Sócrates é considerado suspeito em Inglaterra - bonito
Para quem disse que o Socrates não tinha fuga devido ao caso estra a ser investigado pelos ingleses, pode tirar o cavalinho da chuva, tenho quase a certeza que foi por influencias dele que os gajos incompetentes foram contratados para o serviço de investigação a fraudes.....
http://business.timesonline.co.uk/tol/b ... 316761.ece
Foi por esta e por outras (provavelmente o Socrates telefenou para o Gordon) que os gajos estão a ser despedidos por incompetencia...


Analysis: Serious Fraud Office reeling from another humiliating blow
Once dubbed the Serious Farce Office, this latest defeat will set reputations back yet againFrances Gibb, Legal Editor
The Serious Fraud Office will be reeling from the humiliating blow inflicted on it today when a judge threw out its price-fixing prosecution of five drugs companies.
Barring a successful reprieve at the Court of Appeal, the ruling is the end of the line for an eight-year investigation which has run up a costs estimated at more than £15 million in pursuit of five companies and nine directors - its largest such investigation to date.
The judge's decision was not entirely unexpected. In the wake of the ruling in March by the House of Lords in the extradition appeal brought by former Morgan Crucible chief executive Ian Norris, the SFO could see that the writing was on the wall.
The law lords ruled that price-fixing alone did not amount to conspiracy to defraud - and from that moment the SFO case was in doubt. It insisted, however, that it would continue and tried to amend its indictment to take account of the law lords' ruling. Yesterday the judge in the case, Judge Pitchford, refused it permission to do so.
If upheld, his ruling means another battering for the SFO, putting it yet again in the firing line over an investigation that has failed to bring a result. Huge resources have been deployed - and subsequently found to have been wasted.
The SFO raided 30 homes and offices, using 300 police officers including many from the National Crime Squad and the entire Metropolitan Police Fraud Squad. Some six million documents were seized and a special database built to sift them.
And the timing could not be worse. The SFO is currently in the House of Lords, appealing a damning ruling that in dropping its corruption investigation into the BAE arms deal with Saudi Arabia, it acted unlawfully and in response to "blatant threats" from the Saudis.
Both these cases fall into the lap of the new director, Richard Alderman, who took over the post in April. Three weeks earlier, the Government had also published a damning report on the SFO by the former American prosecutor, Jessica de Grazia.
She found that the SFOs management had had "a number of years to prove whether it can deliver change and has failed to do so". The office, she said, was slow and lacked focus, with a poor conviction rate when compared with its American counterparts.
This was why Operation Holbein was so important. Once dubbed the Serious Farce Office, the SFO in recent years had started to restore its reputation - to be taken more seriously. Now, this latest ruling appears to confirm all the misgivings of its critics.
Edward de la Billiere, head of financial investigations and criminal fraud at HIll Dickinson, the national law firm, said today that Mr Alderman could take some comfort from the fact that both this and BAE cases were brought under the old regime.
But the SFO is still at risk, he says, from proposals for a change to its identity or structure; and working methods. In particular, it will come under pressure to shift towards an American-style model of plea-bargains, which it should resist, he says. "A high conviction rate does not necessarily equal justice."
Yet if it is not to be accused of being a powerless ally in the fight on global economic crime, the SFO will have to do something to prove its worth. As Alderman himself recently admitted: if the judge in Operation Holbein ruled against them, there would have to be a "major review" - as the case had consumed so much in the way of resources. That review will clearly have to go beyond this case to the SFO itself.
http://business.timesonline.co.uk/tol/b ... 316761.ece
Foi por esta e por outras (provavelmente o Socrates telefenou para o Gordon) que os gajos estão a ser despedidos por incompetencia...


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Freeport: Agência policial britânica dispensa funcionários por alegado favorecimento
Um relatório do Serious Fraud Office atribuiu a falta de melhores resultados ao facto de vários funcionários terem sido contratados e promovidos por favorecimento dos superiores e não pelas suas competências, noticia hoje o jornal Sunday Times. Visite o dossiê Freeport
Lusa
9:59 Domingo, 1 de Fev de 2009
Dezenas de funcionários da agência policial britânica de combate a grandes fraudes, que está a investigar o caso Freeport, vão ser dispensados por alegada incompetência, noticia hoje o jornal Sunday Times.
O semanário britânico refere um relatório onde a falta de melhores resultados do Serious Fraud Office (SFO) é atribuído em parte ao facto de vários funcionários terem sido contratados e promovidos por favorecimento dos superiores e não pelas suas competências.
O relatório, da autoria da ex-magistrada norte-americana Jessica de Grazia, aponta ainda a falta de liderança e descontentamento entre os funcionários, apesar de estas críticas terem sido retiradas da versão tornada pública.
Como consequência, o jornal noticia que estão a ser oferecidas indemnizações elevadas para dispensar muitos dos trabalhadores do SFO, que tem um quadro de pessoal de mais de 300 advogados e investigadores.
Criado em 1988, o SFO é uma agência governamental britânica que investiga e age judicialmente em casos de fraudes complexas, normalmente superiores a um milhão de libras e que envolvam várias jurisdições nacionais.
Apesar de funcionar de forma autónoma, o seu director, Richard Alderman, que substituiu Robert Wardle em Abril de 2008, é nomeado pelo Procurador-Geral da República, que por sua vez é nomeado pelo primeiro-ministro britânico.
No ano passado, o SFO recebeu um orçamento de 42 milhões de libras (47 milhões de euros).
Actualmente, o SFO tem em mãos a investigação aos alegados pagamentos ilícitos por parte da Freeport para obter a alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo (ZPET), decidida três dias antes das eleições legislativas de 2002 através de um decreto-lei, quando José Sócrates, actual primeiro-ministro, era ministro do Ambiente
alexandre7ias Escreveu:LTCM Escreveu:alexandre7ias Escreveu:a mãe do primeiro-ministro adquiria o quarto piso, letra E, com um valor tributável de 44 923 000 escudos – cerca de 224 mil euros –, sem recurso a qualquer empréstimo bancário e auferindo um rendimento anual declarado nas Finanças que foi inferior a 250 euros (50 contos).
O que é que isto tem de estranho
Para mim nada!!! Bom podia ter escolhido outra letra!
O jornal "Correio da Manhã" noticia hoje que o apartamento onde reside a mãe do primeiro-ministro, Maria Adelaide Monteiro, foi comprado a uma sociedade "offshore".
De acordo com o diário, a casa da Rua Braamcamp, no centro de Lisboa, foi paga a pronto num ano em declarou menos de 250 euros de rendimentos. A habitação tinha um valor tributável de 224 mil euros. O negócio aconteceu em 1998, antes do licenciamento do Freeport e nove meses depois de José Sócrates se ter mudado para o mesmo prédio, o Heron Castilho. No mesmo ano, Maria Adelaide Monteiro vendeu a vivenda de Cascais.
http://aeiou.expresso.pt/mae_de_socrate ... re=f495215
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
antsantos Escreveu:A propósito do menino Zézinho ( o Tio é um querido)
Quantas mães neste país ganham menos de 50 contos, quantas já conseguiram comprar a pronto um apartamento por quase 45 mil contos. Explique a este povo desesperado e muitos sem abrigo como se consegue tal milagre, se explicar, a rainha Santa Isabel sai do poleiro e a madame será a milagreira deste recente séc. XXI, explique e eu prometo ao seu filhote zézinho uma cruzada para lhe conseguir mais 10% do eleitorado.
Tenho um deposito a prazo no valor de 1 milhão de euros, não tenho ordenado porque não trabalho, declaro ZERO de IRS, porque pago os 20% de IRS sobre os depositos à cabeça, não posso comprar um apartamento a pronto até ao montante do dinheiro que eu possuo? Se o fizer sou considerado criminoso? Explique-me como é que eu posso comprar um apartamento sem ser considerado criminoso pelos vizinhos invejosos.
Nota: Infelizmente não tenho um deposito a prazo do montante que referi, mas conheço pessoas que tem patrimonio muito elevado e como não trabalham , não pagam IRS na declaração anual, pagam automaticamente nas aplicações que possuem.
Já agora aproveito para explicar, para quem não sabe, que se chegarem a um banco nacional com 1 milhão de euros tem que explicar a sua origem, tal facto é comunicado ao BdP, por isso é que existem off-shores. O dinheiro que está nas contas em Portugal é todo legal, o que está fora é que não se sabe.....
Também para quem não sabe, é mais comum do que se possa pensar, ter as propriedades registadas em nome de empresas que estão sediadas em off-shores, assim em vez de vender a casa, vendo a empresa, não pago impostos a comprar nem a vender, (antes era assim, penso que ou no governo do Durão ou já neste que alteraram ou tentaram alterar a legislação de modo a pagar alguma coisinha ao nosso fisco) já que a transação é no off-shore e não em Portugal.
Na minha opinião, quer neste caso, quer noutros casos, não há por parte da comunicação social uma preocupação em informar mas sim em criar sensacionalismo de modo a aumentar as vendas
Cumprimentos,
Alexandre Santos
Retirado do Expresso on-line:
CONTRA SÓCRATES
Ainda há muito por explicar no processo
Sócrates pode chamar-lhe "campanha negra" ou o que quiser, mas a carta rogatória não retoma as acusações de 2005.
Em primeiro lugar, nessa carta o primeiro-ministro aparece "sob investigação" por ter "solicitado, recebido ou facilitado pagamentos que sejam relevantes aos crimes indicados" (suborno e corrupção). Podemos acreditar que isso venha de há quatro anos. Mas a suspeita de que, logo após uma reunião a 17 de Janeiro (com o topo da Freeport - Collidge, Russell, Smith, Pedro -, além do presidente da Câmara de Alcochete e do secretário de Estado, entre outros), Sócrates teve, no mesmo dia, uma reunião à parte apenas com Collidge, Russell, Smith e Pedro na qual - e eis o que diz na carta - "efectuou alegadamente um pedido que seria equivalente a um suborno" não é informação que já existisse e terá sido confirmada por mails apreendidos.
Por último, e logo a seguir a essa data terão sido feitos uma série de pagamentos de 50 mil libras à Smith&Pedro, agentes do Freeport em Portugal, que o próprio Smith, no vídeo gravado à sua revelia por Alan Perkins, diz terem ido parar a uma conta de um primo de Sócrates (Hugo Monteiro, provavelmente).
A maioria destas pistas é da investigação portuguesa, que agora desvaloriza o caso. Mas o facto de terem existido diligências e buscas (em casa e na empresa de Júlio Monteiro, tio do primeiro-ministro e a um dos mais conceituados escritórios de advogados de Lisboa) fazem acreditar que há alguma consistência nos indícios. Além disso, o facto de a Procuradoria afirmar que não há suspeitos parece totalmente contraditório com estas buscas. Claro que nada disto atinge directamente o primeiro-ministro, mas há muito que ele tem ainda de explicar, tanto mais que as peças do processo parecem encaixar bem de mais.
A FAVOR DE SÓCRATES
Nada de novo desde os rumores de 2005
José Sócrates tem razão quando diz que não há nenhum facto novo na investigação em torno do caso Freeport no que a ele lhe toca e que tudo o que existe já constava da acusação anónima de que foi alvo há quatro anos.
É isso que decorre liminarmente da leitura da Carta Rogatória do Serious Fraud Office. Com efeito, quer a colocação do seu nome como sendo considerado "sob investigação no sentido de ter(em) solicitado, recebido ou facilitado pagamentos", quer a alegada reunião que teria tido a 17 de Janeiro com Sean Collidge, Gary Russel, Charles Smith e Manuel Pedro, onde também alegadamente teria efectuado "um pedido que seria equivalente a um suborno", baseiam-se na Carta Rogatória da Procuradoria portuguesa, de 12 de Agosto de 2005, cujos factos assentam, por sua vez, na tal denúncia anónima.
Como se sabe, Sócrates nega que tenha tido qualquer reunião a sós com os promotores do empreendimento. E o facto é que Charles Smith, que num vídeo de 3 de Março, gravado sem ele saber e que não serve de prova nos tribunais portugueses, afirma ter feito "pagamentos de subornos" em numerário a um primo de José Sócrates, não só nega posteriormente as alegações específicas de corrupção numa inquirição sob aviso a 17 de Julho de 2007 feita pela Polícia da Cidade de Londres, como em nenhum momento refere que o dinheiro teve como destino o ex-ministro do Ambiente. Além do mais, são ainda menos credíveis as acusações de que "foram pagos montantes mais importantes (até 5 milhões de libras) a uma empresa de advogados ligadas a José Sócrates como pagamentos de subornos a partir de fontes do Reino Unido".
É a própria Carta Rogatória do Serious Fraud Office que as considera como "alegações menos específicas", ou, por outras palavras, muito pouco verosímeis.
CONTRA SÓCRATES
Ainda há muito por explicar no processo
Sócrates pode chamar-lhe "campanha negra" ou o que quiser, mas a carta rogatória não retoma as acusações de 2005.
Em primeiro lugar, nessa carta o primeiro-ministro aparece "sob investigação" por ter "solicitado, recebido ou facilitado pagamentos que sejam relevantes aos crimes indicados" (suborno e corrupção). Podemos acreditar que isso venha de há quatro anos. Mas a suspeita de que, logo após uma reunião a 17 de Janeiro (com o topo da Freeport - Collidge, Russell, Smith, Pedro -, além do presidente da Câmara de Alcochete e do secretário de Estado, entre outros), Sócrates teve, no mesmo dia, uma reunião à parte apenas com Collidge, Russell, Smith e Pedro na qual - e eis o que diz na carta - "efectuou alegadamente um pedido que seria equivalente a um suborno" não é informação que já existisse e terá sido confirmada por mails apreendidos.
Por último, e logo a seguir a essa data terão sido feitos uma série de pagamentos de 50 mil libras à Smith&Pedro, agentes do Freeport em Portugal, que o próprio Smith, no vídeo gravado à sua revelia por Alan Perkins, diz terem ido parar a uma conta de um primo de Sócrates (Hugo Monteiro, provavelmente).
A maioria destas pistas é da investigação portuguesa, que agora desvaloriza o caso. Mas o facto de terem existido diligências e buscas (em casa e na empresa de Júlio Monteiro, tio do primeiro-ministro e a um dos mais conceituados escritórios de advogados de Lisboa) fazem acreditar que há alguma consistência nos indícios. Além disso, o facto de a Procuradoria afirmar que não há suspeitos parece totalmente contraditório com estas buscas. Claro que nada disto atinge directamente o primeiro-ministro, mas há muito que ele tem ainda de explicar, tanto mais que as peças do processo parecem encaixar bem de mais.
A FAVOR DE SÓCRATES
Nada de novo desde os rumores de 2005
José Sócrates tem razão quando diz que não há nenhum facto novo na investigação em torno do caso Freeport no que a ele lhe toca e que tudo o que existe já constava da acusação anónima de que foi alvo há quatro anos.
É isso que decorre liminarmente da leitura da Carta Rogatória do Serious Fraud Office. Com efeito, quer a colocação do seu nome como sendo considerado "sob investigação no sentido de ter(em) solicitado, recebido ou facilitado pagamentos", quer a alegada reunião que teria tido a 17 de Janeiro com Sean Collidge, Gary Russel, Charles Smith e Manuel Pedro, onde também alegadamente teria efectuado "um pedido que seria equivalente a um suborno", baseiam-se na Carta Rogatória da Procuradoria portuguesa, de 12 de Agosto de 2005, cujos factos assentam, por sua vez, na tal denúncia anónima.
Como se sabe, Sócrates nega que tenha tido qualquer reunião a sós com os promotores do empreendimento. E o facto é que Charles Smith, que num vídeo de 3 de Março, gravado sem ele saber e que não serve de prova nos tribunais portugueses, afirma ter feito "pagamentos de subornos" em numerário a um primo de José Sócrates, não só nega posteriormente as alegações específicas de corrupção numa inquirição sob aviso a 17 de Julho de 2007 feita pela Polícia da Cidade de Londres, como em nenhum momento refere que o dinheiro teve como destino o ex-ministro do Ambiente. Além do mais, são ainda menos credíveis as acusações de que "foram pagos montantes mais importantes (até 5 milhões de libras) a uma empresa de advogados ligadas a José Sócrates como pagamentos de subornos a partir de fontes do Reino Unido".
É a própria Carta Rogatória do Serious Fraud Office que as considera como "alegações menos específicas", ou, por outras palavras, muito pouco verosímeis.
Este Sócrates é pior que uma enguia, dizem as más línguas
Despedimentos em agência policial que investiga Freeport
Vão ser dispensados por alegada incompetência, noticia o Sunday Times
Dezenas de funcionários da agência policial britânica de combate a grandes fraudes, que está a investigar o caso Freeport, vão ser dispensados por alegada incompetência, noticia este domingo o jornal Sunday Times.
O semanário britânico refere um relatório onde a falta de melhores resultados do Serious Fraud Office (SFO) é atribuído em parte ao facto de vários funcionários terem sido contratados e promovidos por favorecimento dos superiores e não pelas suas competências.
O relatório, da autoria da ex-magistrada norte-americana Jessica de Grazia, aponta ainda a falta de liderança e descontentamento entre os funcionários, apesar de estas críticas terem sido retiradas da versão tornada pública.
Como consequência, o jornal noticia que estão a ser oferecidas indemnizações elevadas para dispensar muitos dos trabalhadores do SFO, que tem um quadro de pessoal de mais de 300 advogados e investigadores.
Criado em 1988, o SFO é uma agência governamental britânica que investiga e age judicialmente em casos de fraudes complexas, normalmente superiores a um milhão de libras e que envolvam várias jurisdições nacionais.
Apesar de funcionar de forma autónoma, o seu director, Richard Alderman, que substituiu Robert Wardle em Abril de 2008, é nomeado pelo Procurador-Geral, que por sua vez é nomeado pelo primeiro-ministro britânico.
No ano passado, o SFO recebeu um orçamento de 42 milhões de libras (47 milhões de euros).
Actualmente, o SFO tem em mãos a investigação aos alegados pagamentos ilícitos por parte da Freeport para obter a alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo (ZPET), decidida três dias antes das eleições legislativas de 2002 através de um decreto-lei, quando José Sócrates, actual primeiro-ministro, era ministro do Ambiente.


Despedimentos em agência policial que investiga Freeport
Vão ser dispensados por alegada incompetência, noticia o Sunday Times
Dezenas de funcionários da agência policial britânica de combate a grandes fraudes, que está a investigar o caso Freeport, vão ser dispensados por alegada incompetência, noticia este domingo o jornal Sunday Times.
O semanário britânico refere um relatório onde a falta de melhores resultados do Serious Fraud Office (SFO) é atribuído em parte ao facto de vários funcionários terem sido contratados e promovidos por favorecimento dos superiores e não pelas suas competências.
O relatório, da autoria da ex-magistrada norte-americana Jessica de Grazia, aponta ainda a falta de liderança e descontentamento entre os funcionários, apesar de estas críticas terem sido retiradas da versão tornada pública.
Como consequência, o jornal noticia que estão a ser oferecidas indemnizações elevadas para dispensar muitos dos trabalhadores do SFO, que tem um quadro de pessoal de mais de 300 advogados e investigadores.
Criado em 1988, o SFO é uma agência governamental britânica que investiga e age judicialmente em casos de fraudes complexas, normalmente superiores a um milhão de libras e que envolvam várias jurisdições nacionais.
Apesar de funcionar de forma autónoma, o seu director, Richard Alderman, que substituiu Robert Wardle em Abril de 2008, é nomeado pelo Procurador-Geral, que por sua vez é nomeado pelo primeiro-ministro britânico.
No ano passado, o SFO recebeu um orçamento de 42 milhões de libras (47 milhões de euros).
Actualmente, o SFO tem em mãos a investigação aos alegados pagamentos ilícitos por parte da Freeport para obter a alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo (ZPET), decidida três dias antes das eleições legislativas de 2002 através de um decreto-lei, quando José Sócrates, actual primeiro-ministro, era ministro do Ambiente.
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"...é capaz de fazer com que mais portugueses votem nele."
Isto não é por acaso, basta olhar para a oposição, aquela que já foi governo, para perceber o porquê. O facto de também terem os seus buracos negros e continuarem em lugares de topo, explica o cuidado com que comentam o assunto.
A politica é e sempre foi um enorme jogo de interesses, por vezes com algumas manobras menos correctas. É triste mas é mesmo assim.
Isto não é por acaso, basta olhar para a oposição, aquela que já foi governo, para perceber o porquê. O facto de também terem os seus buracos negros e continuarem em lugares de topo, explica o cuidado com que comentam o assunto.
A politica é e sempre foi um enorme jogo de interesses, por vezes com algumas manobras menos correctas. É triste mas é mesmo assim.
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Só conhecendo os meandros de como a função pública se pode começar a perceber o quanto provável é que estas acusações tenham fundamento.
Nas câmaras municipais os Presidentes de câmara ganham por fora para aprovar projectos, os engenheiros, por demorarem tanto tempo a aprovarem projectos, ganham algum, os fiscais, ganham algum......
Logo, assim que vi que, a partir de um determinado momento, o processo andou anormalmente rápido é muuuito suspeito.
Depois esta história da compra do imóvel da mãe a pronto.. é muito suspeito, no entanto concordo com o Tonirai. Deve-se ver o historial financeiro da pessoa.
Mas tudo isto tem contornos demasiado similares com o que normalmente se passa.. (dinheiro por fora, compra de imóvel a pronto, etc...)
Uma compra a pronto de um imóvel (de notar que a compra do imóvel foi feita a preços bem abaixo do normal, como aparece numa notícia da SIC em que um imigrante comprou um apartamento no mesmo prédio por um valor bem mais alto... Juntando 1+1 vê-se que houve dinheiro por fora para não se pagar cisa)
Ontem na antena 1, no direito ao contraditório, houve um jornalista que disse: "Acho que o Sócrates devia tomar a dianteira e dizer publicamente: "as minhas contas são estas, investiguem-nas à vontade""
Neste tipo de situações, é de notar que obviamente, não haverá cheques, transferências, etc.... apenas notas! Que, a ser de facto verdade toda esta história, deverão estar num cofre anónimo qualquer.
Depois o imóvel é vendido a perder dinheiro (nada a ver com Sócrates) (ou seja, lá está a offshore a apresentar prejuízos, quando na realidade está a ganhar bastante dinheiro, por fora e em notas)
em suma,
que se investigue o processo muito rapidamente!
que se averigue muito rapidamente se é culpado, ou não.
Mas da suspeita já não se livra!
Agora, apresentarem a tese da cabala (sim!... forças ocultas, campanha negra são uma cabala!!) a tese do coitadinho... é triste, mais é capaz de fazer com que mais portugueses votem nele.
Cumps.
Uly
Nas câmaras municipais os Presidentes de câmara ganham por fora para aprovar projectos, os engenheiros, por demorarem tanto tempo a aprovarem projectos, ganham algum, os fiscais, ganham algum......
Logo, assim que vi que, a partir de um determinado momento, o processo andou anormalmente rápido é muuuito suspeito.
Depois esta história da compra do imóvel da mãe a pronto.. é muito suspeito, no entanto concordo com o Tonirai. Deve-se ver o historial financeiro da pessoa.
Mas tudo isto tem contornos demasiado similares com o que normalmente se passa.. (dinheiro por fora, compra de imóvel a pronto, etc...)
Uma compra a pronto de um imóvel (de notar que a compra do imóvel foi feita a preços bem abaixo do normal, como aparece numa notícia da SIC em que um imigrante comprou um apartamento no mesmo prédio por um valor bem mais alto... Juntando 1+1 vê-se que houve dinheiro por fora para não se pagar cisa)
Ontem na antena 1, no direito ao contraditório, houve um jornalista que disse: "Acho que o Sócrates devia tomar a dianteira e dizer publicamente: "as minhas contas são estas, investiguem-nas à vontade""
Neste tipo de situações, é de notar que obviamente, não haverá cheques, transferências, etc.... apenas notas! Que, a ser de facto verdade toda esta história, deverão estar num cofre anónimo qualquer.
Depois o imóvel é vendido a perder dinheiro (nada a ver com Sócrates) (ou seja, lá está a offshore a apresentar prejuízos, quando na realidade está a ganhar bastante dinheiro, por fora e em notas)
em suma,
que se investigue o processo muito rapidamente!
que se averigue muito rapidamente se é culpado, ou não.
Mas da suspeita já não se livra!
Agora, apresentarem a tese da cabala (sim!... forças ocultas, campanha negra são uma cabala!!) a tese do coitadinho... é triste, mais é capaz de fazer com que mais portugueses votem nele.
Cumps.
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tonirai Escreveu:antsantos Escreveu:A propósito do menino Zézinho ( o Tio é um querido)
Quantas mães neste país ganham menos de 50 contos, quantas já conseguiram comprar a pronto um apartamento por quase 45 mil contos. Explique a este povo desesperado e muitos sem abrigo como se consegue tal milagre, se explicar, a rainha Santa Isabel sai do poleiro e a madame será a milagreira deste recente séc. XXI, explique e eu prometo ao seu filhote zézinho uma cruzada para lhe conseguir mais 10% do eleitorado.
Claro que não será este o caso, e não estou com este exemplo a querer defender ninguém... apenas a querer dizer que isso, só por si, não quer dizer nada:
Tenho um familiar que nunca pagou irs (em Portugal) porque nunca teve rendimentos para tal... no entanto, tem 2 apartamentos comprados a pronto, no valor total dessa ordem. Como?
Esteve emigrado mais de 20 anos, e poupou o suficiente para tal;
Cá, dedica-se à agricultura de subsistência.
O declarar 50 contos de rendimento no ano em que compra a pronto um apartamento desse valor não prova nada... é preciso saber quantias auferidas/declaradas no passado, heranças, etc.
Além disso estamos a falar da mãe, outra cidadã, com direito à sua privacidade.
Pensei que a questão fosse o Eng. Sócrates.
Seja inocente ou não, este fogo cerrado começa a roçar a desilegância. Pelo menos sejam cavalheiros.
Hoje ele, amanhã...
... Mãe é uma coisa sagrada.
Haja decoro ou, ao menos, respeito.
Que bagunçada vergonhosa! Nem tanto ao mar, nem tanto à terra, meus senhores!
Somos todos humanos, somos todos filhos.
Abraços,
AMR
http://www.alvaromrocha.com
Be different, be better. Go a little wild. You’ll love every minute of it.
antsantos Escreveu:A propósito do menino Zézinho ( o Tio é um querido)
Quantas mães neste país ganham menos de 50 contos, quantas já conseguiram comprar a pronto um apartamento por quase 45 mil contos. Explique a este povo desesperado e muitos sem abrigo como se consegue tal milagre, se explicar, a rainha Santa Isabel sai do poleiro e a madame será a milagreira deste recente séc. XXI, explique e eu prometo ao seu filhote zézinho uma cruzada para lhe conseguir mais 10% do eleitorado.
Claro que não será este o caso, e não estou com este exemplo a querer defender ninguém... apenas a querer dizer que isso, só por si, não quer dizer nada:
Tenho um familiar que nunca pagou irs (em Portugal) porque nunca teve rendimentos para tal... no entanto, tem 2 apartamentos comprados a pronto, no valor total dessa ordem. Como?
Esteve emigrado mais de 20 anos, e poupou o suficiente para tal;
Cá, dedica-se à agricultura de subsistência.
O declarar 50 contos de rendimento no ano em que compra a pronto um apartamento desse valor não prova nada... é preciso saber quantias auferidas/declaradas no passado, heranças, etc.
A propósito do menino Zézinho ( o Tio é um querido)
Quantas mães neste país ganham menos de 50 contos, quantas já conseguiram comprar a pronto um apartamento por quase 45 mil contos. Explique a este povo desesperado e muitos sem abrigo como se consegue tal milagre, se explicar, a rainha Santa Isabel sai do poleiro e a madame será a milagreira deste recente séc. XXI, explique e eu prometo ao seu filhote zézinho uma cruzada para lhe conseguir mais 10% do eleitorado.
Quantas mães neste país ganham menos de 50 contos, quantas já conseguiram comprar a pronto um apartamento por quase 45 mil contos. Explique a este povo desesperado e muitos sem abrigo como se consegue tal milagre, se explicar, a rainha Santa Isabel sai do poleiro e a madame será a milagreira deste recente séc. XXI, explique e eu prometo ao seu filhote zézinho uma cruzada para lhe conseguir mais 10% do eleitorado.
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e.. qué dos
outros?
eu até concordo que as pessoas nem devem ser julgadas..
Para quê?
So se for para pagarmos milhões para quem ganha com os processos..
eu até concordo que as pessoas nem devem ser julgadas..
Para quê?
So se for para pagarmos milhões para quem ganha com os processos..
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Atomez Escreveu:Isto tudo mete nojo.
Estou farto. Vou emigrar de vez.
Fiquem bem e safem-se como puderem.
Realmente.
E a sensação que dá é que os acérrimos defensores do PM estariam deleitados e a marimbarem-se para o "segredo de justiça" ou se estavam ou não a fazer "julgamentos em praça pública" caso a personagem em causa pertencesse ao "clube político" adversário.
Não há pachorra.
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Isto tudo mete nojo.
Estou farto. Vou emigrar de vez.
Fiquem bem e safem-se como puderem.
Estou farto. Vou emigrar de vez.
Fiquem bem e safem-se como puderem.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Pouco importa, pelo menos para mim, se os ingleses o acham ou não culpado. Ele é primeiro ministro cá, é cidadão Português e vive em Portugal. É aqui que ele tem de responder, perante as leis Portuguesas.
É verdade que tudo tem de ser esclarecido mas, com factos novos e concretos, não com nevoeiro.
Em relação à sic noticias, num noticiário que dá de hora a hora ocupa 34 minutos, como ainda agora, em que 30 são sobre o freeport e 4 do resto do país e do mundo, não sei, tirem as vossas conclusões.
É verdade que tudo tem de ser esclarecido mas, com factos novos e concretos, não com nevoeiro.
Em relação à sic noticias, num noticiário que dá de hora a hora ocupa 34 minutos, como ainda agora, em que 30 são sobre o freeport e 4 do resto do país e do mundo, não sei, tirem as vossas conclusões.
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Já imaginaram um cenário em que a justiça portuguesa arquive o caso (como é habitual com os grandes) e os ingleses considerem o Sócrates culpado?
Tavaver, não é cruzada... é mostrar os casos que o Sócrates não pode ou não quer esclarecer... ou achas que tudo o que se passou é normal em democracia?
UM abraço
Tavaver, não é cruzada... é mostrar os casos que o Sócrates não pode ou não quer esclarecer... ou achas que tudo o que se passou é normal em democracia?
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A bolsa é um mundo cheio de oportunidades...
... de perder dinheiro
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LTCM Escreveu:alexandre7ias Escreveu:a mãe do primeiro-ministro adquiria o quarto piso, letra E, com um valor tributável de 44 923 000 escudos – cerca de 224 mil euros –, sem recurso a qualquer empréstimo bancário e auferindo um rendimento anual declarado nas Finanças que foi inferior a 250 euros (50 contos).
O que é que isto tem de estranho
Para mim nada!!! Bom podia ter escolhido outra letra!
alexandre7ias Escreveu:a mãe do primeiro-ministro adquiria o quarto piso, letra E, com um valor tributável de 44 923 000 escudos – cerca de 224 mil euros –, sem recurso a qualquer empréstimo bancário e auferindo um rendimento anual declarado nas Finanças que foi inferior a 250 euros (50 contos).
O que é que isto tem de estranho

Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Basear uma decisão importante, neste momento conturbado, em "...manipulação de provas, manchetes falsas, procuradoria com declarações contraditórias.... etc....", não me parece o mais apropriado. As eleições estão praticamente aí à porta, há que aguardar e ganhar nas urnas.


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Eleições antecipadas!
A pergunta que se impõe aos Portugueses, haja ou não manipulação de provas, manchetes falsas, procuradoria com declarações contraditórias.... etc....
Deve ou não demitir-se do cargo de Primeiro Ministro da República Portuguesa, o Sr. Engenheiro José Sócrates?????????????
A primeira pedra: Deve!
Deve ou não demitir-se do cargo de Primeiro Ministro da República Portuguesa, o Sr. Engenheiro José Sócrates?????????????
A primeira pedra: Deve!
Factos que aparecem em emails ou em dvd's, peço desculpa mas são para quem ainda acredita no pai natal. já agora, porque não juntar conversas de foruns e blogs. Acho bem que não sirvam como prova em Portugal, já que podem ser facilmente manipulados com os programas certos.


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Mãe compra a pronto casa a offshore
Maria Adelaide de Carvalho Monteiro, a mãe do primeiro-ministro José Sócrates, comprou o apartamento na Rua Braamcamp, em Lisboa, a uma sociedade off-shore com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, apurou o Correio da Manhã. Em Novembro de 1998, nove meses depois de José Sócrates se ter mudado para o terceiro andar do prédio Heron Castilho, a mãe do primeiro-ministro adquiria o quarto piso, letra E, com um valor tributável de 44 923 000 escudos – cerca de 224 mil euros –, sem recurso a qualquer empréstimo bancário e auferindo um rendimento anual declarado nas Finanças que foi inferior a 250 euros (50 contos).
Leia mais pormenores sobre este caso, em exclusivo, na edição do CM deste sábado.
Maria Adelaide de Carvalho Monteiro, a mãe do primeiro-ministro José Sócrates, comprou o apartamento na Rua Braamcamp, em Lisboa, a uma sociedade off-shore com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, apurou o Correio da Manhã. Em Novembro de 1998, nove meses depois de José Sócrates se ter mudado para o terceiro andar do prédio Heron Castilho, a mãe do primeiro-ministro adquiria o quarto piso, letra E, com um valor tributável de 44 923 000 escudos – cerca de 224 mil euros –, sem recurso a qualquer empréstimo bancário e auferindo um rendimento anual declarado nas Finanças que foi inferior a 250 euros (50 contos).
Leia mais pormenores sobre este caso, em exclusivo, na edição do CM deste sábado.
Conversas em 2002 e 2003 repetidas a várias pessoas
Testemunhas ouviram Manuel Pedro dizer que pagou 500 mil contos a Sócrates
31.01.2009 - 12h27 PÚBLICO
Duas pessoas ligadas à empresa Smith & Pedro testemunham que Manuel Pedro, o sócio português da empresa de consultoria Simth & Pedro, disse várias vezes que pagou 500 mil contos (2,5 milhões de euros) ao então ministro do Ambiente e actual primeiro-ministro, José Sócrates, para que o projecto do centro comercial Freeport fosse autorizado do ponto de vista ambiental, para que pudesse avançar o processo de licenciamento, noticia hoje o semanário “Expresso”.
O jornal conta que esta semana ouviu pessoalmente as duas testemunhas, que disseram ter ouvido várias vezes, e na presença de outras pessoas, entre 2002 e 2003, aquela afirmação da parte de Manuel Pedro. As testemunhas não são identificadas pelo jornal.
O euro já tinha sido introduzido como moeda única, mas as notas e moedas de euros só começaram a circular em 2002, por isso nessa altura muita gente ainda falava em quantias em escudos e contos. A Smith & Pedro intermediou o negócio do Freeport e fechou as portas após o início das investigações ao caso.
O “Expresso” conta que soube que esta afirmação de Manuel Pedro a admitir uma comissão ilegal ao então ministro do Ambiente do primeiro-ministro socialista António Guterres não foi ainda denunciada aos procurados do DCIAP (Departamento Central de Investigação e Acção Penal, dirigido por Cândida Almeida) que assumiram o caso no final do Verão passado.
Em Alcochete começaram mais tarde a correr boatos sobre avultados pagamentos em “luvas” pela aprovação do Freeport, que as testemunhas do “Expresso” ligam àquelas repetidas afirmações de Manuel Pedro.
No mesmo artigo, fala-se de “um sentimento generalizado de medo e retracção” entre as pessoas que tiveram relações profissionais com o empresário, “pelo facto de o nome do actual primeiro-ministro estar envolvido no processo e do que isso poderá significar para o futuro das suas carreiras caso se comprometam com depoimentos tão graves e directos.”
Testemunhas ouviram Manuel Pedro dizer que pagou 500 mil contos a Sócrates
31.01.2009 - 12h27 PÚBLICO
Duas pessoas ligadas à empresa Smith & Pedro testemunham que Manuel Pedro, o sócio português da empresa de consultoria Simth & Pedro, disse várias vezes que pagou 500 mil contos (2,5 milhões de euros) ao então ministro do Ambiente e actual primeiro-ministro, José Sócrates, para que o projecto do centro comercial Freeport fosse autorizado do ponto de vista ambiental, para que pudesse avançar o processo de licenciamento, noticia hoje o semanário “Expresso”.
O jornal conta que esta semana ouviu pessoalmente as duas testemunhas, que disseram ter ouvido várias vezes, e na presença de outras pessoas, entre 2002 e 2003, aquela afirmação da parte de Manuel Pedro. As testemunhas não são identificadas pelo jornal.
O euro já tinha sido introduzido como moeda única, mas as notas e moedas de euros só começaram a circular em 2002, por isso nessa altura muita gente ainda falava em quantias em escudos e contos. A Smith & Pedro intermediou o negócio do Freeport e fechou as portas após o início das investigações ao caso.
O “Expresso” conta que soube que esta afirmação de Manuel Pedro a admitir uma comissão ilegal ao então ministro do Ambiente do primeiro-ministro socialista António Guterres não foi ainda denunciada aos procurados do DCIAP (Departamento Central de Investigação e Acção Penal, dirigido por Cândida Almeida) que assumiram o caso no final do Verão passado.
Em Alcochete começaram mais tarde a correr boatos sobre avultados pagamentos em “luvas” pela aprovação do Freeport, que as testemunhas do “Expresso” ligam àquelas repetidas afirmações de Manuel Pedro.
No mesmo artigo, fala-se de “um sentimento generalizado de medo e retracção” entre as pessoas que tiveram relações profissionais com o empresário, “pelo facto de o nome do actual primeiro-ministro estar envolvido no processo e do que isso poderá significar para o futuro das suas carreiras caso se comprometam com depoimentos tão graves e directos.”
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