Reino Unido X Portugal
parece-me que a aprovação do PEC não vai correr mal.....

Passos Coelho acredita que Portugal não será a próxima Grécia
«Estou convencido que nas próximas semanas se poderá encontrar em Portugal condições para que os mercados externos possam olhar para o nosso país de uma forma mais segura. E não vejam Portugal como o país que se segue à Grécia», afirmou.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portug ... id=1551922
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
"O indicador calculado pelo Banco de Portugal para medir a actividade económica voltou a aumentar em Março, acumulando já um período de 11 meses em alta. Sinais que confirmam a recuperação da economia portuguesa da queda registada no final de 2009.
De acordo com os Indicadores de Conjuntura divulgados hoje pelo Banco de Portugal, o indicador coincidente mensal da actividade económica, referente ao mês de Março, registou um aumento de 0,4% face ao mesmo mês do ano anterior. Uma subida mais acentuada do que a verificada em Fevereiro (0,3%) e Janeiro (0,1%).
Este indicador está a recuperar desde Abril do ano passado, mês em que se verificou uma queda homóloga de 3,1%. Desde então o índice tem sempre melhorado, tendo passado a registar variações homólogas positivas desde Janeiro deste ano."
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=421557
De acordo com os Indicadores de Conjuntura divulgados hoje pelo Banco de Portugal, o indicador coincidente mensal da actividade económica, referente ao mês de Março, registou um aumento de 0,4% face ao mesmo mês do ano anterior. Uma subida mais acentuada do que a verificada em Fevereiro (0,3%) e Janeiro (0,1%).
Este indicador está a recuperar desde Abril do ano passado, mês em que se verificou uma queda homóloga de 3,1%. Desde então o índice tem sempre melhorado, tendo passado a registar variações homólogas positivas desde Janeiro deste ano."
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=421557
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
"A economia britânica cresceu metade do previsto pelos economistas no primeiro trimestre, com as condições climáticas adversas a penalizar a expansão, enfatizando a fragilidade da retoma a duas semanas das eleições legislativas.
O vencedor das eleições de 6 de Maio terá de lidar com um défice orçamental que subiu para o pior nível desde a Segunda Guerra Mundial nos 12 meses fiscais terminados em Março, refere a Bloomberg."
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=421467
O vencedor das eleições de 6 de Maio terá de lidar com um défice orçamental que subiu para o pior nível desde a Segunda Guerra Mundial nos 12 meses fiscais terminados em Março, refere a Bloomberg."
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Já agora, informação de março de 2010:
Somos o 14º país do mundo no ranking das reservas de ouro e somos o país do mundo que tem a maior percentagem de reservas em ouro, das suas reservas totais(ouro e divisas estrangeiras)
WORLD OFFICIAL GOLD HOLDINGS March 2010*
Tonnes
% of
reserves** Tonnes
% of
reserves**
1 United States 8,133.5 70.4% 51 Ukraine 27.0 3.4%
2 Germany 3,406.8 66.1% 52 Ecuador 26.3 23.3%
3 IMF 3,005.3 1) 53 Syria 25.8 1)
4 Italy 2,451.8 64.9% 54 Morocco 22.1 3.3%
5 France 2,435.4 65.7% 55 Nigeria 21.4 1.6%
6 China 1,054.1 1.6% 56 Sri Lanka 15.3 10.7%
7 Switzerland 1,040.1 27.1% 57 Korea 14.4 0.2%
8 Japan 765.2 2.5% 58 Cyprus 13.9 36.9%
9 Russia 641.0 5.1% 59 Serbia 13.1 3.0%
10 Netherlands 612.5 53.4% 60 Netherlands Antilles 13.1 33.5%
11 India 557.7 6.9% 61 Czech Republic 12.9 1.1%
12 ECB 501.4 25.2% 62 Jordan 12.8 3.9%
13 Taiwan 423.6 4.1% 63 Qatar 12.4 2.3%
14 Portugal 382.5 84.9% 64 Cambodia 12.4 13.2%
15 Venezuela 360.8 36.8% 65 Laos 8.8 30.5%
16 United Kingdom 310.3 16.5% 66 Mexico 8.4 0.3%
17 Lebanon 286.8 25.6% 67 Latvia 7.7 3.9%
18 Spain 281.6 35.7% 68 El Salvador 7.3 8.0%
19 Austria 280.0 54.6% 69 CEMAC 4) 7.1 1.7%
20 Belgium 227.5 33.7% 70 Guatemala 6.9 4.3%
21 Algeria 173.6 3.9% 71 Colombia 6.9 1.0%
22 Philippines 154.4 12.5% 72 Macedonia 6.8 10.4%
23 Libya 143.8 4.8% 73 Tunisia 6.8 2.1%
24 Saudi Arabia 143.0 1.2% 74 Iraq 5.9 0.4%
25 Singapore 127.4 2.3% 75 Lithuania 5.8 3.0%
26 Sweden 125.7 9.3% 76 Ireland 5.5 9.5%
27 South Africa 124.8 11.0% 77 Mauritius 4.0 6.2%
28 BIS 120.0 1) 78 Bangladesh 3.5 1.2%
29 Turkey 116.1 5.4% 79 Canada 3.4 0.2%
30 Greece 112.4 73.2% 80 Slovenia 3.2 11.1%
31 Romania 103.7 8.1% 81 Aruba 3.1 15.8%
32 Poland 102.9 4.2% 82 Hungary 3.1 0.2%
33 Thailand 84.0 2.0% 83 Mozambique 2.7 4.7%
34 Australia 79.9 6.7% 84 Kyrgyz Republic 2.6 5.7%
35 Kuwait 79.0 11.9% 85 Tajikistan 2.3 1)
36 Egypt 75.6 7.8% 86 Luxembourg 2.2 9.6%
37 Indonesia 73.1 3.9% 87 Hong Kong 2.1 0.0%
38 Kazakhstan 70.5 9.3% 88 Iceland 2.0 1.8%
39 Denmark 66.5 3.0% 89 Papua New Guinea 2.0 2.7%
40 Pakistan 65.4 16.2% 90 Trinidad and Tobago 1.9 0.7%
41 Argentina 54.7 3.9% 91 Suriname 1.8 8.6%
42 Finland 49.1 16.4% 92 Albania 1.6 2.4%
43 Bulgaria 39.9 7.9% 93 Yemen 1.6 0.7%
44 WAEMU 2) 36.5 10.3% 94 Cameroon 0.9 0.9%
45 Malaysia 36.4 1.3% 95 Honduras 0.7 1)
46 Peru 34.7 3.7% 96 Paraguay 0.7 0.6%
47 Brazil 33.6 0.5% 97 Dominican Republic 0.6 0.7%
48 Slovakia 31.8 61.5% 98 Gabon 0.4 0.7%
49 Belarus 3) 28.4 18.1% 99 Malawi 0.4 8.1%
50 Bolivia 28.3 11.6% 100 Central African Republic 0.3 5.5%
Somos o 14º país do mundo no ranking das reservas de ouro e somos o país do mundo que tem a maior percentagem de reservas em ouro, das suas reservas totais(ouro e divisas estrangeiras)
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Primvs Escreveu:Lion,
peço desculpa por nao ter visto o teu comentario.
Nao me lembro com exactidão da noticia, mas os 300 milhoes foi para abater na divida de medio prazo (acho que eram OT´s a 3 ou 4 anos) e a emissao de hoje foi de 3 e 9 meses. O que me parece que aconteceu hoje tem a ver com tesouraria sendo que o abater da divida foi de medio prazo, o que parece à partida, um bom sinal.
Alem disso, o defice do sector do estado diminui em Fevereiro, denotando um esforço de contenção.
Agora, se isso interessa aos mercados e outros actores internacionais...isso já é outra historia. Os hedge funds e Soros do mundo não devem estar preocupados com as implicações das suas acções especulativas, pois querem proteger os seus interesses e ganhar dinheiro.
Já agora e por curiosidade, alguém sabe como estão as nossas reservas de ouro?Supostamente eram das maiores do mundo...
Pois, há muitos mitos, infelizmente esse é mais um.....´
quem quiser verificar a evolução das nossas reservas de ouro desde 1948 pode vir aqui:
http://www.research.gold.org/reserve_asset/
No entanto posso adiantar o seguinte:
O pico das nossas reservas de ouro foi em 1974, 865 toneladas. Em 1976 tinhamos 860.
No final de 1984 tinhamos 631, em 1995 tinhamos 499. NO tempo do GUterres comprou-se mais umas 100 toneladas, já que em 2001 tinhamos 606 .
De 2001 para 2005 passou-se para 417 e em 2008 tinhamos 382.
Assim na diagonal, o melhor que tivemos foi um 8º lugar em 1974.
Em termos percentuais a maior queda, no menor espaço de tempo foi no tempo do Durão Barroso e no de Salazar, de 1948 para 1949 , quando passou de 209 para 158 toneladas, foi quando estivemos à beira da bancarrota e tivemos que vender ouro para pagar as importações, até a ajuda do plano Marshall chegar.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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JMHP Escreveu:Avanço de apenas 0,3%
FMI revê em forte baixa crescimento português
O Fundo Monetário Internacional (FMI) fez esta quarta-feira uma revisão em baixa dos níveis de crescimento de Portugal em 2010.
Com menos de duas décimas face ao valor de Janeiro, espera-se agora uma subida de apenas 0,3 por cento, abaixo dos valores do Banco de Portugal (0,4%) e do Governo (0,7%).
Com este valor, Portugal volta a distanciar-se da média da Zona Euro, tendência que se deve estender pelo próximo ano.
no ano passado porque a economia portuguesa teve um desempenho menos mau (caiu 2,7%) do que a união monetária no seu todo (-4,1%).
O pior valor volta a ser o da Grécia que deverá ter uma recessão de 2% este ano, tal como em 2009. Em recessão ficará ainda a Irlanda, que encolherá em 2010 1,5%, a Espanha com um recuo de 0,4% e o Chipre, de 0,7%.
http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx? ... 000021&h=3
Eu sei que quase sempre que escrevo qualquer coisa aqui no forum é para deitar abaixo as políticas actuais do "aperto do cinto"... mas custa-me todos os anos ver o mesmo na política portuguesa e haver sempre pessoas satisfeitas com o rumo (sejam de direita ou de esquerda) ...
Se com todas as "teóricas" políticas de recuperação recuperamos apenas 0.3, então digam-me como iremos crescer daqui a 3 anos com outro governo?!?!?
Estamos novamente à espera de ouvir que será para apertar o cinto?!?!
Por mim, faça-se uma revolta... pode não resolver nada, mas ao menos dá-se o poder a outros...
A pátria ou a vida!!!
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Avanço de apenas 0,3%
FMI revê em forte baixa crescimento português
O Fundo Monetário Internacional (FMI) fez esta quarta-feira uma revisão em baixa dos níveis de crescimento de Portugal em 2010.
Com menos de duas décimas face ao valor de Janeiro, espera-se agora uma subida de apenas 0,3 por cento, abaixo dos valores do Banco de Portugal (0,4%) e do Governo (0,7%).
Com este valor, Portugal volta a distanciar-se da média da Zona Euro, tendência que se deve estender pelo próximo ano.
no ano passado porque a economia portuguesa teve um desempenho menos mau (caiu 2,7%) do que a união monetária no seu todo (-4,1%).
O pior valor volta a ser o da Grécia que deverá ter uma recessão de 2% este ano, tal como em 2009. Em recessão ficará ainda a Irlanda, que encolherá em 2010 1,5%, a Espanha com um recuo de 0,4% e o Chipre, de 0,7%.
http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx? ... 000021&h=3
FMI revê em forte baixa crescimento português
O Fundo Monetário Internacional (FMI) fez esta quarta-feira uma revisão em baixa dos níveis de crescimento de Portugal em 2010.
Com menos de duas décimas face ao valor de Janeiro, espera-se agora uma subida de apenas 0,3 por cento, abaixo dos valores do Banco de Portugal (0,4%) e do Governo (0,7%).
Com este valor, Portugal volta a distanciar-se da média da Zona Euro, tendência que se deve estender pelo próximo ano.
no ano passado porque a economia portuguesa teve um desempenho menos mau (caiu 2,7%) do que a união monetária no seu todo (-4,1%).
O pior valor volta a ser o da Grécia que deverá ter uma recessão de 2% este ano, tal como em 2009. Em recessão ficará ainda a Irlanda, que encolherá em 2010 1,5%, a Espanha com um recuo de 0,4% e o Chipre, de 0,7%.
http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx? ... 000021&h=3
Lion,
peço desculpa por nao ter visto o teu comentario.
Nao me lembro com exactidão da noticia, mas os 300 milhoes foi para abater na divida de medio prazo (acho que eram OT´s a 3 ou 4 anos) e a emissao de hoje foi de 3 e 9 meses. O que me parece que aconteceu hoje tem a ver com tesouraria sendo que o abater da divida foi de medio prazo, o que parece à partida, um bom sinal.
Alem disso, o defice do sector do estado diminui em Fevereiro, denotando um esforço de contenção.
Agora, se isso interessa aos mercados e outros actores internacionais...isso já é outra historia. Os hedge funds e Soros do mundo não devem estar preocupados com as implicações das suas acções especulativas, pois querem proteger os seus interesses e ganhar dinheiro.
Já agora e por curiosidade, alguém sabe como estão as nossas reservas de ouro?Supostamente eram das maiores do mundo...
peço desculpa por nao ter visto o teu comentario.
Nao me lembro com exactidão da noticia, mas os 300 milhoes foi para abater na divida de medio prazo (acho que eram OT´s a 3 ou 4 anos) e a emissao de hoje foi de 3 e 9 meses. O que me parece que aconteceu hoje tem a ver com tesouraria sendo que o abater da divida foi de medio prazo, o que parece à partida, um bom sinal.
Alem disso, o defice do sector do estado diminui em Fevereiro, denotando um esforço de contenção.
Agora, se isso interessa aos mercados e outros actores internacionais...isso já é outra historia. Os hedge funds e Soros do mundo não devem estar preocupados com as implicações das suas acções especulativas, pois querem proteger os seus interesses e ganhar dinheiro.
Já agora e por curiosidade, alguém sabe como estão as nossas reservas de ouro?Supostamente eram das maiores do mundo...
É da vida...
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Isto não é ser bota abaixista
é ser realista
Portugal, Espanha e Grécia lideram perdas nas bolsas europeias
21/04/2010
Os principais índices bolsistas europeus seguem em queda, com Portugal, Espanha e Grécia a liderar as perdas. Os principais índices bolsistas estão a ser abalados novamente pelos receios relativos às contas públicas dos países e consequente aumento da dívida.
O início da sessão ainda foi marcado por subidas entre os principais índices europeus, mas a escalada dos juros da dívida portuguesa e grega revelaram novos receios relativos a estes dois países, e este está a ser o factor determinante para a queda das bolsas.
Portugal, Espanha e Grécia estão a registar perdas superiores a 1%, liderando assim a tendência de perdas.
O PSI-20 recua 1,98% para 7.978,73 pontos, o IBEX cede 1,72% para 11.111,00 pontos e o índice grego FTSE/ASE está a perder 1,37% para 953,49 pontos.
Os restantes índices europeus estão a registar quedas entre 0,95% (Footsie) e 0,34% (DAX e AEX).
O sector bancário é o que mais contribui para esta descida, com o índice Dow Jones para a banca a ceder 1,48%.
Entre a banca, o BBVA recua 2,28% para 10,935 euros, o Banco Santander cede 2,37% para 10,28 euros e o *Deutesche Bank* desvaloriza 1,06% para 55,15 euros.
Portugal, Espanha e Grécia lideram perdas nas bolsas europeias
21/04/2010
Os principais índices bolsistas europeus seguem em queda, com Portugal, Espanha e Grécia a liderar as perdas. Os principais índices bolsistas estão a ser abalados novamente pelos receios relativos às contas públicas dos países e consequente aumento da dívida.
O início da sessão ainda foi marcado por subidas entre os principais índices europeus, mas a escalada dos juros da dívida portuguesa e grega revelaram novos receios relativos a estes dois países, e este está a ser o factor determinante para a queda das bolsas.
Portugal, Espanha e Grécia estão a registar perdas superiores a 1%, liderando assim a tendência de perdas.
O PSI-20 recua 1,98% para 7.978,73 pontos, o IBEX cede 1,72% para 11.111,00 pontos e o índice grego FTSE/ASE está a perder 1,37% para 953,49 pontos.
Os restantes índices europeus estão a registar quedas entre 0,95% (Footsie) e 0,34% (DAX e AEX).
O sector bancário é o que mais contribui para esta descida, com o índice Dow Jones para a banca a ceder 1,48%.
Entre a banca, o BBVA recua 2,28% para 10,935 euros, o Banco Santander cede 2,37% para 10,28 euros e o *Deutesche Bank* desvaloriza 1,06% para 55,15 euros.
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Re: E a recompra dos titulos?
Primvs Escreveu:É normal haver várias emissões...tudo depende da liquidez. Ontem o Estado recomprou 300 milhoes em BT´s. Hoje pediu 1000 milhoes.
Acho que depende das necessidades de transferências e do ritmo dos recebimentos, juntamente com a liquidez existente.
Mas infelizmente só se dá destaque às notícias más...
Parte sera para isso, parte sera para pagar emprestimos anteriores o chamado revolving ou como ja alguem lhe chamou o "esquema em piramide"
Eu disse isso. Se acha bom comprar 300 e a seguir pedir 1000 eu não acho. os 1000 foram para pagar esses 300 e mais algum para despesas do Estado
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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E a recompra dos titulos?
É normal haver várias emissões...tudo depende da liquidez. Ontem o Estado recomprou 300 milhoes em BT´s. Hoje pediu 1000 milhoes.
Acho que depende das necessidades de transferências e do ritmo dos recebimentos, juntamente com a liquidez existente.
Mas infelizmente só se dá destaque às notícias más...
Acho que depende das necessidades de transferências e do ritmo dos recebimentos, juntamente com a liquidez existente.
Mas infelizmente só se dá destaque às notícias más...
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Paulo Moreira Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Portugal também não para de pedir dinheiro emprestado.
Hoje são mais mil milhões.
Alguém tem uma ideia clara sobre o destino deste dinheiro emprestado?
Ou seja, serviria ele para financiar os salários da função pública, e o estado social (pensões, subsídios, etc..)?
Parte sera para isso, parte sera para pagar emprestimos anteriores o chamado revolving ou como ja alguem lhe chamou o "esquema em piramide"
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Porra estes gajos já estão a dar as minhas galinhas como caução.. e eles devem estar preparados para se pirarem.. como não vão pagar tanto faz pedir 1000 como 100000000000000000000000000000000000000
somos uns frangos nas mãos de patos bravos sem escrúpulos ,,, como diz o outro
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Custo da dívida pública portuguesa dispara para máximo de 2008
21/04/2010
A rendibilidade exigida pelos investidores para comprarem no mercado Obrigações do Tesouro portuguesas, com uma maturidade de 10 anos, está em máximos de 2008. O juro das OT atingiu os 4,816%.
O juro (“yield”) das OT a 10 anos seguem nos 4,816%, mais 17 pontos base que o registado ontem e mais 74 pontos que no final do ano passado. Esta é já a quarta sessão consecutiva de aumento do custo da dívida portuguesa. O “spread” face às “bunds” da Alemanha está nos 175 pontos base.
Na sessão de hoje, a subida da “yield” cobrada pelos investidores a Portugal é mesmo mais elevada do que a da Grécia, país que despoletou os receios sobre a situação das contas públicas dos países periféricos da Zona Euro.
É preciso recuar até 31 de Outubro de 2008 para se observar um juro tão elevado. Esta escalada reflecte a maior percepção de risco sobre Portugal, que é medida através dos “credit default swaps” (CDS).
Os CDS – instrumentos que funcionam como um seguro para os detentores da dívida – estão hoje a subir 21,94 pontos, para os 205,007 pontos, o nível mais elevado desde o início de Feveiro, quando se verificou o máximo histórico.
21/04/2010
A rendibilidade exigida pelos investidores para comprarem no mercado Obrigações do Tesouro portuguesas, com uma maturidade de 10 anos, está em máximos de 2008. O juro das OT atingiu os 4,816%.
O juro (“yield”) das OT a 10 anos seguem nos 4,816%, mais 17 pontos base que o registado ontem e mais 74 pontos que no final do ano passado. Esta é já a quarta sessão consecutiva de aumento do custo da dívida portuguesa. O “spread” face às “bunds” da Alemanha está nos 175 pontos base.
Na sessão de hoje, a subida da “yield” cobrada pelos investidores a Portugal é mesmo mais elevada do que a da Grécia, país que despoletou os receios sobre a situação das contas públicas dos países periféricos da Zona Euro.
É preciso recuar até 31 de Outubro de 2008 para se observar um juro tão elevado. Esta escalada reflecte a maior percepção de risco sobre Portugal, que é medida através dos “credit default swaps” (CDS).
Os CDS – instrumentos que funcionam como um seguro para os detentores da dívida – estão hoje a subir 21,94 pontos, para os 205,007 pontos, o nível mais elevado desde o início de Feveiro, quando se verificou o máximo histórico.
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PEC e ajuda aos gregos não afastam cenário de falência em Portugal
O Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) apresentado pelo Governo não chegou, o plano para salvar a Grécia não foi suficiente, as declarações elogiosas dos responsáveis da Comissão Europeia não resolveram o problema.
Portugal continua a ser pressionado pelos mercados internacionais por causa da sua dívida pública e a pergunta, que quase ninguém colocava há alguns meses atrás, começa a ser feita com cada vez maior insistência: o Estado português pode mesmo entrar em situação de falência?
Economistas como Joseph Stiglitz, Simon Jonhson ou Noriel Roubini dizem que é um cenário possível, aconselhando Portugal a tomar mais medidas de contenção do que as previstas e a solicitarem desde já um plano de salvamento externo aos seus parceiros europeus. Os responsáveis políticos portugueses, apoiados pelos seus parceiros europeus, fazem questão de afirmar que tudo está controlado e garantem que Portugal não é igual à Grécia.
Seja quem for que tem razão, o que é certo é que nos mercados as taxas de juro das obrigações portuguesas continuaram, ontem, pelo quinto dia consecutivo, a subir. O diferencial face à média europeia passou de 150 para 157 pontos, aproximando-se a passos largos do valor recorde registado desde a adesão de Portugal ao euro. Para obter um financiamento internacional a 10 anos, Portugal tem neste momento de pagar qualquer coisa como 4,6 por cento de juros anuais. Se esta tendência de subida continuar a agravar-se por muito mais tempo, as finanças públicas portuguesas podem entrar numa situação insustentável.
Foi exactamente por isto que a Grécia, a quem os mercados já exigem taxas de juro superiores a 7,75 por cento pelas obrigações a 10 anos, vai hoje começar a discutir com a Comissão Europeia e com o FMI a libertação de um empréstimo que permita ao país fazer face aos compromissos mais imediatos, obtendo um financiamento a uma taxa de juro de cinco por cento, um valor mais fácil de suportar por Atenas. E, mesmo assim, como noticiava ontem o Financial Times, corria ontem nos mercados a informação de que o Governo de Atenas se preparava para adiar alguns dos seus compromissos com os investidores. Não seria propriamente um default da dívida, mas ficaria lá perto.
As debilidades portuguesas
Mas será justo assumir, como têm feito vários economistas estrangeiros e como parecem fazer cada vez mais os mercados, que Portugal vai percorrer o mesmo caminho da Grécia?
Ontem, o relatório semestral sobre estabilidade financeira publicado pelo FMI parecia, em alguns indicadores, apontar neste sentido. Portugal é colocado pelo Fundo como o segundo país que mais contribui actualmente para a probabilidade de ocorrência de perturbações graves na zona euro. O contributo português é de 18 por cento, um valor que não fica longe dos 21,4 por cento da Grécia e que fica bastante acima dos 12,7 por cento da Espanha, o terceiro país que mais preocupa o FMI. Além disso, o relatório conclui ainda que o valor dos Credit Defaut Swaps da dívida pública portuguesa (títulos que protegem os investidores contra o risco de falência do Estado) até estão a um valor menor do que aquele que seria normal tendo em conta uma série de indicadores económicos. A Grécia, pelo contrário, está a ser excessivamente penalizada pelos mercados, mostram os cálculos do FMI. É que, se é verdade que o desequilíbrio orçamental, nesta fase, é muito mais grave na Grécia do que em Portugal (a dívida pública grega já supera largamente os 100 por cento do PIB e o défice deste ano deverá ser de 12,8 por cento), também não se pode esquecer que Portugal tem algumas debilidades próprias, nomeadamente o facto de o seu défice externo (que inclui também as dívidas dos privados) ser mais alto do que o da Grécia. Isto faz com que a economia portuguesa, devido ao seu elevado endividamento, possa sentir no futuro mais dificuldades em gerar a riqueza suficiente para que o Estado acabe por pagar as suas dívidas.
O que fazer agora?
A estratégia do Governo para enfrentar o actual cenário tem sido a de garantir que o PEC vai cumprir os seus objectivos e desvalorizar os avisos vindos dos economistas estrangeiros.
Na segunda-feira, o secretário de Estado do Orçamento, Emanuel dos Santos, chegou mesmo a pedir aos economistas portugueses para refutarem as avaliações que têm vindo a ser feitas. João Ferreira do Amaral, professor no ISEG, concorda com o Governo quando diz que o problema orçamental português não tem gravidade suficiente para que se comece a antecipar um default. No entanto, não deixa de estar preocupado. "O problema não é Portugal. A zona euro não foi criada de forma minimamente sólida e não está preparada para situações destas", afirma, aconselhando o Governo a "chamar a atenção para o seu PEC, mas a envolver também as instituições europeias". A prazo, o economista vê ainda mais problemas. As tensões entre os países da zona euro vão acentuar-se, o que não é nada fácil de gerir quando as instituições não são adequadas.
Outro economista, Luís Campos e Cunha, é muito mais severo na sua avaliação do desempenho português. "Num mês em que o mundo se focou em Portugal e ficou preocupado com o descalabro das nossas contas públicas, os governantes aprovaram o contrato para a construção do TGV-Madrid. Não estarão os nossos governantes num "estado de negação" da evidente embrulhada em nos meteram?", questiona-se num texto publicado ontem no blogue da Sedes.
http://economia.publico.pt/Noticia/pec- ... al_1433212
O Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) apresentado pelo Governo não chegou, o plano para salvar a Grécia não foi suficiente, as declarações elogiosas dos responsáveis da Comissão Europeia não resolveram o problema.
Portugal continua a ser pressionado pelos mercados internacionais por causa da sua dívida pública e a pergunta, que quase ninguém colocava há alguns meses atrás, começa a ser feita com cada vez maior insistência: o Estado português pode mesmo entrar em situação de falência?
Economistas como Joseph Stiglitz, Simon Jonhson ou Noriel Roubini dizem que é um cenário possível, aconselhando Portugal a tomar mais medidas de contenção do que as previstas e a solicitarem desde já um plano de salvamento externo aos seus parceiros europeus. Os responsáveis políticos portugueses, apoiados pelos seus parceiros europeus, fazem questão de afirmar que tudo está controlado e garantem que Portugal não é igual à Grécia.
Seja quem for que tem razão, o que é certo é que nos mercados as taxas de juro das obrigações portuguesas continuaram, ontem, pelo quinto dia consecutivo, a subir. O diferencial face à média europeia passou de 150 para 157 pontos, aproximando-se a passos largos do valor recorde registado desde a adesão de Portugal ao euro. Para obter um financiamento internacional a 10 anos, Portugal tem neste momento de pagar qualquer coisa como 4,6 por cento de juros anuais. Se esta tendência de subida continuar a agravar-se por muito mais tempo, as finanças públicas portuguesas podem entrar numa situação insustentável.
Foi exactamente por isto que a Grécia, a quem os mercados já exigem taxas de juro superiores a 7,75 por cento pelas obrigações a 10 anos, vai hoje começar a discutir com a Comissão Europeia e com o FMI a libertação de um empréstimo que permita ao país fazer face aos compromissos mais imediatos, obtendo um financiamento a uma taxa de juro de cinco por cento, um valor mais fácil de suportar por Atenas. E, mesmo assim, como noticiava ontem o Financial Times, corria ontem nos mercados a informação de que o Governo de Atenas se preparava para adiar alguns dos seus compromissos com os investidores. Não seria propriamente um default da dívida, mas ficaria lá perto.
As debilidades portuguesas
Mas será justo assumir, como têm feito vários economistas estrangeiros e como parecem fazer cada vez mais os mercados, que Portugal vai percorrer o mesmo caminho da Grécia?
Ontem, o relatório semestral sobre estabilidade financeira publicado pelo FMI parecia, em alguns indicadores, apontar neste sentido. Portugal é colocado pelo Fundo como o segundo país que mais contribui actualmente para a probabilidade de ocorrência de perturbações graves na zona euro. O contributo português é de 18 por cento, um valor que não fica longe dos 21,4 por cento da Grécia e que fica bastante acima dos 12,7 por cento da Espanha, o terceiro país que mais preocupa o FMI. Além disso, o relatório conclui ainda que o valor dos Credit Defaut Swaps da dívida pública portuguesa (títulos que protegem os investidores contra o risco de falência do Estado) até estão a um valor menor do que aquele que seria normal tendo em conta uma série de indicadores económicos. A Grécia, pelo contrário, está a ser excessivamente penalizada pelos mercados, mostram os cálculos do FMI. É que, se é verdade que o desequilíbrio orçamental, nesta fase, é muito mais grave na Grécia do que em Portugal (a dívida pública grega já supera largamente os 100 por cento do PIB e o défice deste ano deverá ser de 12,8 por cento), também não se pode esquecer que Portugal tem algumas debilidades próprias, nomeadamente o facto de o seu défice externo (que inclui também as dívidas dos privados) ser mais alto do que o da Grécia. Isto faz com que a economia portuguesa, devido ao seu elevado endividamento, possa sentir no futuro mais dificuldades em gerar a riqueza suficiente para que o Estado acabe por pagar as suas dívidas.
O que fazer agora?
A estratégia do Governo para enfrentar o actual cenário tem sido a de garantir que o PEC vai cumprir os seus objectivos e desvalorizar os avisos vindos dos economistas estrangeiros.
Na segunda-feira, o secretário de Estado do Orçamento, Emanuel dos Santos, chegou mesmo a pedir aos economistas portugueses para refutarem as avaliações que têm vindo a ser feitas. João Ferreira do Amaral, professor no ISEG, concorda com o Governo quando diz que o problema orçamental português não tem gravidade suficiente para que se comece a antecipar um default. No entanto, não deixa de estar preocupado. "O problema não é Portugal. A zona euro não foi criada de forma minimamente sólida e não está preparada para situações destas", afirma, aconselhando o Governo a "chamar a atenção para o seu PEC, mas a envolver também as instituições europeias". A prazo, o economista vê ainda mais problemas. As tensões entre os países da zona euro vão acentuar-se, o que não é nada fácil de gerir quando as instituições não são adequadas.
Outro economista, Luís Campos e Cunha, é muito mais severo na sua avaliação do desempenho português. "Num mês em que o mundo se focou em Portugal e ficou preocupado com o descalabro das nossas contas públicas, os governantes aprovaram o contrato para a construção do TGV-Madrid. Não estarão os nossos governantes num "estado de negação" da evidente embrulhada em nos meteram?", questiona-se num texto publicado ontem no blogue da Sedes.
http://economia.publico.pt/Noticia/pec- ... al_1433212
Falam.. falam..
mas ninguém lhes liga nenhuma...
É o presidente, é o ministro é toda
quanto mais falam mais
Custo da dívida portuguesa sobe hoje mais que a grega
21/04/2010
As atenções dos investidores voltaram a centrar-se hoje nos títulos de dívida de Portugal e da Grécia. Mas ao contrário do que ocorria até aqui, hoje a pressão é maior sobre a dívida de longo prazo portuguesa.
Os juros das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos estão a subir 15 pontos base para os 4,762%, enquanto as taxas dos títulos de dívida grega a 10 anos sobem 12 pontos. Ainda assim, os investidores continuam a exigir juros bem mais elevados para comprarem títulos helénicos. Os juros a 10 anos gregos aproximam-se dos 8%, ao cotarem nos 7,984%.
É a quarta sessão consecutiva de aumento da pressão sobre o custo da dívida portuguesa. É preciso recuar até 8 de Fevereiro, período em que o mercado começou a acreditar que a Grécia estava a ter dificuldades de acesso a financiamento externo, para encontrar um momento em que os juros exigidos para adquirir dívida portuguesa fossem tão elevados.
É o presidente, é o ministro é toda
quanto mais falam mais
Custo da dívida portuguesa sobe hoje mais que a grega
21/04/2010
As atenções dos investidores voltaram a centrar-se hoje nos títulos de dívida de Portugal e da Grécia. Mas ao contrário do que ocorria até aqui, hoje a pressão é maior sobre a dívida de longo prazo portuguesa.
Os juros das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos estão a subir 15 pontos base para os 4,762%, enquanto as taxas dos títulos de dívida grega a 10 anos sobem 12 pontos. Ainda assim, os investidores continuam a exigir juros bem mais elevados para comprarem títulos helénicos. Os juros a 10 anos gregos aproximam-se dos 8%, ao cotarem nos 7,984%.
É a quarta sessão consecutiva de aumento da pressão sobre o custo da dívida portuguesa. É preciso recuar até 8 de Fevereiro, período em que o mercado começou a acreditar que a Grécia estava a ter dificuldades de acesso a financiamento externo, para encontrar um momento em que os juros exigidos para adquirir dívida portuguesa fossem tão elevados.
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No relatório anual de 2003, o Banco de Portugal, revela que das suas reservas de 517,1 toneladas de ouro no final do ano, dois terços foram emprestadas ou estão em swaps. Apenas 172,6 toneladas permanecem nos cofres.
http://www.bonsinvestimentos.com/Artigos-na-Imprensa/ouro.html
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Estamos a assistir a uma batalha pela sobrevivência do euro"
21/04/2010
Para o líder do Crédito Agrícola, os países da zona euro que apresentam algumas debilidades estão a ser o pretexto para um "ataque ao euro". João Costa Pinto defende que os Estados, como Portugal, têm que responder individualmente. Mas a Europa, como um todo, tem de "encontrar uma solução institucional".
O economista diz que "há forças, especulativas e políticas, e grupos de interesse do mundo anglo-saxónico interessados em testar até ao limite a resistência do euro".
21/04/2010
Para o líder do Crédito Agrícola, os países da zona euro que apresentam algumas debilidades estão a ser o pretexto para um "ataque ao euro". João Costa Pinto defende que os Estados, como Portugal, têm que responder individualmente. Mas a Europa, como um todo, tem de "encontrar uma solução institucional".
O economista diz que "há forças, especulativas e políticas, e grupos de interesse do mundo anglo-saxónico interessados em testar até ao limite a resistência do euro".
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in j negocios
Podem os especuladores atirar Portugal ao chão?
21/04/2010
Na recente visita a Washington, o primeiro-ministro grego, George Papandreou, levava na bagagem um pedido: que o governo de Obama travasse os investidores que estão a lucrar com a crise orçamental do país. "Nós fomos vítimas dos especuladores nos últimos meses", acusou. Portugal, assinala o "New York Times", é o próximo alvo.
Nas últimas semanas disparou o preço dos seguros que protegem os investidores no caso de o país não conseguir pagar a sua dívida. Os juros exigidos para emprestar dinheiro a Portugal também aumentaram de forma expressiva. É o resultado da percepção de um maior risco, face às debilidades das contas públicas e do crescimento económico. Mas haverá aqui também a mão dos especuladores?
"Em certa medida sim. Os especuladores podem exacerbar a situação", afirma ao Negócios Peter Sorrentino, vice-presidente da Huntington Asset Management. "Mas só depois de os credores se terem tornado cépticos quanto à situação financeira do país", diz.
Para este responsável, que gere uma carteira de 13 mil milhões de dólares, "os mercados de dívida têm uma dimensão tão grande que seria preciso o poder de fogo combinado de um número elevado de especuladores para ter impacto".
Mark Dowding, que lidera a área de obrigações da DB Advisors, do grupo Deutsche Bank, também desvaloriza o poder dos especuladores. "Eles não estão numa posição que lhes permita atirar um país ao chão. Se os investidores estiverem na disposição de comprar obrigações, então o país não entrará em incumprimento".
Há quem discorde. Vários economistas, incluindo o americano Joseph Stiglitz, prémio Nobel em 2001, não têm dúvidas sobre o papel destes agentes no precipitar de uma crise soberana. "Os especuladores irão sempre olhar para o elo mais fraco", disse em Fevereiro.
21/04/2010
Na recente visita a Washington, o primeiro-ministro grego, George Papandreou, levava na bagagem um pedido: que o governo de Obama travasse os investidores que estão a lucrar com a crise orçamental do país. "Nós fomos vítimas dos especuladores nos últimos meses", acusou. Portugal, assinala o "New York Times", é o próximo alvo.
Nas últimas semanas disparou o preço dos seguros que protegem os investidores no caso de o país não conseguir pagar a sua dívida. Os juros exigidos para emprestar dinheiro a Portugal também aumentaram de forma expressiva. É o resultado da percepção de um maior risco, face às debilidades das contas públicas e do crescimento económico. Mas haverá aqui também a mão dos especuladores?
"Em certa medida sim. Os especuladores podem exacerbar a situação", afirma ao Negócios Peter Sorrentino, vice-presidente da Huntington Asset Management. "Mas só depois de os credores se terem tornado cépticos quanto à situação financeira do país", diz.
Para este responsável, que gere uma carteira de 13 mil milhões de dólares, "os mercados de dívida têm uma dimensão tão grande que seria preciso o poder de fogo combinado de um número elevado de especuladores para ter impacto".
Mark Dowding, que lidera a área de obrigações da DB Advisors, do grupo Deutsche Bank, também desvaloriza o poder dos especuladores. "Eles não estão numa posição que lhes permita atirar um país ao chão. Se os investidores estiverem na disposição de comprar obrigações, então o país não entrará em incumprimento".
Há quem discorde. Vários economistas, incluindo o americano Joseph Stiglitz, prémio Nobel em 2001, não têm dúvidas sobre o papel destes agentes no precipitar de uma crise soberana. "Os especuladores irão sempre olhar para o elo mais fraco", disse em Fevereiro.
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