ao longo de um periodo de 10 anos.
Abaixo daquele intervalo de rentabilidade no investimento do capital inicial compensa mais nao assumir a divida abdicando totalmente da liquidez.
Acima do intervalo compensa mais investir a liquidez tanto seja para anular a divida no fim do prazo do emprestimo como atraves da sua redução gradual ao longo do tempo.
Nesta ultima hipotese a anulação da divida no fim do prazo é a melhor solução.
Para já tanto a taxa de juro do credito como a taxa de retorno são tidas como fixas ao longo de um periodo de 10 anos.
ManualdaPoupanca Escreveu:Pagar a dívida ou investir?
Uma questão que se nos é posta, espero que frequentemente, após a constituição de um bom fundo de emergência ou quando um cheque extra nos vem parar às mãos (devolução IRS, herança, bónus) é "o que devemos fazer com o excedente da poupança: investir ou amortizar a dívida?"
A resposta a esta pergunta dependerá sempre da situação pessoal de cada um, contudo algumas ideias podem ser usadas como suporte à decisão.
Não se deverá investir, antes optando por reduzir a dívida, se:
- Tiver dívida com juro alto: Se estiver a pagar uma dívida que tenho um juro de 15%, os seus investimentos teriam de obter uma rentabilidade superior a 15% para serem viáveis. Tal não é fácil de obter!
- Se não tiver um fundo de emergência: Se em vez de criar e financiar o seu fundo de emergência decidir por investir as suas poupanças, na próxima vez que uma emergência apareça terá que recorrer a crédito ou então vender os seus investimentos, com o risco de que os mesmos tenham uma rentabilidade negativa á altura e como tal perdendo dinheiro.
Contudo, utilizar este extra para reforçar os seus investimentos, em detrimento do pagamento do dívida, será interessante se:
- A dívida tiver um juro baixo - Se tiver contraído uma dívida, por ex., crédito hipotecário, com um juro baixo (menos de 5%), pode optar por investir essas poupanças, visto que é possível esperar obter rendimentos anuais médios superiores ao juro associado a essa dívida.
De todo o modo, a decisão será sempre sua. O mais importante é que dê um bom uso a essa poupança e a utilize para aumentar a sua riqueza :-)
Amortizar Dividas ou Investir em Paralelo?
Numa pesquisa sobre o dilema de amortizar dividas ou investir paralelamente encontrei vários artigos interessantes que irei reunir neste "thread" e que espero venham a servir de base para discussão do tema.
Em calculos iniciais e ainda grosseiros constatei que apenas a partir de uma taxa de retorno 2x superior à taxa de juro da divida é que compensa assumir divida mesmo tendo capital disponivel.
Mas estes calculos ainda nao levam em consideração os custos burocraticos e os beneficios fiscais da divida.
BN
Garfield
Economiafinancas.com Escreveu:Não perdeu o emprego nem teve nenhum azar especial? Viu o seu salário aumentar simpaticamente em 2009 e até passou a pagar substancialmente menos pelos créditos que tinha? Ouviu dizer que vão subir as taxas de juro e não sabe se há-de desde já reduzir a dívida ou se há continuar a aforrar, por exemplo, investindo em aplicações de baixo risco como os depósitos a prazo? No fundo, deve depositar ou amortizar as dívidas?
A resposta é mais que previsível: depende! E depende de muita coisa. Mas antes de mais note algumas premissas conservadoras que estão implícitas nas linhas de cima: abandonar a lógica de poupança por uma de consumo não foi considerada como opção e tampouco se perspectivou a investimento de mais elevado risco como seja o efetuado em valores mobiliários (acções, obrigações, etc). Dito isto, as linhas que se seguem destinam-se apenas a quem reduz as suas alternativas precisamente à pergunta: poupar ou amortizar dívidas?
Admitamos que tem um crédito indexado a uma taxa variável (uma euribor qualquer) e que tem associado ao crédito um spread bem inferior a 1%. É um spread do “bom tempo” que provavelmente renogociou quando se anunciavam spread nulos ou quase. Nesta situação deverá amortizar já, antecipando as subidas dos juros ou deverá aproveitar o extra que vai sobrando para constituir ou reforçar mais um depósito a prazo? Muito provavelmente, a opção mais vantajosa será mesmo efetuar um depósito a prazo de seis meses a um ano.
Você sabe em que momento e a que ritmo subirão as taxas de juro? Suponho que não, mas sabe que a sua taxa provavelmente só será atualizada para efeitos de cálculo da prestação duas vezes por ano (depende do seu contrato). Ora as taxas de juro, apesar de ser inevitável que subirão no futuro, ainda estão a descer, renovando mínimos históricos, ao ponto de ser provável que quem veja a sua prestação recalculada com base na taxa de Janeiro, volte a constatar uma descida ou pelo menos uma manutenção.
Em suma, amortize apenas quando se registar uma clara subida das taxas de juro, até lá, muito provavelmente, encontrará melhores taxas de juro nos depósitos a prazo do que aquela que está a pagar pelo seu empréstimo.
Note ainda que, enquanto houver benefício fiscal associado ao crédito à habitação, e se apresentar declaração de IRS, o custo efetivamente pago pelo empréstimo corresponde aos juros entregues ao banco deduzidos da devolução via benefício fiscal em sede de IRS que receberá, ou seja, a taxa de juro “efectiva” é mais baixa que a explicitada pelo banco. Note ainda, que uma amortização do empréstimo, se o levar para um valor baixo, poderá impedi-lo de maximizar o benefício fiscal, fazendo com que o efeito de redução da taxa “efectiva” de juro beneficie menos do desconto por via do benefício fiscal. Mas imagine, por outro lado, que em sede de Orçamento de Estado para 2010 se extinguem os benefícios fiscais associados à crédito à habitação? Nesse caso as contas teríam de ser refeitas.
Enfim, há, como se pode constatar, vários cenários que levarão a várias respostas. Se o seu spread actual é elevado de modo a que a taxa de juro que está de facto a pagar pelo seu crédito seja superior à praticada em aplicações como os depósitos a prazo, não deverá haver muitas dúvidas em ver na amortização a opção mais interessante. O mesmo se aplica se a folga financeira no final do mês for curta, será preferível ir aumentando essa folga, quer por via de uma reconfiguração da despesa, quer por via de um aumento do rendimento, quer por via de envetuais reduções da dívida, por mais modestas que estas sejam.
Boa reflexão e bons negócios!
Em calculos iniciais e ainda grosseiros constatei que apenas a partir de uma taxa de retorno 2x superior à taxa de juro da divida é que compensa assumir divida mesmo tendo capital disponivel.
Mas estes calculos ainda nao levam em consideração os custos burocraticos e os beneficios fiscais da divida.
BN
Garfield
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