Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Se fizesse parte do Governo o que faria para criar emprego ?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por atomez » 11/3/2010 16:24

O Governo, ou mais em geral o Estado, não tem que criar empregos.

Isto porque os empregos criados por eles não têm sustentação económica. Isto é, não criam valor (ou riqueza) para os pagarem, para isso têm de ir tirar dinheiro aos outros sob a forma de impostos ou outras, empobrecendo e asfixiando o sector produtivo.

Quem tem que criar empregos são as empresas e empresários.

O melhor que o Governo pode fazer é criar as condições mais propícias para que a economia se desenvolva e empresas e empresários possam criar empregos.

Para isso pode fazer coisas como:

- reduzir impostos sobre o trabalho e sobre os capitais

- reduzir a burocracia

- facilitar a criação de empresas e empregos

- aplicar a justiça de forma rápida e eficaz

Basicamente, o melhor que o Governo poderia fazer é sair da frente e deixar trabalhar quem quer trabalhar e investir.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5852
Registado: 4/11/2002 22:48
Localização: Entre Marte e Vénus

por mais_um » 11/3/2010 16:21

Branc0 Escreveu:Se fosse o ditador supremo da nação tomava várias medidas:

1) Acabar com o salário mínimo.

2) Acabar com o RSI

3) Reduzir a duração do Subsidio de Desemprego

4) Reduzir as contribuições de trabalhadores e empregadores

Haveria mais medidas mas para um choque significativo nos números do desemprego essas deviam chegar.
:lol: :lol: :lol: :lol:

Considerando que vives numa democracia, que medidas?
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

por Branc0 » 11/3/2010 16:14

Se fosse o ditador supremo da nação tomava várias medidas:

1) Acabar com o salário mínimo.

2) Acabar com o RSI

3) Reduzir a duração do Subsidio de Desemprego

4) Reduzir as contribuições de trabalhadores e empregadores

Haveria mais medidas mas para um choque significativo nos números do desemprego essas deviam chegar.
Be Galt. Wear the message!

The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2558
Registado: 8/8/2007 14:38
Localização: Lisboa

por yabadoo » 11/3/2010 16:08

Lion_Heart Escreveu:Eu vou responder da seguinte forma e em duas fases.

1ª - eu Nunca faria parte deste (des) Governo , e acredito piamente que quem faz parte dele não consegue fazer nada em relação ao desemprego, alias quando tenta ainda faz pior (casos quimonda e aerosoloes). So tenta ganhar votos e anda feito barata tonta a fazer asneiras.

2º - So aceitaria fazer parte de um Governo para deitar por terra quase tudo neste País e criar um País novo com base em tres pilares basicos , justiça, democracia e capitalismo.


E em resposta a sua pergunta diria o seguinte:

Para Portugal avançar o Estado teria que ser minarquista (http://pt.wikipedia.org/wiki/Minarquismo) , portanto não lhe cabe a ele criar empregos, isso é nos Países ditos comunistas. O Estado tem sim é que criar leis e formas de incentivar a iniciativa privada , essa sim é que deve criar empregos e não o Estado.


Tiraste-me as palavras da boca !
 
Mensagens: 535
Registado: 5/3/2010 17:06
Localização: 16

por DOW » 11/3/2010 16:06

mcarvalho Escreveu:
DOW Escreveu:O Português vive em continua Depressão, Baixa auto-estima e Egoismo, olhando apenas para os próprios interesses, e para os atingir não pensa duas vezes em pisar o amigo ou o vizinho...
Aliás basta alguém de fora ler alguns comentários deste tópico para chegar a essa conclusão! :lol:


Exacto

só te esqueceste do ... e são masoquistas.. gostam de apanhar e de se autoflagelar..

o teu avatar define bem o portugues :) :) :) :mrgreen:


:mrgreen:
Editado pela última vez por DOW em 11/3/2010 16:08, num total de 1 vez.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1347
Registado: 29/12/2005 1:10
Localização: boa pergunta...

por Manu » 11/3/2010 15:56

mcarvalho Escreveu:
DOW Escreveu:O Português vive em continua Depressão, Baixa auto-estima e Egoismo, olhando apenas para os próprios interesses, e para os atingir não pensa duas vezes em pisar o amigo ou o vizinho...
Aliás basta alguém de fora ler alguns comentários deste tópico para chegar a essa conclusão! :lol:


Exacto

só te esqueceste do ... e são masoquistas.. gostam de apanhar e de se autoflagelar..

o teu avatar define bem o portugues :) :) :) :mrgreen:


Bem visto :lol:
 
Mensagens: 173
Registado: 17/1/2006 20:25
Localização: Barreiro

por mcarvalho » 11/3/2010 15:49

DOW Escreveu:O Português vive em continua Depressão, Baixa auto-estima e Egoismo, olhando apenas para os próprios interesses, e para os atingir não pensa duas vezes em pisar o amigo ou o vizinho...
Aliás basta alguém de fora ler alguns comentários deste tópico para chegar a essa conclusão! :lol:


Exacto

só te esqueceste do ... e são masoquistas.. gostam de apanhar e de se autoflagelar..

o teu avatar define bem o portugues :) :) :) :mrgreen:
 
Mensagens: 7051
Registado: 17/2/2004 1:38
Localização: PORTO

por DOW » 11/3/2010 15:05

O Português vive em continua Depressão, Baixa auto-estima e Egoismo, olhando apenas para os próprios interesses, e para os atingir não pensa duas vezes em pisar o amigo ou o vizinho...
Aliás basta alguém de fora ler alguns comentários deste tópico para chegar a essa conclusão! :lol:
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1347
Registado: 29/12/2005 1:10
Localização: boa pergunta...

EIZE-LO ..TAL COMO O MINISTRO DA PROPAGANDA

por mcarvalho » 11/3/2010 14:47

da Alemanha ou mais recentemente do Iraque...

As bombas a cairem-lhe em cima e sempre a dizer que estava a ganhar a guerra...

Isto é bom porque levanta o moral e distrai o Zé Parolo... Morre mas a rir :) :) :)


Teixeira dos Santos diz ser "prematuro" falar em cenário de recessão

11/03/2010

O ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, considerou hoje "prematuro" falar na possibilidade de recessão técnica, apesar da queda de 0,2% da economia no último trimestre de 2009.

Portugal registou uma queda de 1% no último trimestre do ano passado, face ao período homólogo de 2008, e caiu 0,2% face ao terceiro trimestre do ano passado, interrompendo dois trimestres de crescimento.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) revê assim, em baixa, a previsão inicial de estagnação nos últimos três meses do ano passado, "reflectindo sobretudo nova informação sobre o comércio internacional (valores nominais e deflatores)", explica o organismo oficial das contas nacionais.

Questionado se teme uma recessão técnica da economia, que acontecerá se no primeiro trimestre deste ano, o crescimento voltar a ser negativo, o ministro respondeu negativamente.

"Penso que é prematuro estarmos a falar nesse cenário, o facto de termos um número em cadeia no final do ano que foi negativo não nos deve precipitar já para cenários dessa natureza", afirmou, em declarações aos jornalistas no Parlamento.

Interrogado se irá manter as previsões de crescimento para 2010, que apontam para um crescimento de 0,7%, Teixeira dos Santos limitou-se a repetir esse número: "É isso que consta na proposta do Orçamento que está a ser discutida".

Sobre os números do INE, o ministro das Finanças admitiu que "não são simpáticos", mas preferiu salientar que "a queda do PIB atenuou-se ao longo do ano de 2009".

"Confirmamos uma queda de 2,7% em relação a 2008 e constatamos assim que a economia portuguesa é das economias que menos se contraiu em 2009", afirmou, defendendo que a forma como Portugal reagiu à crise foi "um pouco melhor" do que a dos r estantes países europeus.

Para 2010, Teixeira dos Santos considerou que "há sinais de recuperação, embora gradual, da economia internacional, e sinais internos de alguma recuperação".

"Temos de prosseguir esta política de manter estímulos à economia mas dar já um sinal claro do nosso compromisso de reduzir o défice", defendeu.
 
Mensagens: 7051
Registado: 17/2/2004 1:38
Localização: PORTO

por mcarvalho » 11/3/2010 14:28

Como resolver o problema do desemprego??

Utilizar a estratégia em que os vários Governos são especialistas:

-- Criar comissões de estudo e análise do problema do desemprego

--Cada comissão será constituida por 10 elementos

1 do BE, 1 do PCP , 2 do PS, 2 do PSD e 1 do CDS, 1 representante das Associações patronais e 2 das associações sindicais

Cada Comissão estudará o caso de cada desempregado

e compromete-se a apresentar conclusões ao fim de 4 anos ( fim da legislatura)

Serão assim constituídas 500 000 Comissões que a 10 eelementos cada uma perfazem ..

5 000 000 de pessoas

o Ordenado a pagar será o de deputado com todas a mordomias inerentes..

Para impedir a fraude é suspenso o chamado subsídio de desemprego

Mando publicar

.......eu o maior e mais bonito

José Sucateiro
 
Mensagens: 7051
Registado: 17/2/2004 1:38
Localização: PORTO

continua o bota abaixismo..

por mcarvalho » 11/3/2010 14:10

Porque não acreditam no Governo?

Agora já não há nada a fazer .. é acreditar no governo e na ilusão..

é acreditar nas suas máximas


Não há crise em Portugal

As contas esão controladas

Nós estamos melhor que os outros

Não há deficet

Nós somos óptimistas até aos rídiculo

Os outros são uns sacanas porque náo acreditam em nós

os outros são uns usurários porque emprestam dinheiro com juros muito alto

os outros não nos ajudam e estamos a morrer à fome

e

HÁ PARA TODOS OS GOSTOS...............
ESCANDALOSO!!!!vejam isto
Olha o menino do BE...

José Sá Fernandes, um malandrim na Câmara de Lisboa. SABIAM QUE este marmanjão custa ao orçamento da Câmara Municipal de Lisboa 20 880 euros por mês?
Pois é, para sustentar o tráfico de influências desta besta quadrada andamos a pagar do nosso bolso a onze parasitas, entre eles nove assessores técnicos, uma secretária e um coordenador de gabinete, além de um motorista para o vereador, um motorista para o gabinete e um contínuo -- tudo a recibo verde.

"O Zé faz falta!"

-- Faz? Claro que sim: faz a maior falta a estas 11 encomendas!
Se não vejamos:
CONTRATO PRESTAÇÃO SERVIÇOS - 11 PESSOAS

Nome - Função/Origem/Contrato - Categoria/Vencimento (euros)

Alberto José de Castro Nunes - Assessor (50%) Renovação - 1.530 ,00

Ana Rita Teles do Patrocínio Silva - Secretária (100%) Renovação - 2.000.00

António Maria Fontes da Cruz Braga - Assessor (50%) Renovação - 1.530,00

Bernardino dos Santos Aranda Tavares - Assessor (100%) Renovação - 2.500,00

Carlos Manuel Marques da Silva - Assessor (50%) Renovação - 1.530,00

Catarina Furtado Rodrigues Nunes de Oliveira - Assessora (100%)Renovação - 2.500,00

Maria José Nobre Marreiros - Assessora (50%) Renovação - 1.530,00

Pedro Manuel Bastos Rodrigues Soares - Coordenador do Gabinete (50%) Renovação - 1.730,00

Rui Alexandre Ramos Abreu - Secretário (100%) Renovação - 2.000,00

Sara Sofia Lages Borges da Veiga - Assessora (50%) Renovação - 1.530,00

Sílvia Cristóvão Claro - Assessora (100%) Renovação - 2.500,00



Não devemos relativizar porque a situação é muito grave"

11/03/2010

O deputado social-democrata, Miguel Frasquilho, não entende como é que o Governo mantém o discurso de que “está tudo bem”, quando os números hoje divulgados revelam que a economia voltou a contrair no quarto trimestre. O responsável considera que não se pode relativizar uma vez que “a situação é muito grave”.

“Não consigo perceber como é que o Governo continua a dizer que está tudo bem”, quando o Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou hoje que o produto interno bruto (PIB) português contraiu 0,2% no quarto trimestre, quando comparado com os três meses anteriores. Um comportamento que revela uma inversão de tendência no comportamento da economia.

Frasquilho considera que o cenário económico hoje revelado faz com que Portugal leve “um abano em termos de credibilidade”.

“Os números são mais negativos e colocam-se em território negativo e a divergir mais uma vez da média europeia”, algo que os portugueses já “estão habituados” mas que não é razão para “relativizar porque a situação é muito grave”, salientou em declarações à SIC Notícias
 
Mensagens: 7051
Registado: 17/2/2004 1:38
Localização: PORTO

por PPalma » 11/3/2010 14:00

Enquanto tivermos a Justiça que temos, poucas hipóteses existem de criar emprego. O estado deveria ter o papel de regulador e fiscalizador do mercado.

Poderia ajudar com certos incentivos e aconselhamento tipo tecnológico a várias actividades.

Mas qual o empresário em seu perfeito juízo que vai investir em Portugal? Assim que tiver um problema demora 3 + anos em tribunal para tentar cobrar alguma coisa ou parecido, que em 99% dos casos não recebe nada). Dos tribunais de Trabalho nem fale a pena falar.

Eu acredito que no dia que a nossa Justiça seja efectiva, e nem precisa criar muitas leis mas sim aperfeiçoar algumas, o mercado responderá pela positiva, tanto na criação de empresas como de postos de trabalho.

Cumprimentos
 
Mensagens: 118
Registado: 8/12/2009 21:29
Localização: 4

por Batmax » 11/3/2010 13:43

Quando me refiro ao Governo pode ser directamente ou não claro, todas as opiniões contam :wink:.
User mudou de nick - > Wallstreetrader
 
Mensagens: 1207
Registado: 29/11/2007 2:13

por djovarius » 11/3/2010 13:35

Boa tarde,

Infelizmente, pela primeira vez na vida, estou realmente pessimista em relação a Portugal.

De regresso, após meses na Europa (dita desenvolvida) central e após um Inverno terrivel, sinto uma imensa desilusão.

Primeiro, há que dizer que os outros estão mal, mas ainda têm recursos que lhes permitem respirar.

O caso da Espanha é diferente, também. Se eles elevarem os combustíveis para o chamado preço médio europeu, conseguiriram gradualmente, elevar a receita, de que tanto vão necessitar para os pacotes de conjuntura.

O caso português é dramático: já não há margem para gastos, só para redução dos mesmos.
Infelizmente, precisamos de medidas recessivas para equilibrar as contas públicas e, mais importante mas menos falado, o défice externo, que já se tornou insuportável.

Infelizmente, o Governo não vai conseguir criar empregos, nem sequer ajudar à sua criação.

O setor empresarial tampouco. Com a maioria do tecido empresarial falido ou quase, sem poupanças ou crédito abundante, o caminho é óbvio: mais empresas vão encerrar, sem que haja disponibilidade por parte de outros empreendedores para criar novas empresas que as possam substituir.
O tempo dos subsidios e do crédito fácil morreu. Estes fatores foram determinantes para "tapar os buracos" relacionados com a doença estrutural do nosso tecido económico.

Já não são só os problemas que derivam do gasto exagerado dos recursos por parte do Estado, são já os problemas de descapitalização de particulares e empresas.

Não há remédio: estamos já a voltar a ser o país distante e exótico da Europa, onde quase todos seremos pobres, onde teremos uma classe média mínima e uma faixa de milionários que, para eles, viverão num pequeno paraíso.

Somos agora o Brasil dos anos noventa ou a Argentina do pós 11 de Setembro. Com um problema adicional: não temos grandes riquezas naturais ou recursos de base.

É bom o nosso esforço de avanço tecnológico e melhor ainda o acrescido aproveitamento da água que a natureza nos dá ou das energias limpas.

Mas nada disso vale muito se não se recuperar e modernizar uma ideia de base agrícola e industrial.

O que se faz ao acordar? Precisamos logo de água, de café, de comida. E só por isso, um povo, deve pensar quais são as riquezas essenciais.

É triste falarmos em "retoma", quando na nossa UE não vemos quase nada português à venda.
Nada, a não ser umas azeitonas, aqui e ali ou azeite e vinho, mas sempre a anos-luz daquilo que os outros podem oferecer.
A nível industrial, tanto faz. Se não tivéssemos um só produto para vender, nem se notava.
A nível tecnológico, um pouco melhor, mas não chega para ser a base da riqueza.

Alguém dizia-me: vós voltásteis a ser um país semi-exótico. Quem quiser comer bòm e barato à luz do Sol, pode ir a Portugal. E pouco mais há a oferecer. Umas belezas naturais e algum património histórico, mas nem isso é suficiente.

Daí que a crise vai agudizar-se a todos os níveis. Económico-financeiro, ético, moral, uma sociedade apodrecida e alienada.

Portanto, não há como "criar empregos" nestas situações.
Ninguém no seu perfeito juízo quererá ser Governo mais, nesta III República. Tempos difíceis estes.

Ainda assim, sempre e sempre um abraço amigo e solidário para todos os que mais sofrem.

djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 9151
Registado: 10/11/2002 19:32
Localização: Planeta Algarve

Re: eu acabava com reformas acumuladas com empregos

por Elgenedy » 11/3/2010 13:00

dfviegas Escreveu:Se o reformado quisesse criar um negociozinho dele isso já é outra conversa totalmente diferente.


Sem me querer alongar muito, pois isto já desvia um pouco do tópico, o problema no que referes é que são exactamente a mesma coisa....

Se estás a recibos verdes, estás a prestar um serviço, equiparado a uma empresa. Por isso, se ele trabalha a recibos, abriu um negociozinho dele.. só tem é um cliente...;)

Abraço,

Elgenedy
"When you have eliminated the impossible, whatever remains, however improbable, must be the truth." [Sherlock Holmes]
 
Mensagens: 399
Registado: 17/12/2002 22:25
Localização: 16

por Manu » 11/3/2010 12:57

Por cada desempregado contratado, as empresas teriam direito a 1/4 do subsídio de desemprego, que este trabalhador teria ainda por receber.
E oo trabalhador contratado era dado outro 1/4.

A empresa tinha o incentivo de ganhar parte do subsídio que o trabalhador ainda tinha direito a receber.

O trabalhador, iria juntar ao ordenado, parte do subsídio que ganhava. Assim teria um incentivo a trabalhar e não continuar viver à custa do subsídio.

O Estado ganhava porque pagava menos 1/2 do subsídio que faltava pagar.
Se isto funcionasse, como penso que seria possível, o desemprego diminuia.
 
Mensagens: 173
Registado: 17/1/2006 20:25
Localização: Barreiro

eu acabava com reformas acumuladas com empregos

por dfviegas » 11/3/2010 12:47

Para mim esta é uma das coisas que mais me irrita, é ver pessoal a receber reforma de aposentação e trabalhar muitas vezes nas mesmas empresas a recibos verdes etc...

Eu sei que não se paga um dos dois valores na totalidade mas comigo era trabalha não recebe reforma nenhuma, não trabalha então recebe reforma por inteiro.

Se o reformado quisesse criar um negociozinho dele isso já é outra conversa totalmente diferente.
 
Mensagens: 988
Registado: 29/11/2007 2:53
Localização: Alto do Moinhi

por mais_um » 11/3/2010 12:43

pinto80 Escreveu:Muitas pessoas têm dificuldades em saber o que é necessário para criar empresas (quer a sua criação legal quer quais são as condições e obrigações legais posteriores).


http://www.mj.gov.pt/sections/empresas- ... a/o-que-e/

http://www.empreendedorismo.pt/portal-e ... =20&aid=45

http://www.iapmei.pt/iapmei-es-01.php?id=17

http://www.portaldaempresa.pt/cve/pt/cr ... aoempresa/

Não me parece que isso seja um problema, com toda a informação que se encontra disponivel, só não sabe quem não quer procurar.

Se reparares em muitas das questões que são colocadas no forum que não tem a ver com analises, as respostas estão disponiveis na net, é só procurar e dai posso tirar 2 conclusões ou as pessoas tem preguiça e é mais facil perguntar ou então não sabem procurar e ai temos um problema de analfabetismo funcional/iliteracia.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

Re: Se fizesse parte do Governo o que faria para criar empre

por Quico » 11/3/2010 12:37

Deixem-me só meter mais uma colherada:

Batmax Escreveu: (...) criar novos postos de trabalho tal como fez a China e outros países, apostando num sector competitivo como por exemplo, a agricultura e vinicultura.


Apostar! ... O estado apostar! Que é isso?
Fazer uns discursos? Criar mais umas secretarias de estado ou institutos de apoio?
:roll:

Será que sou só eu a achar que é justamente esta mentalidade de estar sempre "à espera do estado" que tem lixado este pais?

(O salazarismo continua vivo nestas pequenas coisas e ainda ninguém reparou... Sim! Sim! Estar a sempre dependente do "paizinho" Estado é uma das marcas e heranças do salazarismo, porra!)

Será que uma Microsoft, Apple, Google ou outro qualquer negócio inovador (agora ou noutra altura da história) foram criados por "apostas" ou decisões do Estado?

Desempoeirem de uma vez por todas dessa mentalidades!

Abraço.

P.S. - E pensassem em reduzir o tamanho e o peso do estado na economia? Provavelmente criaria de imediato imenso desemprego, mas acreditem que a prazo teriam um país muito mais competitivo. Eis o meu contributo.
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4688
Registado: 12/5/2004 19:52

por pinto80 » 11/3/2010 12:34

Criar gabinetes na maior parte das cidades (podiam ser as autarquias) que apoiassem a criação de empresas.

Muitas pessoas têm dificuldades em saber o que é necessário para criar empresas (quer a sua criação legal quer quais são as condições e obrigações legais posteriores).
http://fiscalidadenoblog.wordpress.com/ - visite e sugira temas oportunos
 
Mensagens: 424
Registado: 5/12/2007 22:29
Localização: Norte

por zay » 11/3/2010 12:30

Concordo com o que aqui foi dito, o Governo deve é criar condições para estimular o investimento dos privados, mas parece que estão a rumar para outro lado.

Tenho uma sugestão, utilizar todos os beneficiários do subsidio de desemprego e os colocar no serviço privado/publico. Desta forma ficava resolvido uma canseira que tenho em carimbar todos os dias os documentos dos desempregados. Até agora só um aceitou a proposta de emprego.
 
Mensagens: 55
Registado: 24/11/2008 18:00
Localização: 12

por Batmax » 11/3/2010 12:25

É uma opinião, mas gostaria que mais users participassem, obrigado.
User mudou de nick - > Wallstreetrader
 
Mensagens: 1207
Registado: 29/11/2007 2:13

Re: Se fizesse parte do Governo o que faria para criar empre

por keijas » 11/3/2010 12:21

Batmax Escreveu:
Deixo a minha sugestão:

Uma vez que existe cada vez mais pedidos de emprego o estado poderia tomar a iniciativa de criar novos postos de trabalho tal como fez a China e outros países, apostando num sector competitivo como por exemplo, a agricultura e vinicultura.



Meu caro Batmax

Pensava-o com ideias inovadoras, pois que ao lançar este tema em discussão, nunca me passaria pela cabeça que viesse propor que voltássemos ao século passado.

Como já foi referido é ao setor privado que cabe criar emprego.

O estado precisa é de reduzir o numero de funcionários que tem

Pense só o que seria se na altura das vindimas ou de colheitas de outros produtos agrícolas os sindicatos do sector publico decidissem avançar com uma greve.

Ao estado cabe criar condições para que os empresários invistam, o que tem faltado.

keijas
 
Mensagens: 905
Registado: 17/5/2008 19:41
Localização: ourem

por Elgenedy » 11/3/2010 12:17

Bom dia,

Apesar de saber que este assunto é sempre mais facil discutir na bancada, penso que o caminho que está a ser seguido em Madrid, é uma opção bastante válida. "Aproveitaram" a necessidade de emprego para efectuarem várias obras necessárias, como por exemplo, o restauro de edifícios, repavimentações e alterações a vias (de peões e automóveis).

Estive há uns meses em Madrid, e é impressionante ver a quantidade de obras que estão a ser feitas. Em certas zonas, mesmo de noite pouco se para. E quase todos os edifícios antigos estão em restauro.

Paralelamente, e como Madrid já teve problemas se segurança, aumentaram imenso o policiamento no centro da cidade. Muitos são polícias municipais, mas também é emprego. Além dessa vantagem, qualquer pessoa sente-se mais segura nas ruas, pois existem sempre, e bem à vista grupos de polícias (e quando digo grupos, não me refiro a 2 ou 3 perdidos, mas sim aos 4 e 5 quase a cada 100 ou 200 metros).

Se calhar isto é apenas "uma gota de água" no oceano que é o desemprego, mas penso ser uma boa ajuda.

No nosso país, estradas a precisarem de repavimentação, edifícios a necessitarem de restauro, ou zonas com falta de policiamento não faltam. Aí o dificil seria escolher onde começar ;)

Cumprimentos,

Elgenedy
"When you have eliminated the impossible, whatever remains, however improbable, must be the truth." [Sherlock Holmes]
 
Mensagens: 399
Registado: 17/12/2002 22:25
Localização: 16

por mais_um » 11/3/2010 12:12

Emprego não se cria por decreto, nem deve ser o Estado a empregar pessoas.

O papel do Estado é proporcionar boas condições para o investimento, seja ele estrangeiro ou nacional, nomeadamente: existência de mão de obra qualificada, uma justiça que funcione em tempo util, impostos competitivos, legislação laboral adequada às novas realidades e boas vias de comunicação.

Mas se ao Estado compete criar condições, é à iniciativa privada que compete investir e aqui também temos uma grande lacuna, a maior parte dos nossos empresários tem vistas curtas, precisavam de fazer uma reciclagem, mudar mentalidades.

Em relação aos sectores de actividade, eles estão identificados à muito tempo, há imensos estudos sobre isso é só ir ao google.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: brunoktm, smog63 e 136 visitantes