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Caldeirão da Bolsa

General Loureiro dos Santos alerta para desespero militares

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por jotabilo » 29/1/2009 17:06

Cara Guida

Gostei, sinceramente.

Actualmente são entendidas três éticas.
Entende-se ética como o... dever ser...ou seja tudo aquilo a que a nossa consciência entende como orientador do caminho a seguir pelo espirito humano.

Uma primeira ética fundada nos limites da nossa razão, no possível á actividade humana....a designada ética da liberdade e que, actualmente, é a que mais é reivindicada pelo homem face à ausência de outros valores condicionadores.

Uma segunda ética, orientada pelos grandes valores da afectividade, da religião,da moral, dos princípios naturais.....e que se pode designar como a ética da obediência.

Uma terceira ética que resulta da aplicação das orientações das duas anteriores feita de uma forma mitigada, humana e responsável que se entende como a ética da responsabilidade

Julgo, em meu entender, que será esta última sobre a qual devemos basear os nossos actos em favor do social que somos, integrados numa comunidade que pretende projectar-se no futuro.

O seu pai cumpriu um dever social e honra lhe seja feita , por isso.

Os militares são um últmo instrumento da política e são em si, por ser assim, uma reserva moral da comunidade.
Todos nós portgueses, sabemos disso e confiamos nessa qualidade.


cumps
Editado pela última vez por jotabilo em 29/1/2009 23:06, num total de 1 vez.
 
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por fosgass » 29/1/2009 17:04

@a_baixinha01

Não confunda o passado com o presente...

Entretanto, se se der ao trabalho de consultar a informação no site do EMGFA (Estado-Maior-General das Forças Armadas) verá que Portugal só tem um "Total de Efectivos Nacionais - 754 Militares, 685 Homens, 69 Mulheres" nas 12 missões estrangeiras.

O que é que é feito dos outros 40.000 ou mais que temos (segundo dados recolhidos no Público), pagos a peso de ouro? Servem para quê?

Entenda, nunca me passou pela cabeça chamar inúteis aos militares... o que eu reclamo é que temos umas forças armadas completamente desajustadas da realidade, especialmente tendo em conta o facto de não estarmos em guerra com ninguém (nem sequer há perspectiva disso)! Preferia ver esses 40.000 integrados nas forças policiais, que esses sim têm uma utilidade ao serviço dos cidadãos!

Olhe, pense na quantidade de Portugueses que ganham o salário mínimo (à volta de 300.000, ou seja, 1,6 mil milhões de euros por ano) e no peso que têm para a economia do país e compare com os 2 mil milhões de euros que são gastos com as Forças Armadas...

E não se esqueça que nada tenho contra o seu pai e os outros militares que defenderam a nossa pátria e que quando voltaram, os sucessivos governos nada fizeram para os apoiar!

Talvez lhe faça bem dar uma volta por um quartel um dia destes ou falar com alguém que, efectivamente, esteja na tropa e lhe pergunte como é que ele/ela passa os dias...
Sr. Primeiro Ministro... com o mal dos outros posso eu bem!
 
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por a_baixinha01 » 29/1/2009 16:05

Penso que, como defensor do Exército, deverá talvez dirigir a sua indignação aos seus "camaradas" e pedir-lhes explicação sobre a incapacidade que têm, tiveram e continuarão a ter, para explicar aos Portugueses para que servem e qual a utilidade que têm e abster-se de efectuar este tipo de comentários.

Não se esqueça que já ninguém tem medo do bicho-papão![/quote]


Sr Fosgass

Folgo em ver que exite neste país pessoas bastante entendidas sobre o que é as Forças Armadas e quais as sua funções, pela forma com fala, ou melhor escreve.

O Sr dá a entender que não é uma pessoa de tenra idade, que é da antiga escola...mas diga-me, onde estava no 25 de Abril, estava em Portugal? Era um jovem?

Por acaso foi á "tropa", defendeu o seu pais como o meu pai, - um simples cabo - que esteve em Angola e como outros tantos portugueses e que não fez como alguns que meteram o rabo entre as pernas (desculpe-me a expressão) e fugiu para o estrangeiro.(Uma vez que é da antiga escola, depreeendo que nessa altura era um jovem adulto, tempo em que a "tropa" era obrigatória.)

Não entenda as minhas palavras como provocadoras, simplesmente estou a dar a minha opinião.

O meu pai não pediu para ir para a Guerra, mas no entanto como militar teve que cumprir o seu dever.

Por acaso sabe o que é "dever"? O estar pronto a servir o país?

Não me diga que é dos que pensa que os militares só são para a guerra?! E a defesa das ameaças externas....esquece-se disso....a guerra de hoje não é a convencional... o terrorismo é voçê que vai lutar contra eles. E quem patrulha a nossa costa maritima, os pescadores e o nosso "céu" a TAP!!!

Infelizmente desde os primórdios o homem sempre guerreou, as conquistas foram feitas através da Guerra, a formação de Portugal é um exemplo disso.

Nos tempos que correm porque se gasta tanto dinheiro no desenvolvimento de armamento?
Como o mundo seria perfeito se não existisse guerras....mas infelizmente há e Portugal como membro da NATO, tem deveres, deveres que cumpre quando envia os seus militares para a Bósnia,Líbano...

Por issso Sr Fosgass, não chame os militares de inuteis, eles têm a sua missão. Ao chamar de inuteis aos militares, está a chamar a todos os que são e que foram militares, aos que deram a vida pela pátria e aos que juraram defender a pátria "mesmo com o sacrificio da própria vida" e não diga que isto é "tretas", pois a maioria dos portugueses nem sabe o significado de sacrificio.

Cada profissão tem a sua razão de ser, tem o seu peso na sociedade, o Varredor de rua, o Contabilista, o Policia, o GNR, o Marinheiro, o Comando, o Médico e tantas outras profissões.

Agora não chame inuteis aos militares, pois para mim é como se estivesse a chamar de inutil ao meu pai, que "foi combater na selva sem saber o porque" mas foi, pois esse era o seu dever e obrigação como militar.

Com os melhores cumprimentos
Ana Margarida
 
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por Açor3 » 28/1/2009 10:55

Polícias e militares unidos na luta


VALENTINA MARCELINO
HERNÂNI PEREIRA-ARQUIVO DN
Protestos. Os maiores sindicatos querem reunir-se com 'Superpolícia'

Polícias e militares unidos na luta

É inédito: polícias e militares podem unir-se em protesto contra o Governo. A reunião de ontem da Comissão Coordenadora Permanente (CCP), que inclui os maiores sindicatos da PSP, SEF, GNR, Polícia Marítima e guardas prisionais, contou, pela primeira vez, com a presença da Associação Nacional de Sargentos (ANS) e da ASFIC (Associação Sindical dos Funcionários da Investigação Criminal) da PJ. As reivindicações de polícias, inspectores e militares, apesar de tutelados por três ministérios diferentes, são comuns.

"Com o novo sistema de segurança interna estamos, de facto, sob uma mesma tutela (com excepção para os sargentos), que é o secretário-geral de segurança interna e entendemos que a CCP poder ser um interlocutor válido para discutir com esse responsável os nossos problemas", explica Paulo Rodrigues , dirigente do sindicato da PSP.

Segundo Paulo Rodrigues, a Co- ordenadora vai pedir uma audiência ao juiz-conselheiro Mário Mendes com o objectivo de "informar sobre questões socioprofissionais que podem influenciar a actividade policial, como a falta de efectivos ou a partilha de informação".

O principal objectivo da reunião de ontem era decidir a forma de pressionar o Governo para entregar a regulamentação dos estatutos profissionais, com efeitos remuneratórios importantes, que está atrasada quase um ano.

Ficou decidido dar, até final de Fevereiro, o prazo limite para o Governo apresentar os diplomas em falta. Findo esse período, caso não haja a resposta pretendida, é intenção dos polícias desta CCP realizar uma manifestação nacional, que conta com o apoio dos militares e PJ. "Não vamos esperar mais, o Governo já teve mais que tempo para concluir a regulamentação", afirma Jorge Alves, dos guardas prisionais, que preside à Coordenadora.

Entretanto, afiança Jorge Alves, "cada um dos sindicatos tem luz verde para avançar com formas de luta, a título individual". É o caso do Sindicato dos Guardas Prisionais que ameaça com uma greve de três dias, de 27 de Fevereiro a 1 de Março.|


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por Açor3 » 27/1/2009 11:04

Mulheres na tropa para ter emprego
Forças Armadas começam a ser opção para muitas jovens
00h30m
NATACHA PALMA, COM SUSANA OTÃO
Os números assustadores do desemprego e as altas médias de entrada na Universidade estão a levar muitas jovens a equacionar uma carreira nas Forças Armadas. Cada vez são mais as mulheres a dar cartas neste mundo.

Ontem, em mais um Dia da Defesa Nacional, cerca de 150 jovens compareceram na base aérea de Maceda, em Ovar, entre os quais quase 90 do sexo feminino, interessados em saber mais sobre a vida militar. Até quinta-feira irão passar por Ovar cerca de 300 raparigas e, ontem, muitas delas deixaram antever preocupações quanto ao futuro que, julgam até, poder ser assegurando ao serviço das Forças Armadas portuguesas, uma vez reconhecerem que é um caminho atractivo para estudar e depois iniciar a vida profissional.

Num mundo tradicionalmente dominado por homens, as mulheres têm vindo, desde a década de 90, a dar cartas nas três forças. Tanto que, actualmente, dos 41 mil militares das forças armadas nacionais, 13, 3% são do sexo feminino, sendo a Força Aérea a que tem atraído mais mulheres (17%).

Baptismo de voo foi ponto alto

Normalmente considerado pela maioria dos jovens como um dia "para esquecer", ontem, pelo contrário, o entusiasmo esteve em alta, sobretudo entre o sexo feminino. As jovens mulheres foram convidadas a participar na iniciativa, que conta já com quatro anos. Porém, a partir do próximo ano a actividade passará a ter carácter obrigatório. Os jovens, todos com idades entre os 17 e os 18 anos, puderam assistir a exibições áreas e ainda a uma simulação de salvamento com um helicóptero. "Que querido" e "que fofinho" foram os comentários na apresentação das equipas cinotécnicas. Dirigidas aos cães, como é evidente.

O momento alto do dia foi o baptismo de voo a que todos tiveram direito e que foi levado a cabo pela primeira vez na história do Dia da Defesa Nacional. Nem mais nem menos do que uma viagem num C130. Uma viagem de apenas 20 minutos, repletos de emoções e alguns sustos a cada som desconhecido. O C130, que já voou o equivalente a quatro idas e voltas à Lua, nunca assistiu, com certeza, a tanta algazarra, com todos em pé, empoleirados nas lonas, para fotografar cada minuto.

Os jovens assistiram ainda a uma palestra sobre as oportunidades de carreira caso ingressem nas Forças Armadas. E a resposta não podia ter sido mais positiva. "Sinceramente, já tinha pensado nisso, sobretudo porque quero seguir Direito e vejo que é muito mais fácil entrar na Academia Militar do que na faculdade. E depois começamos logo a ganhar, o que é bom, claro", resumiu Gabriela Vale, de 17 anos.

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por HardPlayer » 26/1/2009 14:25

Meu caro

Não compete aos militares explicar para que servem e o que fazem. Os militares executam o que lhes é pedido pelo poder político.
A sua utilidade e existência são definidas pelo poder político. E os Políticos são escolhidos pelos Portugueses.
Mas posso adiantar-lhe que se a maioria dos paises do mundo têm exercitos, por algum motivo deve ser...
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por fosgass » 26/1/2009 11:20

HardPlayer Escreveu:fosgass
V. Exª auto nomeou-se porta-voz do povo , sem certamente o ter consultado.
"Este é o vil costume dos falsos moralistas que sob o escudo do que dizem e não do que fazem, tencionam manipular os mais incautos …
Desconheço a sua idade, mas pelo rigor que dedicou ao artigo, presumo que deve ser tenra, pois regra geral a idade está intrinsecamente associada à
maturidade.


Estimado Hardplayer
Não querendo fazer deste forum um local para comentários pessoais deixe-me apenas fazer-lhe um apontamento quanto ao conteúdo do seu comentário que, confesso, me fez pensar bastante na resposta mais adequada para que, de alguma forma, V/Exª não se sentisse incomodado.

Em primeiro lugar você não me conhece. Não sabe quem eu sou, não faz ideia de onde escrevo e não tem, sequer, a mais ténue percepção da idade que eu possa ter.

A única coisa que pode, eventualmente, ter percebido, é que eu não dou erros gramaticais nem ortográficos - o que, só por si, lhe chegaria para perceber que provavelmente tive um ensino "à antiga" e, provavelmente, terei uma cultura fora da média. Tiranto este pequeno detalhe, simples mas objectivo, mais nenhuma conclusão V/Exª se me pode tirar.

Portanto, se a presunção que fez a abrir o seu comentário é inválida, logo todo o seu comentário passa a ser inválido e a não servir para cumprir o objectivo inicial para que foi escrito.

Penso que, como defensor do Exército, deverá talvez dirigir a sua indignação aos seus "camaradas" e pedir-lhes explicação sobre a incapacidade que têm, tiveram e continuarão a ter, para explicar aos Portugueses para que servem e qual a utilidade que têm e abster-se de efectuar este tipo de comentários.

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por HardPlayer » 25/1/2009 15:38

fosgass
V. Exª auto nomeou-se porta-voz do povo , sem certamente o ter consultado.
"Este é o vil costume dos falsos moralistas que sob o escudo do que dizem e não do que fazem, tencionam manipular os mais incautos …
Desconheço a sua idade, mas pelo rigor que dedicou ao artigo, presumo que deve ser tenra, pois regra geral a idade está intrinsecamente associada à
maturidade.
Talvez por isso V. Exª não saiba que um dia, pelos finais de Abril de 1974 – já lá vão 34 anos – um grupo de Militares saiu dos quartéis rumo a
Lisboa para aí sim, libertarem o povo de quem são filhos, da guerra e fome de que o Sr. fala sem decerto a ter sentido.
Talvez por isso, se esqueceu que estava também a falar dos milhares de Soldados que além fronteiras defenderam e defendem a língua de Camões,
sempre que a Nação o exige…
A sua ignóbil prelecção foi deveras ousada, mas para enxovalhar a memória dos muitos que sem pedir nada em troca pagaram com a vida a defesa de todos nós, entre o quais V. Exª também se inclui…
Deixe-me esclarecê-lo, estimado autor, que as Forças Armadas servem a Nação e servem para a Nação. Inserem-se na comunidade civil de quem são
filhos e colaboram com ela sempre que seja necessário. Participam em actividades no âmbito da protecção civil para auxílio às populações em situações de catástrofe ou outras. Provavelmente nessa altura, V. Exª recostava-se no conforto do seu
sofá, alvitrando palpites e balbuciando tácticas …"
Durante o tempo em que V. Exª rabiscava frases mal contruidas e plenas de atrocidades, militares do exército a q se refere, apoiavam a recontrução no Líbano, viviam na angústia diária de patrulhar no Kosovo e no longínquo Afeganistão, combatendo Talibans, à merecê de ataques suicidas, emboscadas e rockets, para que esse povo e essas crianças um dia possam também sentir o sabor da liberdade.
Para não falar do trabalho do exército desempenhado e reconhecido internacionalmente em Timor, Bósnia, Africa, etc.
Relembro também que do exército fazem parte as Tropas Páraquedistas, Comandos e Operações especiais, e duvido que V. Exa conseguisse ser admitido em qualquer delas, quer pela exigência das provas de admissão, quer pela exigência física e psicológica dos cursos, qualidades que V. Exa não aparenta possuir.
Relativamente ás exigencias requeridas para ingressar nas restantes forças do exército, quem lhe disse q não eram as suficientes para cumprirem a sua missão?
"Por isso, prezado senhor, permita-me um conselho: dedique-se à leitura, actividade que enriquece a mente e transforma a alma. Aplique o tempo
em benefício do País ao invés de menosprezar o que não conhece. Produza riqueza com trabalho honesto em prol dos mais desfavorecidos. Utilize a liberdade de expressão a qual lhe relembro que em 25 de Abril de 1974 foi reconquistada pelos Militares, para mostrar que a falta de rigor e ignorância das frases de que V. Exª é signatário, não passou de um arrebatado desabafo de uma mente perturbada pela inveja, que vê na blasfémia a sua melhor aliada, dizendo mal e não fazendo melhor, atacando para não ser atacado…
Termino evocando Jesus, que no cume do seu tormento, suplicou: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. Atrevo-me a plagiar o pensamento, implorando clemência para quem na pequenez da sua escrita
exibe a grandeza da sua ignorância."
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por Açor3 » 25/1/2009 10:25

Defesa - Associação de praças da armada diz que número é exagerado
Marinha tem 52 almirantes para 40 navios
A Marinha conta com mais almirantes no activo e na reserva em efectividade de serviço do que o número de navios em actividade operacional. Ao todo, no final de 2008, existiam 52 almirantes em situação efectiva de serviço, um número superior aos 40 navios operacionais referidos no relatório e contas do Ministério da Defesa de 2007. Face a esta disparidade numérica, a Associação de Praças da Armada (APA) considera que “o número de almirantes é exagerado”, mas o ramo liderado por Melo Gomes argumenta que, “como em qualquer Marinha, não existe uma relação directa entre o quantitativo de oficiais generais e o número de unidades navais.”

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por fosgass » 23/1/2009 11:22

No OE de 2009 estão previstos cerca de 2 mil milhões de euros para a Defesa Nacional.

Destes, 750 milhões de euros são para o Exército que é onde temos a "nata" de quem não serve para fazer mais nada e cujos requisitos para entrar são miseráveis, comparados com os outros ramos!

Acabar com a tropa JÁ! Não precisamos do exército para nada!
 
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por Açor3 » 23/1/2009 10:57

Militares limitados no acesso à função pública


MANUEL CARLOS FREIRE
Defesa. Adesão de jovens às Forças Armadas diminuiu de 2007 para 2008

Só candidatos a Corpos Especiais podem usufruir de incentivo anterior

O principal incentivo para os jovens aderirem voluntariamente às Forças Armadas (FA), criado em 2004 com o fim do serviço militar obrigatório, quase desapareceu com as novas regras de acesso à função pública.

De acordo com diferentes fontes ouvidas pelo DN, o novo regime geral de acesso à função pública (por contrato e em vigor desde 01 de Janeiro deste ano) "não teve em conta" esse incentivo dado aos jovens para aderirem à instituição militar.

Contudo, esse benefício mantém- -se relativamente ao acesso dos militares voluntários aos chamados Corpos Especiais do Estado (forças de segurança, diplomatas, organismos de inspecção), pois o cumprimento do serviço militar continua a ser um factor de preferência face aos restantes candidatos, assinalou uma das fontes. Fora disso, e "quando abrir um concurso [no âmbito do novo regime de vínculos, carreiras e remunerações da função pública], em que posição ficam os militares?", questionou-se uma das fontes, dando a resposta: "Nenhuma."

O receio dos responsáveis políticos e militares quanto à adesão voluntária dos jovens às Forças Armadas, após a extinção do serviço militar obrigatório (Novembro de 2004), levou o Estado a criar um conjunto diversificado de incentivos - preferência no acesso à função pública, facilidades de estudo, formação profissional, prioridade na admissão ao ensino superior, apoio social, subsídios - que tornassem a instituição militar numa alternativa aliciante ao mercado tradicional de emprego.

O Governo (PSD/CDS, em 2004) condicionou até o ingresso na GNR aos efectivos das Forças Armadas, mas a solução seria abandonada em 2005 pelo ex-ministro da Administração Interna António Costa, face às dificuldades da Guarda em ter candidatos em número suficiente.

Segundo os últimos dados, noticiados ontem pela Lusa, houve uma redução no número de candidatos às fileiras entre 2007 e 2008 - de 3338 para 2917, uma evolução negativa e contrária ao que sucede em países como a Espanha ou os EUA, apesar das dificuldades económicas e de entrada dos jovens no mercado de trabalho português. Com Lusa
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por Açor3 » 18/1/2009 12:02

Entrevista a Nuno Severiano Teixeira
Não tratamos os militares como funcionários públicos, diz ministro da Defesa
18.01.2009 - 09h45 :, Teresa de Sousa (PÚBLICO) e Francisco Sarsfield Cabral (RR)
O ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, acaba de ver as duas grandes reformas aprovadas pelo Parlamento. Com a "missão cumprida", Nuno Severiano Teixeira diz que as novas leis adaptam as Forças Armadas a uma realidade onde já não há a separação clássica entre guerra e paz e em que as ameaças transnacionais obrigam a que já não haja uma diferença estrita entre o que é segurança externa e segurança interna.

Na entrevista que deu ao Diga lá Excelência..., o ministro fala também da necessidade de responder à oportunidade criada por Obama para o reforço das relações transatlânticas e acredita que a Europa está preparada para responder-lhe positivamente quando pedir mais tropas para o Afeganistão. Portugal fá-lo-á.

Acaba de ver aprovadas duas grandes reformas da Defesa e das Forças Armadas (FA), mas os militares, como o provam alguns protestos, sentem-se muitas vezes injustiçados. Dizem que perderam regalias em relação a outros corpos do Estado, que não são devidamente valorizados.

Temos de comparar o que é comparável. O que se discutiu muito foi a ideia que o Governo trata os militares como funcionários públicos. Isso não é verdade. Os militares são um corpo especial do Estado e são tratados como tal. Não são cidadão como os outros - não só abdicaram livremente de uma parte da sua cidadania como a sua profissão arrisca a vida. Essa diferença existe e é reconhecida.

Em que é que se traduz?

Na separação da carreira dos militares [das carreiras dos funcionários da Administração Pública]. Ainda estamos a preparar um diploma sobre as carreiras e os suplementos, mas o Governo quis dar um sinal sobre a valorização da condição militar e autonomizou o suplemento da condição militar, que foi aprovado [na sexta-feira] em Conselho de Ministros, com um aumento de 14 para 20 por cento.

Com a aprovação destas duas leis fundamentais, considera ter a sua missão cumprida? Disse quando chegou ao ministério que, se não as concluísse, considerava que tinha falhado.

Disse, de facto, que esse era o objectivo principal e hoje, que as leis foram aprovadas com a maioria PS, PSD e CDS, sinto-me gratificado. O primeiro passo desta reforma era separar a Lei da Defesa Nacional da Lei das Forças Armadas [era até agora um só diploma]. Isso é que é normal em todos os países da NATO e da União Europeia e Portugal tinha ainda essas especificidades. A lei foi aprovada em 1982, num momento particular da conjuntura política em que terminava o Conselho da Revolução e se entrava na fase de normalização democrática. Além disso, era feita para responder a um ambiente internacional da Guerra Fria. Hoje nem uma coisa nem outra se verificam. Era preciso mudar.

O que é essencial nessa mudança?

Duas questões: a adequação da Lei de Defesa Nacional à realidade estratégica em que vivemos; as Forças Armadas poderem, além das missões clássicas de soberania, dar resposta às novas ameaças transnacionais...

Já estamos a fazê-lo.

Sim, mas na resposta a ameaças no território nacional, isso não estava previsto. Muito simplesmente, a lei está pensada para uma realidade de diferença estrita entre o que é externo e o que é interno. O que é externo tem um instrumento, que são as Forças Armadas; o que é interno tem outro, que são as forças de segurança.

Hoje somos confrontados com ameaças que não são externas nem internas. São as duas coisas. Transnacionais, que vêm do exterior, mas que se manifestam no interior. Precisamos de saber como responder-lhes e como articular os dois instrumentos diferentes.

Mas esse é justamente o aspecto mais polémico da nova Lei da Defesa Nacional - apagar essas fronteiras.

Não é a lei que as apaga. É a realidade actual que estabelece uma realidade intermédia, indefinida, e precisamos de a pensar. Na nova Lei, fazemos isso com muita prudência. Temos limitações constitucionais. Fomos, nesta matéria, tão longe quanto possível sem tocar na Constituição.

A função militar é muito diferente da função de segurança. Não há o risco de misturar um pouco as duas coisas?

Não é isso que está em causa. É permitir, no caso de haver uma ameaça de natureza transnacional - pode até ser uma catástrofe ambiental - que os meios das FA possam ser necessárias. O que é preciso estabelecer é quais são as condições políticas e operacionais em que isso se faz.

Quem é que define isso? O Governo?

O Governo, caso a caso, e é aqui que entra a segunda inovação da lei. Os equilíbrios institucionais entre os órgãos de soberania que têm responsabilidade na defesa nacional - Presidente, Assembleia da República e Governo - são preservados nesta lei. Mas há uma coisa que se altera e que julgo ser muito importante, que é o reforço da solidariedade institucional entre o Presidente e o Governo quando estão em causa missões internacionais e missões que envolvam as FA nas novas ameaças transnacionais.

Curiosamente, houve críticas a dizer o contrário.

Críticas infundadas e erróneas. Até agora, não existia na Lei de Defesa nenhuma obrigação, nem sequer de informação, do Governo ao Presidente, mesmo que fosse uma prática consuetudinária. Agora torna essa informação obrigatória na letra da lei.

Ou seja, o Governo precisa de mandar uma missão para o Afeganistão e é obrigado a informar o Presidente?

Prévia e fundamentadamente.

O aspecto mais falado da nova Lei das Forças Armadas foi a mudança na cadeia de comando, com o claro reforço do chefe do EMGFA. Foi tão longe quanto gostaria nesta alteração radical?

Foi essa a questão em que foi mais difícil de chegar a uma solução de consenso

Entre os três ramos?

Exactamente. Numa linguagem simples, não se trata apenas da questão do poder do chefe do EMGFA, mas também dos instrumentos que estão à sua disposição para exercer o comando operacional. As FA só podiam actuar em duas situações - em guerra declarada e em Estado de Sítio ou de Emergência. Hoje, a realidade do emprego das FA está no meio destas duas situações extremas e é a ela que temos de dar resposta. Quanto ao chefe do EMGFA, neste momento ele só tem o exercício do comando operacional em tempo de guerra. Era preciso que ele tivesse esse poder em todo o tempo. Porque já não temos essa distinção clássica entre guerra e paz e o que temos é um estado intermédio de crise.

Quanto aos instrumentos, o chefe do EMGFA precisa de um comando operacional conjunto que lhe permita a todo o tempo ter a informação e os meios de comando necessários para agir. Os tipos de conflito a que temos de responder hoje exigem um grau de prontidão enorme, capacidade de projecção, sustentabilidade e, na maioria dos casos, são feitios pelos três ramos das FA. Porque as missões são conjuntas e combinadas, o chefe do EMGFA precisa de um comando conjunto.

A questão que o cidadão normal levanta é por que se levou tanto tempo a chegar aí

O importante é que a reforma se faça, não por ruptura, mas através do consenso. Procurei consegui-lo ao máximo. Quando há tantas instâncias envolvidas, quer do ponto de vista militar, quer político, é sempre muito difícil que alguém se reconheça a 100 por cento no texto final. Mas penso que é a reforma necessária e que, com todas as limitações constitucionais que temos e com o consenso político e institucional que é necessário, responde aos desafios da sociedade internacional e ao que é a realidade interna da sociedade portuguesa.
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por Açor3 » 16/1/2009 10:24

Lei de Defesa pode limitar PR


MANUEL CARLOS FREIRE
Defesa. Os deputados discutem hoje três diplomas centrais na reforma das Forças Armadas. Com o PS aberto a aceitar alterações na especialidade, fase em que os chefes militares serão algumas das personalidades a ouvir, o PSD e o CDS/PP vão dar o seu voto favorável. O PCP e o BE votam contra, pois discordam da intervenção das Forças Armadas na segurança interna

Lei de Defesa pode limitar PR

A nova Lei de Defesa Nacional (LDN) poderá condicionar a actuação do Presidente da República (PR) no processo de envio das Forças Armadas para missões no exterior.

"O PR deixa de ter um papel decisivo na decisão. O que parece ser uma prerrogativa [com o Governo obrigado a enviar uma comunicação fundamentada ao Chefe de Estado sobre as razões do envio de tropas para o exterior] tira-lhe o poder de vetar" o processo, afirmou o PCP ao DN.

A questão não se coloca para o general Loureiro dos Santos: "O PR, em caso de discordância, pode dizer sempre que a comunicação não está devidamente fundamentada", o que inviabiliza o processo.

No geral, as posições dos partidos com assento parlamentar já são conhecidas quanto às propostas de LDN, da Lei de Bases da Organização das Forças Armadas (LOBOFA) e do Regulamento de Disciplina Militar (ver texto ao lado). O PSD e o CDS votam favoravelmente os textos do Governo PS, embora condicionando a sua posição a alterações em sede de especialidade.

O PCP e o Bloco de Esquerda, que se opõem à possibilidade de intervenção das Forças Armadas na ordem interna - aberta com a legislação proposta e que visa responder a ameaças transnacionais como o terrorismo - e ao lado das forças de segurança, votam contra.

A LOBOFA é o documento que suscita mais reservas e a que os chefes dos ramos se opuseram fortemente, que os partidos da oposição partilham nalguns aspectos. A concentração de poderes no Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, criando "um desequilíbrio evidente" com as responsabilidades dos chefes dos ramos reconhecido pelos partidos da oposição, o papel do Conselho de Chefes de Estado-Maior e a criação de um Comando Operacional único são três dos pontos a mudar na especialidade.

José Pedro Aguiar-Branco, deputado do PSD que intervém hoje no plenário, disse ao DN as reformas em causa "não merecem especiais críticas" dos sociais-democratas. "São matérias de Estado, para as quais o PSD tem, como posição de partida, ser o mais convergente possível". Contudo, há aspectos que "gostaríamos de discutir em sede de especialidade", adiantou.

José Lello, um dos deputados socialistas que intervém hoje, garantiu ao DN que o PS "está aberto" a aperfeiçoar as três leis.|
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por jotabilo » 28/12/2008 18:08

Caros

O número que referi dos Oficiais generais previsto no estatuto, parece-me que foi, ultimamente, reduzido, dado o desparecimento de determinadas funções de comando intermédias, como eram os comandos da Regiões Militares (três, Reg Militar Norte, Sul e Governo Militar de Lisboa) que foram extintos.
Sendo assim, o número de tenentes-Generais(10) será menor do que o referido.


cumps
 
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por jotabilo » 28/12/2008 17:44

Caros

As forças em acção em plena guerra do ultramar tinham um efectivo que rondava cerca de 120 mil homens.
Houve uma renomeação dos oficiais do corpo de oficiais generais.Anteriormente havia nesse corpo, generais e brigadeiros, actualmente existem majores-generais,(duas estrelas) tenentes-generais (três estrelas) e generais(quatro estrelas).
No Exército existe apenas um general que é o comandante do Exército.
Por mais voltas que se lhe dêm só existe um general.
Os condicionalismos mudaram e o que o Açor edita é apenas informação tendênciosa e com fins pouco claros.
O quadro previsto em lei comporta, um general, dez tenentes-generais e trinta e três majores-generais.
Os que existem, a mais, desempenham funções noutras intituições do estado.
Por exemplo...o chefe da casa militar do PR, tenente-general Reis que veio do comando da Academia Militar, uma função prevista no Exército.
Resumindo...as coisas estão previstas e definidas em lei... as FA tendem a não ser um bando conforme deseja certa propaganda.
Sejamos claros.

cumps
 
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por Açor3 » 27/12/2008 15:55

Apesar da brutal redução do Exército
Portugal tem mais generais do que em 74
Por Helena Pereira
O exército tem hoje mais 17 generais do que em 1974, altura em que estava empenhado na guerra colonial e em que tinha 42.438 praças para comandar


Em 1974, o número de generais era 41, de acordo com a Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África, de Themudo Barata. Hoje, são 58, enquanto as praças diminuíram drasticamente para cerca de 12.500 com o fim da guerra colonial e, mais recentemente, do serviço militar obrigatório.

O Exército tem actualmente 33 generais no ramo, enquanto os restantes estão colocados na GNR, no Ministério da Defesa Nacional, no Estado-Maior-General das Forças Armadas, na Presidência da República e em São Bento.

No último anuário estatístico do Ministério da Defesa, datado de 2006, o número era ainda mais alto: 65.
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por mcarvalho » 23/12/2008 12:32

Muere presidente de Guinea, oficial dice se disuelve Gobierno


23/12/2008


Por Saliou Samb

CONAKRY, dic 23 (Reuters) - Guinea anunció el martes la muerte de su presidente, Lansana Conte, que llevaba más de dos décadas en el cargo, y horas después un militar realizó una emisión en la radio estatal diciendo que la Constitución y el Gobierno estaban suspendidos.

En la emisión de radio, el capitán Moussa David Camara dijo que asumía el cargo un autodenominado Consejo Nacional para la Democracia.

La emisión creó confusión en la capital costera de Conakry, después de que los líderes del Gobierno anunciaran que Conte había muerto tras casi un cuarto de siglo al frente del país del oeste de Africa, el mayor exportador del mundo de bauxita.

Soldados y policías protegían el palacio presidencial y el banco central, dijeron testigos.

Periodistas que se encontraban en la sede de la radio estatal contactados por Reuters dijeron que un grupo de soldados había entrado en el edificio y ordenado al personal emitir el comunicado.

El texto leído por el capitán Camara dijo que la Constitución había sido suspendida y el Gobierno había sido anulado. Añadió que en los próximos días se crearía un consejo de transición de miembros militares y civiles que reflejaría "equilibrio étnico".

La emisión citó lo que calificó de corrupción generalizada, impunidad y anarquía y una "catastrófica situación económica" para justificar la disolución del Gobierno.

"Los miembros del actual Gobierno son en gran parte responsables de esta crisis social y económica sin precedentes", declaró.

El fallecimiento del general Conte, diabético y fumador empedernido, dejó un potencial vacío de poder.

Guinea ha sufrido disturbios antigubernamentales, huelgas y sangrientos motines militares en los últimos años, agravados por la subida de los precios de los alimentos y de los combustibles. La mayor parte de la población es pobre, pese a las enormes riquezas minerales del país.

Cuando los líderes del Gobierno se reunieron para anunciar la muerte de Conte en la televisión estatal por la madrugada, el comandante militar Diarra Camara ordenó a las tropas que protegieran lugares estratégicos y las fronteras de la ex colonia francesa.

El presidente de la Asamblea Nacional, Aboubacar Sompare, acompañado durante la emisión por el primer ministro, Ahmed Tidiane Souare, Camara y otros responsables, dijo que Conte había fallecido el lunes por la noche. Se cree que tenía 74 años.

Sompare pidió al Tribunal Supremo que lo nombrara presidente en línea con la Constitución.

El artículo 34 de la Constitución de Guinea prevé que el presidente de la Asamblea Nacional asuma el cargo en caso de la muerte del jefe del Estado y organice elecciones presidenciales en 60 días. Los comicios legislativos ya estaban previstos para el 2009.
 
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por Açor3 » 22/12/2008 10:20

Hospitais militares vão manter médicos e técnicos avençados


MANUEL CARLOS FREIRE
Defesa. Risco de encerramento de serviços levou Governo a garantir renovação de contratos
Os ministérios das Finanças e da Defesa garantiram a renovação dos contratos de médicos e técnicos de saúde a trabalhar em regime de avença nos hospitais militares.

"O Governo desfez, nas vésperas de Natal, nova bronca" com as Forças Armadas, declarou uma alta patente militar ao DN, confirmando a informação de que as garantias dos ministros Teixeira dos Santos e Nuno Severiano Teixeira só chegaram depois dos alertas internos, alguns feitos "por escrito", para o "risco de encerramento de vários serviços" nos hospitais das Forças Armadas.

Note-se que a decisão decorreria da entrada em vigor, no próximo dia 01 de Janeiro, da nova lei dos vínculos e carreiras na Função Pública, conforme observou uma fonte governamental.

As fontes ouvidas pelo DN asseguraram que a questão foi tratada, na última semana, ao mais alto nível das Forças Armadas - leia-se pelos chefes dos ramos ou pelo próprio chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, entidade que irá tutelar o Sistema de Saúde Militar (SSM) no novo modelo a aprovar no próximo ano.

Questionada pelo DN na passada terça-feira, a porta-voz do Ministério da Defesa, Alexandra Abreu Loureiro, respondeu que "a informação é falsa". "O Ministério da Defesa Nacional garante que se mantêm todas as condições necessárias ao bom funcionamento dos Hospitais Militares, e que serão renovados todos os contratos de prestação de serviços do pessoal médico e outros técnicos de saúde, necessários ao funcionamento destes hospitais", adiantou a assessora do ministro Severiano Teixeira.

Centro hospitalar militar

A reforma do SSM, objecto de um relatório entregue às chefias militares em Abril de 2007, deverá conduzir à criação de um Centro Hospitalar Militar em Lisboa, a exemplo dos existentes no Serviço Nacional de Saúde.

Segundo as fontes ouvidas pelo DN, haverá "uma harmonização" dos serviços, acabando com as duplicações existentes nos hospitais dos ramos e reforçando a massa crítica de cada especialidade através da sua concentração num dos actuais edifícios. Dado como seguro é o encerramento do Hospital de Belém (afecto ao Exército e centrado nas doenças infecto-contagiosas) - o qual se mantinha no relatório da reforma do SSM, em detrimento do Hospital Militar Principal da Estrela, enquanto no Porto se manterá o actual hospital como pólo autónomo.

A reforma do SSM é estudada há cerca de três décadas e foi mesmo objecto de um número específico da Revista Militar. A melhoria das condições - a Associação dos Deficientes das Forças Armadas queixa-se de os hospitais estarem "a rebentar pelas costuras" - para os utentes e para os profissionais são dois dos objectivos da reforma. |
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por Açor3 » 16/12/2008 8:56

16 Dezembro 2008 - 00h30

Forças Armadas: Reestruturação
Defesa vai reduzir efectivos
O Governo vai reduzir o número de efectivos das Forças Armadas (FA) em 2576 militares. Com esta medida, que deverá ser aprovada já no Conselho de Ministros da próxima quinta-feira, o Ministério da Defesa poderá poupar nos gastos com pessoal quase 34 milhões de euros por ano, verba semelhante ao impacto financeiro da subida do suplemento da condição militar de 14,5 por cento para 20 por cento até 2009. José Sócrates, segundo apurou o CM, desempenhou um papel decisivo no incremento destas medidas.
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por jotabilo » 15/12/2008 1:46

Caros

Aprende-se na ciência política que o conceito de estado, reduzido a uma palavra...é uma ideia que interessa a um conjunto de homens.
No geral, o estado é um conjunto de instituições que servem os interesses de uma comunidade que se pretende soberana no seu espaço de influência e interesse e situada como entidade política no seio do sistema internacional.
O conjunto dessas instituições; Governo, AR, PR, Sistema judicial, FA, sistema de governo local, Autonomias regionais, sistema fiscal..sistema diplomático... and so on....funciona regularmente, para o exercício da nossa soberania e na persecussão do dois fins últimos do homem que é a sua segurança e liberdade....entendidas no sentido do seu bem estar.
As FA são apenas um meio em face de um fim e a constituição (a grund norm) é clara nesse aspecto....as FA subordinam-se ao poder político.
A lei de Defesa Nacional, prevista nas normas constitucionais ainda é mais precisa.
A lei orgânica base da organização das FA (LOBOFA) também converge ( como é normal) nesse sentido.
As bases gerais da condição militar estatuem os principais direitos e deveres dos militares definindo claramente o que deve ser um militar perante a comunidade e o estado constituido.
Os estatuto dos dos militares das FA definem de uma forma precisa a sua relação com a instituição onde servem.
Penso que estão, em termos gerais, referidos os principais diplomas enquadrantes da realidade das FA.
Penso que não é facil comentar sobre o que são e para que servem as FA, sem que possamos de alguma forma evitar por em causa, qualquer norma já constituída e que nós cidadãos já legitimámos em lei.
Não somos uma democracia apenas formal dado que temos a liberdade de, periodicamente e nos termos previstos( pelo menos duas legislaturas), revermos os termos constitucionais e assim podermos, democraticamente, modificar o conjunto das instituições que consideramos necessário para o excercício da soberania. Talvez um dia as FA se tornem desnecessárias e possamos viver solidariamente com as outras comunidades do mundo....mas ainda vai demorar muito tempo....a coisa anda um pouco enegrecida.

cumps

.
Editado pela última vez por jotabilo em 28/12/2008 17:55, num total de 1 vez.
 
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por j_paulo » 14/12/2008 20:01

Concordo. Julgo que a ACosta foi extinta em 1999 pelo não houve qq investimento nesta area da defesa da costa que cabe agora apenas à marinha e f aerea.
Acrescento ainda que a existencia de FFAA é uma decisão politica pelo que todos nós cidadãos, devemos questioná-los sobre a sua necessidade e não aos militares que apenas ocuparam um lugar na sociedade tal como os titulares de todos os outros cargos pagos pelos nossos impostos e que muitos custando mais que os militares, nós nunca questionamos.

cumps
 
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por jotabilo » 12/12/2008 13:56

Caro Safe.

Também concordo na obsolescência desse tipo de material de artilharia e na vetustez das infraestruturas que refere. Actualmente, a defesa da costa é conseguida por outro tipo de meios mais modernos e que não exigem infraestruturas tão pesadas como eram as velhas baterias de artilharia de costa que se espalhavam por todo o baixo estuário do tejo.
Modernamente são em geral utilizados rampas de misseis tanto (fixas e móveis) para a defesa terra-mar como terra-ar.
Misseis para os vários tipos de alcances a considerar.
Estes meios, conjugados com meios de vigilância tb mais modernos e eficazes, modifcarão e farão desaparecer esses velhos
quartéis que refere.

Em resumo, os meios e as organizações dependem dos orçamentos disponíveis para o efeito. E como sabe o caro Safe, é ao governo que compete a sua gestão e a sua atribuição tendo em vista as necessidades que os objectivos politicos determinam.
Ao militar resta-lhe servir dentro da eficiência e eficácia de que sempre fez jus.
Naturalmente que temos sempre que contar com a imperfeição das mentes humanas nesse sentido de cumprimento do dever.
No geral, todos desejamos ficar bem no seio da comunidade e acredite que todos queremos melhorar.
Só os néscios pensam o contrário.

As FA são um subsistema que tem como pressuposto no entendimento do seu conceito a sua constante evolução. Como se entende lógico e natural em todos os conjuntos de elementos integrados, façe a uma missão a cumprir.

cumps
 
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por Safe » 11/12/2008 22:35

Eu também nao defendo a extinção total. No entanto e face aos dias que vivemos penso que se devem analisar todas os "braços" das Forças Armadas e questionar se certas especialidades ainda serão necessárias e que meios temos para prestarmos um bom serviço. Por exemplo, prestei serviço em Artilharia de Costa onde todos os equipamentos estão obsoletos e quase que não funcionam. Penso sim que os recursos que estão a ser gastos aqui poderiam por exemplo ser transferidos talvez para a Marinha equipar-se melhor na guarda da nossa costa. É isto que defendo, como defendo na empresa onde trabalho, nos dias de hoje temos que reinventar todo o que estamos a ver no dia-a-dia pois podemos ser ultrapassados.
 
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por jotabilo » 11/12/2008 16:59

Caro Safe

A realidade militar merece que nos detenhamos mais demoradamente na análise dos vários elementos que integram o sistema em que se constitui.

O potêncial militar, julgo que o deve saber, é a última rácio que o politico tem para alcançar os objectivos que definiu, gorados que sejam os esforços feitos nos outros sectores estratégicos como sejam; o cultural, o económico, o diplomático...etc.

São então, as FA, a última razão de um político. Por isso, alguém disse que a guerra é a continuação da política por outros meios (Clausevitz).

A complexidade que envolve este sistema de forças, envolve áreas de conhecimento que vão desde a geopolítica, a geoestratégia, a estratégia, a táctica e a administração.
Esta última subdividida, na administração do pessoal e na Logística.

Se a isto juntarmos o vasto leque dos sistemas de armas que são utilizados no teatro de guerra, poderá ter uma noção da extensão e complexidade dos conhecimentos a ter, para se atingir uma eficácia satisfatória para se cumprirem as missões necessárias e assim, se atingirem os objectivos políticos em causa.

Nâo reduza toda a actividade militar a uma simples preparação militar do cidadão para sobreviver no campo de batalha....que é aquela a que se refere com essa do "encher"....eheheh!!!

A realidade é muito mais complexa.

Já referi que o nosso país, tal como a constituição o prevê, tem uma dimensão mediana, considerando, relativamente, as dimensões das potencias do sistema internacional.
As nossas FA, são apenas dissuasoras. Isto é...quem ousar ferir a nossa área de interesse ou de influência, sabe que terá um preço a pagar...não importa saber qual é ele....é um preço político com o inerente preço material e moral.

Temos de analisar as coisas de uma forma reflectida.
As FA garantem o exercício da soberania. E a soberania, em última instância é a expressão da nossa vontade e, consequentemente, da comunidade política que constituímos.
Não existe outro modo de nos mantermos como entidade política coerente.

O oceano atlântico é um mar rigorosamente vigiado.
É nesta área que se estende, maioritariamente, a nossa área de influência política...e é importante controlá-la e vigiá-la dada a crescente importãncia estratégica que a envolve, nomeadamente no sector económico.
Por vezes achamos gratuito o esforço que estamos a fazer para continuarmos o vector marítimo que os submarinos constituem para obtermos esse controlo e essa vigilância nesta área. Os submarinos são a modalidade que em termos de custo/eficácia se revela a mais económica para o efeito.

Claro que importa desenvolver significativamente os subsistemas maritimo e aéreo dada a amplidão da área em questão. No entanto estes só serão inteiramente,eficazes se as suas bases estiverem seguras e protegidas e isso só se obtèm , através de um subsistema de forças terrestres adequado.

Sendo assim, julgo que a adopção de um sistemas de FA integrando de forma proporcional estes três subsistemas referidos é recomendável e, naturalmente, deverá constar no plano estratégico de defesa nacional.

As coisas estão pensadas. Importa que nós cidadãos confiemos nas FA.
Os Políticos devem conhecer os limites onde arriscam ou onde apostam.Para isso os elegemos.
As FA são um mero instrumento da política.

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por Safe » 11/12/2008 13:14

Aponte-me um exemplo ( peço-lhe apenas um ) nos últimos 30 anos em que as Forças Armadas foram imprescindíveis para a manutenção da soberania nacional. O é que o faz acreditar que as FA que temos actualmente serviriam para impedir essa perda?

Penso que realmente está na hora de se repensar toda a Defesa Nacional, penso que deveríamos ter Força Aérea pela costa que temos e uma ou duas forças especializadas (Comandos ou Rangers) tudo o resto neste momento é obsoleto. Se neste momento existisse uma potencial ameaça de guerra qual seria a preparação dos militares actuais?
Eu já passei por lá e o que nos ensinam é a encher.
 
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