Mais valias
JLMF Escreveu:Quando as questões fiscais e justiça andam de mãos dadas e as coisas funcionam, podem~se fazer coisas engraçadas num país. Parece-me que as pessoas até pagam os seus impostos com menos relutancia e acreditam um pouco mais na justiça.
Excesso de velocidade custa 290 mil euros
Um tribunal do cantão suíço de St. Gallen aplicou uma multa de 299 mil francos suíços, cerca de 290 mil euros, a um condutor apanhado em excesso de velocidade, noticiou a agência Reuters. Pelo valor da multa, a mais elevada aplicada por uma infracção de trânsito, seria de supor que o condutor estivesse a tentar bater o recorde de velocidade em terra. Nada de mais errado – a polícia apanhou o infractor a atravessar uma aldeia a pouco mais de 100 km/h, ao volante do seu Ferrari Testarossa.
Qual a razão para uma multa tão elevada? A Suíça é um dos países da União Europeia onde os valores das multas são decididos em função da fortuna do infractor. O tribunal de St. Gallen levou em conta que o “acelera” tem uma fortuna estimada em 23,3 milhões de francos suíços (mais de vinte milhões de euros), incluindo uma “villa” e cinco automóveis de luxo. “O acusado ignorou as mais elementares regras de trânsito com um veículo poderoso, motivado pelo puro desejo de velocidade”, justificou o tribunal.
Esta multa “estratosférica” quase triplicou o anterior recorde, também registado na Suíça, em 2008, quando o condutor de um Porsche de Zurique foi multado em 111 mil francos suíços (pouco mais de 100 mil euros). Em Outubro do ano passado, a polícia do mesmo cantão de St. Gallen deteve um condutor que cometeu 15 infracções de trânsito em apenas dez minutos, incluindo passar um semáforo vermelho e recusar obedecer à ordem da polícia para parar. A sua multa (não especificada) foi menor do que a agora aplicada.
http://www.autoportal.iol.pt/noticias/g ... -mil-euros
Olá,
só um pequeno OT:
1 - 299 mil francos suiços não são de certeza 290 mil euros... deve andar pelos 200 mil euros.
2 - A Suiça não pertence à União Europeia
3 - O autor desse artigo devia ter feito uma revisão antes de publicar essas asneiras, mas enfim... para nós o que interessa mesmo é o valor astronómico da multa (sendo esta verdade).
Cumprimentos,
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Supermann
Um exemplo entre vários.
Aquando da privatização da EDPr "de má memória" foram-me atribuidas 8x320=2560.00+5.00+.20
total 2.565,20€ (carta enviada pelo banco)
No final do ano recebi do banco o seguinte:
02/06/2008 OPV-compra valor unitário 8€
Qt 320 valor Operação 2.560.00 despesas 0.00€
isto é só um exemplo. Como só vendi estas acções em 2009 vou referir os 2.565.20€ que vou somar a outrs negocios em igualdade de circunstancias. È suposto que a relação que o banco envia ás finanças seja uma copia daquilo que recebi em relatório final e não a carta de cada negócio...
Um exemplo entre vários.
Aquando da privatização da EDPr "de má memória" foram-me atribuidas 8x320=2560.00+5.00+.20
total 2.565,20€ (carta enviada pelo banco)
No final do ano recebi do banco o seguinte:
02/06/2008 OPV-compra valor unitário 8€
Qt 320 valor Operação 2.560.00 despesas 0.00€
isto é só um exemplo. Como só vendi estas acções em 2009 vou referir os 2.565.20€ que vou somar a outrs negocios em igualdade de circunstancias. È suposto que a relação que o banco envia ás finanças seja uma copia daquilo que recebi em relatório final e não a carta de cada negócio...
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Alcoutim Escreveu:Pois a minha opinião é de quando as finanças cruzarem os dados ninguem se safa... senão vejamos o meu banco "Best" envia-me no final do ano a relação das compras e vendas com os valores da aquisição vs alienação. Ora como aqui já tem sido por várias vezes referido as despesas de aquisição são parte integrante dos custos do activo, mas na redação enviada pelo banco não constam essas despesas que em muitos negocios apresentam diferenças consideráveis. No meu caso declaro os valores da compra aquilo que o banco me cobra "despesas incluidas" mas...estarei a ver bem o filme??.. alguem esclarece?.
ai disponibilizam sim senhor.
Vem la tudo detalhado, desde comissoes em derivados, comissoes em acçoes, etc tudo descriminado
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Pois a minha opinião é de quando as finanças cruzarem os dados ninguem se safa... senão vejamos o meu banco "Best" envia-me no final do ano a relação das compras e vendas com os valores da aquisição vs alienação. Ora como aqui já tem sido por várias vezes referido as despesas de aquisição são parte integrante dos custos do activo, mas na redação enviada pelo banco não constam essas despesas que em muitos negocios apresentam diferenças consideráveis. No meu caso declaro os valores da compra aquilo que o banco me cobra "despesas incluidas" mas...estarei a ver bem o filme??.. alguem esclarece?.
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A minha opinião sobre este tema é que que cada vez mais as Finanças investem em aplicações que permitem detectar estes tipos de irregularidades.
Por outro lado, este cruzamento de dados é bastante facil de implementar informaticamente pois toda a informação está disponivel nas Finanças.
Não sei se na DGCI já existe alguma aplicação que detecte este tipo de situações, mas a meu ver,a grande probabilidade é que se não existir, a curto/médio prazo ela venha a ser criada.
Nesse caso, os dados fornecidos pelos bancos/correctoras serão certamente cruzados com as respectivas declarações Mod3, para os anos que ainda seja judicialmente possivel aplicar coima.
Por outro lado, este cruzamento de dados é bastante facil de implementar informaticamente pois toda a informação está disponivel nas Finanças.
Não sei se na DGCI já existe alguma aplicação que detecte este tipo de situações, mas a meu ver,a grande probabilidade é que se não existir, a curto/médio prazo ela venha a ser criada.
Nesse caso, os dados fornecidos pelos bancos/correctoras serão certamente cruzados com as respectivas declarações Mod3, para os anos que ainda seja judicialmente possivel aplicar coima.
There are bold traders and old traders but no bold, old traders
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Quando as questões fiscais e justiça andam de mãos dadas e as coisas funcionam, podem~se fazer coisas engraçadas num país. Parece-me que as pessoas até pagam os seus impostos com menos relutancia e acreditam um pouco mais na justiça.
Excesso de velocidade custa 290 mil euros
Um tribunal do cantão suíço de St. Gallen aplicou uma multa de 299 mil francos suíços, cerca de 290 mil euros, a um condutor apanhado em excesso de velocidade, noticiou a agência Reuters. Pelo valor da multa, a mais elevada aplicada por uma infracção de trânsito, seria de supor que o condutor estivesse a tentar bater o recorde de velocidade em terra. Nada de mais errado – a polícia apanhou o infractor a atravessar uma aldeia a pouco mais de 100 km/h, ao volante do seu Ferrari Testarossa.
Qual a razão para uma multa tão elevada? A Suíça é um dos países da União Europeia onde os valores das multas são decididos em função da fortuna do infractor. O tribunal de St. Gallen levou em conta que o “acelera” tem uma fortuna estimada em 23,3 milhões de francos suíços (mais de vinte milhões de euros), incluindo uma “villa” e cinco automóveis de luxo. “O acusado ignorou as mais elementares regras de trânsito com um veículo poderoso, motivado pelo puro desejo de velocidade”, justificou o tribunal.
Esta multa “estratosférica” quase triplicou o anterior recorde, também registado na Suíça, em 2008, quando o condutor de um Porsche de Zurique foi multado em 111 mil francos suíços (pouco mais de 100 mil euros). Em Outubro do ano passado, a polícia do mesmo cantão de St. Gallen deteve um condutor que cometeu 15 infracções de trânsito em apenas dez minutos, incluindo passar um semáforo vermelho e recusar obedecer à ordem da polícia para parar. A sua multa (não especificada) foi menor do que a agora aplicada.
http://www.autoportal.iol.pt/noticias/g ... -mil-euros
Excesso de velocidade custa 290 mil euros
Um tribunal do cantão suíço de St. Gallen aplicou uma multa de 299 mil francos suíços, cerca de 290 mil euros, a um condutor apanhado em excesso de velocidade, noticiou a agência Reuters. Pelo valor da multa, a mais elevada aplicada por uma infracção de trânsito, seria de supor que o condutor estivesse a tentar bater o recorde de velocidade em terra. Nada de mais errado – a polícia apanhou o infractor a atravessar uma aldeia a pouco mais de 100 km/h, ao volante do seu Ferrari Testarossa.
Qual a razão para uma multa tão elevada? A Suíça é um dos países da União Europeia onde os valores das multas são decididos em função da fortuna do infractor. O tribunal de St. Gallen levou em conta que o “acelera” tem uma fortuna estimada em 23,3 milhões de francos suíços (mais de vinte milhões de euros), incluindo uma “villa” e cinco automóveis de luxo. “O acusado ignorou as mais elementares regras de trânsito com um veículo poderoso, motivado pelo puro desejo de velocidade”, justificou o tribunal.
Esta multa “estratosférica” quase triplicou o anterior recorde, também registado na Suíça, em 2008, quando o condutor de um Porsche de Zurique foi multado em 111 mil francos suíços (pouco mais de 100 mil euros). Em Outubro do ano passado, a polícia do mesmo cantão de St. Gallen deteve um condutor que cometeu 15 infracções de trânsito em apenas dez minutos, incluindo passar um semáforo vermelho e recusar obedecer à ordem da polícia para parar. A sua multa (não especificada) foi menor do que a agora aplicada.
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Naisabel Escreveu:Mas espera aí, mas que cambada porquê?
Se saíres a perder da compra das tuas acções o estado vai retribuir-te alguma coisa?
E mais, ninguém te sustenta o risco que corres quando tens acções em carteira.
E mais ainda, num estado de corrupção e interesses próprios porque é que o Cidadão Comum tem que ser o sacrificado??
Alguns senhores aqui gostam de rezar a missa, mas no acto somos todos iguais.
Vai dizer ao estado porque é que está a distribuir o rendimento de inserção social ao meu vizinho, quando este está bem de saúde e não tem vontade de trabalhar...
Meus caros, ninguém enriquece honestamente neste momento, lembrem-se disto e por mais sermão que possam estar a dar o exemplo vem sempre de CIMA!!
E não me quero alongar de outras injustiças sociais que este governo tem estado a dar ao povo...
Bom haja...
Sim, cambada, cambada de criminosos aqueles que fogem ao fisco, seja por não declararem mais-valias ou por dizer que a casa custou menos para pagar menos IMT, é ilegal está na lei logo é crime.
O que faz o Isaltino, a Felgueiras, e uns que tiram displinas de inglês via Fax não me interessa para nada, sou melhor que eles todos juntos, sou integro e isso é que me interessa, vivo de consciência tranquila e quando vem uma carta das finanças não tenho nenhum receio de ir lá, só me aborrece o tempo perdido.
É pelo chico espertismo destes portuguesinhos em letra muito pequenina é que nunca iremos andar para frente, é só ver como é o crescimento dos paises corruptos meia duzia engorda e o resto da população emagrece, agora olhem para os paises escandinavos que não se importam de pagar pipas de impostos e vejam as condições desses paises.
Mas não declarem depois quando quando daqui a 2 ou 3 anos receberem a cartinha para explicar o porquê de não terem declarado e com a respectiva coima, depois venham cá pedir ajudinha que da minha parte só levam um manguito.
Quanto ao facto dos anos em que se tem menos-valias já foi explicado, compras acções porque queres corres esse risco porque o que esperas é mais-valias tiveste menos-valias azar, analizases melhor.
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Boas a todos.
Desde já agradeço o esclarecimento colocado neste tópico em especial ao fluxograma que considero muito bem conseguido e esclarecedor.
Deixo aqui uma questão que não foi eclarecida: As mais-valias conseguidas com compra e venda (num espaço temporal inferior a 12 meses) de acções estrangeiras são tributadas da mesma forma que as acções nacionais??
Já agora e para deixar o meu comentário em relação ao dever cívico de declarar as mais-valias ou não declarar, sito um antigo professor meu (sem sentido ofensivo para ninguém): " A opinião é como o olho do cú, cada um tem o seu e faz do seu o que quiser!"
Desde já agradeço o esclarecimento colocado neste tópico em especial ao fluxograma que considero muito bem conseguido e esclarecedor.
Deixo aqui uma questão que não foi eclarecida: As mais-valias conseguidas com compra e venda (num espaço temporal inferior a 12 meses) de acções estrangeiras são tributadas da mesma forma que as acções nacionais??
Já agora e para deixar o meu comentário em relação ao dever cívico de declarar as mais-valias ou não declarar, sito um antigo professor meu (sem sentido ofensivo para ninguém): " A opinião é como o olho do cú, cada um tem o seu e faz do seu o que quiser!"
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Supermann Escreveu:Naisabel Escreveu:Mas espera aí, mas que cambada porquê?
Se saíres a perder da compra das tuas acções o estado vai retribuir-te alguma coisa?
E mais, ninguém te sustenta o risco que corres quando tens acções em carteira.
E mais ainda, num estado de corrupção e interesses próprios porque é que o Cidadão Comum tem que ser o sacrificado??
Alguns senhores aqui gostam de rezar a missa, mas no acto somos todos iguais.
Vai dizer ao estado porque é que está a distribuir o rendimento de inserção social ao meu vizinho, quando este está bem de saúde e não tem vontade de trabalhar...
Meus caros, ninguém enriquece honestamente neste momento, lembrem-se disto e por mais sermão que possam estar a dar o exemplo vem sempre de CIMA!!
E não me quero alongar de outras injustiças sociais que este governo tem estado a dar ao povo...
Bom haja...
porque e q o estado haveria de contribuir com alguma coisa na perda? isso seria ridiculo...nem o estado nem ninguem.
Para quem nao quer correr riscos em ter menos valias para isso tem outros instrumentos.
Para melhor retorno ha que correr mais risco, como na bolsa, se o estado estivesse smp por tras que risco acabaria por haver?
Parece q nunca ouviram falar em capitalismo.
100% de acordo, mas então se ganhar porque dar ao estado também??
Só para clarificar. Os bancos e instituições financeiras têm a obrigação legal de fazer o envio por número de contribuinte de toda a informação relativa às transacções de bolsa. Ou seja, se o fisco quiser controlar o que quer que seja, na teoria basta clikar num botão e compilar toda a info enviada pelas diferentes instituições financeiras para cada número de contribuinte.
Cada um fará o que entender.
Cada um fará o que entender.
Naisabel Escreveu:Mas espera aí, mas que cambada porquê?
Se saíres a perder da compra das tuas acções o estado vai retribuir-te alguma coisa?
E mais, ninguém te sustenta o risco que corres quando tens acções em carteira.
E mais ainda, num estado de corrupção e interesses próprios porque é que o Cidadão Comum tem que ser o sacrificado??
Alguns senhores aqui gostam de rezar a missa, mas no acto somos todos iguais.
Vai dizer ao estado porque é que está a distribuir o rendimento de inserção social ao meu vizinho, quando este está bem de saúde e não tem vontade de trabalhar...
Meus caros, ninguém enriquece honestamente neste momento, lembrem-se disto e por mais sermão que possam estar a dar o exemplo vem sempre de CIMA!!
E não me quero alongar de outras injustiças sociais que este governo tem estado a dar ao povo...
Bom haja...
porque e q o estado haveria de contribuir com alguma coisa na perda? isso seria ridiculo...nem o estado nem ninguem.
Para quem nao quer correr riscos em ter menos valias para isso tem outros instrumentos.
Para melhor retorno ha que correr mais risco, como na bolsa, se o estado estivesse smp por tras que risco acabaria por haver?
Parece q nunca ouviram falar em capitalismo.
Editado pela última vez por Supermann em 7/1/2010 20:39, num total de 1 vez.
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Mas espera aí, mas que cambada porquê?
Se saíres a perder da compra das tuas acções o estado vai retribuir-te alguma coisa?
E mais, ninguém te sustenta o risco que corres quando tens acções em carteira.
E mais ainda, num estado de corrupção e interesses próprios porque é que o Cidadão Comum tem que ser o sacrificado??
Alguns senhores aqui gostam de rezar a missa, mas no acto somos todos iguais.
Vai dizer ao estado porque é que está a distribuir o rendimento de inserção social ao meu vizinho, quando este está bem de saúde e não tem vontade de trabalhar...
Meus caros, ninguém enriquece honestamente neste momento, lembrem-se disto e por mais sermão que possam estar a dar o exemplo vem sempre de CIMA!!
E não me quero alongar de outras injustiças sociais que este governo tem estado a dar ao povo...
Bom haja...
Se saíres a perder da compra das tuas acções o estado vai retribuir-te alguma coisa?
E mais, ninguém te sustenta o risco que corres quando tens acções em carteira.
E mais ainda, num estado de corrupção e interesses próprios porque é que o Cidadão Comum tem que ser o sacrificado??
Alguns senhores aqui gostam de rezar a missa, mas no acto somos todos iguais.
Vai dizer ao estado porque é que está a distribuir o rendimento de inserção social ao meu vizinho, quando este está bem de saúde e não tem vontade de trabalhar...
Meus caros, ninguém enriquece honestamente neste momento, lembrem-se disto e por mais sermão que possam estar a dar o exemplo vem sempre de CIMA!!
E não me quero alongar de outras injustiças sociais que este governo tem estado a dar ao povo...
Bom haja...
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Naisabel Escreveu:Acredito que este assunto é um pouco delicado:
Mas aqui vai o meu testemunho que de certo modo vai em concordância o que algumas pessoas já o disseram aqui:
Quando comecei a comprar acções "chateei" muito a cabeça a um funcionário no banco em relação aos impostos a serem pagos pelas mais valias, contudo ele deixei-me bem claro, entre linhas, que 99,99% das pessoas não as declaram e que o banco é apenas um intermediário que se mete de fora nessas questões, o que o banco realmente se interessa são as comissões.
A enviar as declarações não me falou nisso apenas falou na emissão de um documento para o cliente sobre o valor das operações ficando ao critério, à ética e civismo do cliente declarar o que ganhou ou não.
Mas qual é o funcionário de qualquer banco que sabe o que vai na cabeça do Director geral das finanças.
Quando for decidido que o cruzamento é para aplicar ele vai ser aplicado e retroactivamente a informação está guardada, os bancos são OBRIGADOS a enviar a informação é só uma questão de afinar o processo e pôr os programas a correr sobre os dados.
Mas que cambada ganham dinheiro "fácil" e não querem pagar 10% ao estado, imagine-se se tivessem votado no orçamento o aumento para 20%.
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Re: 99,99% !
JLMF Escreveu:bboniek00 Escreveu: Nao haja duvidas que Portugal ee um Paiis (?) "sui generis".
Isto daria vontade de rir se nao desse vontade de chorar...
Sem dúvida.
Trata-se em minha opinião de nível de consciência e formação cívica de cada um que se reflecte no colectivo de um país. Por esta razão há muito que admito a teoria de que cada povo em cada momento tem exactamente o que merece como qualidade de dirigentes políticos e não o inverso.
Já nem discuto, pelo menos aqui em Portugal, é o sistema que infelizmente ainda vigora, a necessidade patológica que cada um sente de não cumprir, seja em matéria fiscal, seja noutras matérias.
O que continuo a admirar negativamente são o sentimento de orgulho com que as pessoas se vangloriam de não cumprir e a plateia que acompanha com aprovação.
Mas é como tudo, os que se regozijam de não cumprir em matéria fiscal são frequentemente dos que mais se fazem ouvir em primeira linha por qualquer suposta injustiça social, os que mais reclamam contra um resultado de eleições são dos que dizem não votar, os que reclamam contra a corrupção geral são dos que no dia a dia a praticam ou tentam praticar, etc.
Ainda teremos um longo caminho a percorrer até que a consciência de cada um em maioria, lhe dê razões validas civicamente para se aperceber que se alguns não cumprem outros terão de cumprir mais por eles.
Esse caminho foi percorrido por outros países e felizmente existem alguns bons exemplos, mas sem ilusões, não se chegou lá sem fiscalização e punição e estas são palavras que não queremos ouvir a exemplo da estrada, se há problemas perguntamos onde está a policia, se ela está na estrada dizemos que anda á caça á multa e pergunto eu, não é o trabalho deles, fiscalizar e punir? A menos que punam inocentes e beneficiem o infractor, mas isso já fazem quando não estão na estrada á caça á multa.
Criticam a ASAE, que salvo algumas bacoradas próprias da falta de maturidade do nosso sistema, só tem feito bem pelo cidadão cumpridor e pela saudável e justa concorrência entre empresas, pois, que criem uma ASAE para estas situações fiscais, e sobretudo para quem incentiva ao não cumprimento, porque infelizmente a nível de pequenas empresas, por exemplo muitas tem sido as que por cumprirem não se aguentam, vitimas da concorrência dos que não cumprem porque desleal e esmagadora da própria concorrência.
Partilho 99,99%

Isto parece nao ter emenda, estamos enterrados na cova que a nossa "cultura lusitana" cavou, habitos que nao se desvanecem, nem na Escola nem na Familia.
Caa vamos cantando e rindo...

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Tudo isto está em tópicos precedentes, mas parece que não há limitação ao número de tópicos repetitivos. Para mim seria mais fácil ler os já existentes e depois se restasse alguma dúvida, relança-los. Seguem-se alguns tópicos existentes, uma dezena, há mais, fiz pesquisa por englobamento.
Englobamento pode sair caro
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=398107
Optar pelo englobamento do saldo positivo entre as mais e menos valias obtidas em 2009, traz mais desvantagens que vantagens.
Um das desvantagens prende-se com o facto da taxa de imposto aplicável ser a mesma do escalão de rendimento, variando entre um mínimo de 10,5 e 42%. Não beneficia, por isso, da taxa especial de 10% aplicável às acções. Por outro lado, ao englobar o rendimento das acções fica, automaticamente, obrigado a englobar outros rendimentos que poderiam igualmente beneficiar de uma taxa mais reduzida, como é o caso dos dividendos. Estes estão sujeitos a uma taxa de imposto de 20%, retida na fonte. Mas se optar pelo englobamento e a sua taxa efectiva de tributação for superior, de 25% por exemplo, então terá um incremento de 5% na tributação dos dividendos.
O englobamento só poderá, eventualmente, ser vantajoso se o saldo entre mais e menos valias for negativo. Nesse caso, poderá ser deduzido às mais-valias da mesma natureza obtidas nos próximos dois anos fiscais. Mas, nesse caso, terá que ter em atenção que as mais-valia futuras também terão que ser englobadas. E, mais uma vez, obrigará a que quaisquer outros rendimentos com taxas especiais sejam, também eles, englobados.
Da mesma forma, um eventual saldo negativo registado nos rendimentos de acções transaccionadas em 2008, só poderá ser deduzido às mais-valias deste ano, se tiverem sido englobadas no IRS do ano passado.
"Cada investidor terá que avaliar a opção fiscal mais vantajosa, face ao seu historial de investimento e perante a sua expectativa em relação a rendimentos futuros" em acções, remata Rita Rodrigues.
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... 1&start=75
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... sc&start=0
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... 06&start=0
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... globamento
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... globamento
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Englobamento pode sair caro
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Optar pelo englobamento do saldo positivo entre as mais e menos valias obtidas em 2009, traz mais desvantagens que vantagens.
Um das desvantagens prende-se com o facto da taxa de imposto aplicável ser a mesma do escalão de rendimento, variando entre um mínimo de 10,5 e 42%. Não beneficia, por isso, da taxa especial de 10% aplicável às acções. Por outro lado, ao englobar o rendimento das acções fica, automaticamente, obrigado a englobar outros rendimentos que poderiam igualmente beneficiar de uma taxa mais reduzida, como é o caso dos dividendos. Estes estão sujeitos a uma taxa de imposto de 20%, retida na fonte. Mas se optar pelo englobamento e a sua taxa efectiva de tributação for superior, de 25% por exemplo, então terá um incremento de 5% na tributação dos dividendos.
O englobamento só poderá, eventualmente, ser vantajoso se o saldo entre mais e menos valias for negativo. Nesse caso, poderá ser deduzido às mais-valias da mesma natureza obtidas nos próximos dois anos fiscais. Mas, nesse caso, terá que ter em atenção que as mais-valia futuras também terão que ser englobadas. E, mais uma vez, obrigará a que quaisquer outros rendimentos com taxas especiais sejam, também eles, englobados.
Da mesma forma, um eventual saldo negativo registado nos rendimentos de acções transaccionadas em 2008, só poderá ser deduzido às mais-valias deste ano, se tiverem sido englobadas no IRS do ano passado.
"Cada investidor terá que avaliar a opção fiscal mais vantajosa, face ao seu historial de investimento e perante a sua expectativa em relação a rendimentos futuros" em acções, remata Rita Rodrigues.
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Supermann Escreveu:Txuky Escreveu:.
Mas então mem as menos valias vale a pena declarar???
Pelos vistos as menos valias vale a pena declarar visto que num proximo ano em que tenhas mais valias vai haver um desconto na percentagem....
Começo a ficar confuso com tantas opinioes diferentes!![/quote]
Vamos lá ver uma coisa gente.
O que conta para impostos é o término do ano civil e que as nossas posições FECHADAS, no total ou deram lucro ou não deram.
Se houve lucro nas posiçoes fechadas nesse ano quer dizer que houve uma mais valia nesse ano, sujeita portanto a imposto caso as acções tenham sido detidas por menos de 12 meses.
Caso na globalidade nao haja lucro, convém declarar os movimentos no entanto não pagam imposto mas também nao teem deduçao nenhuma.
Se tiverem uma menos valia durante o ano, podem decidir englobar a menos valia no vosso IRS, descontando a menos valia NO ENTANTO os ganhos dos 3 anos posteriores serão prejudicados, uma vez que em vez de pagarem 10% de imposto ou mesmo 0%, passarão a pagar imposto correspondente ao vosso escalão de IRS.
Portanto se pertencerem por exemplo ao escalão dos 30 r tal%, irão pagar de impostos nas mais valias nos 3 anos posteriores a esse valor. Para não falar em depositos a prazo, etc...
Conclusao, é preciso fazer bem as continhas para ver se compensa, o que na geralidade dos casos não compensa.[/quote]
Ok agora percebo melhor...
No meu caso houve menos valias, logo terei de as declarar na 2ª fase de entrega do IRS, no entanto não serei penalizado, está correcto agora?

A iniciar me...
http://atletismovalejas.blogspot.pt/
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Re: 99,99% !
bboniek00 Escreveu: Nao haja duvidas que Portugal ee um Paiis (?) "sui generis".
Isto daria vontade de rir se nao desse vontade de chorar...
Sem dúvida.
Trata-se em minha opinião de nível de consciência e formação cívica de cada um que se reflecte no colectivo de um país. Por esta razão há muito que admito a teoria de que cada povo em cada momento tem exactamente o que merece como qualidade de dirigentes políticos e não o inverso.
Já nem discuto, pelo menos aqui em Portugal, é o sistema que infelizmente ainda vigora, a necessidade patológica que cada um sente de não cumprir, seja em matéria fiscal, seja noutras matérias.
O que continuo a admirar negativamente são o sentimento de orgulho com que as pessoas se vangloriam de não cumprir e a plateia que acompanha com aprovação.
Mas é como tudo, os que se regozijam de não cumprir em matéria fiscal são frequentemente dos que mais se fazem ouvir em primeira linha por qualquer suposta injustiça social, os que mais reclamam contra um resultado de eleições são dos que dizem não votar, os que reclamam contra a corrupção geral são dos que no dia a dia a praticam ou tentam praticar, etc.
Ainda teremos um longo caminho a percorrer até que a consciência de cada um em maioria, lhe dê razões validas civicamente para se aperceber que se alguns não cumprem outros terão de cumprir mais por eles.
Esse caminho foi percorrido por outros países e felizmente existem alguns bons exemplos, mas sem ilusões, não se chegou lá sem fiscalização e punição e estas são palavras que não queremos ouvir a exemplo da estrada, se há problemas perguntamos onde está a policia, se ela está na estrada dizemos que anda á caça á multa e pergunto eu, não é o trabalho deles, fiscalizar e punir? A menos que punam inocentes e beneficiem o infractor, mas isso já fazem quando não estão na estrada á caça á multa.
Criticam a ASAE, que salvo algumas bacoradas próprias da falta de maturidade do nosso sistema, só tem feito bem pelo cidadão cumpridor e pela saudável e justa concorrência entre empresas, pois, que criem uma ASAE para estas situações fiscais, e sobretudo para quem incentiva ao não cumprimento, porque infelizmente a nível de pequenas empresas, por exemplo muitas tem sido as que por cumprirem não se aguentam, vitimas da concorrência dos que não cumprem porque desleal e esmagadora da própria concorrência.
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Txuky Escreveu:.
Mas então mem as menos valias vale a pena declarar???[/quote]
Pelos vistos as menos valias vale a pena declarar visto que num proximo ano em que tenhas mais valias vai haver um desconto na percentagem....
Começo a ficar confuso com tantas opinioes diferentes!![/quote]
Vamos lá ver uma coisa gente.
O que conta para impostos é o término do ano civil e que as nossas posições FECHADAS, no total ou deram lucro ou não deram.
Se houve lucro nas posiçoes fechadas nesse ano quer dizer que houve uma mais valia nesse ano, sujeita portanto a imposto caso as acções tenham sido detidas por menos de 12 meses.
Caso na globalidade nao haja lucro, convém declarar os movimentos no entanto não pagam imposto mas também nao teem deduçao nenhuma.
Se tiverem uma menos valia durante o ano, podem decidir englobar a menos valia no vosso IRS, descontando a menos valia NO ENTANTO os ganhos dos 3 anos posteriores serão prejudicados, uma vez que em vez de pagarem 10% de imposto ou mesmo 0%, passarão a pagar imposto correspondente ao vosso escalão de IRS.
Portanto se pertencerem por exemplo ao escalão dos 30 r tal%, irão pagar de impostos nas mais valias nos 3 anos posteriores a esse valor. Para não falar em depositos a prazo, etc...
Conclusao, é preciso fazer bem as continhas para ver se compensa, o que na geralidade dos casos não compensa.
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Supermann Escreveu:jmmmaia Escreveu:Como já foi dito o resultado das compras e vendas apura-se em 31 de Dezembro.
No caso de termos menos valias, penso ser de todo o interesse que esse valor seja sujeito a englobamento no IRS, pois pode ser deuzido até aos próximos dois anos, ou seja, se nos dois anos seguintes tivermos mais valias, pode-se descontar as menos valias já registadas e pagar menos imposto.
No caso de termos de registar mais valias, pode-se optar por dois metodos, englobamento do valor ou não englobamento, isto traduz-se em, se optarmos pelo não englobamento iremos pagar uma taxa de 10% sobre as mais valias.
Se optarmos pelo englobamento, iremos ser tributados à taxa de IRS que temos, só trás vantagens se os nossos rendimentos anuais tiverem sido tributados num escalão de IRS inferior a 10%. Mas o melhor é fazer uma simulação antes de submeter o IRS.
Bom dia e bons negócios.
Pelo contrário, geralmente nao compensa englobar. Podes deduzir sim as perdas no IRS, mas nos 3 anos seguintes salvo erro, todas as tuas mais valias serão taxadas de acordo com o teu escalão no IRS.
Se estuveres no escalao de 32% (?) pagas esses mesmo impostos sobre as acções durante 3 anos.
So compensaria se houvesse um escalao abaixo dos 10%, sendo o miinimo 12.5% e nao estou a ver quem esteja nesse escalão com grandes poupanças para estar em acçoes pelo que a maioria de quem está em bolsa deve estar em escaloes maiores.
Depois de ler isto, fica a ideia que não é benéfico declarar as menos valias...
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Mas então mem as menos valias vale a pena declarar???[/quote]
Pelos vistos as menos valias vale a pena declarar visto que num proximo ano em que tenhas mais valias vai haver um desconto na percentagem....
Começo a ficar confuso com tantas opinioes diferentes!!
Mas então mem as menos valias vale a pena declarar???[/quote]
Pelos vistos as menos valias vale a pena declarar visto que num proximo ano em que tenhas mais valias vai haver um desconto na percentagem....
Começo a ficar confuso com tantas opinioes diferentes!!
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