Que valente susto!
Re: Tiraram-te €€€ como ?!?! Dinheiro de despesas de manuten
AnalistaDoido Escreveu:Tiraram-te €€€ como ?!?! Dinheiro de despesas de manutenção
O caso é muito simples, tinha telemovel da empresa, da Telecel, em que a partir de um determinado valor era pago por mim, para isso autorizei o debito em conta, tudo funcionou bem durante 2 anos, até que a empresa onde eu trabalhava mudou de operador, para a TMN, eu fui ao banoc e cancelei por escrito a autorização de debito em conta a favor da telecel, isto passou-se em Junho.
Em Janeiro do ano seguinte, após receber o extrato do banco verifiquei que havia uma descrepancia para menos, fui investigar e descobri que me tinham debitado uma verba a favor da telecel. Fui ao banco, apresentei o caso e pouco tempo depois disseram-me que eu tinha que tratar do assunto com a telecel, passei-me!!! Mesmo que estivesse a dever dinheiro à telecel(não era o caso), eles não tinham que aceitar nenhum debito em conta já que eu o tinha cancelado. Vim a saber, por um amigo, que a lista enviada pela telecel foi corrida e nos casos em que foi rejeitada, houve um gajo no banco que abriu a autorização de debito em conta e voltou a fecha-la, lindo não é????
Eles andaram a a protelar o caso até que eu escrevi para eles e dei-lhes um prazo para devolverem-me o dinheiro , se o não fizessem fazia queixa ao banco de Portugal, já que tinha o comprovativo em como tinha feito o cancelamento do debito em conta 6 meses antes de eles procederem ao pagamento à telecel. Passado uma semana tinha o dinheiro na ocnta e um pedido de desculpas, de imediato tirei o dinheiro todo da conta e fechei-a.
Até hoje nunca mais quis ouvir falar do BCP, porque eu até admito que possa existir enganos e erros, agora o tempo que o levaram a corrigir e ainda terem o descaramento de dizer que eu tinha que tratar do assunto com a telecel, é que não admito.
Um abraço
Alexandre Santos
Tiraram-te €€€ como ?!?! Dinheiro de despesas de manutenção
Tiraram-te €€€ como ?!?! Dinheiro de despesas de manutenção
O que interessa não é o que diz ou que se pensa, o que realmente interessa é o fecho da posição. by AnalistaDoido 2014 @Analista_Doido
Paionense Escreveu:É isso que vou fazer...
Na segunda feira vou ao Banco de POrtugal e ao BPI )meu banco) esclarecer isto.
Mais, vou ligar à Deco Proteste e pedir apoio jurídico neste assunto.
Não admito que o meu nome fique associado ou manchado no quer que seja por causa de um erro. Alguém tem de ser responsabilizado e não vou ser eu por certo que vou ficar com os prejuízos.
Vou já criar um dossier, com datas contactos, chamadas, despesas e vou deixando cá o desenrolar da situação.
Abraço
JP
Tendo em conta que foste notificado por escrito, pede ao BCP uma declaração em como não deves nada e que houve uma troca de identidade por parte do BCP, se eles o não fizerem ameaça com uma queixa formal ao Banco de Portugal(tu até tens uma carta deles a exigirem-te dinheiro....).
Se eles não te entregarem uma declaração a dizer que houve um engano por parte deles, faz mesmo queixa ao Banco de Portugal, se entregarem, faz uma exposição ao BP com copia da carta a pedir o dinheiro e a copia da carta do BCP a assumir o erro.
Dificilmente consegues pedir uma indemnização se não tiveres prejuizos, por isso guarda a documentação toda e caso algum dia tenhas problemas com essa situação é que podes pedir uma indemnização.
Há muitos anos tive um problema com o BCP, tiraram-me dinheiro da conta sem minha autorização e só devolvaram-me o dinheiro depois de eu ameaçar com o BP.
Um abraço
Alexandre Santos
É isso que vou fazer...
Na segunda feira vou ao Banco de POrtugal e ao BPI )meu banco) esclarecer isto.
Mais, vou ligar à Deco Proteste e pedir apoio jurídico neste assunto.
Não admito que o meu nome fique associado ou manchado no quer que seja por causa de um erro. Alguém tem de ser responsabilizado e não vou ser eu por certo que vou ficar com os prejuízos.
Vou já criar um dossier, com datas contactos, chamadas, despesas e vou deixando cá o desenrolar da situação.
Abraço
JP
Na segunda feira vou ao Banco de POrtugal e ao BPI )meu banco) esclarecer isto.
Mais, vou ligar à Deco Proteste e pedir apoio jurídico neste assunto.
Não admito que o meu nome fique associado ou manchado no quer que seja por causa de um erro. Alguém tem de ser responsabilizado e não vou ser eu por certo que vou ficar com os prejuízos.
Vou já criar um dossier, com datas contactos, chamadas, despesas e vou deixando cá o desenrolar da situação.
Abraço
JP
para que o autor do tópico não fique triste...
quando os bancos passaram a comunicar as responsabilidades dos avalistas, tive um problema dos diabos no Banco de Portugal.
Por motivos profissionais tive procuração da administração de algumas empresas de um grupo para em conjunto com outro assinar cheques de expediente até determinado montante.
ora determinados bancos inscreviam os procuradores no campo destinado a avalistas, outros titulares, enfim como lhes apetecia...
Quando saí desse grupo, as procurações das pessoas foram revogadas e entregues nos bancos com alteração de fichas de assinaturas... porem um banco (que nem é banco) esqueceu-se de remover....uma das empresas desse grupo passados 3/4 anos teve um contencioso superior a 1 milhão de euros..
Qual o meu espanto que quando começou então essa centralização dos avalistas, foi-me carregado código 8 contencioso de 1 milhão de euros.
...ninguém imagina o que sofri para limpar essa treta, as explicações e documentos que tive de facultar, risco para os créditos onde intervenho nas empresas ....etc.etc...
felizmente...encontrei pessoas sérias na auditoria dessa caixa... foram muito céleres a remover sem histórico do Banco de Portugal.
Quando contava isso a um amigo ele disse-me que poderia ter pedido uma indemnização... eu fiquei tão aliviado que nem pensei nisso.
quando os bancos passaram a comunicar as responsabilidades dos avalistas, tive um problema dos diabos no Banco de Portugal.
Por motivos profissionais tive procuração da administração de algumas empresas de um grupo para em conjunto com outro assinar cheques de expediente até determinado montante.
ora determinados bancos inscreviam os procuradores no campo destinado a avalistas, outros titulares, enfim como lhes apetecia...
Quando saí desse grupo, as procurações das pessoas foram revogadas e entregues nos bancos com alteração de fichas de assinaturas... porem um banco (que nem é banco) esqueceu-se de remover....uma das empresas desse grupo passados 3/4 anos teve um contencioso superior a 1 milhão de euros..
Qual o meu espanto que quando começou então essa centralização dos avalistas, foi-me carregado código 8 contencioso de 1 milhão de euros.
...ninguém imagina o que sofri para limpar essa treta, as explicações e documentos que tive de facultar, risco para os créditos onde intervenho nas empresas ....etc.etc...
felizmente...encontrei pessoas sérias na auditoria dessa caixa... foram muito céleres a remover sem histórico do Banco de Portugal.
Quando contava isso a um amigo ele disse-me que poderia ter pedido uma indemnização... eu fiquei tão aliviado que nem pensei nisso.
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Re: Que valente susto!
TRSM Escreveu:Jiboia Cega Escreveu:TRSM Escreveu:Nesse aspecto tenho uma pequena vantagem.Não existe alma com o nome completo igual ao meu![]()
bfs
Como é que sabes?
Ó Jiboinhano verso do B.I. entre o número deste e a data da emissão existe um espaço pequeno onde está lá um número. Esse número significa o número de pessoas que têm o nome exactamente igual ao nosso. Como no meu tem um (zero), logo não existe mais ninguém com o meu nome completo
Tito,
Eu também levei vários anos a pensar isso até que descobri que era mais um mito

Mas acredito que o teu nome completo possa ser único em Portugal.

Ora lê isto:
O mistério do Bilhete de Identidade
In http://www.mat.uc.pt/~picado/SistIdent/mistBI.html
--------------------------------------------------------------------------------
Jorge Buescu
Com grande probabilidade o leitor terá já assistido, no meio de um jantar com amigos, à seguinte discussão. A certa altura alguém se pronuncia sobre o algarismo suplementar que os Bilhetes de Identidade passaram a ter de há uns anos para cá mais ou menos nos seguintes termos: "O algarismo suplementar que se segue ao número do BI indica o número de pessoas em Portugal que têm um nome exactamente igual ao do portador do BI".
Quando confrontado com o absurdo de tal afirmação (por exemplo, o algarismo suplementar do meu BI é 9 e eu posso comprovar que sou a única pessoa no Mundo, não apenas em Portugal, com o nome de Jorge Buescu; e que pensar dos casos em que o algarismo é 0?), talvez o interlocutor diga algo do género "Mas eu fui informado por fonte seguríssima de que é assim". Ou talvez prefira mudar de assunto. Uma coisa é certa: não vai mudar de opinião, e na próxima vez em que se falar do assunto lá estará a repetir a mesma afirmação, que depois será eventualmente repetida por novos crentes acríticos e assim sucessivamente. Assistimos assim à geração e propagação oral de uma lenda urbana genuinamente portuguesa, com certeza.
Afinal de contas, o que representa o misterioso algarismo suplementar que se segue ao número do nosso BI? Em primeiro lugar, ele não representa o número de pessoas com o mesmo nome, ou o número de multas de estacionamento que o portador apanhou, ou qualquer outra pueril e disparatada hipótese deste tipo. O algarismo suplementar é (ou seria, se as autoridades portuguesas não tivessem cometido um patético erro matemático!) apenas um algarismo de controle que detecta se o número do BI está correctamente escrito ou não.
Esta história começa nos anos 50, com o nascimento simultâneo, por um lado, da Teoria de Códigos, baseada na Teoria da Informação de Shannon (1948), e por outro da cada vez maior necessidade de tratamento e transmissão em massa de dados de identificação numéricos. Suponha o leitor que é, por exemplo, caixa num supermercado na era pré-leitores ópticos, ou que trabalha numa agência de viagens onde tem de emitir centenas de bilhetes de avião por dia, ou que trabalha numa livraria onde tem de expedir por correio centenas de livros encomendados por dia. Em qualquer destes casos será obrigado a digitar, para cada item em questão (pacote de manteiga, bilhete de avião ou livro) um longo número, talvez com 10 algarismos, que identifica o produto em questão. E tem de o fazer depressa, para que os outros clientes na bicha não se impacientem.
Os seres humanos lidam claramente mal com problemas deste tipo. Escrever diariamente centenas de números com 10 algarismos, sem qualquer padrão aparente, leva inevitavelmente (uma interrupção, uma piada do colega do lado…) a que o operador mais tarde ou mais cedo se engane a escrever um dos números. E as consequências podem ser bastantes desagradáveis: cobrar 20 contos por um pacote de manteiga, emitir um bilhete de avião para a Sibéria em vez de para o Rio, expedir o livro errado. Os custos para corrigir estes erros a posteriori podem, evidentemente, ser muito elevados.
Coloca-se então o seguinte problema: quando se lida sistematicamente com grandes quantidades de números compridos, em que mais tarde ou mais cedo se verificarão erros, há que identificar quais são os erros mais frequentes e encontrar uma forma automática de detectar, assim que o número é escrito, se ele integra erros ou não.
A resposta à primeira pergunta é do domínio da Estatística; sabe-se hoje que mais de 90% dos erros ocorridos na transmissão de dados numéricos são de dois tipos: erros singulares (alteração de um único algarismo, o que levaria por exemplo 2357 a ser escrito como 2358) ou transposições (troca de pares de algarismos adjacentes, como na passagem de 2357 a 2375).
O segundo passo é conceber um algoritmo que detecte, com eficiência 100%, a presença ou ausência destes erros. Se o conseguirmos teremos um mecanismo de detecção de erros com eficiência superior a 90%.
E é aqui que entra a Teoria de Códigos. Existem muitos algoritmos de detecção de erros, com aplicação tecnológica num número infindável de indústrias, assente na ideia básica de aritmética modular, proveniente da Teoria de Números. A ideia é a seguinte: ao número básico em questão acrescenta-se um algarismo suplementar, o algarismo (ou dígito) de controle. Realizando uma operação adequada (e vamos já descrever o que se deve entender por isto) sobre o número original, devemos obter o algarismo de controle. Se isso não acontecer, é porque ocorreu algum erro na escrita do número original.
A ideia de implementar sistemas de identificação com dígitos detectores de erros encontra aplicações quase infindáveis na indústria. É utilizada hoje nos cartões de crédito, nos cheques, na Via Verde, na correspondência postal, nos códigos de barras (UPC-EAN), nos livros (ISBN), nas publicações periódicas (ISSN), etc. Estes sistemas funcionam com variações de pormenor; para dar do seu funcionamento vamos tomar um exemplo: o ISBN (International Standard Book Number), utilizado na identificação de livros.
O ISBN é um número, que em geral aparece nas costas do livro, constituído por 10 algarismos que identificam o livro. Por exemplo, o livro de Hill A first course in coding theory tem o ISBN 0-19-853803-0; o livro de Kato et al. Number Theory I tem o ISBN 0-8218-0863-X (os traços são meramente convencionais). A maneira como o código ISBN funciona é simples: se o número ISBN for
x1x2x3x4x5x6x7x8x9x10,
onde cada xi representa um algarismo, os 9 primeiros algarismos identificam o livro; o 10º algarismo, o dígito de controle, é escolhido por forma a que a soma
x1+2x2+3x3+ … +10x10
seja divisível por 11 (tecnicamente, seja congruente com 0 (mod 11)). O leitor pode convencer-se facilmente de que, se alterar qualquer um dos algarismos (erro singular) ou se trocar dois quaisquer deles (transposição), o resultado já não será divisível por 11. Ou seja, o dígito de controle do ISBN detecta, com eficiência 100%, estes erros!
Apenas duas questões técnicas. Primeiro, porquê exigir que a soma acima seja divisível por 11 e não, por exemplo, por 10? A resposta está na Teoria de Números: estes algoritmos modulares só funcionam se o módulo for um número primo. Ora o nosso sistema de numeração tem base 10; o primo mais próximo de 10 é precisamente 11, o primeiro para o qual o sistema pode funcionar. Esta é também a resposta à segunda questão: o que significa o dígito de controle X? Como o dígito de controle é o complemento para 11 da soma ponderada dos 9 primeiros algarismos, ele pode tomar o valor 10. Para cobrir esta possibilidade introduz-se o caracter X, que tem a valor 10.
Regressemos então ao mistério do BI. Sendo o algarismo suplementar um dígito de controle para detecção de erros, torna-se necessário saber qual o algoritmo utilizado pelo Ministério da Justiça para efectuar esta detecção.
E aqui entra o herói desta história, o Prof. Jorge Picado, da Universidade de Coimbra. A sua curiosidade por esta questão levou-o a pedir os números de BI de algumas dezenas de colegas seus. Introduziu-os num pequeno programa em Pascal que fazia a busca dos vários algortimos num sábado de manhã e foi para casa.
Ao chegar ao seu gabinete, na segunda-feira de manhã, qual não foi o seu espanto ao verificar que… não existia nenhum algoritmo que funcionasse!
Intrigado com este surpreendente resultado, o Prof. Picado teve então uma ideia luminosa. Constatando que o dígito de controle do seu BI era 0, retirou o seu número de BI da lista e pôs o programa a correr. Bingo: em 5 minutos, tinha a resposta. O algoritmo de detecção de erros do Ministério da Justiça é igual ao do ISBN, com ligeiras adaptações: o dígito de controle tem peso 1, o dígito mais à direita do número de BI tem peso 2, o seguinte peso 3, etc. Faça o leitor a experiência com o seu próprio número de BI. Se fizer esta soma o resultado terá de ser múltiplo de 11.
Nesta altura, cerca de 1/11 dos leitores da Ingenium, e cerca de 50% daqueles cujo dígito de controle é 0, estarão a pensar que estou a enganá-los. É que, afinal, fizeram as contas e obtiveram um número que não é divisível por 11. Pelo contrário: é um múltiplo de 11 mais 1! E, afinal, porque é que o Prof. Picado teve de retirar o seu número de BI da lista para descobrir o algoritmo de detecção?
A resposta a estas perguntas é apenas uma, e completamente patética. Como se disse acima, no ISBN (e no BI) o dígito de controle tem de estar entre 0 e 10, para que se possa assegurar resto 0 ao dividir por 11. É essa a razão de ser do caracter alfanumérico X, que vale 10, no dígito de controle do ISBN.
Ora, muito provavelmente alguma mente burocrática da Direcção-Geral dos Registos e Notariado deve ter achado muito desagradável que alguém visse um "X" escrito à frente do seu número de BI, enquanto que outras pessoas tinham apenas um algarismo. Talvez pudesse ser considerado politicamente incorrecto… e a pessoa pudesse pensar que isso teria um significado estranho… talvez cadastro? Ficha no SIS?
Para abreviar: alguém no Ministério da Justiça, na sua reconfortante ignorância matemática sobre códigos, teve a brilhante ideia de substituir o dígito de controle X, quando ocorresse, por 0. Ou seja, quando 0 ocorre como dígito de controle, pode ter na realidade dois valores: 0 ou 10! Ou seja, em metade dos casos em que ocorre o 0 (como no caso do Prof. Picado), esse dígito está errado. Ou seja, o próprio Arquivo de Identificação emite um BI cujo número, se controlado pelo seu algoritmo, estaria errado.
A ignorância pode custar muito caro. Neste caso, custou a inoperância do sistema de detecção de erros que se pretendia implementar! E repare-se que teria sido muito fácil não cometer esta barbaridade: bastava, por exemplo, adoptar como dígito de controle sempre uma letra, digamos as 11 primeiras letras do alfabeto, A a L…
E haveria outras soluções matematicamente correctas, mas mais profundas. O Prof. Picado mostra como, a partir da Teoria de Grupos elementar, usando o grupo diedral D5, se podem construir sistemas de detecção de erros (diferentes dos sistemas modulares, e mesmo melhores do que eles) que permitem usar apenas os algarismos 0 a 9, e com eficiência 100%. Em Novembro passado, o Prof. Picado escreveu para o Ministério da Justiça (responsável pela emissão dos BI) expondo a situação e a sua solução. Até hoje ainda não obteve resposta.
Há pouco tempo, o Prof. Picado foi renovar o seu BI. Na página de instruções do impresso, o ponto 2 afirma "se já tem BI, indique o respectivo nº, incluindo o dígito mais à direita (chamado dígito de controlo e que serve para verificar se a ordem dos algarismos está correcta)". Quando entregou os documentos, disse com toda a razão à funcionária que o atendeu, "Olhe que isto no meu caso não é verdade". A funcionária não disse nada, dirigiu-lhe um olhar estranho, e limitou-se a aceitar os papéis e a atender o mais rapidamente possível aquele utente tão especial…
artista Escreveu:vic999 Escreveu:O problema é se vem a tornar-se no "Processo" do Franz Kafka.
Nem sei como nem me lembrei desse!? Espero que não se venha a tornar num desses... O personagem no ínicio não ligou ao seu "processo" e no fim acabou metido numa malha em que não sabendo o mal que tinha feito estava plenamente convencido da sua culpa, o assumir da mesma significava o fim do seu "processo"![]()
Está aqui um bom aviso Paionense, leva isso a sério e esclarece tudo, informa-te de tudo o que for possível e exige documentos escritos que digam que não tens nada a ver com "o processo"!![]()
abraço
artista
Compreendo perfeitamente o que sentiste paionense e estou solidário contigo
Acho que o que o artista disse e outros é essencial documentos escritos e declaração do BDP em como o BCP já lhes comunicou a irregularidade
Era bom termos barcos movidos a energias limpas, para quando? Claro para os que não são à vela...
vic999 Escreveu:O problema é se vem a tornar-se no "Processo" do Franz Kafka.
Nem sei como nem me lembrei desse!? Espero que não se venha a tornar num desses... O personagem no ínicio não ligou ao seu "processo" e no fim acabou metido numa malha em que não sabendo o mal que tinha feito estava plenamente convencido da sua culpa, o assumir da mesma significava o fim do seu "processo"

Está aqui um bom aviso Paionense, leva isso a sério e esclarece tudo, informa-te de tudo o que for possível e exige documentos escritos que digam que não tens nada a ver com "o processo"!

abraço
artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Paionense, isto parece "o homem duplicado" do Saramago
Eu por acaso não sei como reagiria, acho que dependia do meu estado de espirito da altura mas, mesmo tendo a certeza que não era avaliasta de nenhum crédito, podia ficar muito nervoso e a pensar que se calhar falsificaram documentos e a minha assinatura em alguma coisa, ou que teria assinado alguma coisa pensando que era outra e afinal o documento era para esse fim... ou em mais uma carrada de coisas que só nessas alturas nos passam pela cabeça!
Eu acho que não devias deixar isto assim, deves consultar tudo o que puderes e, se tiveres direito a alguma indemnização, deves pedi-la...
abraço e boa sorte
artista


Eu por acaso não sei como reagiria, acho que dependia do meu estado de espirito da altura mas, mesmo tendo a certeza que não era avaliasta de nenhum crédito, podia ficar muito nervoso e a pensar que se calhar falsificaram documentos e a minha assinatura em alguma coisa, ou que teria assinado alguma coisa pensando que era outra e afinal o documento era para esse fim... ou em mais uma carrada de coisas que só nessas alturas nos passam pela cabeça!
Eu acho que não devias deixar isto assim, deves consultar tudo o que puderes e, se tiveres direito a alguma indemnização, deves pedi-la...
abraço e boa sorte
artista
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Existem dois tipos de informação que são recolhidas pelo BdP a partir dos bancos. Utilizadores de cheques que oferecem risco, informação esta difundida a todos os bancos e, pessoas ou entidades em incumprimento de crédito ou, por outras palavras, com crédito vencido.
Um banco ao recolher informação para ceder crédito a alguem, toma, apesar de tudo, como mais gravosa a segunda situação do que a primeira. No entanto, quando alguem passa pela LUR (lista de utilizadores de cheques que oferecem risco), existe o risco de um determinado banco registar de forma definitiva essa situação, apesar de esta vir a estar resolvida. Na segunda situação, penso que, só se ocorrer um pedido de crédito neste espaço de tempo, enquanto existe a informação na base de dados do Bdp é que poderá haver difusão de informação. Portanto, acho que se deve abster de fazer qualquer coisa que o sujeite a recolha de informações até isso estardefinitivamente resolvido.
Espero ter ajudado.
Um banco ao recolher informação para ceder crédito a alguem, toma, apesar de tudo, como mais gravosa a segunda situação do que a primeira. No entanto, quando alguem passa pela LUR (lista de utilizadores de cheques que oferecem risco), existe o risco de um determinado banco registar de forma definitiva essa situação, apesar de esta vir a estar resolvida. Na segunda situação, penso que, só se ocorrer um pedido de crédito neste espaço de tempo, enquanto existe a informação na base de dados do Bdp é que poderá haver difusão de informação. Portanto, acho que se deve abster de fazer qualquer coisa que o sujeite a recolha de informações até isso estardefinitivamente resolvido.
Espero ter ajudado.
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joaolc Escreveu:Em relação ao oitavo número do BI, sugiro o seguinte link:
[url]
http://www.victor-silva.blogspot.com/20 ... idade.html[/url]
Eventualmente até poderá ser uma história. Mas é muito estranho um gajo de nome Tito Reis Sousa Moreira ter logo um (zero). Apelido Tito conheço alguns. Com nome próprio Tito deve haver muito poucos. Com esse nome completo acredito que não haja ninguém.
Se meteres esse nome completo no google vais encontrar dados meus
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Re: Que valente susto!
TRSM Escreveu:Jiboia Cega Escreveu:TRSM Escreveu:Nesse aspecto tenho uma pequena vantagem.Não existe alma com o nome completo igual ao meu![]()
bfs
Como é que sabes?
Ó Jiboinhano verso do B.I. entre o número deste e a data da emissão existe um espaço pequeno onde está lá um número. Esse número significa o número de pessoas que têm o nome exactamente igual ao nosso. Como no meu tem um (zero), logo não existe mais ninguém com o meu nome completo
Não acredito que acredites nesse mito...

Então se houverem 10 pessoas com o mesmo nome, o que aparece nesse local? Dois dígitos?
Em Portugal, os Bilhetes de Identidade possuem um misterioso número extra. Cada número tem sete algarismos, digamos 7310682 mais um número adicional, que normalmente não serve para nada, que neste caso seria o 8. É claro que este número tinha que dar origem a infindáveis conversas de café. Como toda a gente sabe, este número é o número de pessoas com o mesmo nome do dono do cartão. O portador do cartão 7310682 tem mais 8 homónimos. Mas será isto verdade? Não, é mentira! Na verdade, o número extra é um algarismo de controlo de erros. Para um número típico: abcdefg h em que h é o algarismo extra é válida a seguinte condição: 8*a+7*b+6*c+5*d+4*e+3*f+2*g+1*h= múltiplo de 11 No caso do número 7310682 - 8 teriamos: 8*7+7*3+6*1+5*0+4*6+3*8+2*2+1*8= 143.Como 143/11 =13, conclui-se que 143 é múltiplo de 11 e assim sendo, o número do Bilhete de Identidade é válido. Para que é que isto serve? Caso alguém se engane num algarismo do seu número, os serviços poderão recuperar o número correcto sabendo que o resultado terá que ser múltiplo de 11. Por exemplo: 4264167 - 6 tem um algarismo errado porque: 8*4+7*2+6*6+5*4+4*1+3*6+2*7+1*6= 144; 144/11 =13.09 Chegados aqui, devia ser possível recuperar o número correcto, mas não é, porque há muitas hipóteses, mesmo considerando que só um dos algarismos está errado. Por exemplo, se o primeiro algarismo for 8 e não 4 obtém-se: 8*8+7*2+6*6+5*4+4*1+3*6+2*7+1*6= 176 e 176/11 =16. Mas se o quarto número for 9 e não 1 obtém-se: 8*4+7*2+6*6+5*4+4*9+3*6+2*7+1*6= 176 e 176/11 =16. Mas o sistema permite detectar erros e corrigir erros simples, como por exemplo a troca de um algarismo por um imediatamente acima ou abaixo.
Relativamente ao tópico, deixo a minha solidariedade, pois a reacção que o Paionense, teve de suspeitar de falsificação é bem real... e tem existo casos de difícil resolução.
Ainda bem que "está" resolvido, contudo eu pedia também uma indemnização pelos custos das deslocações...

Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
Em relação ao oitavo número do BI, sugiro o seguinte link:
[url]
http://www.victor-silva.blogspot.com/20 ... idade.html[/url]
[url]
http://www.victor-silva.blogspot.com/20 ... idade.html[/url]
Re: Que valente susto!
Jiboia Cega Escreveu:TRSM Escreveu:Nesse aspecto tenho uma pequena vantagem.Não existe alma com o nome completo igual ao meu![]()
bfs
Como é que sabes?
Ó Jiboinha

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Paionense Escreveu:Segundo me disseram no Millenium BCP, era que a informação já tinha seguido para o Banco de Portugal e já tinha seguido também a informação do BCP que tinha havido uma troca de identidades.
Disseram que até Abril iria ter isso no processo no Banco de Portugal, mas que a partir daí a situação ficava regularizada.
Agora já estou a ficar preocupado... é inadmissível. Tem de haver "folga" para situações destas. Devia era processar o BCP, estou a ver que isto ainda me vai trazer problemas...
Alguém sabe como tenho de fazer as coisas para não voltar a ter chatices e ficar com o meu nome limpo no BdP?
Abraço
JP
Pode já começar a telefonar ao seu advogado para tentar uma acção contra o BCP. A partir de hoje, sempre que pedir qualquer coisa a uma entidade financeira ou seguradora, eles vão avaliá-lo, como sempre também em função do que aparecer no BP.
Este infeliz evento vai aparecer, apesar de ter uma nota ao lado a dizer que foi engano do Banco. Tendo em conta que as regras de acesso ao crédito irão levar por tabela quando a poeira assentar, o meu amigo pode inclusive vir a ter dificuldade em conseguir crédito futuramente.
Como lhe disse, uma vez na lista negra, para sempre na lista negra! E nunca, mas nunca tome como garantidas as informações que recebe do Banco, especialmente do BCP! Vá ao BP e informe-se! Prepare-se para gastar algum dinheiro com advogados, mas antes gastar agora do que depois!
Meta um processo e peça uma indmnização. Vá ao seu banco na 2ª feira e peça para que lhe vejam os incumprimentos que tem no BP. Peça uma fotocópia. Comece já a juntar papelada para o processo porque vai mesmo precisar. E lembre-se, para todos os efeitos e até Abril, você, aos olhos do BP é um incumpridor. Neste momento está sem acesso a qualquer tipo de crédito e, pior que isso, pode vir a ter as contas congeladas, se o BP quiser!
Infelizmente as coisas são mesmo assim neste país à beira-mar plantado!
P.S. - Esqueça em limpar o nome porque você a partir de agora nunca mais vai ter o nome limpo no Banco de Portugal. O registo fica lá para sempre! - é a tal memória de elefante...
- Mensagens: 160
- Registado: 13/7/2007 13:18
Re: Que valente susto!
TRSM Escreveu:Nesse aspecto tenho uma pequena vantagem.Não existe alma com o nome completo igual ao meu![]()
bfs
Como é que sabes?

Paionense Escreveu:Segundo me disseram no Millenium BCP, era que a informação já tinha seguido para o Banco de Portugal e já tinha seguido também a informação do BCP que tinha havido uma troca de identidades.
Disseram que até Abril iria ter isso no processo no Banco de Portugal, mas que a partir daí a situação ficava regularizada.
Agora já estou a ficar preocupado... é inadmissível. Tem de haver "folga" para situações destas. Devia era processar o BCP, estou a ver que isto ainda me vai trazer problemas...
Alguém sabe como tenho de fazer as coisas para não voltar a ter chatices e ficar com o meu nome limpo no BdP?
Abraço
JP
Eu se fosse a ti exigia imediatamente um pedido de desculpa por escrito e apresentava uma queixa no balcão, por forma a mais tarde não seres surpreendido pelo Banco de Portugal. Precaução nestas situações é o melhor remédio. Tudo não passou de um erro, mas esse erro chegou ao Banco de Portugal, e se a pessoa que o receber for tão responsável como o autor dessa queixa, vais levar por tabela.
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Re: Que valente susto!
Paionense Escreveu:Boa Tarde...
Ontem foi um dia em que vi a minha vida a andar para trás!
Desculpem se acham que isto é offtopic mas tinha de desabafar isto com vós
Não é muito racional a ansiedade com algo que claramente jamais seria possível, não enquanto não se tornar surreal, o que no nosso país, infelizmente, é possível, mas não é irreversível..
Relax. :-)
Abraços,
AMR
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Be different, be better. Go a little wild. You’ll love every minute of it.
vais sair da lista. descansa.
em ultimo caso é fácil. se fosse eu, chegava ao meu gestor de conta, e pedia para ele fazer um pedido á Central de Risco e logo vias se lá estavas agora na listagem de Fevereiro e depois se sais em Abril.
Pode é ficar um apontamento em como houve cred. vencido no passado, e o teu banco depois pode por algumas reticencias em te emprestar dinheiro.
Não consegui fazer um financiamento para um casal meu cliente por causa de uma situação dessas, mas eles tinham tido mesmo um problema infelizmente com um leasing auto.
Para estares a 110% descansado, pede ao MBCP uma declaração em que foi engano.
em ultimo caso é fácil. se fosse eu, chegava ao meu gestor de conta, e pedia para ele fazer um pedido á Central de Risco e logo vias se lá estavas agora na listagem de Fevereiro e depois se sais em Abril.
Pode é ficar um apontamento em como houve cred. vencido no passado, e o teu banco depois pode por algumas reticencias em te emprestar dinheiro.
Não consegui fazer um financiamento para um casal meu cliente por causa de uma situação dessas, mas eles tinham tido mesmo um problema infelizmente com um leasing auto.
Para estares a 110% descansado, pede ao MBCP uma declaração em que foi engano.
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Paionense Escreveu:Alguém sabe como tenho de fazer as coisas para não voltar a ter chatices e ficar com o meu nome limpo no BdP?Abraço JP
Não sei e independentemente dos conselhos que terás, quem melhor te poderá informar isso é o próprio BdP.

Em seguida tentas pôr em prática o que eles te disserem.

Continuação...
Nós iremos prevalecer.
Segundo me disseram no Millenium BCP, era que a informação já tinha seguido para o Banco de Portugal e já tinha seguido também a informação do BCP que tinha havido uma troca de identidades.
Disseram que até Abril iria ter isso no processo no Banco de Portugal, mas que a partir daí a situação ficava regularizada.
Agora já estou a ficar preocupado... é inadmissível. Tem de haver "folga" para situações destas. Devia era processar o BCP, estou a ver que isto ainda me vai trazer problemas...
Alguém sabe como tenho de fazer as coisas para não voltar a ter chatices e ficar com o meu nome limpo no BdP?
Abraço
JP
Disseram que até Abril iria ter isso no processo no Banco de Portugal, mas que a partir daí a situação ficava regularizada.
Agora já estou a ficar preocupado... é inadmissível. Tem de haver "folga" para situações destas. Devia era processar o BCP, estou a ver que isto ainda me vai trazer problemas...
Alguém sabe como tenho de fazer as coisas para não voltar a ter chatices e ficar com o meu nome limpo no BdP?
Abraço
JP
Fosgass oo fosgass !
Entao agora que o homem ia dormir descansado... vem o mou amigo trazer-lhe essa amarga verdade: o Banco de Portugal tem memoria de Elefante. Soo a Regulacao ee que ee de Formiga... 


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