"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[Euromilhoes]

Carteira ao sol
No último ano, escaldões foi coisa que alguns investidores em empresas de energia solar “pura” conseguiram evitar. As empresas mais recomendadas pelos analistas para gerarem lucros futuros, a norte-americana Trina Solar, a chinesa Yingli Green Energy, as germânicas Phoenix Solar e a Centrotherm Photovoltaics e a Canadian Solar conseguiram evitar demasiada exposição aos raios da crise. A Trina Solar, que é agora tida como a acção mais brilhante nas recomendações de compra dos analistas, cresceu 115 por cento na bolsa de Nova Iorque, apesar das receitas no primeiro semestre terem baixado 13 por cento. Ainda assim, o passado da empresa é feito de bons números: entre 2006 e 2008 as receitas multiplicaram-se por sete, o mesmo destino que coube à chinesa Yingli Green Energy, cotada em Nova Iorque, que dobrou as receitas entre 2007 e 2008 e que passou pela crise com uma subida dos títulos de mais de 77 por cento nos últimos 12 meses.

A First Solar, empresa muito exposta aos esperados cortes dos subsídios do governo alemão, de onde vêm 74 por cento das suas receitas viu a sua recomendação descer no último mês.

As mais recomendadas pelos analistas
Sol e mais sol é o que pedem estas empresas para gerar lucros Acção P/L Origem das receitas

Rendibilidade 1 ano
Trina Solar
Nova Iorque 19,07x Espanha (17%), Alemanha (13%) e Itália (9%) 115,35%

Yingli Green Holdings
Nova Iorque 334,50x Europa (93%) 77,18%

Phoenix Solar
Frankfurt 23,22x Alemanha (77%) e resto da Europa 14,01%

Canadian Solar
Nova Iorque 846x Europa (89%) 8,17%
Centrotherm Photovoltaics

Frankfurt 16,21x Ásia (67%), Alemanha (14%) 0,69%
Fonte: Bloomberg. Rendibilidade em euros

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