"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[mfsr1980]

SÓCRATES ATÉ QUANDO ???????
In http://odiario.info/articulo.php?p=1479&more=1&c=1 Sócrates, até quando? Como explicar que o povo que foi sujeito da Revolução de Abril tenha hoje como Primeiro-ministro, transcorridos 35 anos, uma criatura como José Sócrates? Como podem os portugueses suportar passivamente há mais de cinco anos a humilhação de uma política autocrática, semeada de escândalos, que ofende a razão e arruína e ridiculariza o Pais perante o Mundo? Miguel Urbano Rodrigues - 09.02.10 Pertenço a uma geração que se tornou adulta durante a II Guerra Mundial. Acompanhei com espanto e angústia a evolução lenta da tragédia que durante quase seis anos desabou sobre a humanidade. Desde a capitulação de Munique, ainda adolescente, tive dificuldade em entender porque não travavam a França e a Inglaterra o III Reich alemão. Pressentia que a corrida para o abismo não era uma inevitabilidade. Podia ser detida. Em Maio de 1945, quando o último tiro foi disparado e a bandeira soviética içada sobre as ruínas do Reichstag, em Berlim, formulei como milhões de jovens em todo o mundo a pergunta «Como foi possível?» Hitler suicidara-se uma semana antes. Naqueles dias sentíamos o peso de um absurdo para o qual ninguém tinha resposta. Como pudera um povo de velha cultura, o alemão, que tanto contribuíra para o progresso da humanidade, permitir passivamente que um aventureiro aloucado exercesse durante 13 anos um poder absoluto. A razão não encontrava explicação para esse absurdo que precipitou a humanidade numa guerra apocalíptica (50 milhões de mortos) que destruiu a Alemanha e cobriu de escombros a Europa? Muitos leitores ficarão chocados a por evocar, a propósito da crise portuguesa, o que se passou na Alemanha a partir dos anos 30. Quero esclarecer que não me passa sequer pela cabeça estabelecer paralelos entre o Reich hitleriano e o Portugal agredido por Sócrates. Qualquer analogia seria absurda. São outros o contexto histórico, os cenários, a dimensão das personagens e os efeitos. Mas hoje também em Portugal se justifica a pergunta «Como foi possível?» Sim. Que estranho conjunto de circunstâncias conduziu o País ao desastre que o atinge? Como explicar que o povo que foi sujeito da Revolução de Abril tenha hoje como Primeiro-ministro, transcorridos 35 anos, uma criatura como José Sócrates? Como podem os portugueses suportar passivamente há mais de cinco anos a humilhação de uma política autocrática, semeada de escândalos, que ofende a razão e arruína e ridiculariza o Pais perante o Mundo? O descalabro ético socrático justifica outra pergunta: como pode um Partido que se chama Socialista (embora seja neoliberal) ter desde o início apoiado maciçamente com servilismo, por vezes com entusiasmo, e continuar a apoiar, o desgoverno e despautérios do seu líder, o cidadão Primeiro-ministro? Portugal caiu num pântano e não há resposta satisfatória para a permanência no poder do homem que insiste em apresentar um panorama triunfalista da política reaccionária responsável pela transformação acelerada do país numa sociedade parasita, super endividada, que consome muito mais do que produz. Pode muita gente concluir que exagero ao atribuir tanta responsabilidade pelo desastre a um indivíduo. Isso porque Sócrates é, afinal, um instrumento do grande capital que o colocou à frente do Executivo e do imperialismo que o tem apoiado. Mas não creio neste caso empolar o factor subjectivo. Não conheço precedente na nossa História para a cadeia de escândalos maiúsculos em que surge envolvido o actual Primeiro-ministro. Ela é tão alarmante que os primeiros, desde o mistério do seu diploma de engenheiro, obtido numa universidade fantasmática (já encerrada), aparecem já como coisa banal quando comparados com os mais recentes. O último é nestes dias tema de manchetes na Comunicação Social e já dele se fala além fronteiras. É afinal um escândalo velho, que o Presidente do Supremo Tribunal e o Procurador-geral da República tentaram abafar, mas que retomou actualidade quando um semanário divulgou excertos de escutas do caso Face Oculta. Alguns despachos do procurador de Aveiro e do juiz de instrução criminal do Tribunal da mesma comarca com transcrições de conversas telefónicas valem por uma demolidora peça acusatória reveladora da vocação liberticida do governo de Sócrates para amordaçar a Comunicação Social. Desta vez o Primeiro-ministro ficou exposto sem defesa. As vozes de gente sua articulando projectos de controlo de uma emissora de televisão e de afastamento de jornalistas incómodos estão gravadas. Não há desmentidos que possam apagar a conspiração. Um mar de lama escorre dessas conversas, envolvendo o Primeiro-ministro. A agressiva tentativa de defesa deste afunda-o mais no pântano. Impossibilitado de negar os factos, qualifica de «infame» a divulgação daquilo a que chama «conversas privadas». Basta recordar que todas as gravações dos diálogos telefónicos de Sócrates com o banqueiro Vara, seu ex-ministro foram mandadas destruir por decisão (lamentável) do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, para se ter a certeza de que seriam muitíssimo mais comprometedoras para ele do que as «conversas privadas» que tanto o indignam agora, divulgadas aliás dias depois de, num restaurante, ter defendido, em amena «conversa» com dois ministros seus, a necessidade de silenciar o jornalista Mário Crespo da SIC Noticias. Não é apenas por serem indesmentíveis os factos que este escândalo difere dos anteriores que colocaram José Sócrates no banco dos réus do Tribunal da opinião pública. Desta vez a hipótese da sua demissão é levantada em editoriais de diários que o apoiaram nos primeiros anos e personalidades políticas de múltiplos quadrantes afirmam sem rodeios que não tem mais condições para exercer o cargo. O cidadão José Sócrates tem mentido repetidamente ao País, com desfaçatez e arrogância, exibindo não apenas a sua incompetência e mediocridade, mas, o que é mais grave, uma debilidade de carácter incompatível com a chefia do Executivo. Repito: como pode tal criatura permanecer como Primeiro-ministro? Até quando, Sócrates, teremos de te suportar? "Um péssimo exemplo para os cidadãos, a destruição total dos valores morais das novas gerações, o bem mais precioso e essencial ao ser humano, por uma sociedade mais justa e fraterna. É inadmissível , e não podemos aceitar nem pactuar com tais práticas".

A citação acima não é minha!
Faz-me lembrar que é preciso fazer alguma coisa pelo meu País!
Amanhã lá estarei!

Quem lê o texto nem desconfia que foi escrito por um acerrimo defensor do Estaline, ex-director do Avante e do Diario, que como todos sabem, são(foram) jornais que primam pela liberdade de opinão, expressão e isenção ....realmente há pessoas que não se enxergam....

O PS capturou o Aparelho de Estado, os Fóruns, a Justiça, etc, etc...
Isto não pode continuar assim...

PS: É impressionante...já estão todos a assobiar para o lado(PGR, STJ, PM)...

[tava3]

Sim, manif contra alguma coisa na madeira tem de ser cá, se não, aparece logo os amigos do AJJ, a oferecer um lanchinho no lombo...de lombo, queria dizer.

[Branc0]

Eu não sei o que é que estas misturas têm a ver para o caso. Se quiserem fazer uma manif sobre isso à porta do PSD combina-se.

[helderjsm]

Mas isso não interessa nada que o palhaço é laranja....se fosse de outra cor já teria caido o Carmo e a Trindade....

Mas lá é fixe isso da imprensa ser controlada pelo poder político. É que o homem até saca uns dinheiritos ao país para colocar lá. E como tem o PSD agarrado pelos ditos cujos, lá vão mais umas massas.

Eles é que a sabem toda.

Cumprimentos

[mais_um]

Querem escandalizar-se com a promiscuidade imprensa/ política têm o Jornal da Madeira:

-O Governo Regional é proprietário de 99%, o resto é da Igreja;

-O GR injecta c/ de 4 milhões todos os anos (9.000 euros diários);

-O preço de capa são 10 cêntimos mas são distribuidos gratuítamente por forma a chegar ao maior número de pessoas (propaganda;

-Os articulistas de opinião são os governantes e quadros superiores da administração pública regional que quase sempre são militantes do PSD/M;

-A temática regional é o culto do líder (AJJ), a nacional é uma visão deturpada da realidade político/financeira com o objectivo de atacar o inimigo externo (os Governos da República);

-A publicidade oficial é enviada preferencialmente para este jornal;

-O preçário da publicidade é pouco mais de 70% da concorrência por forma a sufocar financeiramente o Diário de Notícias (da Madeira);

-Não há um único número que não tenha na capa a imagem do AJJ;

-Quase parece um jornal partidário, só não é porque tem periodicidade diária.

Mas isso não interessa nada que o palhaço é laranja....se fosse de outra cor já teria caido o Carmo e a Trindade....

[amsfsma]

Querem escandalizar-se com a promiscuidade imprensa/ política têm o Jornal da Madeira:

-O Governo Regional é proprietário de 99%, o resto é da Igreja;

-O GR injecta c/ de 4 milhões todos os anos (9.000 euros diários);

-O preço de capa são 10 cêntimos mas são distribuidos gratuítamente por forma a chegar ao maior número de pessoas (propaganda;

-Os articulistas de opinião são os governantes e quadros superiores da administração pública regional que quase sempre são militantes do PSD/M;

-A temática regional é o culto do líder (AJJ), a nacional é uma visão deturpada da realidade político/financeira com o objectivo de atacar o inimigo externo (os Governos da República);

-A publicidade oficial é enviada preferencialmente para este jornal;

-O preçário da publicidade é pouco mais de 70% da concorrência por forma a sufocar financeiramente o Diário de Notícias (da Madeira);

-Não há um único número que não tenha na capa a imagem do AJJ;

-Quase parece um jornal partidário, só não é porque tem periodicidade diária.

[helderjsm]

Condicionar a liberdade de expressão com prisão é errado, condicionar de outras formas também é errado. Se o governo e o PM estão metidos no assunto a verdade deve ser apurada e os cidadãos têm o direito de exigir que o seja.

Além disso hoje pode ter sido o PS amanhã pode ser outro partido. Eu não coloco um partido acima da minha liberdade.

E a violação do segredo de justiça também não é errado?

Antes de saber uma justificação do Primeiro Ministro por algo que não foi condenado (ou aquilo do Inocente Até Culpado é só para os outros?), gostava de saber quem foi que deixou que escutas que estavam em segredo de justiça tivessem caído no domínio público (mas isso não interessa pois não está no ponto de vista de quem odeia o actual governo).

O engraçado é que na questão dos submarinos quase nem foram pedidas explicações ao Paulo Portas, mas como nem é ele que está no governo a coisa ficou-se por ali. Até porque nem interessa muito aos jornalistas por não ser tão mediático.

Cumprimentos e boa manifestação...

[mais_um]

Vamos a ver se o S. Pedro amanhã ajuda.

Parece-me que não será pelo S. Pedro que não haverá manifestantes. Mas não precisas de estar preocupado, todos nós conhecemos a capacidade de mobilização do PCP.

[Branc0]

Vamos a ver se o S. Pedro amanhã ajuda.

[mais_um]

SÓCRATES ATÉ QUANDO ???????
In http://odiario.info/articulo.php?p=1479&more=1&c=1 Sócrates, até quando? Como explicar que o povo que foi sujeito da Revolução de Abril tenha hoje como Primeiro-ministro, transcorridos 35 anos, uma criatura como José Sócrates? Como podem os portugueses suportar passivamente há mais de cinco anos a humilhação de uma política autocrática, semeada de escândalos, que ofende a razão e arruína e ridiculariza o Pais perante o Mundo? Miguel Urbano Rodrigues - 09.02.10 Pertenço a uma geração que se tornou adulta durante a II Guerra Mundial. Acompanhei com espanto e angústia a evolução lenta da tragédia que durante quase seis anos desabou sobre a humanidade. Desde a capitulação de Munique, ainda adolescente, tive dificuldade em entender porque não travavam a França e a Inglaterra o III Reich alemão. Pressentia que a corrida para o abismo não era uma inevitabilidade. Podia ser detida. Em Maio de 1945, quando o último tiro foi disparado e a bandeira soviética içada sobre as ruínas do Reichstag, em Berlim, formulei como milhões de jovens em todo o mundo a pergunta «Como foi possível?» Hitler suicidara-se uma semana antes. Naqueles dias sentíamos o peso de um absurdo para o qual ninguém tinha resposta. Como pudera um povo de velha cultura, o alemão, que tanto contribuíra para o progresso da humanidade, permitir passivamente que um aventureiro aloucado exercesse durante 13 anos um poder absoluto. A razão não encontrava explicação para esse absurdo que precipitou a humanidade numa guerra apocalíptica (50 milhões de mortos) que destruiu a Alemanha e cobriu de escombros a Europa? Muitos leitores ficarão chocados a por evocar, a propósito da crise portuguesa, o que se passou na Alemanha a partir dos anos 30. Quero esclarecer que não me passa sequer pela cabeça estabelecer paralelos entre o Reich hitleriano e o Portugal agredido por Sócrates. Qualquer analogia seria absurda. São outros o contexto histórico, os cenários, a dimensão das personagens e os efeitos. Mas hoje também em Portugal se justifica a pergunta «Como foi possível?» Sim. Que estranho conjunto de circunstâncias conduziu o País ao desastre que o atinge? Como explicar que o povo que foi sujeito da Revolução de Abril tenha hoje como Primeiro-ministro, transcorridos 35 anos, uma criatura como José Sócrates? Como podem os portugueses suportar passivamente há mais de cinco anos a humilhação de uma política autocrática, semeada de escândalos, que ofende a razão e arruína e ridiculariza o Pais perante o Mundo? O descalabro ético socrático justifica outra pergunta: como pode um Partido que se chama Socialista (embora seja neoliberal) ter desde o início apoiado maciçamente com servilismo, por vezes com entusiasmo, e continuar a apoiar, o desgoverno e despautérios do seu líder, o cidadão Primeiro-ministro? Portugal caiu num pântano e não há resposta satisfatória para a permanência no poder do homem que insiste em apresentar um panorama triunfalista da política reaccionária responsável pela transformação acelerada do país numa sociedade parasita, super endividada, que consome muito mais do que produz. Pode muita gente concluir que exagero ao atribuir tanta responsabilidade pelo desastre a um indivíduo. Isso porque Sócrates é, afinal, um instrumento do grande capital que o colocou à frente do Executivo e do imperialismo que o tem apoiado. Mas não creio neste caso empolar o factor subjectivo. Não conheço precedente na nossa História para a cadeia de escândalos maiúsculos em que surge envolvido o actual Primeiro-ministro. Ela é tão alarmante que os primeiros, desde o mistério do seu diploma de engenheiro, obtido numa universidade fantasmática (já encerrada), aparecem já como coisa banal quando comparados com os mais recentes. O último é nestes dias tema de manchetes na Comunicação Social e já dele se fala além fronteiras. É afinal um escândalo velho, que o Presidente do Supremo Tribunal e o Procurador-geral da República tentaram abafar, mas que retomou actualidade quando um semanário divulgou excertos de escutas do caso Face Oculta. Alguns despachos do procurador de Aveiro e do juiz de instrução criminal do Tribunal da mesma comarca com transcrições de conversas telefónicas valem por uma demolidora peça acusatória reveladora da vocação liberticida do governo de Sócrates para amordaçar a Comunicação Social. Desta vez o Primeiro-ministro ficou exposto sem defesa. As vozes de gente sua articulando projectos de controlo de uma emissora de televisão e de afastamento de jornalistas incómodos estão gravadas. Não há desmentidos que possam apagar a conspiração. Um mar de lama escorre dessas conversas, envolvendo o Primeiro-ministro. A agressiva tentativa de defesa deste afunda-o mais no pântano. Impossibilitado de negar os factos, qualifica de «infame» a divulgação daquilo a que chama «conversas privadas». Basta recordar que todas as gravações dos diálogos telefónicos de Sócrates com o banqueiro Vara, seu ex-ministro foram mandadas destruir por decisão (lamentável) do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, para se ter a certeza de que seriam muitíssimo mais comprometedoras para ele do que as «conversas privadas» que tanto o indignam agora, divulgadas aliás dias depois de, num restaurante, ter defendido, em amena «conversa» com dois ministros seus, a necessidade de silenciar o jornalista Mário Crespo da SIC Noticias. Não é apenas por serem indesmentíveis os factos que este escândalo difere dos anteriores que colocaram José Sócrates no banco dos réus do Tribunal da opinião pública. Desta vez a hipótese da sua demissão é levantada em editoriais de diários que o apoiaram nos primeiros anos e personalidades políticas de múltiplos quadrantes afirmam sem rodeios que não tem mais condições para exercer o cargo. O cidadão José Sócrates tem mentido repetidamente ao País, com desfaçatez e arrogância, exibindo não apenas a sua incompetência e mediocridade, mas, o que é mais grave, uma debilidade de carácter incompatível com a chefia do Executivo. Repito: como pode tal criatura permanecer como Primeiro-ministro? Até quando, Sócrates, teremos de te suportar? "Um péssimo exemplo para os cidadãos, a destruição total dos valores morais das novas gerações, o bem mais precioso e essencial ao ser humano, por uma sociedade mais justa e fraterna. É inadmissível , e não podemos aceitar nem pactuar com tais práticas".

A citação acima não é minha!
Faz-me lembrar que é preciso fazer alguma coisa pelo meu País!
Amanhã lá estarei!

Quem lê o texto nem desconfia que foi escrito por um acerrimo defensor do Estaline, ex-director do Avante e do Diario, que como todos sabem, são(foram) jornais que primam pela liberdade de opinão, expressão e isenção ....realmente há pessoas que não se enxergam....

[mfsr1980]

SÓCRATES ATÉ QUANDO ???????
In http://odiario.info/articulo.php?p=1479&more=1&c=1 Sócrates, até quando? Como explicar que o povo que foi sujeito da Revolução de Abril tenha hoje como Primeiro-ministro, transcorridos 35 anos, uma criatura como José Sócrates? Como podem os portugueses suportar passivamente há mais de cinco anos a humilhação de uma política autocrática, semeada de escândalos, que ofende a razão e arruína e ridiculariza o Pais perante o Mundo? Miguel Urbano Rodrigues - 09.02.10 Pertenço a uma geração que se tornou adulta durante a II Guerra Mundial. Acompanhei com espanto e angústia a evolução lenta da tragédia que durante quase seis anos desabou sobre a humanidade. Desde a capitulação de Munique, ainda adolescente, tive dificuldade em entender porque não travavam a França e a Inglaterra o III Reich alemão. Pressentia que a corrida para o abismo não era uma inevitabilidade. Podia ser detida. Em Maio de 1945, quando o último tiro foi disparado e a bandeira soviética içada sobre as ruínas do Reichstag, em Berlim, formulei como milhões de jovens em todo o mundo a pergunta «Como foi possível?» Hitler suicidara-se uma semana antes. Naqueles dias sentíamos o peso de um absurdo para o qual ninguém tinha resposta. Como pudera um povo de velha cultura, o alemão, que tanto contribuíra para o progresso da humanidade, permitir passivamente que um aventureiro aloucado exercesse durante 13 anos um poder absoluto. A razão não encontrava explicação para esse absurdo que precipitou a humanidade numa guerra apocalíptica (50 milhões de mortos) que destruiu a Alemanha e cobriu de escombros a Europa? Muitos leitores ficarão chocados a por evocar, a propósito da crise portuguesa, o que se passou na Alemanha a partir dos anos 30. Quero esclarecer que não me passa sequer pela cabeça estabelecer paralelos entre o Reich hitleriano e o Portugal agredido por Sócrates. Qualquer analogia seria absurda. São outros o contexto histórico, os cenários, a dimensão das personagens e os efeitos. Mas hoje também em Portugal se justifica a pergunta «Como foi possível?» Sim. Que estranho conjunto de circunstâncias conduziu o País ao desastre que o atinge? Como explicar que o povo que foi sujeito da Revolução de Abril tenha hoje como Primeiro-ministro, transcorridos 35 anos, uma criatura como José Sócrates? Como podem os portugueses suportar passivamente há mais de cinco anos a humilhação de uma política autocrática, semeada de escândalos, que ofende a razão e arruína e ridiculariza o Pais perante o Mundo? O descalabro ético socrático justifica outra pergunta: como pode um Partido que se chama Socialista (embora seja neoliberal) ter desde o início apoiado maciçamente com servilismo, por vezes com entusiasmo, e continuar a apoiar, o desgoverno e despautérios do seu líder, o cidadão Primeiro-ministro? Portugal caiu num pântano e não há resposta satisfatória para a permanência no poder do homem que insiste em apresentar um panorama triunfalista da política reaccionária responsável pela transformação acelerada do país numa sociedade parasita, super endividada, que consome muito mais do que produz. Pode muita gente concluir que exagero ao atribuir tanta responsabilidade pelo desastre a um indivíduo. Isso porque Sócrates é, afinal, um instrumento do grande capital que o colocou à frente do Executivo e do imperialismo que o tem apoiado. Mas não creio neste caso empolar o factor subjectivo. Não conheço precedente na nossa História para a cadeia de escândalos maiúsculos em que surge envolvido o actual Primeiro-ministro. Ela é tão alarmante que os primeiros, desde o mistério do seu diploma de engenheiro, obtido numa universidade fantasmática (já encerrada), aparecem já como coisa banal quando comparados com os mais recentes. O último é nestes dias tema de manchetes na Comunicação Social e já dele se fala além fronteiras. É afinal um escândalo velho, que o Presidente do Supremo Tribunal e o Procurador-geral da República tentaram abafar, mas que retomou actualidade quando um semanário divulgou excertos de escutas do caso Face Oculta. Alguns despachos do procurador de Aveiro e do juiz de instrução criminal do Tribunal da mesma comarca com transcrições de conversas telefónicas valem por uma demolidora peça acusatória reveladora da vocação liberticida do governo de Sócrates para amordaçar a Comunicação Social. Desta vez o Primeiro-ministro ficou exposto sem defesa. As vozes de gente sua articulando projectos de controlo de uma emissora de televisão e de afastamento de jornalistas incómodos estão gravadas. Não há desmentidos que possam apagar a conspiração. Um mar de lama escorre dessas conversas, envolvendo o Primeiro-ministro. A agressiva tentativa de defesa deste afunda-o mais no pântano. Impossibilitado de negar os factos, qualifica de «infame» a divulgação daquilo a que chama «conversas privadas». Basta recordar que todas as gravações dos diálogos telefónicos de Sócrates com o banqueiro Vara, seu ex-ministro foram mandadas destruir por decisão (lamentável) do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, para se ter a certeza de que seriam muitíssimo mais comprometedoras para ele do que as «conversas privadas» que tanto o indignam agora, divulgadas aliás dias depois de, num restaurante, ter defendido, em amena «conversa» com dois ministros seus, a necessidade de silenciar o jornalista Mário Crespo da SIC Noticias. Não é apenas por serem indesmentíveis os factos que este escândalo difere dos anteriores que colocaram José Sócrates no banco dos réus do Tribunal da opinião pública. Desta vez a hipótese da sua demissão é levantada em editoriais de diários que o apoiaram nos primeiros anos e personalidades políticas de múltiplos quadrantes afirmam sem rodeios que não tem mais condições para exercer o cargo. O cidadão José Sócrates tem mentido repetidamente ao País, com desfaçatez e arrogância, exibindo não apenas a sua incompetência e mediocridade, mas, o que é mais grave, uma debilidade de carácter incompatível com a chefia do Executivo. Repito: como pode tal criatura permanecer como Primeiro-ministro? Até quando, Sócrates, teremos de te suportar? "Um péssimo exemplo para os cidadãos, a destruição total dos valores morais das novas gerações, o bem mais precioso e essencial ao ser humano, por uma sociedade mais justa e fraterna. É inadmissível , e não podemos aceitar nem pactuar com tais práticas".

A citação acima não é minha!
Faz-me lembrar que é preciso fazer alguma coisa pelo meu País!
Amanhã lá estarei!

[Woodhare]

Teorias da conspiração? Desculpa lá mas continuo a dizer que não entendo o vosso ponto de vista. Se o problema aqui posto em causa desde o inicio aparenta ser a tal liberdade de expressão, que eu nunca vi ninguém ser preso por causa disso, então expliquem-me porque é que ouvimos falar mal do governo de manha à noite. Aliás parece ser o prato do dia. Isso a mim não me parece em nada falta de liberdade de expressão.

Condicionar a liberdade de expressão com prisão é errado, condicionar de outras formas também é errado. Se o governo e o PM estão metidos no assunto a verdade deve ser apurada e os cidadãos têm o direito de exigir que o seja.

Além disso hoje pode ter sido o PS amanhã pode ser outro partido. Eu não coloco um partido acima da minha liberdade.

[helderjsm]

...não compete a uma rede secreta manipular os orgãos de informação.

Teorias da conspiração? Desculpa lá mas continuo a dizer que não entendo o vosso ponto de vista. Se o problema aqui posto em causa desde o inicio aparenta ser a tal liberdade de expressão, que eu nunca vi ninguém ser preso por causa disso, então expliquem-me porque é que ouvimos falar mal do governo de manha à noite. Aliás parece ser o prato do dia. Isso a mim não me parece em nada falta de liberdade de expressão.

Realmente aos olhos do governo chinês, iraniano, russo, venezuelano...

Eu acho é que este pessoal anda a ver muita tv e depois é isto querem imitar os outros. Até já nos comparam com a Venezuela... Ahh e com a grécia...

O meu avô está a viver na Venezuela. Se querem ver o que é o governo a controlar a informação, vejam o Chavez... Agora comparar a Portugal? Só pode ser ignorância mesmo.

Mas pronto já que querem seguir o exemplo da Venezuela, força nisso. Depois não se queixem mais uma vez que a culpa disto estar mal é do governo. Ou acham que as quedas do mercado na Venezuela e a desvalorização do Bolívar Forte foi só por acaso? Um país que está carregadinho de petróleo? Não... É mesmo porque a imagem que é transmitida para fora do país é horrenda o que não é para menos dadas as circunstâncias. Mas daí a fazermos este tipo de comparações com um país que à noite não se pode andar na rua e que as casas têm seguranças à porta e trancas triplas??????

Cumprimentos

[Woodhare]

O problema é que não o deviam ser. Porque num país como o nosso temos um canal neutro e 2 canais em que um é claramente anti-governo e o outro é claramente partidário. Então temos um problema que descredibiliza quase toda a informação transmitida. No entanto porque os media estão a (ab)usar do seu poder para influenciar a opinião pública, ninguém se manifesta.

Cumprimentos

Temos um problema porquê? Pelo que descreves existe um equilibrio de forças.

Por exemplo, os media muitas vezes filtram informação que vem dos EUA e dão uma conotação negativa a tudo o que vem da ala conservadora desse país. Neste caso a parcialidade ideológica que influencia e condiciona a nossa sociedade já não é posta em causa porque não é uma parcialidade contra o governo. Portanto nesta lógica os media podem ser parciais desde que não sejam contra o governo. Tenho dificuldade em entender a justiça disso.

Se os media andam a difamar pessoas e a espalhar falsos boatos que as podem prejudicar compete à justiça averiguar, não compete a uma rede secreta manipular os orgãos de informação.

[jlmf]

Le risque de mouvements sociaux en Grèce, en Espagne et au Portugal est suivi de près par les marchés financiers, qui craignent de voir les gouvernements reculer sur l'austérité au risque de creuser encore leur déficits, déjà mis à mal par les plans de soutien à l'économie.

De tels échecs se traduiraient par une accentuation de la pression sur les marchés d'actions et de la dette dans l'ensemble de la zone euro.

http://www.capital.fr/bourse/actualites ... or=RSS-218


Greves, manifestações, por justas que sejam, leis para aumentar o endividamento, maluqueiras dos nossos governantes, guerrinhas oportunistas dos nossos politicos mesquinhos que não sabem fazer outra coisa, etc, se sempre foram factores de destabilização, neste momento serão sentenças de morte progressivas para a nossa economia que está a passar ao scanner de todo o mundo e com todos os radares apontados.

[helderjsm]

Isto é lindo!!! E depois queixam-se que o país está mal mas esquecem-se que aos olhos dos investidores estrangeiros somos nós que estamos a colocar a coisa mal vista.

Realmente aos olhos do governo chinês, iraniano, russo, venezuelano, cubano, coreano (alguns deles amigos do actual governo português) parece mal uma manifestação pela liberdade de imprensa e pelo Estado de direito; eles vão ficar preocupados com a situação em Portugal um país aonde depositaram tanta esperança; Portugal já deve ser um "case study" sobre como controlar a imprensa mantendo a fachada da democracia. Mas se pensares bem a outros países parece mal o oposto.

Claro que sim. Eu quando vejo manifestações noutros países. O que eu penso é que o país está mesmo porreiro... E realmente a liberdade de imprensa neste país está mesmo mal. Quando os jornalistas dão opiniões desobedecendo ao seu código deontológico e ainda por cima estão sempre a bater no ceguinho.

Desculpem lá mas vocês vêm os mesmos canais que eu???? (não, não estou a falar do canal Panda)

Mas já agora digam lá que falta de liberdade é essa? Isto já anda pessoal a ir preso por abrir a boca? Ou já andam a encerrar canais de tv? Se calhar sou eu que ando a ver mal. Eu até acho que alguns se deviam calar por falar de mais.

Cumprimentos

Nesse caso é melhor não veres a Fox News. Vê lá se o Obama, o homem mais poderoso do mundo os consegue calar? Quando tentou discriminar a estação todas as cadeias de televisão se opuseram.
Muitos jornalistas são facciosos, mas qual é o problema desde que o sejam em todas as direcções e para todos os gostos?

E já agora, segundo percebo isto também está em causa na manifestação, porque é que estas coisas não são investigadas a fundo e as pessoas não são condenadas ou ilibadas?

O problema é que não o deviam ser. Porque num país como o nosso temos um canal neutro e 2 canais em que um é claramente anti-governo e o outro é claramente partidário. Então temos um problema que descredibiliza quase toda a informação transmitida. No entanto porque os media estão a (ab)usar do seu poder para influenciar a opinião pública, ninguém se manifesta.

Cumprimentos

[Woodhare]

Isto é lindo!!! E depois queixam-se que o país está mal mas esquecem-se que aos olhos dos investidores estrangeiros somos nós que estamos a colocar a coisa mal vista.

Realmente aos olhos do governo chinês, iraniano, russo, venezuelano, cubano, coreano (alguns deles amigos do actual governo português) parece mal uma manifestação pela liberdade de imprensa e pelo Estado de direito; eles vão ficar preocupados com a situação em Portugal um país aonde depositaram tanta esperança; Portugal já deve ser um "case study" sobre como controlar a imprensa mantendo a fachada da democracia. Mas se pensares bem a outros países parece mal o oposto.

Claro que sim. Eu quando vejo manifestações noutros países. O que eu penso é que o país está mesmo porreiro... E realmente a liberdade de imprensa neste país está mesmo mal. Quando os jornalistas dão opiniões desobedecendo ao seu código deontológico e ainda por cima estão sempre a bater no ceguinho.

Desculpem lá mas vocês vêm os mesmos canais que eu???? (não, não estou a falar do canal Panda)

Mas já agora digam lá que falta de liberdade é essa? Isto já anda pessoal a ir preso por abrir a boca? Ou já andam a encerrar canais de tv? Se calhar sou eu que ando a ver mal. Eu até acho que alguns se deviam calar por falar de mais.

Cumprimentos

Nesse caso é melhor não veres a Fox News. Vê lá se o Obama, o homem mais poderoso do mundo os consegue calar? Quando tentou discriminar a estação todas as cadeias de televisão se opuseram.
Muitos jornalistas são facciosos, mas qual é o problema desde que o sejam em todas as direcções e para todos os gostos?

E já agora, segundo percebo isto também está em causa na manifestação, porque é que estas coisas não são investigadas a fundo e as pessoas não são condenadas ou ilibadas?

[bboniek33]

Mas sempre considero que estas questoes se deviam resolver aa porrada. Quero dizer, ia-se a S.Bento fazer uma ganda algazarra e, logo de seguida, subia-se aa residencia oficial do 1o ministro e vai de esporrear aquela canalha. Nao interessava quem laa estava: porteiros, policias, criadagem, guarda-costas, o padeiro, o gajo das escutas, o Vara, ou o raio-que-o-parta; levavam todos uma cargada de porrada naqueles lombos.

Isso sim ! Era a expressao popular de cariz intrinsecamente Democratico, fazendo lembrar as ledas Maria-da-Fonte, a Padeira-de-Aljubarrota ou mesmo o Homem-macaco que andava em cima dos electricos de Lisboa e desancava os civicos que o tentavam agarrar.

Ai isso era certinho... uma valente carga de porrada e ainda era pouco.

A algazarra tambem ee giro mas nao produz efeitos sensiveis.

Tenho a impressão que isso já não incluí o respeito pelo Estado de direito.

Caro: o "estado de direito" jaa, ha muito, perdeu o Respeito por si proprio...

[helderjsm]

Isto é lindo!!! E depois queixam-se que o país está mal mas esquecem-se que aos olhos dos investidores estrangeiros somos nós que estamos a colocar a coisa mal vista.

Realmente aos olhos do governo chinês, iraniano, russo, venezuelano, cubano, coreano (alguns deles amigos do actual governo português) parece mal uma manifestação pela liberdade de imprensa e pelo Estado de direito; eles vão ficar preocupados com a situação em Portugal um país aonde depositaram tanta esperança; Portugal já deve ser um "case study" sobre como controlar a imprensa mantendo a fachada da democracia. Mas se pensares bem a outros países parece mal o oposto.

Claro que sim. Eu quando vejo manifestações noutros países. O que eu penso é que o país está mesmo porreiro... E realmente a liberdade de imprensa neste país está mesmo mal. Quando os jornalistas dão opiniões desobedecendo ao seu código deontológico e ainda por cima estão sempre a bater no ceguinho.

Desculpem lá mas vocês vêm os mesmos canais que eu???? (não, não estou a falar do canal Panda)

Mas já agora digam lá que falta de liberdade é essa? Isto já anda pessoal a ir preso por abrir a boca? Ou já andam a encerrar canais de tv? Se calhar sou eu que ando a ver mal. Eu até acho que alguns se deviam calar por falar de mais.

Cumprimentos

[Woodhare]

Mas sempre considero que estas questoes se deviam resolver aa porrada. Quero dizer, ia-se a S.Bento fazer uma ganda algazarra e, logo de seguida, subia-se aa residencia oficial do 1o ministro e vai de esporrear aquela canalha. Nao interessava quem laa estava: porteiros, policias, criadagem, guarda-costas, o padeiro, o gajo das escutas, o Vara, ou o raio-que-o-parta; levavam todos uma cargada de porrada naqueles lombos.

Isso sim ! Era a expressao popular de cariz intrinsecamente Democratico, fazendo lembrar as ledas Maria-da-Fonte, a Padeira-de-Aljubarrota ou mesmo o Homem-macaco que andava em cima dos electricos de Lisboa e desancava os civicos que o tentavam agarrar.

Ai isso era certinho... uma valente carga de porrada e ainda era pouco.

A algazarra tambem ee giro mas nao produz efeitos sensiveis.

Tenho a impressão que isso já não incluí o respeito pelo Estado de direito.

[bboniek33]

Mas sempre considero que estas questoes se deviam resolver aa porrada. Quero dizer, ia-se a S.Bento fazer uma ganda algazarra e, logo de seguida, subia-se aa residencia oficial do 1o ministro e vai de esporrear aquela canalha. Nao interessava quem laa estava: porteiros, policias, criadagem, guarda-costas, o padeiro, o gajo das escutas, o Vara, ou o raio-que-o-parta; levavam todos uma cargada de porrada naqueles lombos.

Isso sim ! Era a expressao popular de cariz intrinsecamente Democratico, fazendo lembrar as ledas Maria-da-Fonte, a Padeira-de-Aljubarrota ou mesmo o Homem-macaco que andava em cima dos electricos de Lisboa e desancava os civicos que o tentavam agarrar.

Ai isso era certinho... uma valente carga de porrada e ainda era pouco.

A algazarra tambem ee giro mas nao produz efeitos sensiveis.

[Woodhare]

Isto é lindo!!! E depois queixam-se que o país está mal mas esquecem-se que aos olhos dos investidores estrangeiros somos nós que estamos a colocar a coisa mal vista.

Realmente aos olhos do governo chinês, iraniano, russo, venezuelano, cubano, norte coreano (alguns deles amigos do actual governo português) parece mal uma manifestação pela liberdade de imprensa e pelo Estado de direito; eles vão ficar preocupados com a situação em Portugal um país aonde depositaram tanta esperança; Portugal já deve ser um "case study" sobre "como controlar a imprensa mantendo a fachada da democracia". Mas se pensares bem a outros países parece mal o oposto.

Sinceramente acho que é uma excelente ideia que mostra aos investidores estrangeiros que os portugueses querem que as coisas mudem neste país.

[Branc0]

Entretanto para quem concorde com os principios que levam a esta movimento mas não possam estar presentes foi criada esta "petição online" que podem assinar:

http://www.peticaopublica.com/PeticaoVe ... P2010N1213

(Por alguma razão que desconheço parece ter problemas com o Firefox)

[keijas]

Um esclarecimento.

Esta manifestação não pretende ser para apoiar este ou aquele jornalista. Peço que quem tenha duvidas leia novamente o "manifesto" que está no primeiro post (a parte citada).

A manifestação prende-se com as notícias agora divulgadas pelo SOL (e relembro que não há quebra do segredo de justiça em nada do que foi publicado esta semana) e com a falta tanto de desmentidos como consequências políticas que seriam óbvias na maior parte das democracias ocidentais.

Nem é o Primeiro Ministro o único visado deste protesto. Outras instituições há que deviam esclarecer o que se passa e se remetem ao silêncio como a Procuradoria Geral da República e o próprio Presidente da República que passou o fim de semana em "roteiros" sem nada de relevante dizer ao país.

É uma manifestação contra o silêncio ensurdecedor das instituições que deviam garantir a existência de um Estado de Direito.

Demagogia significa: mensagem exercida para o povo ou multidões.

Discurso demagógico é o discurso que tem por fim movimentar ou aliciar o povo ou as multidões.
«Dizer aquilo que as pessoas querem ouvir», no sentido de as arrastar no sentido do interesse de quem profere o discurso.

keijas

[Branc0]

Um esclarecimento.

Esta manifestação não pretende ser para apoiar este ou aquele jornalista. Peço que quem tenha duvidas leia novamente o "manifesto" que está no primeiro post (a parte citada).

A manifestação prende-se com as notícias agora divulgadas pelo SOL (e relembro que não há quebra do segredo de justiça em nada do que foi publicado esta semana) e com a falta tanto de desmentidos como consequências políticas que seriam óbvias na maior parte das democracias ocidentais.

Nem é o Primeiro Ministro o único visado deste protesto. Outras instituições há que deviam esclarecer o que se passa e se remetem ao silêncio como a Procuradoria Geral da República e o próprio Presidente da República que passou o fim de semana em "roteiros" sem nada de relevante dizer ao país.

É uma manifestação contra o silêncio ensurdecedor das instituições que deviam garantir a existência de um Estado de Direito.