Governo não adiou TGV, apenas anunciou atraso
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Não morreu, apenas anunciou que deixou de viver...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Jornal da Construção:
O Presidente da República promulgou o decreto-lei que aprova as bases de concessão do troço ferroviário de alta velocidade Poceirão-Caia.
A decisão de Cavaco Silva tem subjacente o compromisso assumido pelo Governo de proceder à certificação, por entidade independente, da última análise custo benefício realizada sobre este projecto, uma vez que o governante considerou de “crucial importância” que o seu avanço fosse suportado por estudos externos que comprovassem, na medida do razoável, a viabilidade do investimento que lhe está associado no actual quadro económico-financeiro.
Recorde-se que, no âmbito do processo de promulgação do diploma em causa, Belém pediu esclarecimentos ao Governo sobre o projecto, tendo, porém, considerado que as informações recebidas não esclareciam todas as dúvidas suscitadas.
Citado pela edição on line do jornal “Público”, o ministro da Obras Públicas, Transportes e Comunicações manifestou a satisfação do Governo pela decisão do PR e afirmou que as dúvidas por este levantadas não são "substanciais"
António Mendonça referiu ainda que os estudos do projecto foram realizados por entidades credíveis e que o próprio consórcio que ganhou o concurso "se comprometeu a chamar instituições independentes para completarem os estudos de viabilidade do empreendimento."
A obra do troço Poceirão-Caia, integrada na ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, foi adjudicada no final do ano passado ao consórcio ELOS, formado pela Brisa, pela Soares da Costa, pela Lena construções, pela Edifer, pela Zagope, pela Bento Pedroso Construções, pela Odebrecht, pela Dragados e pela Iridium, tendo como financiadores a CGD e o Millenium bcp. O valor da empreitada é de 1,4 mil milhões de euros e o prazo de execução de três anos, com início em 2010.
O Presidente da República promulgou o decreto-lei que aprova as bases de concessão do troço ferroviário de alta velocidade Poceirão-Caia.
A decisão de Cavaco Silva tem subjacente o compromisso assumido pelo Governo de proceder à certificação, por entidade independente, da última análise custo benefício realizada sobre este projecto, uma vez que o governante considerou de “crucial importância” que o seu avanço fosse suportado por estudos externos que comprovassem, na medida do razoável, a viabilidade do investimento que lhe está associado no actual quadro económico-financeiro.
Recorde-se que, no âmbito do processo de promulgação do diploma em causa, Belém pediu esclarecimentos ao Governo sobre o projecto, tendo, porém, considerado que as informações recebidas não esclareciam todas as dúvidas suscitadas.
Citado pela edição on line do jornal “Público”, o ministro da Obras Públicas, Transportes e Comunicações manifestou a satisfação do Governo pela decisão do PR e afirmou que as dúvidas por este levantadas não são "substanciais"
António Mendonça referiu ainda que os estudos do projecto foram realizados por entidades credíveis e que o próprio consórcio que ganhou o concurso "se comprometeu a chamar instituições independentes para completarem os estudos de viabilidade do empreendimento."
A obra do troço Poceirão-Caia, integrada na ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, foi adjudicada no final do ano passado ao consórcio ELOS, formado pela Brisa, pela Soares da Costa, pela Lena construções, pela Edifer, pela Zagope, pela Bento Pedroso Construções, pela Odebrecht, pela Dragados e pela Iridium, tendo como financiadores a CGD e o Millenium bcp. O valor da empreitada é de 1,4 mil milhões de euros e o prazo de execução de três anos, com início em 2010.
Governo não adiou TGV, apenas anunciou atraso
Adiamento de dois anos, anunciado como medida de contenção de custos, já era inevitável
Governo já sabia que TGV entre Lisboa e o Porto estava atrasado
20.03.2010 - 08:35 Por Carlos Cipriano
1 de 1 notícias em Economia
O Governo, afinal, não adiou o TGV, apenas se limitou a anunciar um prazo mais realista para a inauguração da linha Lisboa-Porto. A medida anunciada como contenção de custos era inevitável
(Enric Vives Rubio)
Esta estava prevista para 2015, mas atrasos no projecto iriam ditar a sua derrapagem para 2017. Ao anunciar este adiamento, o Governo evita assumir o atraso num projecto pelo qual se tem batido e aproveita para conceder terreno às críticas da oposição que exigiam a sua suspensão ou adiamento.
A medida, inscrita no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) como contenção do investimento público, já era uma realidade que o Governo conhecia e que mais tarde ou mais cedo teria de ser anunciada, até porque a própria Rave, constatando o atraso no projecto, foi obrigada a fazer um replaneamento da sua execução, segundo o PÚBLICO apurou. Contactada a Rave e o Ministério das Obras Públicas, estes não responderam às questão colocadas pelo PÚBLICO.
Uma simples consulta ao site da Rave permite constatar o óbvio: o lançamento dos concursos para a linha Lisboa-Porto (dividida nos subtroços Lisboa-Pombal e Pombal-Porto) estava previsto para o primeiro semestre de 2009, mas estes não só não foram lançados, como nem sequer ainda existe a Declaração de Impacto Ambiental para a secção Pombal-Aveiro, imprescindível para avançar com o concurso.
O planeamento da Rave também prevê que a concepção e construção tivesse já início em 2011, o que se revela impossível tendo em conta que os concursos não foram ainda lançados e que esse processo demora dois anos. Impossível, por isso, ter a linha terminada em 2015, tal como foi anunciada por Durão Barroso na cimeira ibérica da Figueira da Foz, em 2003. Os Governos seguintes mantiveram estes prazos, mas o PEC trouxe a ocasião para o adaptar à realidade. De Espanha veio mais um "empurrão" para este adiamento. A linha Porto-Vigo, prevista para 2013, foi também adiada dois anos pela parte espanhola. No entanto, oficialmente, a justificação do Governo para a recalendarização é outra e vem no próprio PEC. O documento refere o "adiamento, por dois anos", das linhas Lisboa-Porto e Porto-Vigo "de forma a evitar o impacto financeiro até 2013". Uma decisão inserida nas medidas de diminuição de investimento público.
Em entrevista à Visão, o ministro António Mendonça já justificou, na quinta-feira, que "o adiamento dos dois troços de TGV tem a ver com critérios meramente objectivos, como seja o facto de nenhum desses dois projectos ter o concurso lançado (..) O adiamento resultou, portanto, de motivos de ordem prática e não estratégica".
Publico
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