A grande bebedeira do capitalismo
22 mensagens
|Página 1 de 1
Vale a pena louvar a felicidade da expressão "bebedeira do capitalismo". Considero uma analogia mais felize para caracterizar a crise actual!
Ora vejamos: uma bebedeira acontece quando ?! começa-se a gostar, depois vem mais um! Entretanto já somos os melhores do mundo! Quando tal: pimba! Vêm os disparates e a ressaca...
Moral da história: há que beber com moderação!
Nem mais.
Ora vejamos: uma bebedeira acontece quando ?! começa-se a gostar, depois vem mais um! Entretanto já somos os melhores do mundo! Quando tal: pimba! Vêm os disparates e a ressaca...
Moral da história: há que beber com moderação!
Nem mais.
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Deixa lá, a ressaca da bebedeira do comunismo foi muito pior. E já dura há quase 20 anos...
Se calhar foi do vodka marado!
Se calhar foi do vodka marado!
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Boas!
1ª 100% de acordo mas ainda há pessoas que não estão convencidas, basta ler o programa eleitoral do BE e do PCP e devem ter juntos no minimo 20% dos votos.
2ª Sempre foi assim e vai continuar a ser assim, quem tem mais dinheiro mais possibilidades tem de ter ainda mais dinheiro, não é um problema de agora nem é exclusivo da democracia.
3º 100% de acordo, os partidos são um conjunto de pessoas que na sua grande maioria pretende "apenas governar" a vida, juntam-se em partidos apenas para saberem quem são do seu grupo.
4º Antes do 25 de Abril quem mandavam também eram sempre os mesmos, só que antes eles resolviam entre eles e depois comunicavam , agora há eleições.
Os problemas que Portugal padece não são diferentes do que outras democracias padecem, por exemplo Italia. Como dizia W, Churchill:
"A democracia é um péssimo sistema político, mas é o menos mau até hoje inventado!"
Um abraço,
Alexandre Santos
Lion_Heart Escreveu:O meu caro colega de fórum diz algumas coisas que tenho que constestar.
1º Não existiu uma guerra entre capitalismo e comunismo, porque desde cedo se provou que o comunismo é uma utopia e não pode ser levado a pratica pois tem efeitos catastroficos , basta ver onde ainda existe ( coreia norte, cuba e pouco mais) até a china encarou a realidade.
2º O capitalismo na sua essencia é o melhor modelo economico que existe, mas não é o capitalismo que existe hoje em dia, o capitalismo hoje é uma treta.
Só serve para ricos e poderosos ficarem mais ricos e poderosos.
3º Nenhum partido apresenta propostas validas e que façam sentido para este país pelo simples facto de que se o fissesem não tinham votos , e sem votos não tinham tachos. Como aqui o que interessa é o que o poder pode oferecer e não servir o País estamos esclarecidos.
4º Muitos criticam o Salazar e a ditadura de direita (eu também acho que serviu para atrasar o País) , mas ja repararam que desde o 25 de Abril quem manda são sempre os mesmos , só que numa dita Democracia? Vejam quantas caras novas existem desde o 25 de Abril ( as que mexem os cordelinhos do poder bem dito). Enquanto o povo continuar a ser o mesmo ignorante de sempre e não se aperceber que quem manda em Democracia são eles mesmo , vamos continuar a ir para o abismo.
Abraham Lincoln disse um dia no famoso The Gettysburg Address a seguinte frase: "government of the people, by the people, for the people, shall not perish from the earth."
Esta é uma frase que todos os verdadeiros Democratas deviam fazer prevalecer , mas se calhar não vivemos numa verdadeira Democracia, digo eu.
1ª 100% de acordo mas ainda há pessoas que não estão convencidas, basta ler o programa eleitoral do BE e do PCP e devem ter juntos no minimo 20% dos votos.
2ª Sempre foi assim e vai continuar a ser assim, quem tem mais dinheiro mais possibilidades tem de ter ainda mais dinheiro, não é um problema de agora nem é exclusivo da democracia.
3º 100% de acordo, os partidos são um conjunto de pessoas que na sua grande maioria pretende "apenas governar" a vida, juntam-se em partidos apenas para saberem quem são do seu grupo.
4º Antes do 25 de Abril quem mandavam também eram sempre os mesmos, só que antes eles resolviam entre eles e depois comunicavam , agora há eleições.
Os problemas que Portugal padece não são diferentes do que outras democracias padecem, por exemplo Italia. Como dizia W, Churchill:
"A democracia é um péssimo sistema político, mas é o menos mau até hoje inventado!"
Um abraço,
Alexandre Santos
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
- Mensagens: 2713
- Registado: 22/4/2003 23:12
Desculpem mas não tive tempo de ler todos as respostas mas esta é a minha visão da anarquia :
A anarquia entendo eu que seja a forma do individuo sobreviver só ou com a familia auto sustentado, mas no mundo actual as fábricas tem engenheiros operarios e donos o anarquista é um individo que sobrevive ele sozinho logo não aceita ordens de ninguem logo fecham -se as fábricas não há produção, então volta -se ao auto sustento então a terra é povoada não há possibilidade de auto sustento para toda a gente do mundo aqueles que ficaram em terras pobres e não vão poder comer então comem -se uns aos outros mas isso é imoral e então vão ter de emigrar logo a anarquia falha a mais contra natura humana é que a humanidade antigamente tinha tendência a reproduzir -se e expandir logo existiria choque entre tribos o mundo actual quer comunismo quer capitalismo está contra o número de filhos a população crescente mas o homem é por enquanto a espécie dominante da terra o maior predador.
A anarquia entendo eu que seja a forma do individuo sobreviver só ou com a familia auto sustentado, mas no mundo actual as fábricas tem engenheiros operarios e donos o anarquista é um individo que sobrevive ele sozinho logo não aceita ordens de ninguem logo fecham -se as fábricas não há produção, então volta -se ao auto sustento então a terra é povoada não há possibilidade de auto sustento para toda a gente do mundo aqueles que ficaram em terras pobres e não vão poder comer então comem -se uns aos outros mas isso é imoral e então vão ter de emigrar logo a anarquia falha a mais contra natura humana é que a humanidade antigamente tinha tendência a reproduzir -se e expandir logo existiria choque entre tribos o mundo actual quer comunismo quer capitalismo está contra o número de filhos a população crescente mas o homem é por enquanto a espécie dominante da terra o maior predador.
A anarquia entendo eu que seja a forma do individuo sobreviver só ou com a familia auto sustentado, mas no mundo actual as fábricas tem engenheiros operarios e donos o anarquista é um individo que sobrevive ele sozinho logo não aceita ordens de ninguem logo fecham -se as fábricas não há produção, então volta -se ao auto sustento então a terra é povoada não há possibilidade de auto sustento para toda a gente do mundo aqueles que ficaram em terras pobres e não vão poder comer então comem -se uns aos outros mas isso é imoral e então vão ter de emigrar logo a anarquia falha a mais contra natura humana é que a humanidade antigamente tinha tendência a reproduzir -se e expandir logo existiria choque entre tribos o mundo actual quer comunismo quer capitalismo está contra o número de filhos a população crescente mas o homem é por enquanto a espécie dominante da terra o maior predador.
A anarquia entendo eu que seja a forma do individuo sobreviver só ou com a familia auto sustentado, mas no mundo actual as fábricas tem engenheiros operarios e donos o anarquista é um individo que sobrevive ele sozinho logo não aceita ordens de ninguem logo fecham -se as fábricas não há produção, então volta -se ao auto sustento então a terra é povoada não há possibilidade de auto sustento para toda a gente do mundo aqueles que ficaram em terras pobres e não vão poder comer então comem -se uns aos outros mas isso é imoral e então vão ter de emigrar logo a anarquia falha a mais contra natura humana é que a humanidade antigamente tinha tendência a reproduzir -se e expandir logo existiria choque entre tribos o mundo actual quer comunismo quer capitalismo está contra o número de filhos a população crescente mas o homem é por enquanto a espécie dominante da terra o maior predador.
- Mensagens: 272
- Registado: 12/6/2009 20:52
O Consenso de Washington
Ao final do século XX, os Estados Unidos e a Inglaterra passaram a difundir a teoria neoliberal. Segundo esta teoria, para evitar futuras crises a receita seria privatizar empresas estatais que pudessem ser substituídas com vantagens pela iniciativa privada, aperto fiscal no sentido de zerar o déficit fiscal, controle da inflação, câmbio flutuante e superávitis em comércio exterior.
Esta política passou por dois grandes testes: a crise dos países asiáticos e a crise da Rússia, que foram controladas com o auxílio do FMI, não sem antes de destruir quase a metade de seus PIB's. Não sendo capazes, desta forma, de produzir uma recessão mundial.
Apesar desses avanços macroeconômicos, a pobreza e a desigualdade continua alta na América Latina. Cerca de uma em cada três pessoas (165 milhões no total) ainda vivem com menos de $2 por dia. Aproximadamente um terço da população não tem acesso à eletricidade e ao saneamento básico, estima-se ainda que 10 milhões de crianças sofram de mal-nutrição. Esses problemas não são, contudo, novos, a América Latina já era a região com maior desigualdade econômica do mundo na década de 1950, e continua a ser desde então, durante períodos de substituição da importação direcionadas pelo Estado e (subseqüentemente) liberalização orientada ao mercado. [1]
No consenso de Washington os Estados-Nação, em uma assembléia presidida pelos Estados Unidos, escolheram o Capitalismo como o sistema econômico legítimo da era Contemporânea, por melhor representar os interesses liberais das empresas junto do sistema de Governo. Este fato está intrinsecamente conectado ao avanço da Globalização, que é nada mais do que a expressão dos interesses da classe empresária dominante, melhor representada pelas multinacionais.
Capitalismo atual
Grandes empresas do mundo passaram a oferecer fortes benefícios a seus empregados, antecipando a ação de sindicatos e governos.
Benefícios tais como: redução de jornada de trabalho, participação nos lucros, ganhos por produtividade, salários acima da média do mercado, promoção à inovação, jornada de trabalho flexível, flexibilização de jornada para mulheres com filhos, participação societária para produtos inovadores desenvolvidos com sucesso, entre outros.
Ao contrário do princípio do capitalismo, quando se acreditava que a redução de custos com recursos humanos e sua conseqüente exploração, traria o maior lucro possível, passou a vigorar a tese de que seria desejável atrair os melhores profissionais do mercado e mantê-los tão motivados quanto possível e isto tornaria a empresa mais lucrativa. No entanto, o número de funcionários que se enquadram neste modelo é insignificante diante de toda a massa trabalhista mundial, que em sua maioria ainda trabalha em condições muito precárias.
O tratado de Veneza que abordou principalmente o investimento do Estado como empresa, foi bem visto pelos países de forma globalizada. Além de identificar a necessidade de progressão econômica da América Latina, ele defende o término do monopólio dentro de algumas cadeias, dentre elas: Indústria automobilística, alimentícia, da tecnologia da informação, da produção cafeeira, entre outros. A conclusão foi expandir a relação entre Estados que quase não se conectavam por uma abstinência cultural e criar vínculos fortalecidos pelo comércio direto e livre. Essa nova negociação tem como objetivo a igualdade de expansão e faz desse tratado um dos assuntos principais discutidos pela Organização das Nações Unidas.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Capitalismo
_____________________________________________________
Teoria da Dependência
A Teoria da Dependência é uma formulação teórica desenvolvida por intelectuais, como Ruy Mauro Marini, André Gunder Frank, Theotonio dos Santos, Vania Bambirra, Orlando Caputo, Roberto Pizarro e outros, consistindo em uma leitura crítica e marxista não-dogmática dos processos de reprodução do subdesenvolvimento na periferia do capitalismo mundial, em contraposição as posições marxistas convencionais ligada aos partidos comunistas ou a visão estabelecida pela CEPAL.
A explicação da “dependência” e a produção intelectual dos autores influenciados por essa perspectiva analítica obtiveram ampla repercussão na a América Latina no final da década de 1960 e começo da década de 1970, quando ficou evidente que o desenvolvimento econômico não se dava por etapas, um caminho que bastaria ser trilhado para que os resultados pudessem ser alcançados.
Para a Teoria da Dependência a caracterização dos países em "atrasados" decorre da relação do capitalismo mundial de dependência entre países "centrais" e países "periféricos". A dependência expressa subordinação, a ideia de que o desenvolvimento desses países está submetido (ou limitado) pelo desenvolvimento de outros países e não era forjada pela condição agrário-exportadora ou pela herança pré-capitalista dos países subdesenvolvidos mas pelo padrão de desenvolvimento capitalista do país e por sua inserção no capitalismo mundial dada pelo imperialismo. Portanto, a superação do subdesenvolvimento passaria pela ruptura com a dependência e não pela modernização e industrialização da economia, o que pode implicar inclusive a ruptura com o próprio capitalismo.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_Depend%C3%AAncia
Ao final do século XX, os Estados Unidos e a Inglaterra passaram a difundir a teoria neoliberal. Segundo esta teoria, para evitar futuras crises a receita seria privatizar empresas estatais que pudessem ser substituídas com vantagens pela iniciativa privada, aperto fiscal no sentido de zerar o déficit fiscal, controle da inflação, câmbio flutuante e superávitis em comércio exterior.
Esta política passou por dois grandes testes: a crise dos países asiáticos e a crise da Rússia, que foram controladas com o auxílio do FMI, não sem antes de destruir quase a metade de seus PIB's. Não sendo capazes, desta forma, de produzir uma recessão mundial.
Apesar desses avanços macroeconômicos, a pobreza e a desigualdade continua alta na América Latina. Cerca de uma em cada três pessoas (165 milhões no total) ainda vivem com menos de $2 por dia. Aproximadamente um terço da população não tem acesso à eletricidade e ao saneamento básico, estima-se ainda que 10 milhões de crianças sofram de mal-nutrição. Esses problemas não são, contudo, novos, a América Latina já era a região com maior desigualdade econômica do mundo na década de 1950, e continua a ser desde então, durante períodos de substituição da importação direcionadas pelo Estado e (subseqüentemente) liberalização orientada ao mercado. [1]
No consenso de Washington os Estados-Nação, em uma assembléia presidida pelos Estados Unidos, escolheram o Capitalismo como o sistema econômico legítimo da era Contemporânea, por melhor representar os interesses liberais das empresas junto do sistema de Governo. Este fato está intrinsecamente conectado ao avanço da Globalização, que é nada mais do que a expressão dos interesses da classe empresária dominante, melhor representada pelas multinacionais.
Capitalismo atual
Grandes empresas do mundo passaram a oferecer fortes benefícios a seus empregados, antecipando a ação de sindicatos e governos.
Benefícios tais como: redução de jornada de trabalho, participação nos lucros, ganhos por produtividade, salários acima da média do mercado, promoção à inovação, jornada de trabalho flexível, flexibilização de jornada para mulheres com filhos, participação societária para produtos inovadores desenvolvidos com sucesso, entre outros.
Ao contrário do princípio do capitalismo, quando se acreditava que a redução de custos com recursos humanos e sua conseqüente exploração, traria o maior lucro possível, passou a vigorar a tese de que seria desejável atrair os melhores profissionais do mercado e mantê-los tão motivados quanto possível e isto tornaria a empresa mais lucrativa. No entanto, o número de funcionários que se enquadram neste modelo é insignificante diante de toda a massa trabalhista mundial, que em sua maioria ainda trabalha em condições muito precárias.
O tratado de Veneza que abordou principalmente o investimento do Estado como empresa, foi bem visto pelos países de forma globalizada. Além de identificar a necessidade de progressão econômica da América Latina, ele defende o término do monopólio dentro de algumas cadeias, dentre elas: Indústria automobilística, alimentícia, da tecnologia da informação, da produção cafeeira, entre outros. A conclusão foi expandir a relação entre Estados que quase não se conectavam por uma abstinência cultural e criar vínculos fortalecidos pelo comércio direto e livre. Essa nova negociação tem como objetivo a igualdade de expansão e faz desse tratado um dos assuntos principais discutidos pela Organização das Nações Unidas.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Capitalismo
_____________________________________________________
Teoria da Dependência
A Teoria da Dependência é uma formulação teórica desenvolvida por intelectuais, como Ruy Mauro Marini, André Gunder Frank, Theotonio dos Santos, Vania Bambirra, Orlando Caputo, Roberto Pizarro e outros, consistindo em uma leitura crítica e marxista não-dogmática dos processos de reprodução do subdesenvolvimento na periferia do capitalismo mundial, em contraposição as posições marxistas convencionais ligada aos partidos comunistas ou a visão estabelecida pela CEPAL.
A explicação da “dependência” e a produção intelectual dos autores influenciados por essa perspectiva analítica obtiveram ampla repercussão na a América Latina no final da década de 1960 e começo da década de 1970, quando ficou evidente que o desenvolvimento econômico não se dava por etapas, um caminho que bastaria ser trilhado para que os resultados pudessem ser alcançados.
Para a Teoria da Dependência a caracterização dos países em "atrasados" decorre da relação do capitalismo mundial de dependência entre países "centrais" e países "periféricos". A dependência expressa subordinação, a ideia de que o desenvolvimento desses países está submetido (ou limitado) pelo desenvolvimento de outros países e não era forjada pela condição agrário-exportadora ou pela herança pré-capitalista dos países subdesenvolvidos mas pelo padrão de desenvolvimento capitalista do país e por sua inserção no capitalismo mundial dada pelo imperialismo. Portanto, a superação do subdesenvolvimento passaria pela ruptura com a dependência e não pela modernização e industrialização da economia, o que pode implicar inclusive a ruptura com o próprio capitalismo.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_Depend%C3%AAncia
Teoria capitalista
Algumas pessoas enfatizam a propriedade privada de capital como sendo a essência do capitalismo, ou enfatizam a importância de um mercado livre como mecanismo para o movimento e acumulação de capital, já que um livre mercado é uma consequência lógica da propriedade privada. Karl Marx (vale citar a sua principal obra, O capital em que ele mostra de forma explicita sua visão sobre o capitalismo), que é o maior crítico do capitalismo, o observa através da dinâmica da lutas de classes, incluindo aí a estrutura de estratificação de diferentes segmentos sociais, dando ênfase às relações entre proletariado (classe trabalhista) e burguesia (classe dominante). Para ele, a diferença de poder econômico entre as classes é um pressuposto do sistema, ou seja, a classe dominante acumulará riquezas por meio da exploração do trabalho das classes operárias. Por outro lado, os economistas favoráveis ao capitalismo contestam que, num mercado livre, existe competição e concorrência constante entre todos os integrantes do sistema, e se eventualmente algum indivíduo recebe em troca do seu trabalho menos do que ele produz, ele facilmente poderá migrar para algum concorrente, já que este lucrará com o seu trabalho. Friedrich Hayek, ao descrever o capitalismo, aponta para o caráter auto-organizador das economias que não têm planejamento centralizado pelo governo. Muitos, como por exemplo Adam Smith, apontam para o que se acredita ser o valor dos indivíduos que buscam seus interesses próprios, que se opõe ao trabalho altruístico de servir o "bem comum". Karl Polanyi, figura importante no campo da antropologia econômica, defendeu que Smith, em sua época, estava descrevendo um período de organização da produção conjuntamente com o do comércio. Para Polanyi, o capitalismo é diferente do antigo mercantilismo por causa da comoditificação da terra, da mão-de-obra e da moeda e chegou à sua forma madura como resultado dos problemas que surgiram quando sistemas de produção industrial necessitaram de investimentos a longo prazo e envolveram riscos correspondentes em um âmbito de comércio internacional. Falando em termos históricos, a necessidade mais opressora desse novo sistema era o fornecimento assegurado de elementos à indústria - terra, maquinários e mão-de-obra - e essas necessidades é que culminaram com a mencionada comoditificação, não por um processo de atividade auto-organizadora, mas como resultado de uma intervenção do Estado deliberada e frequentemente forçada. A propósito, Marx afirma que o Estado é de fundamental importância para assegurar o funcionamento do sistema e os privilégios das classes dominantes, o que para seus seguidores seria uma refutação a tese de que o sistema é auto-organizador.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Capitalismo
Algumas pessoas enfatizam a propriedade privada de capital como sendo a essência do capitalismo, ou enfatizam a importância de um mercado livre como mecanismo para o movimento e acumulação de capital, já que um livre mercado é uma consequência lógica da propriedade privada. Karl Marx (vale citar a sua principal obra, O capital em que ele mostra de forma explicita sua visão sobre o capitalismo), que é o maior crítico do capitalismo, o observa através da dinâmica da lutas de classes, incluindo aí a estrutura de estratificação de diferentes segmentos sociais, dando ênfase às relações entre proletariado (classe trabalhista) e burguesia (classe dominante). Para ele, a diferença de poder econômico entre as classes é um pressuposto do sistema, ou seja, a classe dominante acumulará riquezas por meio da exploração do trabalho das classes operárias. Por outro lado, os economistas favoráveis ao capitalismo contestam que, num mercado livre, existe competição e concorrência constante entre todos os integrantes do sistema, e se eventualmente algum indivíduo recebe em troca do seu trabalho menos do que ele produz, ele facilmente poderá migrar para algum concorrente, já que este lucrará com o seu trabalho. Friedrich Hayek, ao descrever o capitalismo, aponta para o caráter auto-organizador das economias que não têm planejamento centralizado pelo governo. Muitos, como por exemplo Adam Smith, apontam para o que se acredita ser o valor dos indivíduos que buscam seus interesses próprios, que se opõe ao trabalho altruístico de servir o "bem comum". Karl Polanyi, figura importante no campo da antropologia econômica, defendeu que Smith, em sua época, estava descrevendo um período de organização da produção conjuntamente com o do comércio. Para Polanyi, o capitalismo é diferente do antigo mercantilismo por causa da comoditificação da terra, da mão-de-obra e da moeda e chegou à sua forma madura como resultado dos problemas que surgiram quando sistemas de produção industrial necessitaram de investimentos a longo prazo e envolveram riscos correspondentes em um âmbito de comércio internacional. Falando em termos históricos, a necessidade mais opressora desse novo sistema era o fornecimento assegurado de elementos à indústria - terra, maquinários e mão-de-obra - e essas necessidades é que culminaram com a mencionada comoditificação, não por um processo de atividade auto-organizadora, mas como resultado de uma intervenção do Estado deliberada e frequentemente forçada. A propósito, Marx afirma que o Estado é de fundamental importância para assegurar o funcionamento do sistema e os privilégios das classes dominantes, o que para seus seguidores seria uma refutação a tese de que o sistema é auto-organizador.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Capitalismo
tecnocracia liberal por favor...
escola austriaca por favor..
acabem com essa classe de entertainers por favor...
é um favor... votar em branco...
não será para sempre porque a limpeza vem aí...
para os interessados... deixo outra vez...
http://mises.org/
cumprimentos
escola austriaca por favor..
acabem com essa classe de entertainers por favor...
é um favor... votar em branco...
não será para sempre porque a limpeza vem aí...
para os interessados... deixo outra vez...
http://mises.org/
cumprimentos
- Mensagens: 1319
- Registado: 7/6/2008 2:02
habanero04 Escreveu:charles Escreveu:O capitalismo significa a distribuição desigual da riqueza.
No fundo aqui é que reside o problema. O conceito de capitalismo até é de louvar, na pratica as coisas acabam por ser injustas para a maioria.
Faltou o resto...o comunismo significa a distribuição equitativa da pobreza

Cumpt
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
A anedota mais curta do mundo: O comunismo
Porque é que os policias russos andam sempre em grupos de três? Um sabe ler, outro sabe fazer contas e o terceiro anda a vigiar os 2 perigosos intelectuais.
O capitalismo significa a distribuição desigual da riqueza. O comunismo significa a distribuição equitativa da pobreza
É mesmo possivel construir o comunismo ? Construir, é possivel, sobreviver a ele é que será dificil
Porque é que os policias russos andam sempre em grupos de três? Um sabe ler, outro sabe fazer contas e o terceiro anda a vigiar os 2 perigosos intelectuais.
O capitalismo significa a distribuição desigual da riqueza. O comunismo significa a distribuição equitativa da pobreza
É mesmo possivel construir o comunismo ? Construir, é possivel, sobreviver a ele é que será dificil
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
O meu caro colega de fórum diz algumas coisas que tenho que constestar.
1º Não existiu uma guerra entre capitalismo e comunismo, porque desde cedo se provou que o comunismo é uma utopia e não pode ser levado a pratica pois tem efeitos catastroficos , basta ver onde ainda existe ( coreia norte, cuba e pouco mais) até a china encarou a realidade.
2º O capitalismo na sua essencia é o melhor modelo economico que existe, mas não é o capitalismo que existe hoje em dia, o capitalismo hoje é uma treta.
Só serve para ricos e poderosos ficarem mais ricos e poderosos.
3º Nenhum partido apresenta propostas validas e que façam sentido para este país pelo simples facto de que se o fissesem não tinham votos , e sem votos não tinham tachos. Como aqui o que interessa é o que o poder pode oferecer e não servir o País estamos esclarecidos.
4º Muitos criticam o Salazar e a ditadura de direita (eu também acho que serviu para atrasar o País) , mas ja repararam que desde o 25 de Abril quem manda são sempre os mesmos , só que numa dita Democracia? Vejam quantas caras novas existem desde o 25 de Abril ( as que mexem os cordelinhos do poder bem dito). Enquanto o povo continuar a ser o mesmo ignorante de sempre e não se aperceber que quem manda em Democracia são eles mesmo , vamos continuar a ir para o abismo.
Abraham Lincoln disse um dia no famoso The Gettysburg Address a seguinte frase: "government of the people, by the people, for the people, shall not perish from the earth."
Esta é uma frase que todos os verdadeiros Democratas deviam fazer prevalecer , mas se calhar não vivemos numa verdadeira Democracia, digo eu.
1º Não existiu uma guerra entre capitalismo e comunismo, porque desde cedo se provou que o comunismo é uma utopia e não pode ser levado a pratica pois tem efeitos catastroficos , basta ver onde ainda existe ( coreia norte, cuba e pouco mais) até a china encarou a realidade.
2º O capitalismo na sua essencia é o melhor modelo economico que existe, mas não é o capitalismo que existe hoje em dia, o capitalismo hoje é uma treta.
Só serve para ricos e poderosos ficarem mais ricos e poderosos.
3º Nenhum partido apresenta propostas validas e que façam sentido para este país pelo simples facto de que se o fissesem não tinham votos , e sem votos não tinham tachos. Como aqui o que interessa é o que o poder pode oferecer e não servir o País estamos esclarecidos.
4º Muitos criticam o Salazar e a ditadura de direita (eu também acho que serviu para atrasar o País) , mas ja repararam que desde o 25 de Abril quem manda são sempre os mesmos , só que numa dita Democracia? Vejam quantas caras novas existem desde o 25 de Abril ( as que mexem os cordelinhos do poder bem dito). Enquanto o povo continuar a ser o mesmo ignorante de sempre e não se aperceber que quem manda em Democracia são eles mesmo , vamos continuar a ir para o abismo.
Abraham Lincoln disse um dia no famoso The Gettysburg Address a seguinte frase: "government of the people, by the people, for the people, shall not perish from the earth."
Esta é uma frase que todos os verdadeiros Democratas deviam fazer prevalecer , mas se calhar não vivemos numa verdadeira Democracia, digo eu.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Creio eu que a queda do muro de berlim ocorreu em 1989 depois de uma guerra entre capitalismo e comunismo, o capitalismo venceu foi a grande bebedeira. Agora o capitalismo esta a atravessar a grande ressaca vive momentos dificeis, milhões de economistas pensam qual será o futuro do capitalismo, pelo que eu sei o capitalismo nunca estudou qual foi a razão da queda do comunismo, viveu-se de uma grande bebedeira mas nunca chegou ao cidadão comum qual foi a verdaeira razão da queda do comunismo. Estamos a atravessar tempos de eleições eu não voto em partidos que não apresentam propostas PSD, CDS e Bloco de Esquerda o PS magoaram muito e sinto simpatia pelo PCP não podemos dizer que o PCP nunca foi governo pois o comunismo conseguiu rivalizar com o capitalismo o comunismo ainda dura cerca 100 anos mais vale isto que anarquia total
Excelente análise! Esta já foi para os favoritos.
Comunas 1 - Capitalistas 0
- Mensagens: 165
- Registado: 3/6/2008 14:11
- Localização: 14
Mas alguém sabe o que proporia um governo comunista hoje?!
A expressão "sinto simpatia... mas não voto" é curiosa... Comigo passa-se ao contrário. Normalmente sinto antipatia... mas lá vou riscando num dos quadradinhos. O raciocínio é mais "do mal o menos".
Relativamente às propostas da esquerda para a economia sinto também essa simpatia... mas não voto... É uma espécie de atracção pelo abismo... mas não salto... No passado já foi experimentado e o resultado não foi nada bom, mas aquela malta parece porreira e tal
e dái vai gerando simpatias. Até aí tudo bem. Mas no poder
a conversa é outra,,,
Acabar com os ricos?! Melhor era acabar com os pobres... já dizia o velho Olof Palme. Colectivizar os meios de produção?! E quem os gere?! O estado?! Cheio de portugueses?! Melhor pensar bem...
Relativamente às propostas da esquerda para a economia sinto também essa simpatia... mas não voto... É uma espécie de atracção pelo abismo... mas não salto... No passado já foi experimentado e o resultado não foi nada bom, mas aquela malta parece porreira e tal


Acabar com os ricos?! Melhor era acabar com os pobres... já dizia o velho Olof Palme. Colectivizar os meios de produção?! E quem os gere?! O estado?! Cheio de portugueses?! Melhor pensar bem...
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Eu jaa nao digo nada...
Eu jaa nao ponho as maos no lume. os gajos lixaram esta porra e encheram-se, o resto ee treta. Eu caa punha um Fidel ou um Pinochet e cargadas de porrada aos energumenos que gamam a sociedade. Eu caa jaa nao sei se ele ha conserto. Eu caa acho que o meu povo quer ee moamba e kizomba, bola e roquinriu, praia no Verao e Picos da Europa no Inverno. O meu povo tornou-se manhoso demais para Democracias; o meu povo quer ee o papinho cheio. Eu amo o meu povo e a forma preguicosa como se trabalha, eu acho que o meu povo ee super-latino, ele fala de doencas, cemiterios, hospitais e remedios, o meu povo ee herdeiro de grandes marujos-descobridores-colonialistas multiculturais. O meu povo merece o melhor. Jesus estaa a proteger o meu povo porque ele ee um povo crente e temente. O meu povo ee Eterno. O meu povo ee uma diaspora e tambem os que emigraram dentro do seu paiis. O meu povo ee um bocadao invejoso... mas quem nao ee que atire a primeira pedra (dos Livros !). O meu povo estaa bestunto e embrutecido... mas quem nao estaa perante esta brutalizacao Global (que atire a segunda-pedra - a acrescentar aos Livros). Viva o meu povo ! Viva ! 


- Mensagens: 2713
- Registado: 22/4/2003 23:12
Se a República da China (1,20 biiões de almas) mais a Mãe Rússia viram que o modelo do comunismo não funcionava (!?), e enveredaram pelo capitalismo será que estamos a equacionar correctamente ao virar para a esquerda ? Agora ?
Provavelmente temos de reformar o nosso modelo politico e reconverter os actuais politicos de profissão e de pacotilha, incluindo os nessa corte orbitam, por pessoas que deram provas na vida real e conhecem a economia Global... não é a utópica. Curiosamente quem mostrou inteligência e já deu essas provas não advogou o comunismo.
Provavelmente temos de reformar o nosso modelo politico e reconverter os actuais politicos de profissão e de pacotilha, incluindo os nessa corte orbitam, por pessoas que deram provas na vida real e conhecem a economia Global... não é a utópica. Curiosamente quem mostrou inteligência e já deu essas provas não advogou o comunismo.
- Mensagens: 127
- Registado: 29/11/2007 4:32
- Localização: Lisboa
A Anarquia deve ser porreiro paa !
Mas tem que ser uma anarquia de Direita: quem nao trabalha nao come. 


- Mensagens: 2713
- Registado: 22/4/2003 23:12
Re: A grande bebedeira do capitalismo
new-killer-star Escreveu:Creio eu que a queda do muro de berlim ocorreu em 1989 depois de uma guerra entre capitalismo e comunismo, o capitalismo venceu foi a grande bebedeira. Agora o capitalismo esta a atravessar a grande ressaca vive momentos dificeis, milhões de economistas pensam qual será o futuro do capitalismo, pelo que eu sei o capitalismo nunca estudou qual foi a razão da queda do comunismo, viveu-se de uma grande bebedeira mas nunca chegou ao cidadão comum qual foi a verdaeira razão da queda do comunismo. Estamos a atravessar tempos de eleições eu não voto em partidos que não apresentam propostas PSD, CDS e Bloco de Esquerda o PS magoaram muito e sinto simpatia pelo PCP não podemos dizer que o PCP nunca foi governo pois o comunismo conseguiu rivalizar com o capitalismo o comunismo ainda dura cerca 100 anos mais vale isto que anarquia total.
Pergunta indiscreta e não leves a mal. Os comunistas investem na bolsa capitalista?
Se o fazem, qual é o objectivo?
A grande bebedeira do capitalismo
Creio eu que a queda do muro de berlim ocorreu em 1989 depois de uma guerra entre capitalismo e comunismo, o capitalismo venceu foi a grande bebedeira. Agora o capitalismo esta a atravessar a grande ressaca vive momentos dificeis, milhões de economistas pensam qual será o futuro do capitalismo, pelo que eu sei o capitalismo nunca estudou qual foi a razão da queda do comunismo, viveu-se de uma grande bebedeira mas nunca chegou ao cidadão comum qual foi a verdaeira razão da queda do comunismo. Estamos a atravessar tempos de eleições eu não voto em partidos que não apresentam propostas PSD, CDS e Bloco de Esquerda o PS magoaram muito e sinto simpatia pelo PCP não podemos dizer que o PCP nunca foi governo pois o comunismo conseguiu rivalizar com o capitalismo o comunismo ainda dura cerca 100 anos mais vale isto que anarquia total.
- Mensagens: 272
- Registado: 12/6/2009 20:52
22 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Google [Bot] e 43 visitantes