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Caldeirão da Bolsa

Desemprego...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Açor3 » 2/3/2009 21:32

Construção civil: 95 mil em risco
Crise pode criar mais de 200 mil novos desempregados
2009/03/02 20:11Redacção / JFAAAA
Desemprego na habitação dá origem à destruição de postos de trabalho noutros sectores
A crise no sector da habitação poderá gerar «entre 190 a 285 mil novos desempregados no conjunto da economia» ao longo deste ano, prevê a Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (Fepicop).

A organização empresarial, que agrupa as três principais associações empresariais do sector, estima que «as quebras directas no emprego na habitação podem atingir, em 2009, os 95 mil postos de trabalho», valor que multiplicado por 2 ou 3 dá então 190 ou 285 mil desempregados.

Construção: 95 mil trabalhadores em risco
IVA: reembolso ainda mais atrasado

O desemprego na habitação dá origem à destruição de postos de trabalho noutros sectores cujas actividades estão relacionadas com as da habitação.

A Federação chega a este número aplicando o «efeito multiplicador do desemprego» do sector da habitação na actividade económica em geral, que, «de acordo com a Comissão Europeia, oscila entre os 2 e o 3».

A organização, que apresentou esta segunda-feira as perspectivas para 2009, traçou um quadro negro da realidade.

«O impacto directo e indirecto do desemprego gerado pela habitação em Portugal poderá significar um acréscimo entre dois e três mil milhões de euros na despesa pública», causado pela atribuição de mais subsídios de desemprego, advertiu a federação.

Num documento intitulado «Investir em construção/Ultrapassar a crise», a Fepicop preconiza, por isso, «um plano de emergência anti-crise que contemple o relançamento do investimento em habitação, à semelhança do que acontece nos EUA ou em toda a Europa».

Uma das medidas propostas pela organização que representa os patrões do sector é a «mobilização de dois a três mil milhões de investimento público, que poderiam atrair uma verba equivalente de investimento privado para a reabilitação das cidades, numa nova lógica de parcerias público-privadas».

«O país tem mais 800 mil casas a necessitar de obras profundas e urgentes», frisou Reis Campos, acrescentando: «Queremos gruas no meio das cidades e das ruas».

A Fepicop aponta ainda o dedo ao novo regime do arrendamento urbano em vigor há pouco mais de dois anos, salientando que, «num universo de 390 mil contratos, verificava-se que apenas 1.256 tinham sido actualizados, o que representa 0,3 por cento do total».

Os patrões entendem que a resposta à crise económica que atinge Portugal passa, por exemplo, por «dinamizar os três segmentos em que se divide a construção»: engenharia civil, que representa 37 por cento do mercado, edifícios não residenciais, responsável por 25 por cento, e o segmento dos edifícios residenciais, que representa 38 por cento do total do sector.

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por Açor3 » 2/3/2009 9:30

Trabalhadores da Jotex temem fecho da fábrica


JÚLIO ALMEIDA, Aveiro
Têxteis. Empresa anunciou paragem até dia 16
Os 60 trabalhadores da fábrica de malhas Jotex, em Espinho, esperam obter, esta manhã, esclarecimentos sobre as dúvidas geradas pela paragem da produção anunciada entre hoje e o próximo dia 16. A gerência tem dito que pretende, durante este tempo, fazer uma restruturação da empresa e também do espaço físico.

No entanto, a tentativa ocorrida na noite do dia 28 de retirar parte da maquinaria, leva a temer que esteja a ser preparado o fim da actividade e, consequentemente, o seu fecho.

Os trabalhadores, na sua maioria mulheres, mobilizaram-se e conseguiram impedir o transporte das máquinas, obrigando a empresa a descarregar os camiões e a colocá-las de novo na empresa.

Apesar de terem sido mandados para casa, decidiram apresentar-se nos seus postos de trabalho hoje, dia em que está prevista uma reunião entre a gerência e o Sindicato Têxtil de Aveiro (STA).

"Esta paragem não foi devidamente explicada. Não sabemos exactamente qual o seu enquadramento legal, porque há versões diferentes. Só a custo garantiram que seria sem perda de vencimento e com compensação de dias", declarou Leonilde Capela, coordenadora sindical.

Apesar de alguns problemas financeiros decorrentes de dívidas à banca e Segurança Social, a Jotex, com quase meio século de laboração, tem garantido o pagamento dos salários e uma boa carteira de encomendas. O depositário das 21 máquinas penhoradas, Manuel Oliveira, deu conta da existência de cobranças coercivas na ordem dos três milhões de euros, em grande parte movidas pela Segurança Social.

Para a União dos Sindicatos de Aveiro, a Jotex estará a "utilizar a crise" para despedir e retirar direitos aos trabalhadores.|


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por Açor3 » 1/3/2009 10:15

Exclusão social ameaça 30 mil desempregados


RUDOLFO REBÊLO
TIAGO SOUSA DIAS-ARQUIVO DN
Emprego. No final de 2008, o desemprego real afectava 565 800 pessoas e mais 30 mil cidadãos estavam a caminho de cair na rede do rendimento social de inserção. Em 2009, as previsões oficiais apontam para um agravamento do mercado de trabalho e para um aumento do número de excluídos
O desemprego real atingiu 565 800 portugueses em 2008 - 10,1% da população activa - e mais 30 mil cidadãos estão em risco de exclusão social, sendo potenciais candidatos à rede do rendimento social de inserção (ex-rendimento mínimo garantido), de acordo com os dados referentes ao desemprego divulgados pelo INE. Este ano, com o agravamento do desemprego, a exclusão social deverá aumentar.

Marginalizados dos dados oficiais do desemprego e ameaçados de exclusão no mercado de trabalho, estas três dezenas de milhares de trabalhadores são apelidados de "desencorajados". São os "desanimados", que respondem no inquérito trimestral do INE não saber procurar trabalho ou "achar" que "não vale a pena procurar trabalho". Não entram na contabilidade do desemprego real e estão, por isso, no limiar da exclusão social. Mais tarde ou mais cedo, deve- rão entrar nas contas do rendimento social de inserção. Uma perspectiva cada vez mais real, já que a economia continua a dar sinais de degradação, sem oferta de emprego.

Em Dezembro passado, a taxa de desemprego foi fixada nos 7,6% da população (activa), afectando 427,1 mil portugueses. Uma quebra de 0,4 pontos percentuais face a 2007, menos 21 mil desempregados. Mas as estatísticas oficiais escondem (em 2008) mais 139 mil portugueses sem trabalho, o que, no conjunto, representa 10,1% da população activa.

São duas as categorias excluídas das estatísticas (para além dos 30 mil "desencorajados"). Na realidade, existiam 69,4 mil "inactivos disponíveis", que apenas um critério estatístico afasta das listas oficiais do desemprego do INE. São os desempregados que respondem no inquérito do INE que não procuraram trabalho nas últimas três semanas.

Existem mais 69 mil portugueses inseridos pelo Instituto de Estatísticas em outra categoria: a do "subemprego visível", que também entram na contabilidade do desemprego real. São os apelidados de "biscateiros". O número de portugueses que caiu neste "modo de vida" aumentou 4% em relação a 2007.

O exército dos sem trabalho de-verá aumentar este ano, de acordo com a generalidade das previsões. A OCDE, bem como o Banco de Portugal e o Governo, estima que o emprego deverá cair entre 0,7% e 1% em 2009. Isto significa que pelo menos 35 mil a 50 mil pessoas deverão perder o emprego em 2009. Outras 40 mil pessoas - que em média todos os anos entram para o mercado de trabalho - deverão manter-se inactivas. Ao mesmo tempo, a degradação da economia poderá empurrar para a exclusão social mais alguns milhares de trabalhadores.|


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por Açor3 » 27/2/2009 19:34

Grupo Investevar detém marca de calçado
Aerosoles não pode pagar salários de Fevereiro
2009/02/27 17:34Redacção / JFAAAA
Empresa envia comunicado aos trabalhadores
O grupo Investevar, que detém a marca de calçado Aerosoles, informou esta sexta-feira os trabalhadores que não vai pagar os salários de Fevereiro, noticia a Lusa.

«Por motivos alheios à nossa vontade não estão reunidas as condições necessárias para o pagamento dos ordenados referentes ao mês de Fevereiro de 2009», afirma o grupo num comunicado divulgado aos trabalhadores.

No mesmo documento, o grupo Investevar garante que está a fazer os possíveis para resolver a situação.

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por fosgass » 26/2/2009 14:39

Estou a gostar deste post e da sequência que o açor lhe está a dar... vou aproveitar para deixar aqui um "recado"...

Tanto o PIB como a taxa de desemprego irão situar-se bem acima dos 10% no final de 2009. É só esperar para ver e não vão ser os números falsos do Governo a tapar o clima social que se vai viver!

A Alemanha já anunciou uma previsão de -5% para o PIB e a Holanda -3.5% e estes são só os melhores países da UE.

Portugal continua no mundo dos sonhos, onde só 8% das pessoas é que não têm emprego... que tanga!
Sr. Primeiro Ministro... com o mal dos outros posso eu bem!
 
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por Açor3 » 26/2/2009 8:41

Inspecção
Salários em atraso atingiram 8.800 trabalhadores em 2008
Os trabalhadores com salários em atraso não param de aumentar, evidenciando as dificuldades das empresas em honrarem os seus compromissos numa conjuntura económica difícil. No ano passado, a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) deu conta de 8.887 trabalhadores com remunerações atrasadas ou que simplesmente não as receberam, mais 8,5% do que em 2007.

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Raquel Martins
raquelmartins@negocios.pt


Os trabalhadores com salários em atraso não param de aumentar, evidenciando as dificuldades das empresas em honrarem os seus compromissos numa conjuntura económica difícil. No ano passado, a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) deu conta de 8.887 trabalhadores com remunerações atrasadas ou que simplesmente não as receberam, mais 8,5% do que em 2007.

Mas ao contrário do que seria de esperar, os montantes em falta registaram uma redução. Ao todo, os inspectores do trabalho detectaram 11.265 milhões de euros de salários por pagar, menos 767 mil euros do que em 2007.

Esta diminuição tem a ver com a dimensão das empresas que foram alvo das visitas da inspecção. "Este ano dedicámos mais a nossa atenção às micro empresas, onde os trabalhadores têm níveis salariais mais baixos", explicou ao Negócios o presidente da ACT, Paulo Morgado de Carvalho.




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por Açor3 » 25/2/2009 22:00

Calçado
Futuro da Aerosoles adiado parra sexta-feira
Elisabete Felismino
25/02/09 18:36


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A saída do presidente da Aerosoles, Artur Duarte, volta a ser discutida na sexta-feira.
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Futuro da Aerosoles decide-se hoje 00:05
A assembleia geral de accionistas da empresa de calçado que se encontra em risco de insolvência voltou a ser adiada para a próxima sexta-feira, às 16 horas.

Na agenda da reunião está a constituição de um novo conselho de administração e a criação de uma comissão executiva.

A AG começou na passada sexta-feira, mas acabou por ser suspensa e adiada, na altura, para hoje à tarde.



DE
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por Açor3 » 25/2/2009 21:55

Crise: Tyco Electronics (Évora) suspende contratos de trabalho a mais 60 operários e reduz actividade
25 de Fevereiro de 2009, 19:30

Évora, 25 Fev (Lusa) - A fábrica de Évora da multinacional Tyco Electronics anunciou hoje a suspensão de contratos de trabalho a mais 60 operários, a partir de Março, e a redução do período normal de trabalho para os restantes durante quatro meses.

A decisão surge depois de duas paragens da produção, em Dezembro do ano passado e no início de Fevereiro deste ano, e da suspensão de contratos de trabalho a 346 operários, em Janeiro, por um período de seis meses.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a multinacional norte-americana revela que foi "alcançado um acordo" com os três sindicatos representativos dos trabalhadores depois de concluído o período de informação e negociação.

De acordo com o documento, a Tyco Electronics prevê "iniciar uma nova suspensão de contratos de trabalho, abrangendo 60 trabalhadores, com início a 11 de Março, e com uma duração máxima de seis meses".

A empresa anuncia ainda a redução média de 0,7 dias de trabalho por semana durante quatro meses, com início na mesma data.

Ainda de acordo com o documento, a redução do período normal de trabalho abrangerá todos os sectores da fábrica, com excepção dos sensores, onde a "quebra de encomendas não é tão significativa".

"Para minimizar os efeitos financeiros da redução, o trabalhador pode optar por utilizar dias de férias, dentro dos condicionalismos impostos pela lei", segundo o comunicado da empresa.

Por outro lado, a Tyco Electronics garante que "o direito a férias, subsídio de férias e subsídio de Natal não é prejudicado pela suspensão do contrato de trabalho, nem pela redução do período normal de trabalho".

SYM.

Lusa/Fim
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por pvg80713 » 25/2/2009 15:13

este parece ser para mim, o mais preocupante de todos.
A Qimonda parece que já era a maior exportadora nacional, mas a Autoeuropa é certamente a mais importante... e esta já está a reduzir e até parar a produção vários dias seguidos...

isto está a ficar globalmente preocupante. e parece ir piorar. todos os dias !
 
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por Açor3 » 25/2/2009 14:42

Visteon avisa que poderá não conseguir pagar dívidas nos prazos fixados


25/02/2009


A Visteon, que tem uma fábrica em Palmela, alertou que poderá não ser capaz de responder aos seus empréstimos nos devidos prazos, à medida que as vendas da empresa continuam a cair, devido à quebra da procura de automóveis.

A fabricante de componentes automóveis, que está presente em Portugal, com uma fábrica em Palmela, anunciou hoje prejuízos de 328 milhões de dólares no quarto trimestre de 2008.

A companhia, que hoje reportou as contas do ano passado já havia anunciado um plano de poupança de custos, nomeadamente corte de salários e redução da força de trabalho, medidas que deverão continuar, de acordo com o comunicado da Visteon.

As receitas da fabricante de componentes afundaram 42%, para os 1,65 mil milhões de dólares, empurrando a Visteon para os décimos prejuízos trimestrais.

A Visteon adiantou ainda que “não pode assegurar” que responda ao pagamento das suas dívidas nas datas devidas, devido à quebra da procura automóvel levar a uma redução da liquidez.




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por Açor3 » 25/2/2009 8:17

Despedimentos sobem 59% em Janeiro


CATARINA ALMEIDA PEREIRA
Trabalho. 14 724 inscrições nos centros de emprego
O número de pessoas que se inscreveram no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) na sequência de um despedimento unilateral registou um aumento homólogo de 59% em Janeiro. Foram 14 724 casos, o valor mais alto desde, pelo menos, 2003.

O agravamento começou a ser flagrante em Setembro, altura em que o número de despedidos superou já as 10 mil pessoas. Nos últimos três meses, com mais de 34 mil casos, estas situações registaram o maior aumento homólogo (58%) desde o início da série.

Notável é também a evolução do que o IEFP classifica como "despedimentos por mútuo acordo": mais 77,5% em comparação com Janeiro do ano passado. Apesar do aumento, estas situações são muito menos frequentes, rondando os 2270 casos. Este é, ainda assim, o valor mais alto desde a entrada em vigor da lei que limita as rescisões amigáveis.

O IEFP considera vários motivos na origem do desemprego. Pessoas que acabam de estudar, que chegam ao fim de um período de formação, que se despedem ou cujo contrato não foi renovado. O fim do trabalho não permanente (24 793) é a razão que mais pesa. Os dados divulgados na segunda-feira mostram, contudo, que os maiores aumentos se deram nos despedimentos unilaterais e por mútuo acordo, que já explicam um quarto das novas situações de desemprego.

Em Janeiro inscreveram-se 70 334 mil desempregados nos centros de emprego, o que representa o segundo valor mais alto em 30 anos, tal como o DN ontem noticiou. O número dos que permaneceram de-sempregados no final do mês também deu um salto inédito (mais 31 mil). Segundo o IEFP, há agora quase 448 mil desempregados.|


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por Açor3 » 24/2/2009 8:50

Janeiro foi o segundo pior mês em 30 anos


CATARINA ALMEIDA PEREIRA
JOÃO GIRÃO
Desemprego. O número de desempregados detectados pelo IEFP deu em Janeiro o maior salto de que há memória: mais 31 mil em apenas um mês. Os despedimentos crescem e o mercado não absorve todos os que ficam sem trabalho: em Janeiro foram 70 mil, o segundo maior valor de que há registo
No primeiro mês do ano inscreveram-se nos centros de emprego 70 334 desempregados, o segundo valor mais alto desde, pelo menos, 1979. Este número só foi supe- rado uma vez, quando em Setembro de 2004 se inscreveram mais de 71 mil pessoas, mostram dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e do Banco de Portugal.

As inscrições aumentaram 44,7% em termos homólogos e 27,3% quando comparadas com Dezembro. O número de inscritos ao longo do mês tem vindo, aliás, a subir desde meados do ano passado. De Novembro a Janeiro registaram-se mais de 178 mil pessoas, o que representa o maior aumento homólogo (29%) dos últimos 15 anos.

Já há alguns meses que o mercado não consegue dar resposta ao aumento de novos desempregados. Por isso, os dados relativos aos que permanecem como desempregados no final do mês estão a aumentar e de forma cada vez mais expressiva. De Dezembro para Janeiro, o número de desempregados inscritos no IEFP passou de 416 mil para quase 448 mil. É um acréscimo de 31 mil em apenas um mês. Nunca o IEFP tinha registado um aumento absoluto mensal tão significativo. Em termos homólogos a variação é de 12%, a maior em cinco anos.

"Janeiro é sempre um mês de significativo aumento do desemprego", comenta ao DN Francisco Madelino, presidente do IEFP. Os dados revelam, contudo, que desta vez a subida é mais acentuada (ver gráfico). "A situação este ano é de tensão no mercado de trabalho. Temos a percepção de que se nada fosse feito a crise no mercado de trabalho seria semelhante à de 1992 e 1993", diz, defendendo a eficácia das medidas de apoio ao emprego e do reforço orçamental já anunciado pelo Governo.

Os dados do IEFP não são comparáveis aos do Instituto Nacional de Estatística (INE) - que se baseiam num inquérito trimestral -, que apontam para a estabilização homóloga do desemprego no final do ano passado. Mas, assumindo a mesma população activa, o número de de-sempregados em Janeiro implicaria uma taxa de desemprego de 8%.

25% foram despedidos

Um quarto das 170 mil inscrições registadas ao longo de Janeiro foi motivado por despedimentos unilaterais (14 724) ou por mútuo acordo (2274). O peso tem vindo a aumentar, já que estas situações explicavam, há um ano, 19% dos casos. Mas o principal motivo continua a ser o fim de trabalho não permanente.

A Região Norte registou o maior número absoluto (24 608), seguida de Lisboa (22 281). Mas foi no Algarve que se registou a maior variação anual: 36,7%.

Os mesmos dados revelam que é no sector da construção que o desemprego acumulado mais cresce (43,8%), seguido das indústrias da madeira e da cortiça (33%) e das extractivas (31%).|


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por pedrom » 21/2/2009 11:33

Açor3 Escreveu:Despedimentos chegam à banca e ameaçam 2000 contratos a prazo

21.02.2009


Sindicatos pedem intervenção do Governo num sector que tem ajudas do Estado. Aumento do emprego público está a amortecer o desemprego



Os sindicatos dos trabalhadores bancários escreveram a José Sócrates a pedir-lhe que impeça os bancos de dispensar trabalhadores com contratos a prazo. Garantem os sindicatos que a não renovação de contratos está a ser feita em todo o sector, incluindo no recém-nacionalizado Banco Português de Negócios. Em causa poderão estar 2000 postos de trabalho. Este é mais um reflexo da crise económica e financeira, que está a provocar tensão no mercado de trabalho. No final do ano passado, foi o aumento do emprego no Estado, sobretudo no sector da educação, que impediu um aumento maior da taxa de desemprego, de acordo com os dados das estatísticas oficiais. c Destaque, 2/3

a A lista do PS ao Parlamento Europeu deverá ser encabeçada por Freitas do Amaral ou por Ferro Rodrigues. A decisão não está tomada e cabe exclusivamente ao secretário-geral do PS a última palavra. Cada uma destas escolhas terá leituras políticas diferentes no eleitorado. c Portugal, 4
a Os inúmeros painéis de Almada Negreiros não chegaram a ser retirados da moradia no Restelo, em Lisboa, cuja propriedade passou por três imobiliárias nos últimos sete anos e foi vendida para demolir, em Janeiro, por 1,75 milhões de euros. c Local
a O Banco de Portugal avançou com processos de contra-ordenação contra os membros das anteriores administrações do BPP presididas por João Rendeiro, incluindo o fundador, e que já justificaram queixas ao Ministério Público. c Economia, 28
a Os empresários Charles Smith e Manuel Pedro são arguidos do processo Freeport, garantiu a advogada de ambos, Paula Lourenço, à saída do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, em Lisboa, onde ontem os dois sócios da Smith & Pedro foram ouvidos. c Portugal, 6
a O braço direito de Oliveira e Costa na Sociedade Lusa de Negócios (SLN), Luís Carlos Oliveira Caprichoso, recebeu 687.500 euros em Agosto de 2007, a título de compensação pela cessação das funções de administrador que ocupava em 20 empresas do grupo, entre elas o Banco Português de Negócios (BPN), entretanto nacionalizado. Luís Caprichoso, que era alegadamente o responsável pelas sociedades off-shore utilizadas pelo grupo para esconder prejuízos, ocultar acções próprias e créditos a accionistas e empresas do universo SLN, foi recentemente referenciado por um antigo quadro do BPN como sendo quem ordenou a maioria dos movimentos realizados entre o BPN e o Banco Insular.

Jornal Publico


Andava à espera desta noticia há meses!!!!! Era das únicas coisas tinha a certeza que ia acontecer nos últimos tempos!!!!
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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por Açor3 » 21/2/2009 11:28

Despedimentos chegam à banca e ameaçam 2000 contratos a prazo

21.02.2009


Sindicatos pedem intervenção do Governo num sector que tem ajudas do Estado. Aumento do emprego público está a amortecer o desemprego



Os sindicatos dos trabalhadores bancários escreveram a José Sócrates a pedir-lhe que impeça os bancos de dispensar trabalhadores com contratos a prazo. Garantem os sindicatos que a não renovação de contratos está a ser feita em todo o sector, incluindo no recém-nacionalizado Banco Português de Negócios. Em causa poderão estar 2000 postos de trabalho. Este é mais um reflexo da crise económica e financeira, que está a provocar tensão no mercado de trabalho. No final do ano passado, foi o aumento do emprego no Estado, sobretudo no sector da educação, que impediu um aumento maior da taxa de desemprego, de acordo com os dados das estatísticas oficiais. c Destaque, 2/3

a A lista do PS ao Parlamento Europeu deverá ser encabeçada por Freitas do Amaral ou por Ferro Rodrigues. A decisão não está tomada e cabe exclusivamente ao secretário-geral do PS a última palavra. Cada uma destas escolhas terá leituras políticas diferentes no eleitorado. c Portugal, 4
a Os inúmeros painéis de Almada Negreiros não chegaram a ser retirados da moradia no Restelo, em Lisboa, cuja propriedade passou por três imobiliárias nos últimos sete anos e foi vendida para demolir, em Janeiro, por 1,75 milhões de euros. c Local
a O Banco de Portugal avançou com processos de contra-ordenação contra os membros das anteriores administrações do BPP presididas por João Rendeiro, incluindo o fundador, e que já justificaram queixas ao Ministério Público. c Economia, 28
a Os empresários Charles Smith e Manuel Pedro são arguidos do processo Freeport, garantiu a advogada de ambos, Paula Lourenço, à saída do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, em Lisboa, onde ontem os dois sócios da Smith & Pedro foram ouvidos. c Portugal, 6
a O braço direito de Oliveira e Costa na Sociedade Lusa de Negócios (SLN), Luís Carlos Oliveira Caprichoso, recebeu 687.500 euros em Agosto de 2007, a título de compensação pela cessação das funções de administrador que ocupava em 20 empresas do grupo, entre elas o Banco Português de Negócios (BPN), entretanto nacionalizado. Luís Caprichoso, que era alegadamente o responsável pelas sociedades off-shore utilizadas pelo grupo para esconder prejuízos, ocultar acções próprias e créditos a accionistas e empresas do universo SLN, foi recentemente referenciado por um antigo quadro do BPN como sendo quem ordenou a maioria dos movimentos realizados entre o BPN e o Banco Insular.

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por Açor3 » 18/2/2009 12:47

Economistas acreditam que o desemprego vai aumentar


18/02/2009


Os economistas presentes hoje no Fórum para a Competitividade consideram que os números apresentados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) foram melhores que o esperado mas alertam que o pior está para vir.

O economista Daniel Bessa lembra que o desemprego anda sempre “um pouco atrasado” em relação à evolução da economia.

“Primeiro baixam as encomendas à indústria e serviços, depois baixa a produção e mais tarde sobe o desemprego”, explicou o especialista.

Daniel Bessa acredita, no entanto, que “a diminuição do emprego será mais tardia mas também mais pequena face à contracção do PIB”.

O economista António Nogueira Leite afirma que os números do desemprego do quarto trimestre são “um misto entre o misterioso e o surpreendente” mas alerta que “com a quebra do produto tão significativa e face à evolução internacional, vamos ter números diferentes, mais elevados, partindo do princípio que as estatísticas reflectem a realidade”.




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por Açor3 » 18/2/2009 10:30

Pinho admite investigar despedimentos recentes
Ministro disponível para averiguar se empresas que receberam apoios estão a cumprir contrato
00h30m
JOÃO PAULO MADEIRA
O ministro da Economia mostrou-se disponível para averiguar se os despedimentos em empresas que receberam apoios contrariam os contratos com o Estado. Contudo, considera difícil que tal esteja a ocorrer. "Seria grave", diz.

A questão partiu da deputada do Bloco de Esquerda, Alda Macedo, que lembrou que empresas como a Corticeira Amorim e Ecolet, em Santa Maria da Feira, ou a Renault, em Cacia, receberam apoios do Estado e estão a levar a cabo despedimentos. Para a deputada, estes casos constituem uma "ilegalidade extraordinária".

Manuel Pinho, que estava na Assembleia da República no âmbito de uma audição regular, explicou que as empresas que recebem apoios do Estado estão de facto sujeitas ao cumprimento de condições específicas e que fazer tábua rasa dessas cláusulas, estabelecidas nos contratos com o Estado, dá direito a indemnização.

Contudo, frisou que "alguns dos casos referidos pela deputada não correspondem exactamente a essa realidade, porque as empresas já cumpriram as obrigações".

Apesar de tudo, o ministro mostrou-se disponível para averiguar os casos "em que haja dúvidas" por parte da deputada e levá-los ao Parlamento. Mas, esclareceu, "seria muito grave que o Estado estivesse a fechar os olhos ao incumprimento da lei".

Se à esquerda Manuel Pinho foi confrontado com os casos crescentes de despedimentos - Agostinho Lopes, do PCP, foi igualmente crítico neste ponto - o debate com a bancada do PSD centrou-se no investimento público enquanto resposta à crise.

O deputado Hugo Velosa acusou o Governo de "esquecer" as micro, pequenas e médias empresas no plano que apresentou para enfrentar a actual conjuntura económica. O social-democrata considera que o Governo está a fazer investimento público "às cegas" e "sem critério".

Manuel Pinho contrapôs que, do total de empresas já apoiadas pelo programa PME Investe, a maioria são micro e pequenas empresas (ver caixa ao lado). O ministro acusou o PSD de, durante a recessão de 2003, ter apoiado menos as PME do que o actual Governo no ano passado. "Devem ter consciência daquilo que não fizeram", acusou.

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por Açor3 » 18/2/2009 8:45

O caso especial do desemprego português


Os dados do desempenho da economia e do emprego no último trimestre de 2008, agora publicados, traçam, em conjunto, um retrato importante do desempenho dos agentes económicos do País num cenário de colapso à escala internacional. O nosso produto caiu 2% face ao trimestre anterior, com um recuo fortíssimo das exportações devido a uma quebra geral no comércio internacional. Mas o emprego só recuou 0,4% (menos 19 500 postos de trabalho), sem que isso significasse um aumento muito acentuado do número de desempregados. Ele cresceu, apenas, 3900 unidades, já que as restantes perdas no emprego se justificam pela passagem à inactividade, sobretudo de mulheres, que engrossaram o número de reformados.

Desta complexa dinâmica social resulta a constatação de que as empresas estão a tentar manter o emprego, minimizando o impacto social da perda de vendas e, consequentemente, do aumento de existências em armazém, provocando a redução dos níveis de produção em inúmeros sectores produtivos. No actual trimestre, tudo indica que os dados se irão inverter: é provável que a nova quebra no produto não seja tão forte como nos fins de 2008, mas a perda de postos de trabalho será maior, com mais alta incidência no aumento dos desempregados.

Tudo isto aconselha uma concertação social a sério, capaz de distribuir com justiça e equilíbrio a retracção da actividade das empresas, tendo sempre em mira evitar despedimentos. É a prova de fogo das novas normas para a contratação colectiva do Código do Trabalho e do sentido de responsabilidade social dos empresários deste país.

Quem viu Terra Sangrenta, de Roland Joffé, pode ter uma ideia aproximada sobre o terror que viveram os cambojanos de 1976 a 1979 até o exército vietnamita derrubar os khmers vermelhos. Uma ideia aproximada, porque a realidade foi tão dramática, que nenhum filme a pode verdadeiramente retratar. Calcula-se que dois milhões de pessoas tenham sido mortas pelo regime dos khmers vermelhos (que mesmo assim se manteve na ONU após 1979, graças a chineses e americanos) e o nome do seu líder máximo, Pol Pot, tornou-se sinónimo de carniceiro. Julgado pelos seus antigos homens, Pol Pot acabou por morrer em 1998, sem prestar contas perante um tribunal credível. Mas alguns dirigentes estão ainda vivos, entre os quais Kaing Guek Eav (Douch), que dirigiu uma prisão onde 15 mil pessoas foram torturadas. E é este homem franzino, de 66 anos, que está agora a ser julgado em Phnom Penh por um tribunal nacional com assistência de juristas da ONU. No máximo, poderá ser condenado a prisão perpétua, mas só a sua presença perante juízes é já um sinal de que crimes como os cometidos pelos khmers vermelhos não passarão impunes, mesmo que tenham ocorrido há mais de três décadas.


DN
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por pedrom » 17/2/2009 16:15

Açor3 Escreveu:Recua em 2008
Taxa de desemprego em Portugal sobe para 7,8% no quarto trimestre
A taxa de desemprego em Portugal atingiu 7,8% no quarto trimestre do ano passado, uma subida face aos 7,7% registados nos três meses anteriores, mas abaixo do máximo verificado em 2007, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística.

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Nuno Carregueiro
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A taxa de desemprego em Portugal atingiu 7,8% no quarto trimestre do ano passado, uma subida face aos 7,7% registados nos três meses anteriores, mas abaixo do máximo verificado em 2007, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística.

Dados do INE mostram que no quarto trimestre a taxa de desemprego atingiu 7,8%. Este valor representa uma subida face aos 7,7% do terceiro trimestre, mas iguala o registado nos últimos três meses de 2007.

Na totalidade do ano a taxa de desemprego situou-se nos 7,6%, o que representa uma quebra face aos 8% verificados em 2007.

Os economistas antecipavam um aumento mais acentuado, com o BPI a antever um aumento para para 8,1% e o Millennium BCP 7,9%.

JN


Não sei porquê mas não acredito muito nestes números....... parece-me que existe aqui alguma coisa que se está a esconder.... até pode ser só do meu pessimismo mas o tempo o dirá!!!!
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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por Açor3 » 17/2/2009 16:10

Van Zeller
Desemprego acima dos 8% começa a criar problemas para a Segurança Social
O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), Francisco Van Zeller, considera que os dados do desemprego hoje apresentados pelo INE "são maus", mas salienta que os problemas para a Segurança Social vão começar se a taxa de desemprego superar os 8%.

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O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), Francisco Van Zeller, considera que os dados do desemprego hoje apresentados pelo INE “são maus”, mas salienta que os problemas para a Segurança Social vão começar se a taxa de desemprego superar os 8%.

Van Zeller, que falou à margem de um encontro que a CIP realizou com associações de empresários, considera que os dados do desemprego apresentados esta manhã pelo INE “são maus” mais adianta que é “natural” que o desemprego aumente “mais”.

Ainda assim, o responsável da CIP salvaguardou que uma subida muito acima dos 8% começaria a dar “problemas na Segurança Social.”

O INE anunciou hoje que a taxa de desemprego em Portugal atingiu 7,8% no quarto trimestre do ano passado, uma subida face aos 7,7% registados nos três meses anteriores, mas abaixo do máximo verificado em 2007. Este número acabou mesmo por ser inferior ao esperado pelos economistas.



JN
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por Açor3 » 17/2/2009 15:48

"É muito provável que estes indicadores continuem a degradar-se pelo menos até ao final do ano"


17/02/2009


O carácter retardado do emprego bem como a actual conjuntura económica leva o economista da IMF (Informação de Mercados Financeiros), Filipe Garcia, a acreditar que os dados relativos ao desemprego se deverão continuar a degradar “pelo menos até ao final do ano”. O mesmo economista antecipa uma taxa de desemprego perto de 9% para o final do ano.

O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) anunciou hoje que a taxa de desemprego em Portugal atingiu 7,8% no quarto trimestre do ano passado, uma subida face aos 7,7% registados nos três meses anteriores, mas abaixo do máximo verificado em 2007.

“Os números reflectem o abrandamento da actividade económica e não surpreendem, estando integrados numa realidade que vai para além das fronteiras portuguesas”, adianta Filipe Garcia. A mesma fonte sublinha que “dado o carácter retardado do emprego, a situação económica actual e as previsões para a condição futura, é muito provável que estes indicadores continuem a degradar-se pelo menos até ao final do ano”.

Com a ressalva de que “prever um valor para o final do ano é pura futurologia”, Filipe Garcia avança que “pensamos que se poderá pensar numa taxa de desemprego perto de 9%, eventualmente acima”.

Filipe Garcia acrescenta que o governo português “deverá evitar cair na tentação de tentar inverter o ciclo económico" devido ao carácter dependente do exterior da economia nacional.

“Pensamos ser mais útil reunir esforços na busca conjunta com as entidades internacionais de soluções para a estabilização do sistema financeiro, minimizar os impactos sociais do aumento do aumento do desemprego e não contribuir para cenários de insolvência nas empresas”, conclui Filipe Garcia em comunicado.




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por Açor3 » 17/2/2009 14:47

Taxa de desemprego deverá registar "aumento progressivo" em 2009


17/02/2009


A taxa de desemprego, em Portugal, deverá registar um "aumento progressivo" ao longo de 2009, tendo em conta a evolução registada no último trimestre do ano passado, para um valor médio anual entre os 8,7% e os 8,8% considera Rui Bernardes Serra, economista-chefe do Montepio.

O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) anunciou hoje que a taxa de desemprego em Portugal atingiu 7,8% no quarto trimestre do ano passado, uma subida face aos 7,7% registados nos três meses anteriores, mas abaixo do máximo verificado em 2007.

“Este aumento trimestral da taxa de desemprego resulta quer da diminuição do emprego, quer do aumento do número de desempregados”, referiu ao Negócios Rui Bernardes Serra. A mesma fonte acrescentou que “em termos sectoriais, os resultados são os esperados: a indústria e a construção cortaram postos de trabalho, como forma de resposta à diminuição significativa da actividade durante o trimestre”.

Os números hoje divulgados ficaram “ligeiramente” abaixo das previsões do banco, pois estas, “baseadas na evolução do desemprego registado, apontavam para um aumento da taxa de desemprego para 7,9%”.

“Atendendo ao ritmo de destruição de emprego, no final do quarto trimestre de 2008, bem como ao facto da economia ter registado uma forte contracção naquele trimestre, esperamos um aumento progressivo da taxa de desemprego ao longo de 2009, para um valor médio anual na ordem dos 8,7%-8,8%”, concluiu o economista-chefe do Montepio.




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por Açor3 » 17/2/2009 14:18

terça-feira, 17 de Fevereiro de 2009 | 12:30 Imprimir Enviar por Email

Desemprego deverá agravar-se, admite Vítor Constâncio


O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, disse hoje que os dados do desemprego revelam alguma capacidade das empresas, mas antevê que os números se deverão agravar um pouco.


«Depende da continuação do clima recessivo que poderá agravar um pouco estes números», afirmou Vitor Constâncio à margem do Conselho Nacional da Confederação da Industria Portuguesa (CIP).


«Tendo em conta a recessão do PIB no quarto trimestre [os números] revelam capacidade das empresas em aguentarem o nível de emprego», acrescentou.


A taxa de desemprego atingiu os 7,6 por cento no final de 2008, o que representa um desagravamento face aos 8 por cento de 2007.


Os dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que a taxa de desemprego no quarto trimestre situou-se nos 7,8 por cento, o mesmo valor em relação à taxa verificada nos últimos três meses de 2007, traduzindo um ligeiro aumento face ao trimestre anterior (em que a taxa se situou 7,7 por cento).


A previsão do Governo para 2008 era de 7,7 por cento.



Lusa
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por Açor3 » 17/2/2009 12:13

Recua em 2008
Taxa de desemprego em Portugal sobe para 7,8% no quarto trimestre
A taxa de desemprego em Portugal atingiu 7,8% no quarto trimestre do ano passado, uma subida face aos 7,7% registados nos três meses anteriores, mas abaixo do máximo verificado em 2007, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística.

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A taxa de desemprego em Portugal atingiu 7,8% no quarto trimestre do ano passado, uma subida face aos 7,7% registados nos três meses anteriores, mas abaixo do máximo verificado em 2007, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística.

Dados do INE mostram que no quarto trimestre a taxa de desemprego atingiu 7,8%. Este valor representa uma subida face aos 7,7% do terceiro trimestre, mas iguala o registado nos últimos três meses de 2007.

Na totalidade do ano a taxa de desemprego situou-se nos 7,6%, o que representa uma quebra face aos 8% verificados em 2007.

Os economistas antecipavam um aumento mais acentuado, com o BPI a antever um aumento para para 8,1% e o Millennium BCP 7,9%.

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por Açor3 » 17/2/2009 8:56

Francisco van Zeller: Despedir quando há lucros "é vergonhoso"
Presidente da CIP acredita que Governo terá de tomar medidas adicionais para combater a crise e defende que estas devem ser direccionadas para os vários sectores. Associações discutem hoje soluções específicas
00h30m
LUCÍLIA TIAGO
No dia em que o Conselho Nacional da Confederação da Indústria Portuguesa se reúne para delinear medidas de combate à crise, o presidente da CIP, Francisco van Zeller, referiu ao JN que está por provar que haja empresas a aproveitarem-se da actual conjuntura para encerrar. E defende a suspensão do aumento da Taxa Social Única nos contratos a prazo.

Esta crise parece longe de estar controlada. Deveriam ser tomadas novas medidas?

Temos de ter presente que esta crise é completamente nova. Não podemos acusar os governos de fazerem pouco ou mal porque eles também não sabem quando é que isto vai acabar. Mas é natural que tenham de ser tomadas novas medidas.

Quais? Reduções de impostos?

Eventualmente sim, porque é uma das medidas que está por tomar e que terá ainda de ser abordada. Poderão ser alterações no IRC, mas muito bem direccionadas às áreas que precisam. No IRS também poderá haver reduções, mas com este perfil como agora foi feito para os painéis solares.

Deveria adiar-se a entrada em vigor do agravamento da TSU dos contratos a prazo?

Terá de haver uma suspensão dessa cláusula. Não faz sentido procurar estimular o emprego e ao mesmo tempo encarecê-lo. Neste momento, um contrato a prazo é um óptimo emprego. Não seria há dois anos, mas agora muito pior é não ter emprego nenhum.

O Governo foi acusado de ignorar a crise durante algum tempo. Como avalia o que foi entretanto feito?

No início, não há duvida que teve uma posição de negação, mas agora está perfeitamente alinhado com o resto da Europa. Todas as medidas que estamos a tomar são comuns, excepto na parte fiscal, onde estamos atrasados.

O Conselho Nacional da CIP reúne hoje para discutir formas de atacar a crise. A abordagem é sectorial?

Sim. Temos até em curso um inquérito sectorial - cujas conclusões deverão ficar prontas ainda esta semana - para conhecer a situação por sectores. Não queremos as médias porque estas iludem e misturam a roupa, os automóveis, a comida, a construção civil e os problemas são diferentes. Isto vai permitir-nos identificar os pontos fracos de cada sector.

Que tipo de soluções defendem?

Já recebemos algumas sugestões que mostram que as soluções podem ser variadas: reforços de tesouraria, alterações na devolução do IVA, redução do horário de trabalho... Vamos condensar estas propostas e entregá-las ao Governo. O objectivo é que haja abordagens sectoriais como já houve para o automóvel ou para o têxtil, pois há outros sectores a precisar de ajuda pela descida das exportações.

A Autoridade para as Condições do Trabalho alertou que há empresas a aproveitarem-se da crise para despedir...

Isso está por demonstrar. Não se pode desmentir porque são 350 mil empresas e há de tudo. Mas isso não foi ainda provado.

As empresas queixam-se de dificuldades em obter crédito?

A maior queixa neste momento é estar caro - há situações de taxas de juro de 10%.

Antes de avançar para despedimentos há outras soluções?

Com alguns sacrifícios internos talvez se possam adiar os despedimentos. Há o lay-off e a redução dos horários. Reduções de salários não temos experiência e duvido que isso funcione. Isto só é possível por acordo colectivo, e pode ser nas horas extraordinárias ou regalias de transportes. Se nada disto funcionar, então não há mais nada a fazer senão reduzir o pessoal como temos visto pelo mundo inteiro.

Há empresas com lucros elevados no ano passado e que este ano já anunciaram despedimentos por perspectivarem uma quebra dos resultados. Como comenta?

É uma forma de gestão que sempre se usou e que se baseia no princípio de que os ajustes se devem fazer enquanto há dinheiro. Isso é a situação normal que sempre houve, porque em condições normais essas pessoas despedidas conseguiriam encontrar outro emprego. Na situação actual, parece-me um bocadinho mais vergonhoso. Mas as empresas têm uma grande capacidade de previsão e sabem se os contratos para daqui a seis meses já estão a falhar, podendo optar por começar já a dispensar pessoal para acertar as despesas. Tem de ser visto caso a caso e não se pode atirar pedras a empresas que estão muitas vezes a fazer o melhor que sabem e a tentar proteger os trabalhadores.

JN
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por Açor3 » 16/2/2009 11:52

GM prevê novas reestruturações e poderá encerrar três unidades na Europa


16/02/2009


A General Motors admite que terá de alargar as medidas de reestruturação na sua divisão da Europa, dada a forte contracção da economia da região. Poderá, segundo o “Automotive News”, encerrar três unidades de produção no “Velho Continente”.

A publicação especializada no sector automóvel, que cita fontes da indústria, revela que as unidades em risco de fechar são as de Antuérpia, na Bélgica, Ellesmere Port, no Reino Unido, e outra na Alemanha.

Contactada pela agência Bloomberg, a GM Europe, através do seu porta-voz, Nelson Silveira, recusou comentar a notícia, mas revelou que irá, provavelmente, alargar as medidas de reestruturação.

A fabricante revela que irá “tentar salvaguardar o máximo de empregos possível”, à medida que implementa novos cortes de produção, com vista a actualizar os “stocks” às reduzidas vendas de veículos.




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