Portugal é o "próximo problema global", diz ex-eco
e houve quem o considerasse o pior
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/10925420.html
Teixeira dos Santos classifica de "disparate" e "ignorância" análise do ex-economista chefe do FMI
15 de Abril de 2010, 20:51
Lisboa 15 abr (Lusa) - O ministro das Finanças Teixeira dos Santos classificou de "disparate" e "ignorância" as declarações do antigo economista chefe do FMI, Simon Johnson, que afirmou hoje que Portugal será o próximo alvo dos mercados financeiros, está à beira da bancarrota muito mais perigoso do que a Argentina em 2001.
Em declarações à agência Lusa, Fernando Teixeira dos Santos afirmou que "num Mundo de expressão livre também se podem escrever disparates sem fundamentação sólida, reveladores de ignorância quanto às diferenças existentes entre os países da zona Euro, e que bem ilustram o preconceito céptico de alguns comentadores quanto à moeda única".
O ministro das Finanças comentava assim uma análise realizada para o jornal norte-americano 'New York Times' por Simon Johnson, intitulada "O próximo problema global: Portugal".
Teixeira dos Santos classifica de "disparate" e "ignorância" análise do ex-economista chefe do FMI
15 de Abril de 2010, 20:51
Lisboa 15 abr (Lusa) - O ministro das Finanças Teixeira dos Santos classificou de "disparate" e "ignorância" as declarações do antigo economista chefe do FMI, Simon Johnson, que afirmou hoje que Portugal será o próximo alvo dos mercados financeiros, está à beira da bancarrota muito mais perigoso do que a Argentina em 2001.
Em declarações à agência Lusa, Fernando Teixeira dos Santos afirmou que "num Mundo de expressão livre também se podem escrever disparates sem fundamentação sólida, reveladores de ignorância quanto às diferenças existentes entre os países da zona Euro, e que bem ilustram o preconceito céptico de alguns comentadores quanto à moeda única".
O ministro das Finanças comentava assim uma análise realizada para o jornal norte-americano 'New York Times' por Simon Johnson, intitulada "O próximo problema global: Portugal".
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Presidente checo critica défices "inimagináveis" que alguns países atingiram
O Presidente checo, Václav Klaus, considerou hoje "inimaginável" que alguns países possam admitir défices como os atingidos nos últimos tempos e disse que se fosse primeiro-ministro ou ministro das Finanças nunca tal admitiria. Enquanto isso – e, em conferência de imprensa, no Castelo de Praga - Cavaco Silva sublinhou a importância da estabilização da situação grega porque, disse, "há perigo de contágio". Por outro lado, Klaus mantém críticas ao Tratado Lisboa e diz que o défice democrático cresceu.
http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais ... ngiram.htm
O Presidente checo, Václav Klaus, considerou hoje "inimaginável" que alguns países possam admitir défices como os atingidos nos últimos tempos e disse que se fosse primeiro-ministro ou ministro das Finanças nunca tal admitiria. Enquanto isso – e, em conferência de imprensa, no Castelo de Praga - Cavaco Silva sublinhou a importância da estabilização da situação grega porque, disse, "há perigo de contágio". Por outro lado, Klaus mantém críticas ao Tratado Lisboa e diz que o défice democrático cresceu.
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há muita gente a nivel internacional que ganha milhões com o linchamento das economias na praça pública.Amanhã é bom dia para compras.
amanha desce porque portugal vai estourar de uma dia para o outro, para a semana sobe porque já n vai estourar, no fim dessa mm semana vai estourar outra x mas afinal vai ser devagarinho e com um jantar à luz das velas com abutres ao lado a tocar violinos.
amanha desce porque portugal vai estourar de uma dia para o outro, para a semana sobe porque já n vai estourar, no fim dessa mm semana vai estourar outra x mas afinal vai ser devagarinho e com um jantar à luz das velas com abutres ao lado a tocar violinos.
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Euro Falls as EU Warns Portugal to Trim Spending
Posted by Scott Boyd at 1:55 pm EDT, 04/14/2010 Here we go again. Just days after agreeing – reluctantly, it must be noted – to provide a minimum of 30 billion euros (US$41 billion) to save Greece from total collapse, senior European Union officials have issued a warning to Portugal to get its expenses under control. This comes as no surprise of course, as the PIIGS (Portugal, Ireland, Italy, Greece, and Spain) have been under the microscope for months now, and have each received a credit rating downgrade within the past year.
Like all members of the EU, Portugal is required to keep yearly deficits to a maximum of three percent of output as measured by the Gross Domestic Product. Given the events of the past two years, and the incredible sums of money consumed by governments in the name of stimulus spending, the deficit limits of late, have been little more than an after thought. In a sign that this is about to change however, European Commission for Economic and Monetary Affairs Olli Rehn told reporters in Brussels today that Portugal’s situation was “worse than anticipated” and corrective action was required immediately.
“The Portuguese stability program is ambitious and quite concrete for the years 2011 to 2013,” noted Rehn. “Additional measures were discussed today and may be needed especially this year.”
When asked about the possibility of Portugal receiving an emergency bail-out from the Eurozone countries, Rehn noted the need to include “disincentives” to the process. In Rehn’s words, the EU needs to “make this safety net of last resort so unattractive that no country voluntarily wants to end up in that situation”.
To some degree, the EU finds itself in a trap of its own making. The sixteen countries making up the Eurozone, have a very mixed history of financial stability, and there is a wide disparity between countries like Germany and France and the afore-mentioned PIIGS. While Germany in particular has helped lead the region to recovery, a handful of weaker countries continue to threaten the entire Zone, along with the value of the euro on the currency markets.
As has been mentioned before in this space, meeting the needs of sixteen sovereign nations – each with its own unique set of strengths and weaknesses – from a single monetary authority, is a daunting task at the best of times. Throw in the extreme challenges brought about by a global recession and credit crisis, and the job only becomes more difficult
http://forexblog.oanda.com/20100414/eur ... -spending/
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Re: Portugal é o "próximo problema global", diz ex
pedromrsl Escreveu:Simon Johnson equiparou ainda o financiamento de Portugal a um esquema em pirâmide (como o utilizado pelo gestor norte-americano Bernard Maddof que lhe valeu a prisão perpétua).
O economista diz que Portugal, tal como a Grécia, em vez de abater os juros da sua dívida, tem refinanciado os pagamentos de juros todos os anos através de emissão de nova dívida, chegando mesmo ao ponto de dizer que "vai chegar a altura em que os mercados financeiros se vão recusar pura e simplesmente a financiar este esquema ponzi".
Quanto à correção dos desequilíbrios, o economista critica fortemente a falta de medidas mais duras.
"Os portugueses nem sequer estão a discutir cortes sérios. (…) Estão à espera e com a esperança de que possam crescer suficientemente para sair desta confusão, mas esse crescimento só pode chegar através de um espantoso crescimento económico a nível global", disse.
Só consigo lembrar de pessoas como Silva Lopes, Medina Carreira, João Duque, Nogueira Leite e talvez mais uns poucos, com opinião e argumentos semelhantes...

Portugal é o "próximo problema global", diz ex-eco
"Portugal é o próximo alvo dos mercados financeiros, está, como a Grécia, à beira da bancarrota, e ambos parecem muito mais perigosos do que a Argentina em 2001, diz o antigo economista chefe do FMI, Simon Johnson.
A conclusão é apresentada pelo antigo economista chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Simon Johnson, numa análise realizada para o jornal norte-americano 'New York Times', intitulada "O próximo problema global: Portugal".
"O próximo no radar será Portugal. Este país escapou em grande medida às atenções, muito porque a espiral da Grécia desvaneceu. Mas ambos estão economicamente à beira da bancarrota, e ambos parecem muito mais perigosos do que Argentina parecia em 2001, quando entrou em incumprimento", diz a análise do economista, que é Professor no Massachusstts Institute of Technology.
Simon Johnson equiparou ainda o financiamento de Portugal a um esquema em pirâmide (como o utilizado pelo gestor norte-americano Bernard Maddof que lhe valeu a prisão perpétua).
O economista diz que Portugal, tal como a Grécia, em vez de abater os juros da sua dívida, tem refinanciado os pagamentos de juros todos os anos através de emissão de nova dívida, chegando mesmo ao ponto de dizer que "vai chegar a altura em que os mercados financeiros se vão recusar pura e simplesmente a financiar este esquema ponzi".
Quanto à correção dos desequilíbrios, o economista critica fortemente a falta de medidas mais duras.
"Os portugueses nem sequer estão a discutir cortes sérios. (…) Estão à espera e com a esperança de que possam crescer suficientemente para sair desta confusão, mas esse crescimento só pode chegar através de um espantoso crescimento económico a nível global", disse.
Simon Johnson considera ainda que "nem os líderes políticos gregos, nem os portugueses, estão preparados para realizar os cortes necessários", que o Governo português "pode apenas aguardar por vários anos de alto desemprego e políticas duras", e ainda que os políticos portugueses podem apenas "esperar que a situação piore, e então exigir também bailout (plano de apoio)".
Simon Johnson é Professor na Universidade norte-americana MIT - Massachusetts Institute of Technology, faz parte do Instituto de Economia Internacional (em Washington), é conselheiro económico do Departamento Orçamental do Congresso dos EUA (Congressional Budget Office) e foi economista chefe e director do departamento de investigação do FMI.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do Novo Acordo Ortográfico ***"
Fonte: http://www.ionline.pt/conteudo/55497-po ... sta-do-fmi
Fonte do artigo original: http://economix.blogs.nytimes.com/2010/ ... gal&st=cse

A conclusão é apresentada pelo antigo economista chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Simon Johnson, numa análise realizada para o jornal norte-americano 'New York Times', intitulada "O próximo problema global: Portugal".
"O próximo no radar será Portugal. Este país escapou em grande medida às atenções, muito porque a espiral da Grécia desvaneceu. Mas ambos estão economicamente à beira da bancarrota, e ambos parecem muito mais perigosos do que Argentina parecia em 2001, quando entrou em incumprimento", diz a análise do economista, que é Professor no Massachusstts Institute of Technology.
Simon Johnson equiparou ainda o financiamento de Portugal a um esquema em pirâmide (como o utilizado pelo gestor norte-americano Bernard Maddof que lhe valeu a prisão perpétua).
O economista diz que Portugal, tal como a Grécia, em vez de abater os juros da sua dívida, tem refinanciado os pagamentos de juros todos os anos através de emissão de nova dívida, chegando mesmo ao ponto de dizer que "vai chegar a altura em que os mercados financeiros se vão recusar pura e simplesmente a financiar este esquema ponzi".
Quanto à correção dos desequilíbrios, o economista critica fortemente a falta de medidas mais duras.
"Os portugueses nem sequer estão a discutir cortes sérios. (…) Estão à espera e com a esperança de que possam crescer suficientemente para sair desta confusão, mas esse crescimento só pode chegar através de um espantoso crescimento económico a nível global", disse.
Simon Johnson considera ainda que "nem os líderes políticos gregos, nem os portugueses, estão preparados para realizar os cortes necessários", que o Governo português "pode apenas aguardar por vários anos de alto desemprego e políticas duras", e ainda que os políticos portugueses podem apenas "esperar que a situação piore, e então exigir também bailout (plano de apoio)".
Simon Johnson é Professor na Universidade norte-americana MIT - Massachusetts Institute of Technology, faz parte do Instituto de Economia Internacional (em Washington), é conselheiro económico do Departamento Orçamental do Congresso dos EUA (Congressional Budget Office) e foi economista chefe e director do departamento de investigação do FMI.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do Novo Acordo Ortográfico ***"
Fonte: http://www.ionline.pt/conteudo/55497-po ... sta-do-fmi
Fonte do artigo original: http://economix.blogs.nytimes.com/2010/ ... gal&st=cse

"Os padrões gráficos relevantes são como o surf. Não é preciso saber muito sobre física das marés, ressonância e dinâmica de fluidos; há apenas que ver o que se está a passar". Ed Seykota.
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