El fraude de Madoff alcanza ya a varios países europeos
http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/ ... dor_semata
Investidor que perdeu tudo em esquema de Madoff comete suicídio
Sex, 13 Fev, 10h36
LONDRES (Reuters) - Um ex-soldado britânico cometeu suicídio após perder as economias de uma vida inteira na suposta fraude de 50 bilhões de dólares que teria sido cometida pelo investidor de Wall Street Bernard Madoff, informaram notícias divulgadas na sexta-feira.
William Foxton, de 65 anos, que serviu no Exército britânico e recentemente atuou como prestador de serviços no setor de defesa no Afeganistão, morreu com um único tiro na cabeça na cidade inglesa de Southhampton, na terça-feira, segundo a polícia.
"Uma pistola foi encontrada no local. A polícia não acredita que a morte seja suspeita", afirma um comunicado policial.
Segundo notícias, a morte de Foxton foi um suicídio e alguns órgãos de imprensa citaram o filho do ex-soldado, Willard, que relacionou o ocorrido à perda de 1 milhão de libras (1,45 milhão de dólares) na suposta fraude de Madoff.
O site da BBC na Internet afirma que Foxton investiu as economias de toda sua vida em dois fundos de hedge sediados na Áustria. Mas, pouco antes de sua morte, descobriu que os dois fundos em que investiu haviam fechado e os recursos investidos no esquema de Madoff.
"Quero que Madoff e os demais envolvidos saibam que têm o sangue de meu pai nas mãos", disse Willard Foxton segundo o Daily Telegraph.
"Estou com muita raiva. A primeira coisa que passou pela minha cabeça foi aparecer no julgamento de Madoff em Nova York e jogar as medalhas do meu pai na cara dele."
William Foxton serviu no Exército britânico até meados dos anos 1970. Ele perdeu um braço numa explosão em 1976 e depois se juntou às Forças Armadas do sultão de Omã, onde chegou à patente de major, segundo o jornal.
Ele também trabalhou em missões humanitárias da Organização das Nações Unidas (ONU) e, nos anos 1990, liderou uma missão de monitoramento da Comissão Europeia nos Balcãs.
(Reportagem de Adrian Croft)
Investidor que perdeu tudo em esquema de Madoff comete suicídio
Sex, 13 Fev, 10h36
LONDRES (Reuters) - Um ex-soldado britânico cometeu suicídio após perder as economias de uma vida inteira na suposta fraude de 50 bilhões de dólares que teria sido cometida pelo investidor de Wall Street Bernard Madoff, informaram notícias divulgadas na sexta-feira.
William Foxton, de 65 anos, que serviu no Exército britânico e recentemente atuou como prestador de serviços no setor de defesa no Afeganistão, morreu com um único tiro na cabeça na cidade inglesa de Southhampton, na terça-feira, segundo a polícia.
"Uma pistola foi encontrada no local. A polícia não acredita que a morte seja suspeita", afirma um comunicado policial.
Segundo notícias, a morte de Foxton foi um suicídio e alguns órgãos de imprensa citaram o filho do ex-soldado, Willard, que relacionou o ocorrido à perda de 1 milhão de libras (1,45 milhão de dólares) na suposta fraude de Madoff.
O site da BBC na Internet afirma que Foxton investiu as economias de toda sua vida em dois fundos de hedge sediados na Áustria. Mas, pouco antes de sua morte, descobriu que os dois fundos em que investiu haviam fechado e os recursos investidos no esquema de Madoff.
"Quero que Madoff e os demais envolvidos saibam que têm o sangue de meu pai nas mãos", disse Willard Foxton segundo o Daily Telegraph.
"Estou com muita raiva. A primeira coisa que passou pela minha cabeça foi aparecer no julgamento de Madoff em Nova York e jogar as medalhas do meu pai na cara dele."
William Foxton serviu no Exército britânico até meados dos anos 1970. Ele perdeu um braço numa explosão em 1976 e depois se juntou às Forças Armadas do sultão de Omã, onde chegou à patente de major, segundo o jornal.
Ele também trabalhou em missões humanitárias da Organização das Nações Unidas (ONU) e, nos anos 1990, liderou uma missão de monitoramento da Comissão Europeia nos Balcãs.
(Reportagem de Adrian Croft)
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Sondra Wiener terá perdido três milhões de dólares
Madoff enganou até a própria irmã
Gestor prejudicou investidores em 37 mil milhões de euros
O gestor de investimentos Bernard Madoff, famoso pela rentabilidade elevada que oferecia aos seus clientes e que recentemente veio a saber-se ser protagonista da maior fraude de sempre, enganou até a própria irmã.
Sondra Wiener, de 74 anos, caiu na armadilha do irmão, à semelhança de milhares de investidores particulares, empresariais e até bancários, e está agora «desesperadamente» a tentar vender a casa que tem na Florida.
De acordo com o «The New York Post», a irmã de Madoff perdeu cerca de três milhões de dólares (2,2 milhões de euros) com a fraude do irmão, acusado de ter prejudicado os investidores em 50 mil milhões de dólares (37 mil milhões de euros).
O filho de Sondra Wiener disse ao jornal que a sua família é uma vítima, como todos os outros investidores
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Mais uma vítima da crise financeira
«Madoff matou o meu pai»
Vítima perdeu as poupanças de uma vida, na ordem de 1 milhão de euros
Willar Foxton, cujo pai suicidiu-se após ter perdido uma vida inteira de poupança na alegada fraude Madoff fala à «BBC» da sua dor e raiva.
Bill Foxton, funcionário aposentado do exército, disparou uma arma sobre a sua cabeça, depois de ter andado calmamente num parque público perto de casa e de se ter deitado sobre uma bancada.
Esta é a história que Willar Foxton tem de enfrentar. O responsável acredita que a sua família é sem dúvida vítima da crise financeira.
Uma semana antes da sua morte, Bill Foxton chamou o filho mais velho e disse que tinha perdido todo o dinheiro da família, uma vida inteira de poupança, cerca de 1 milhão de euros.
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É filha do fundador da L'Oreal
Mulher mais rica do mundo investiu em produtos Madoff
Steven Spielberg está também entre os lesados
A mulher mais rica do mundo, filha do fundador da L'Oreal, Liliane Bettencourt, terá sido lesada pela maior fraude financeira de sempre, protagonizada por Bernard Madoff.
Liliane Bettencourt, de 86 anos, investiu ao todo 16,37 mil milhões de euros em produtos de Madoff, tal como outras grandes personalidades, como Alicia Koplowitz e Steven Spielberg.
Bettencourt foi considerada a 17ª pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna que ascende a 22,9 mil milhões de dólares.
Investidor suicida-se
Recorde-se que o co-fundador do fundo Access Internacional, que juntou dinheiro na Europa para investi-lo com Bernard Madoff, suspeito de uma megafraude de 50 mil milhões de dólares, suicidou-se esta terça-feira em Nova Iorque.
Thierry de la Villehuchet, de 65 anos, que fundou a Access Internacional com Patrick Littaye, não resistiu à pressão que se seguiu à descoberta da fraude.
Madoff enganou até a própria irmã
Gestor prejudicou investidores em 37 mil milhões de euros
O gestor de investimentos Bernard Madoff, famoso pela rentabilidade elevada que oferecia aos seus clientes e que recentemente veio a saber-se ser protagonista da maior fraude de sempre, enganou até a própria irmã.
Sondra Wiener, de 74 anos, caiu na armadilha do irmão, à semelhança de milhares de investidores particulares, empresariais e até bancários, e está agora «desesperadamente» a tentar vender a casa que tem na Florida.
De acordo com o «The New York Post», a irmã de Madoff perdeu cerca de três milhões de dólares (2,2 milhões de euros) com a fraude do irmão, acusado de ter prejudicado os investidores em 50 mil milhões de dólares (37 mil milhões de euros).
O filho de Sondra Wiener disse ao jornal que a sua família é uma vítima, como todos os outros investidores
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Mais uma vítima da crise financeira
«Madoff matou o meu pai»
Vítima perdeu as poupanças de uma vida, na ordem de 1 milhão de euros
Willar Foxton, cujo pai suicidiu-se após ter perdido uma vida inteira de poupança na alegada fraude Madoff fala à «BBC» da sua dor e raiva.
Bill Foxton, funcionário aposentado do exército, disparou uma arma sobre a sua cabeça, depois de ter andado calmamente num parque público perto de casa e de se ter deitado sobre uma bancada.
Esta é a história que Willar Foxton tem de enfrentar. O responsável acredita que a sua família é sem dúvida vítima da crise financeira.
Uma semana antes da sua morte, Bill Foxton chamou o filho mais velho e disse que tinha perdido todo o dinheiro da família, uma vida inteira de poupança, cerca de 1 milhão de euros.
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É filha do fundador da L'Oreal
Mulher mais rica do mundo investiu em produtos Madoff
Steven Spielberg está também entre os lesados
A mulher mais rica do mundo, filha do fundador da L'Oreal, Liliane Bettencourt, terá sido lesada pela maior fraude financeira de sempre, protagonizada por Bernard Madoff.
Liliane Bettencourt, de 86 anos, investiu ao todo 16,37 mil milhões de euros em produtos de Madoff, tal como outras grandes personalidades, como Alicia Koplowitz e Steven Spielberg.
Bettencourt foi considerada a 17ª pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna que ascende a 22,9 mil milhões de dólares.
Investidor suicida-se
Recorde-se que o co-fundador do fundo Access Internacional, que juntou dinheiro na Europa para investi-lo com Bernard Madoff, suspeito de uma megafraude de 50 mil milhões de dólares, suicidou-se esta terça-feira em Nova Iorque.
Thierry de la Villehuchet, de 65 anos, que fundou a Access Internacional com Patrick Littaye, não resistiu à pressão que se seguiu à descoberta da fraude.
Mulher de Bernard Madoff levantou 15,5 milhões de dólares antes da prisão do marido
A mulher de Bernard Madoff retirou 15,5 milhões de dólares de uma conta numa corretora no ano passado, incluindo 10 milhões na véspera da prisão do marido por fraude financeira.
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Maria João Soares
mjsoares@negocios.pt
Jornal de Negócios com Bloomberg
A mulher de Bernard Madoff retirou 15,5 milhões de dólares de uma conta numa corretora no ano passado, incluindo 10 milhões na véspera da prisão do marido por fraude financeira.
De acordo com uma queixa apresentada pelos responsáveis da Massachusetts Securities, Ruth Madoff retirou 5,5 milhões de dólares a cinco de Novembro e 10 milhões a 10 de Dezembro de uma conta numa corretora, avança a Bloomberg.
Madoff foi preso a 11 de Dezembro, depois de se ter assumido autor da maior fraude financeira de sempre, que se estima em 50 mil milhões de dólares com base num esquema “Ponzi”. O multimilionário está em prisão domiciliária, no seu apartamento de luxo em Manhattan.
Jornal Negócios
A mulher de Bernard Madoff retirou 15,5 milhões de dólares de uma conta numa corretora no ano passado, incluindo 10 milhões na véspera da prisão do marido por fraude financeira.
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Maria João Soares
mjsoares@negocios.pt
Jornal de Negócios com Bloomberg
A mulher de Bernard Madoff retirou 15,5 milhões de dólares de uma conta numa corretora no ano passado, incluindo 10 milhões na véspera da prisão do marido por fraude financeira.
De acordo com uma queixa apresentada pelos responsáveis da Massachusetts Securities, Ruth Madoff retirou 5,5 milhões de dólares a cinco de Novembro e 10 milhões a 10 de Dezembro de uma conta numa corretora, avança a Bloomberg.
Madoff foi preso a 11 de Dezembro, depois de se ter assumido autor da maior fraude financeira de sempre, que se estima em 50 mil milhões de dólares com base num esquema “Ponzi”. O multimilionário está em prisão domiciliária, no seu apartamento de luxo em Manhattan.
Jornal Negócios
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Fraude
Madoff tentou aliciar Príncipe Carlos
Rita Paz
06/02/09 13:52
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Príncipe Carlos, aqui em visita ao museu de Bob Marley na Jamaica, foi aliciado por Madoff.
Collapse Comunidade
Partilhe: O Príncipe Carlos foi aliciado por Bernard Madoff para investir no seu esquema fraudulento. O empresário também tentou seduzir outras figuras da realeza europeia.
Várias famílias da realeza europeia investiram no 'Acess International Advisors', um fundo gerido por Madoff, disse ontem o gestor de fundos Harry Markopolos, numa audiência na Câmara dos Representantes norte-americana.
No entanto, "o príncipe Carlos não fez qualquer investimento", disse uma fonte próxima do assunto.
A lista de clientes de Madoff inclui personalidades conhecidas como o jogador de basebol do 'Hall of Fame' Sandy Koufax, o actor John Malkovich, ou o cineasta Steven Spielberg.
Na lista de famosos encontram-se ainda o senador norte-americano Frank Lautenberg, de Nova Jersey; Fred Wilpon, dono do clube de basebol New York Mets; os filhos de Madoff, o irmão e até a mulher.
Entre as instituições financeiras lesadas estão o UBS AG, Bank of America, BNP Paribas e Citigroup. A Financiere Agache, subsidiária da holding do multimilionário francês Bernard Arnault, também está na lista. Arnault é o presidente do grupo de marcas de luxo LVMH.
Ao tribunal de falências de Nova Iorque foram entregues, no total, cinco listas, divididas entre clientes, vendedores, funcionários, operadores e outros.
Diário Economico
Madoff tentou aliciar Príncipe Carlos
Rita Paz
06/02/09 13:52
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Príncipe Carlos, aqui em visita ao museu de Bob Marley na Jamaica, foi aliciado por Madoff.
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Partilhe: O Príncipe Carlos foi aliciado por Bernard Madoff para investir no seu esquema fraudulento. O empresário também tentou seduzir outras figuras da realeza europeia.
Várias famílias da realeza europeia investiram no 'Acess International Advisors', um fundo gerido por Madoff, disse ontem o gestor de fundos Harry Markopolos, numa audiência na Câmara dos Representantes norte-americana.
No entanto, "o príncipe Carlos não fez qualquer investimento", disse uma fonte próxima do assunto.
A lista de clientes de Madoff inclui personalidades conhecidas como o jogador de basebol do 'Hall of Fame' Sandy Koufax, o actor John Malkovich, ou o cineasta Steven Spielberg.
Na lista de famosos encontram-se ainda o senador norte-americano Frank Lautenberg, de Nova Jersey; Fred Wilpon, dono do clube de basebol New York Mets; os filhos de Madoff, o irmão e até a mulher.
Entre as instituições financeiras lesadas estão o UBS AG, Bank of America, BNP Paribas e Citigroup. A Financiere Agache, subsidiária da holding do multimilionário francês Bernard Arnault, também está na lista. Arnault é o presidente do grupo de marcas de luxo LVMH.
Ao tribunal de falências de Nova Iorque foram entregues, no total, cinco listas, divididas entre clientes, vendedores, funcionários, operadores e outros.
Diário Economico
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Investidor em fundo de Madoff quer que ex-mulher devolva dinheiro das partilhas
Um casal decide divorciar-se. Nas partilhas, a riqueza é dividida de forma igualitária. Até aqui, nada de estranho. Mas e se... alguns anos depois, o marido descobrisse que tinha sido enganado? Que os milhões que pensava ter na conta afinal não valiam assim tanto... porque estavam investidos em fundos do gestor Bernard Madoff?
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
Um casal decide divorciar-se. Nas partilhas, a riqueza é dividida de forma igualitária. Até aqui, nada de estranho. Mas e se... alguns anos depois, o marido descobrisse que tinha sido enganado? Que os milhões que pensava ter na conta afinal não valiam assim tanto... porque estavam investidos em fundos do gestor Bernard Madoff?
Foi exactamente isto que aconteceu a um advogado norte-americano. Em 2006 decidiram pôr fim a um casamento que durava há 33 anos e como o advogado tinha 5,4 milhões de dólares em activos, a sua ex-mulher ficou com metade: 2,7 milhões.
A questão é que Steve Simkim, advogado na Paul Weiss Rifkind Wharton & Garrison, decidiu agora processar a sua ex, Laura Blank, para tentar reaver parte do dinheiro que lhe pagou pelos referidos activos. Simkin disse ter pensado, erradamente, que o seu investimento num fundo de Madoff valia 5,4 milhões de dólares.
Em declarações à Bloomberg, o advogado afirmou saber agora que aquele suposto investimento não vale praticamente nada, querendo por isso reaver o que entregou à ex-mulher.
Simkin diz que a sua ex-mulher enriqueceu injustamente e já pediu em tribunal uma ordem para que Laura Blank restitua do dinheiro ou para que seja “reformulada” a distribuição do património marital.
Madoff, com 70 anos, é suspeito de ter cometido uma gigantesca fraude piramidal, no valor de 50 mil milhões de dólares.
Jornal Negócios
Um casal decide divorciar-se. Nas partilhas, a riqueza é dividida de forma igualitária. Até aqui, nada de estranho. Mas e se... alguns anos depois, o marido descobrisse que tinha sido enganado? Que os milhões que pensava ter na conta afinal não valiam assim tanto... porque estavam investidos em fundos do gestor Bernard Madoff?
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
Um casal decide divorciar-se. Nas partilhas, a riqueza é dividida de forma igualitária. Até aqui, nada de estranho. Mas e se... alguns anos depois, o marido descobrisse que tinha sido enganado? Que os milhões que pensava ter na conta afinal não valiam assim tanto... porque estavam investidos em fundos do gestor Bernard Madoff?
Foi exactamente isto que aconteceu a um advogado norte-americano. Em 2006 decidiram pôr fim a um casamento que durava há 33 anos e como o advogado tinha 5,4 milhões de dólares em activos, a sua ex-mulher ficou com metade: 2,7 milhões.
A questão é que Steve Simkim, advogado na Paul Weiss Rifkind Wharton & Garrison, decidiu agora processar a sua ex, Laura Blank, para tentar reaver parte do dinheiro que lhe pagou pelos referidos activos. Simkin disse ter pensado, erradamente, que o seu investimento num fundo de Madoff valia 5,4 milhões de dólares.
Em declarações à Bloomberg, o advogado afirmou saber agora que aquele suposto investimento não vale praticamente nada, querendo por isso reaver o que entregou à ex-mulher.
Simkin diz que a sua ex-mulher enriqueceu injustamente e já pediu em tribunal uma ordem para que Laura Blank restitua do dinheiro ou para que seja “reformulada” a distribuição do património marital.
Madoff, com 70 anos, é suspeito de ter cometido uma gigantesca fraude piramidal, no valor de 50 mil milhões de dólares.
Jornal Negócios
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Fraude
Processo mundial contra Madoff deverá ter queixas de portugueses
Está aberta a porta para que os investidores portugueses lesados pela fraude financeira levada a cabo pelo antigo presidente da bolsa tecnológica Nasdaq, Bernard L. Madoff, possam avançar com um processo nos tribunais norte-americanos contra os bancos e instituições financeiras.
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Patrícia Silva Dias
patriciadias@mediafin.pt
Está aberta a porta para que os investidores portugueses lesados pela fraude financeira levada a cabo pelo antigo presidente da bolsa tecnológica Nasdaq, Bernard L. Madoff, possam avançar com um processo nos tribunais norte-americanos contra os bancos e instituições financeiras.
A acção judicial está a ser montada à escala mundial por uma firma de advogados espanhola, que, em Portugal, é associada do escritório de advogados de Luís Nobre Guedes, antigo ministro do Ambiente do governo de Santana Lopes e ex-dirigente do CDS/PP.
Segundo apurou o Negócios junto de fonte do escritório de Nobre Guedes, há a possibilidade de portugueses poderem participar no processo judicial de dimensão global contra os bancos e as instituições financeiras que tenham incorrido os seus clientes em perdas devido à exposição a produtos geridos por Madoff.
O processo judicial está a ser conduzido pelo escritório de advogados espanhol Cremades & Calvo-Sotelo, sedeado em Madrid, que está a reunir grupos de advogados de todo o mundo com a finalidade de avançarem com uma acção conjunta na Justiça norte-americana.
Em Portugal, o processo será conduzido pela firma dirigida por Luís Nobre Guedes, sócio nacional da Cremades & Calvo-Sotelo, segundo apurou o Negócios junto de fonte deste escritório. "Há claramente a possibilidade de portugueses poderem entrar nesse processo", afirmou a mesma fonte.
Jornal Negócios
Processo mundial contra Madoff deverá ter queixas de portugueses
Está aberta a porta para que os investidores portugueses lesados pela fraude financeira levada a cabo pelo antigo presidente da bolsa tecnológica Nasdaq, Bernard L. Madoff, possam avançar com um processo nos tribunais norte-americanos contra os bancos e instituições financeiras.
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Patrícia Silva Dias
patriciadias@mediafin.pt
Está aberta a porta para que os investidores portugueses lesados pela fraude financeira levada a cabo pelo antigo presidente da bolsa tecnológica Nasdaq, Bernard L. Madoff, possam avançar com um processo nos tribunais norte-americanos contra os bancos e instituições financeiras.
A acção judicial está a ser montada à escala mundial por uma firma de advogados espanhola, que, em Portugal, é associada do escritório de advogados de Luís Nobre Guedes, antigo ministro do Ambiente do governo de Santana Lopes e ex-dirigente do CDS/PP.
Segundo apurou o Negócios junto de fonte do escritório de Nobre Guedes, há a possibilidade de portugueses poderem participar no processo judicial de dimensão global contra os bancos e as instituições financeiras que tenham incorrido os seus clientes em perdas devido à exposição a produtos geridos por Madoff.
O processo judicial está a ser conduzido pelo escritório de advogados espanhol Cremades & Calvo-Sotelo, sedeado em Madrid, que está a reunir grupos de advogados de todo o mundo com a finalidade de avançarem com uma acção conjunta na Justiça norte-americana.
Em Portugal, o processo será conduzido pela firma dirigida por Luís Nobre Guedes, sócio nacional da Cremades & Calvo-Sotelo, segundo apurou o Negócios junto de fonte deste escritório. "Há claramente a possibilidade de portugueses poderem entrar nesse processo", afirmou a mesma fonte.
Jornal Negócios
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Fraude
Madoff retira 650 milhões aos lucros da banca espanhola
Cristina Barreto
28/01/09 13:10
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Collapse Comunidade
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Lucro do BBVA cai 62% por causa de Madoff 08:17
Santander lucra mais 9,4% e mantém dividendo 12:03
Os lucros dos dois maiores bancos espanhóis, Santander e BBVA, foram penalizados em 652 milhões de euros pela fraude montada por Bernard Madoff.
O BBVA anunciou hoje que o seu lucro líquido caiu 62% para 519 milhões de euros no último trimestre do ano passado. A instituição atribui esta descida às perdas de 302 milhões de euros com a fraude do empresário Bernard Madoff.
Já o Banco Santander antecipou também hoje que o seu lucro cresceu 9,4% no ano passado, para 8,88 mil milhões de euros e que mantém os dividendos para 2008.
O banco presidido por Emílio Botín acrescentou que estes resultados incluem perdas de 350 milhões de euros relacionadas com a fraude Madoff.
No total, as perdas resultantes da exposição dos bancos aos fundos Madoff estão estimadas em 50 mil milhões de dólares (37,58 mil milhões de euros).
Diário Economico
Madoff retira 650 milhões aos lucros da banca espanhola
Cristina Barreto
28/01/09 13:10
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Já o Banco Santander antecipou também hoje que o seu lucro cresceu 9,4% no ano passado, para 8,88 mil milhões de euros e que mantém os dividendos para 2008.
O banco presidido por Emílio Botín acrescentou que estes resultados incluem perdas de 350 milhões de euros relacionadas com a fraude Madoff.
No total, as perdas resultantes da exposição dos bancos aos fundos Madoff estão estimadas em 50 mil milhões de dólares (37,58 mil milhões de euros).
Diário Economico
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Pedro Duarte
28/01/09 08:17
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BBVA negoceia entrada no BCP 27/01/09
CMVM não confirma contactos do BBVA em Portugal 27/01/09
BBVA ajuda accionistas endividados 00:05
Accionistas do BCP querem vender participações ao BBVA 08:41
O resultado do BBVA registou uma queda maior do que o esperado no quarto trimestre de 2008, devido às perdas incorridas com a frade de Madoff nos EUA.
O lucro líquido do BBVA recuou para os 519 milhões de euros nos três últimos meses do ano passado, contra o resultado de 1,37 mil milhões de euros obtido no período homólogo do ano passado, anunciou hoje o banco, citado pela Bloomberg.
Estes resultados saíram abaixo das expectativas médias dos analistas, que apontavam para um lucro de 850 milhões de euros.
A principal razão pela diminuição do lucro é a despesa de 302 milhões de euros que o banco registou devido à fraude do conselheiro financeiro norte-americano Bernard Madoff, tendo a instituição anunciado que irá aplicar uma política de dividendos "prudente" em 2009.
Estes fracos resultados estão a levar à queda das acções do BBVA na Bolsa de Madrid, sendo que às 8h05 estas recuaram 0,72% para os 6,94 euros.
Ontem, as acções do banco português BCP chegaram a subir 5% na Bolsa de Lisboa, devido às notícias de que o BBVA estaria interessado em entrar no capital do maior banco privado português.
Diário Económico
Pedro Duarte
28/01/09 08:17
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Estes resultados saíram abaixo das expectativas médias dos analistas, que apontavam para um lucro de 850 milhões de euros.
A principal razão pela diminuição do lucro é a despesa de 302 milhões de euros que o banco registou devido à fraude do conselheiro financeiro norte-americano Bernard Madoff, tendo a instituição anunciado que irá aplicar uma política de dividendos "prudente" em 2009.
Estes fracos resultados estão a levar à queda das acções do BBVA na Bolsa de Madrid, sendo que às 8h05 estas recuaram 0,72% para os 6,94 euros.
Ontem, as acções do banco português BCP chegaram a subir 5% na Bolsa de Lisboa, devido às notícias de que o BBVA estaria interessado em entrar no capital do maior banco privado português.
Diário Económico
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Escândalo Madoff pode penalizar lucros do BBVA
27/01/2009
Os lucros do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA), segundo maior banco espanhol, e que poderá estar interessado em entrar no capital do BCP, deverão ter caído em 38% no quarto trimestre do ano devido a perdas ligadas com o escândalo Madoff.
No quatro trimestre do ano, o resultado líquido poderá ter caído para 850 milhões de euros, o que compara com um lucro de 1,37 mil milhões de euros registados no período homólogo, de acordo com as previsões de nove analistas contactados pela Bloomberg.
O banco divulga amanhã os seus resultados, antes da abertura do mercado. O banco poderá ter registado uma perda de 300 milhões de euros devido ao escândalo Madoff e à queda das moedas latino-americanas.
"As condições de mercado estão a piorar e vamos ver o seu reflexo nestes resultados". diz Carlos Garcia, analista do ING Financial Markets em Madrid. "Eles [BBVA] não podem escapar ao que está a acontecer na economia", acrescenta.
A deterioração económica nos países onde o banco está presente, as perdas com o escândalo Madoff e o impacto da consolidação das aquisições na Ásia vão ser os principais pontos de interesse, sublinhou Diego Barron, analista do Fortis em Madrid.
O Tier 1 do banco poderá ter ficado nos 6,1% no final de 2008, refere Barron.
A divisão de Espanha e Portugal, que representa 40% dos lucros do banco, poderá ter registado um aumento de 8,5% das receitas para os 651 milhões de euros, antecipa Ignacio Cerezo e Andrea Unzueta, analistas da JPMorgan Chase.
Os lucros no México e nos Estados Unidos deverão ter caído em 2,8% para os 514 milhões de euros.
As acções do banco estão a cair 1,32% para 6,71 euros.
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Banco BPI
27/01/2009
Os lucros do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA), segundo maior banco espanhol, e que poderá estar interessado em entrar no capital do BCP, deverão ter caído em 38% no quarto trimestre do ano devido a perdas ligadas com o escândalo Madoff.
No quatro trimestre do ano, o resultado líquido poderá ter caído para 850 milhões de euros, o que compara com um lucro de 1,37 mil milhões de euros registados no período homólogo, de acordo com as previsões de nove analistas contactados pela Bloomberg.
O banco divulga amanhã os seus resultados, antes da abertura do mercado. O banco poderá ter registado uma perda de 300 milhões de euros devido ao escândalo Madoff e à queda das moedas latino-americanas.
"As condições de mercado estão a piorar e vamos ver o seu reflexo nestes resultados". diz Carlos Garcia, analista do ING Financial Markets em Madrid. "Eles [BBVA] não podem escapar ao que está a acontecer na economia", acrescenta.
A deterioração económica nos países onde o banco está presente, as perdas com o escândalo Madoff e o impacto da consolidação das aquisições na Ásia vão ser os principais pontos de interesse, sublinhou Diego Barron, analista do Fortis em Madrid.
O Tier 1 do banco poderá ter ficado nos 6,1% no final de 2008, refere Barron.
A divisão de Espanha e Portugal, que representa 40% dos lucros do banco, poderá ter registado um aumento de 8,5% das receitas para os 651 milhões de euros, antecipa Ignacio Cerezo e Andrea Unzueta, analistas da JPMorgan Chase.
Os lucros no México e nos Estados Unidos deverão ter caído em 2,8% para os 514 milhões de euros.
As acções do banco estão a cair 1,32% para 6,71 euros.
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Banco BPI
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Realmente há coisas extraordinárias...


FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Madoff poderá nunca ter negociado acções dos seus clientes
16/01/2009
Os reguladores norte-americanos não conseguiram encontrar qualquer registo de que Bernard Madoff, que confessou ser responsável por um esquema fraudulento, alguma vez tenha efectuado negociação de acções para os seus clientes.
Segundo o “The Guardian”, que cita a “Financial Industry Regulatory Authority”, revela que foram investigados os documentos de Madoff desde os anos 60 e não foram encontrados registos de transacções no seu negócio de aconselhamento de investimento.
Bernard Madoff é, alegadamente, o autor da maior fraude financeira de sempre, que se estima em 50 mil milhões de dólares com base num esquema “Ponzi”. O multimilionário está em prisão domiciliária, no seu apartamento de luxo em Manhattan.
16/01/2009
Os reguladores norte-americanos não conseguiram encontrar qualquer registo de que Bernard Madoff, que confessou ser responsável por um esquema fraudulento, alguma vez tenha efectuado negociação de acções para os seus clientes.
Segundo o “The Guardian”, que cita a “Financial Industry Regulatory Authority”, revela que foram investigados os documentos de Madoff desde os anos 60 e não foram encontrados registos de transacções no seu negócio de aconselhamento de investimento.
Bernard Madoff é, alegadamente, o autor da maior fraude financeira de sempre, que se estima em 50 mil milhões de dólares com base num esquema “Ponzi”. O multimilionário está em prisão domiciliária, no seu apartamento de luxo em Manhattan.
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Sondra Wiener terá perdido três milhões de dólares
Madoff enganou até a própria irmã
2009/01/12 10:25Redacção / PGMAAAA
Gestor prejudicou investidores em 37 mil milhões de euros
O gestor de investimentos Bernard Madoff, famoso pela rentabilidade elevada que oferecia aos seus clientes e que recentemente veio a saber-se ser protagonista da maior fraude de sempre, enganou até a própria irmã.
Sondra Wiener, de 74 anos, caiu na armadilha do irmão, à semelhança de milhares de investidores particulares, empresariais e até bancários, e está agora «desesperadamente» a tentar vender a casa que tem na Florida.
De acordo com o «The New York Post», a irmã de Madoff perdeu cerca de três milhões de dólares (2,2 milhões de euros) com a fraude do irmão, acusado de ter prejudicado os investidores em 50 mil milhões de dólares (37 mil milhões de euros).
O filho de Sondra Wiener disse ao jornal que a sua família é uma vítima, como todos os outros investidores.
Madoff enganou até a própria irmã
2009/01/12 10:25Redacção / PGMAAAA
Gestor prejudicou investidores em 37 mil milhões de euros
O gestor de investimentos Bernard Madoff, famoso pela rentabilidade elevada que oferecia aos seus clientes e que recentemente veio a saber-se ser protagonista da maior fraude de sempre, enganou até a própria irmã.
Sondra Wiener, de 74 anos, caiu na armadilha do irmão, à semelhança de milhares de investidores particulares, empresariais e até bancários, e está agora «desesperadamente» a tentar vender a casa que tem na Florida.
De acordo com o «The New York Post», a irmã de Madoff perdeu cerca de três milhões de dólares (2,2 milhões de euros) com a fraude do irmão, acusado de ter prejudicado os investidores em 50 mil milhões de dólares (37 mil milhões de euros).
O filho de Sondra Wiener disse ao jornal que a sua família é uma vítima, como todos os outros investidores.
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fonte é a cnn:
NEW YORK (CNN) -- She used to lunch at the exclusive Four Seasons. Now, the best-selling author jokes that she's inviting friends to Taco Bell. Call it gallows humor, but Alexandra Penney has just lost her life's savings.
She invested every penny with accused Ponzi-schemer Bernard Madoff. Penney thought she had weathered the bear market just fine, since Madoff put her money in super-safe Treasuries. Then, on December 11, she received a call from her best friend.
"She said, 'I hope this is a rumor, but I've just heard Bernie Madoff's been arrested,' " Penney recalls. "My other phone rang; it was my son. And he said, 'Mom, sit down.' He said, 'Bernie Madoff's been arrested.' And I said, 'For what?' And he said, 'He's a crook.' "
Madoff's alleged $50 billion Ponzi scheme disrupted a fragile financial system, affecting hedge funds and well-heeled investors on Wall Street, Florida and Europe. In a Ponzi scheme, money from new investors is used to pay off early investors to create the appearance of legitimate returns.
Conservative with her money, Penney says she has been working and saving since she was a teenager. She admits that her biggest fear was losing everything and "becoming a bag lady." About a decade ago, when Penney was in her late 40s, she shared her fears with a good friend, who steered her to Madoff, where she thought her money would always be safe.
Best known for the 1982 best-seller "How to Make Love to a Man" and as a former editor of Self magazine, Penney and her friend Evelyn Lauder were the first to use pink ribbons as a symbol for breast cancer awareness. Every success along the way meant more money, which was eventually invested with Madoff. She earned so much money that she was no longer writing and editing but living her dream as an artist.
Sitting in her artist's studio in the SoHo area of New York, she recently said she will start writing again to pay the bills. And she has a few choice words about Madoff, who remains under house arrest in his Manhattan penthouse apartment, where he lives with his wife while the case proceeds.
"Repulsive is mild. Loathsome. It's a visceral feeling. This is not humanity; this is not a human being. This is, again, it's a sociopath," Penney says. "I'm sincerely, and this is the understatement of the year, appalled that this man is not in prison."
But that could change soon if a judge decides to revoke Madoff's bail. In a court filing Thursday, the U.S. Justice Department accused Madoff of having signed about 100 checks -- worth a total of $173 million -- that were "ready to be sent out" before his arrest by the FBI on December 11 on a charge of securities fraud.
Prosecutors said the checks violate his $10 million bail agreement and said it was an attempt to prevent his alleged victims from recovering their losses. If convicted of the charges against him, Madoff, 70, could spend up to 20 years in prison and face a $5 million fine.
On the advice of her lawyers, Penney is not saying how much money she lost. She's not penniless, she says. She has a checking account that will last a few months, a West Palm Beach cottage, a Manhattan apartment and a "beach shack" in Wainscott, Long Island. Over the past 40 years, she earned and paid for all of it herself.
Penney is not asking anyone to feel sorry for her, especially after the acid-response to her first-hand account of her financial woes in a blog called "The Bag Lady Papers" on TheDailyBeast.com. In the blog, she talks about selling the cottage and possibly more real estate and taking her first subway ride in 30 years. She's even considered selling some of her expensive jewelry to pay the bills.
Some readers blasted her as a privileged New York princess. They told her to get a job. Others said they didn't feel sorry for her. Penney says she was surprised by the "vitriol."
"I've never been given a dollar. I never took alimony. I never inherited any money. So, sure, well, who else earned it? Me," Penney says.
Today, she says she has been "Madoffed."
When the phone rang last month with the news about Madoff's arrest, Penney was making a cheese soufflé. Ever the writer, she uses the soufflé as a metaphor.
"Everything was rising. We were all rising. The housing market was rising. Bernie Madoff's money, people like me, my money was making 9, 10 percent," Penney says. "There was this incredible lift of the economic picture. And I think that the crash of the stock market and the crash of Bernie Madoff together are really emblematic that the system is the culprit. Madoff is emblematic of the system, but there's something very wrong with the system."
And just like the investments, Penney says, the soufflé fell, too.
Artigo fantástico, vale a pena ler ...
http://resistir.info/petras/petras_19dez08_p.html
Bernard Madoff:
Vigarista da Wall Street desfere golpe a favor da justiça social
por James Petras
"Nunca pensámos que ele nos faria uma destas, era um dos nossos",
membro do Clube de Campo de Palm Beach.
O corrector de Wall Street, Bernard ('Bernie') Madoff, ex-presidente da NASDAQ, investidor apreciado e respeitado, confessou ter montado a maior burla da história, uma fraude de 50 mil milhões de dólares. Bernie era conhecido pela sua generosa filantropia, em especial para com as causas sionistas, judaicas e israelenses. Em tempos salva-vidas em Long Island, Bernie iniciou a sua carreira financeira nos anos 60, angariando dinheiro junto de colegas, amigos e seus familiares entre os judeus mais abastados dos subúrbios de Long Island, em Palm Beach, na Florida e em Manhattan, prometendo um retorno modesto, regular e garantido de 10 a 12 %, cobrindo quaisquer levantamentos, à moda típica de Ponzi, à custa de fundos de novos investidores que literalmente imploravam a Bernie para os depenar. Madoff administrava pessoalmente pelo menos 17 mil milhões de dólares. Durante quase quarenta anos arranjou uma clientela, que chegou a incluir alguns dos maiores bancos e casas de investimento na Escócia, Inglaterra e França; assim como hedge funds (grandes fundos de investimentos a prazo) nos Estados Unidos. Madoff recolhia quase todos os fundos entre abastados clientes particulares que eram recrutados por corretores que trabalhavam à comissão. Os clientes de Bernie incluíam muitos multi-milionários e bilionários da Suíça. Israel e outros sítios, assim como os maiores hedge funds nos EUA (Divisão RMF do Man Group e Tremont). Muitos dos super-ricos clientes burlados obrigaram Madoff a aceitar o seu dinheiro, e este impunha condições rigorosas aos seus clientes potenciais: Exigia que fossem recomendados por investidores já existentes, que depositassem uma quantia substancial e que garantissem a sua própria solvência. A maioria considerava-se feliz por os seus fundos serem recebidos pelo altamente respeitado… vigarista de Wall Street. A mensagem habitual de Madoff era que os fundos de investimentos estavam fechados… mas como pertenciam ao mesmo mundo (membros de conselhos de instituições de caridade judaicas, organizações de angariação de fundos pró-Israel ou clubes de campo 'seleccionados') ou eram familiares de um amigo, de um colega ou de clientes já existentes, ele receberia esse dinheiro.
Madoff instituiu conselhos consultivos com membros ilustres, contribuía fortemente para museus, hospitais e organizações culturais elegantes. Era um membro importante de Clubes de Campo seleccionados em Palm Beach e Long Island. A sua reputação foi reforçada pelo facto recorde de nunca ter havido um ano com prejuízos nos seus fundos de investimento – um ponto importante a favor da venda para atrair investidores milionários. Madoff partilhava com os seus clientes super-ricos (judeus e gentios) um estilo de vida comum à classe alta, e uma mistura de filantropia cultural com especulação financeira moderada. Madoff 'enganava' os seus colegas com uma aparência de 'especialista' de falas mansas, mas de autoridade, coberta por um verniz de colegialidade de classe alta, profunda dedicação ao sionismo e aos amigos de longa data.
Os mega-fundos de Bernie exibiam muitos sinais semelhantes aos de recentes escândalos de alto nível: Os altos retornos permanentes, sem igual em todos os outros corretores; a falta de fiscalização por terceiros; uma firma de contabilidade por detrás, incapaz fisicamente de auditar a operação de multi-milhares de milhões de dólares; uma actividade de corretor-intermediário directamente sob o seu controlo e a obscuridade total sobre em que é que estava realmente a investir. A evidente semelhança de sinais com outros burlões era menosprezada pelos ricos e famosos, pelos investidores sofisticados e pelos consultores bem pagos, os MBA's de Harvard e todo o exército de reguladores da Securities Exchange Comission (SEC) visto que estavam todos totalmente imbuídos na cultura corrupta de 'agarrar no dinheiro e pôr-se em fuga' e de 'se estás a ganhá-lo, não faças perguntas'. A reputação da superior sabedoria de um judeu de Wall Street aparentemente bem sucedido alimentou a auto-ilusão dos ricos e dos estereótipos dos gentios milionários.
A GRANDE FRAUDE
O fundo de investimentos de Madoff só lidava com uma clientela limitada de multi-milionários e bilionários que mantinham os seus fundos durante um longo período de tempo; os levantamentos ocasionais eram limitados em valor e eram facilmente cobertos pela entrada de novos fundos de novos investidores que se esforçavam por ter acesso à gestão de dinheiro de Madoff. Os grandes investidores a longo prazo tinham a intenção de passar os seus investimentos aos familiares ou destinavam-nos a possíveis reformas. Os ricos advogados, dentistas, cirurgiões, distintos professores da Ivy League [1] e outras pessoas que podiam vir a precisar de fazer algum levantamento para um casamento elegante ocasional ou um barmitzvah recheado de celebridades, podiam fazer levantamentos de fundos porque Madoff não tinha problemas em cobrir esses levantamentos atraindo novos fundos provenientes de ricos proprietários de fábricas de vestuário altamente exploradoras, de instalações de perigosos empacotamentos de carnes e de proprietários de bairros de lata. Madoff não era nenhum Robin dos Bosques, as suas contribuições filantrópicas e caritativas facilitavam-lhe o acesso aos ricos e abastados que tinham assento nos conselhos das instituições beneficiadas e provavam-lhes que era 'um deles', uma espécie de 'íntimo' super-rico da mesma classe de elite. O choque, o pavor e os ataques cardíacos que se seguiram após Madoff confessar que estava a 'gerir um esquema Ponzi' gerou tanta fúria pelo dinheiro perdido e pela queda da classe endinheirada quanto a vergonha de saber que os maiores exploradores do mundo e os vigaristas mais espertos de Wall Street tinham sido totalmente 'apanhados' por um do seu próprio meio. Não só sofreram grandes perdas como a sua própria imagem de ricos, por serem tão espertos e de 'condição superior', ficou totalmente estilhaçada: Viram-se a si mesmos a sofrer a mesma sorte de todos os otários a quem tinham anteriormente vigarizado, explorado e expropriado na sua subida até ao topo. Não há nada pior para o ego de um respeitável vigarista do que ser ultrapassado por outro vigarista maior. Por causa disso, uma série dos que mais perderam tem-se recusado até agora a revelar os seus nomes ou a quantia que perderam, preferindo agir através de advogados, lutando contra outros perdedores.
O LADO POSITIVO DA MEGA-FRAUDE DE MADOFF (A INVOLUNTÁRIA MÃO DA JUSTIÇA)
Embora seja compreensível que os super-ricos e os abastados, que perderam uma grande parte dos seus fundos de reforma e de investimento, sejam unânimes na sua condenação e protestos pela traição de confiança, e os editoriais de todos os prestigiados jornais e semanários se juntem ao coro da crítica moral, há que elogiar os feitos de Madoff, mesmo que tal elogio não tenha estado no coração da sua actividade fraudulenta.
Vale a pena fazer a lista dos involuntários resultados positivos da mega-fraude de Madoff. Primeiro que tudo, a fraude de mais de 50 mil milhões de dólares pode significar uma grande dentada no financiamento sionista americano de ilegais povoamentos coloniais israelenses nos Territórios Ocupados, uma quebra nos fundos com que a AIPAC compra influências no Congresso e no financiamento de campanhas de propaganda a favor de um ataque militar americano preventivo contra o Irão. A maior parte dos investidores vai ter que reduzir ou eliminar a sua compra de títulos de Israel, que subsidiam o orçamento militar do estado judaico.
Em segundo lugar, a burla ainda desacreditou mais os hedge funds altamente especulativos que já se encontram vacilantes por causa de levantamentos maciços devidos a profundos prejuízos. Os fundos de investimento de Madoff eram uma das últimas actividades 'respeitadas' que ainda atraíam novos investidores, mas cuja morte, depois das últimas revelações, pode ter sido acelerada. Os promotores despedidos podem finalmente ter que realizar um trabalho honesto e produtivo.
Em terceiro lugar, a fraude de grande escala e de longa duração de Madoff não foi detectada pela Comissão de Títulos e Câmbios (SEC), apesar de esta declarar pelo menos duas investigações. Em consequência, há uma total perda de credibilidade. De forma mais genérica, o fracasso da SEC demonstra a incapacidade dos organismos reguladores do governo capitalista em detectar mega-fraudes. Este fracasso levanta a questão de saber quais as alternativas aos investimentos em Wall Street são as mais adequadas para proteger poupanças e fundos de pensões.
Em quarto lugar, a associação de longa data de Madoff com a NASDAQ, incluindo a sua posição de presidente, enquanto ia defraudando os seus clientes em milhares de milhões, indica fortemente que os membros e os dirigentes desta bolsa de valores são incapazes de reconhecer um escroque, e tendem a fazer vista grossa a 'um dentre eles'. Por outras palavras, o público investidor deixa de poder olhar para os detentores dos altos cargos na NASDAQ como um sinal de honestidade. Após Madoff, é talvez altura de procurar um colchão tamanho grande para guardar em segurança o que resta da riqueza familiar.
O quinto ponto é que os conselheiros de investimento dos bancos de topo na Europa, na Ásia e nos EUA, que gerem milhares de milhões de fundos, não dedicaram a mais elementar atenção à actividade de Madoff. Para além de pesadas perdas bancárias, dezenas de milhares de super-ricos influentes e tributários perderam toda a sua riqueza acumulada. O resultado é a total perda de confiança nos principais bancos e instrumentos financeiros assim como o descrédito geral do 'saber dos especialistas'. O resultado é o enfraquecimento do golpe de gravata sobre a actividade do investidor e o fim de um importante sector da classe parasitária de 'senhorios' que ganha sem produzir nenhum bem útil nem prestar quaisquer serviços necessários.
O sexto ponto é que, como a maior parte do dinheiro roubado por Madoff era proveniente das classes superiores em todo o mundo, a sua acção reduziu as desigualdades – ele é o 'maior nivelador' desde a introdução do imposto progressivo sobre rendimentos. Ao arruinar bilionários e ao levar milionários à falência, Madoff reduziu a capacidade deles para usar a sua riqueza a fim de influenciar os políticos a seu favor – aumentando assim a possível influência política dos sectores menos abastados da sociedade de classes… e reforçando involuntariamente a democracia contra os oligarcas financeiros.
Pode encontrar-se um sétimo ponto no facto de que, ao defraudar amigos de longa data, investidores igualmente etno-religiosos, membros de clubes selectos definidos etnicamente com vistas estreitas e membros chegados da família, Madoff demonstra que o capital financeiro não respeita nenhuma das crenças da vida quotidiana: Grandes e pequenos, sagrado e profano, tudo está subordinado à regra do capital.
Em oitavo, entre os muitos investidores arruinados de Nova Iorque e Nova Inglaterra, há uma série de mega-proprietários de bairros de lata (barões imobiliários), donos de fábricas exploradoras (fabricantes de elegante vestuário de marca e de brinquedos) e outros que quase não pagavam o salário mínimo aos seus trabalhadores, mulheres e imigrantes, expulsavam inquilinos pobres e espoliavam de reformas os seus empregados antes de transferirem a sua actividade para a China. Por outras palavras, a fraude de Madoff foi uma espécie de retribuição 'divina' secular por crimes passados e presentes contra os trabalhadores e os pobres. Não é preciso dizer, este 'Robin dos Bosques inconsciente' não redistribuía aos trabalhadores o dinheiro depenado aos seus empregadores, mas reinvestia uma parte dele em obras de caridade que reforçavam a sua imagem filantrópica e dedicava uma parte a pagar aos seus investidores iniciais para manter toda a burla Ponzi.
O ponto número nove é que Madoff desferiu um sério golpe contra os anti-semitas que afirmam que há uma 'conspiração judaica de trama cerrada para vigarizar os gentios', fazendo com que esta ficção jaza em paz duma vez por todas. Entre as principais vítimas de Bernard Madoff estavam os seus amigos e colegas judeus mais íntimos, pessoas que partilhavam as refeições Seder da Páscoa e frequentavam os mesmos templos elegantes de Long Island e de Palm Beach.
Bernie era discriminativo na aceitação de clientes, mas fazia-o com base na sua riqueza e não na sua origem nacional, raça, religião ou preferência sexual. Era muito ecuménico e um forte defensor da globalização. Magdoff não tinha nada de etnocêntrico: Defraudou o banco anglo-chinês HSBC em mil milhões de dólares e o ramo holandês do banco belga Fortes em vários milhares de milhões. O Royal Bank da Escócia, o banco francês BNP Paribas, o banco espanhol, Banco Santander, o japonês Nomura, em 1,4 mil milhões de dólares; para não falar dos hedge funds em Londres e nos EUA, que reconheceram ter acções no Bernard Madoff Investment Securities. Na verdade, Bernie era emblemático do moderno, politicamente correcto, multicultural, internacional… vigarista. A facilidade com que os super ricos da Europa lhe entregaram as suas fortunas levou a que um consultor de negócios de Madrid observasse que "roubar os mais ricos de Espanha foi como abater focas à paulada…" ( Financial Times, 18 de Dezembro de 2008, p. 16).
O décimo ponto é que a burla de Madoff provavelmente vai provocar uma maior auto-crítica e uma atitude mais desconfiada para com outras pessoas possivelmente de confiança que se apresentam como fiáveis sabidolas financeiros. Quanto aos judeus auto-críticos, estão menos dispostos a confiar em corretores só porque eles são zelosos apoiantes de Israel e generosos contribuintes para o financiamento de sionistas. Isso deixou de ser uma garantia apropriada de comportamento ético e um certificado de boa conduta. Na verdade até pode levantar suspeitas quanto a corretores que sejam apoiantes excessivamente ardentes de Israel e prometam consistentes retornos altos às filiais sionistas locais – perguntando a si próprios se este negócio que 'o que é bom para a…' será na verdade uma capa para outra burla.
O 11º e último ponto é que o fim da iniciativa de Madoff e das suas abastadas vítimas judias liberais afectarão desfavoravelmente as contribuições para as 52 principais organizações americanas judaicas, as numerosas fundações em Boston, Los Angeles, Nova Iorque e outros locais, assim como a ala militarista Clinton/Schumer do Partido Democrata (Madoff financiou-os a ambos assim como a outros apoiantes incondicionais de Israel no Congresso). Isto pode fazer com que o Congresso abra um grande debate sobre a política do Médio Oriente sem os habituais ataques de alto gabarito.
CONCLUSÃO
A burla de Madoff e a sua actividade fraudulenta não são consequência de um fracasso moral pessoal. São produto de um imperativo sistémico e da cultura económica, que enforma os círculos mais altos da nossa estrutura de classes. A economia do papel, os hedge funds e os 'sofisticados instrumentos financeiros' são todos eles 'esquemas Ponzi' – não estão baseados na produção e venda de bens e serviços. São apostas financeiras no crescimento futuro do papel financeiro, baseadas em garantir futuros compradores para satisfazer compromissos contraídos.
O 'fracasso' da SEC é totalmente previsível e sistémico: Os reguladores são escolhidos entre os regulamentados, estão comprometidos com eles e adiam os seus julgamentos, exigências e auditorias. Estão estruturados para 'não ver os sinais' e para evitar 'regulamentar em demasia' os seus superiores financeiros. Madoff actuava num milieu de uma Wall Street em que tudo passa, em que a norma é a impunidade para as megas-operações de salvamento dos mega-vigaristas. Enquanto vigarista individual, vigarizou alguns dos seus maiores concorrentes institucionais na Street. Todo o sistema de recompensas e prestígio vai para os mais aptos a falsificar os livros, a tapar os rastos no papel e para quem tem vítimas ansiosas a implorar para serem depenadas. Que bom tipo, este Madoff!
Em poucos dias, um só indivíduo, Bernard Madoff, desferiu contra o capital financeiro global, a Wall Street e a agenda prioritária do lobby sionista americano/Israel, um golpe maior do que toda a esquerda americana e europeia em conjunto durante os últimos cinquenta anos! Foi mais bem sucedido em reduzir as grandes disparidades de riqueza em Nova Iorque do que todos governadores e mayors democratas e republicanos, conservadores e reformistas, cristãos e judeus, brancos e pretos, conseguiram nos dois séculos passados.
Alguns teóricos da conspiração da direita andam a afirmar que Bernie é um agente secreto islâmico-palestiniano (do Hamas) que se dedicou a sabotar deliberadamente a base financeira do estado judaico de Israel e dos seus apoiantes e financiadores americanos mais poderosos, tributários e generosos. Outros afirmam que ele é um marxista secreto cujas burlas foram concebidas cuidadosamente para desacreditar Wall Street e para canalizar milhares de milhões para organizações radicais clandestinas – afinal de contas… alguém sabe onde foram parar os milhares de milhões desaparecidos? Mas contrariamente aos entendidos, bloggers e manifestantes de esquerda, cujas actividades ardentes e públicas não tiveram qualquer efeito sobre os ricos e poderosos, Madoff apontou os seus golpes para onde era mais doloroso: As suas mega-contas bancárias, a sua confiança no sistema capitalista, a sua auto-estima e até mesmo o seu bom estado cardíaco.
Será que isto significa que nós, os da esquerda, devíamos formar uma Comissão de Defesa de Bernie Madoff e pedir uma operação de salvamento equiparada à operação de salvamento de Paulson para os seus amigalhaços do Citibank? Deveríamos gritar "Operações de salvamento iguais para vigaristas iguais!"? Deveríamos defender a sua fuga (ou o direito a regressar) para Israel para fugir ao julgamento? Não seria possível fugir com as suas muitas vítimas judaicas para fazer um processo para uma reforma israelense para Bernie.
Não há razão para levantar barricadas em prol de Bernard Madoff. Basta reconhecer que ele prestou involuntariamente um serviço histórico à justiça popular minando algumas das escoras financeiras de um sistema de injustiça dominado por uma classe.
POSTSCRIPTUM
Foi em consequência da total admiração ou por causa de quaisquer ligações encobertas com Madoff que o nosso actual promotor geral, Michael Mukasey, se afastou da investigação? Há certamente outras pessoas de igual importância e influência que estão ligadas à Questão Madoff, sem serem apenas as suas 'vítimas'. Estamos perante um caso grave de assuntos de Estado… Ninguém acredita que uma única pessoa tenha podido montar sozinha uma fraude desta dimensão e duração. Nem nenhum investigador sério pode acreditar que 50 mil milhões de dólares tenham pura e simplesmente 'desaparecido' ou tenham ido parar a contas pessoais.
19/Dezembro/2008
[NT] Ivy League: grupo de faculdades e universidades americanas de alto nível académico (Harvard, Brown, Cornell, Yale, Princeton, Universidade da Pensilvânia, Dartmouth, Columbia).
O original encontra-se em: http://petras.lahaine.org/articulo.php? ... more=1&c=1
Tradução de Margarida Ferreira.

http://resistir.info/petras/petras_19dez08_p.html
Bernard Madoff:
Vigarista da Wall Street desfere golpe a favor da justiça social
por James Petras
"Nunca pensámos que ele nos faria uma destas, era um dos nossos",
membro do Clube de Campo de Palm Beach.
O corrector de Wall Street, Bernard ('Bernie') Madoff, ex-presidente da NASDAQ, investidor apreciado e respeitado, confessou ter montado a maior burla da história, uma fraude de 50 mil milhões de dólares. Bernie era conhecido pela sua generosa filantropia, em especial para com as causas sionistas, judaicas e israelenses. Em tempos salva-vidas em Long Island, Bernie iniciou a sua carreira financeira nos anos 60, angariando dinheiro junto de colegas, amigos e seus familiares entre os judeus mais abastados dos subúrbios de Long Island, em Palm Beach, na Florida e em Manhattan, prometendo um retorno modesto, regular e garantido de 10 a 12 %, cobrindo quaisquer levantamentos, à moda típica de Ponzi, à custa de fundos de novos investidores que literalmente imploravam a Bernie para os depenar. Madoff administrava pessoalmente pelo menos 17 mil milhões de dólares. Durante quase quarenta anos arranjou uma clientela, que chegou a incluir alguns dos maiores bancos e casas de investimento na Escócia, Inglaterra e França; assim como hedge funds (grandes fundos de investimentos a prazo) nos Estados Unidos. Madoff recolhia quase todos os fundos entre abastados clientes particulares que eram recrutados por corretores que trabalhavam à comissão. Os clientes de Bernie incluíam muitos multi-milionários e bilionários da Suíça. Israel e outros sítios, assim como os maiores hedge funds nos EUA (Divisão RMF do Man Group e Tremont). Muitos dos super-ricos clientes burlados obrigaram Madoff a aceitar o seu dinheiro, e este impunha condições rigorosas aos seus clientes potenciais: Exigia que fossem recomendados por investidores já existentes, que depositassem uma quantia substancial e que garantissem a sua própria solvência. A maioria considerava-se feliz por os seus fundos serem recebidos pelo altamente respeitado… vigarista de Wall Street. A mensagem habitual de Madoff era que os fundos de investimentos estavam fechados… mas como pertenciam ao mesmo mundo (membros de conselhos de instituições de caridade judaicas, organizações de angariação de fundos pró-Israel ou clubes de campo 'seleccionados') ou eram familiares de um amigo, de um colega ou de clientes já existentes, ele receberia esse dinheiro.
Madoff instituiu conselhos consultivos com membros ilustres, contribuía fortemente para museus, hospitais e organizações culturais elegantes. Era um membro importante de Clubes de Campo seleccionados em Palm Beach e Long Island. A sua reputação foi reforçada pelo facto recorde de nunca ter havido um ano com prejuízos nos seus fundos de investimento – um ponto importante a favor da venda para atrair investidores milionários. Madoff partilhava com os seus clientes super-ricos (judeus e gentios) um estilo de vida comum à classe alta, e uma mistura de filantropia cultural com especulação financeira moderada. Madoff 'enganava' os seus colegas com uma aparência de 'especialista' de falas mansas, mas de autoridade, coberta por um verniz de colegialidade de classe alta, profunda dedicação ao sionismo e aos amigos de longa data.
Os mega-fundos de Bernie exibiam muitos sinais semelhantes aos de recentes escândalos de alto nível: Os altos retornos permanentes, sem igual em todos os outros corretores; a falta de fiscalização por terceiros; uma firma de contabilidade por detrás, incapaz fisicamente de auditar a operação de multi-milhares de milhões de dólares; uma actividade de corretor-intermediário directamente sob o seu controlo e a obscuridade total sobre em que é que estava realmente a investir. A evidente semelhança de sinais com outros burlões era menosprezada pelos ricos e famosos, pelos investidores sofisticados e pelos consultores bem pagos, os MBA's de Harvard e todo o exército de reguladores da Securities Exchange Comission (SEC) visto que estavam todos totalmente imbuídos na cultura corrupta de 'agarrar no dinheiro e pôr-se em fuga' e de 'se estás a ganhá-lo, não faças perguntas'. A reputação da superior sabedoria de um judeu de Wall Street aparentemente bem sucedido alimentou a auto-ilusão dos ricos e dos estereótipos dos gentios milionários.
A GRANDE FRAUDE
O fundo de investimentos de Madoff só lidava com uma clientela limitada de multi-milionários e bilionários que mantinham os seus fundos durante um longo período de tempo; os levantamentos ocasionais eram limitados em valor e eram facilmente cobertos pela entrada de novos fundos de novos investidores que se esforçavam por ter acesso à gestão de dinheiro de Madoff. Os grandes investidores a longo prazo tinham a intenção de passar os seus investimentos aos familiares ou destinavam-nos a possíveis reformas. Os ricos advogados, dentistas, cirurgiões, distintos professores da Ivy League [1] e outras pessoas que podiam vir a precisar de fazer algum levantamento para um casamento elegante ocasional ou um barmitzvah recheado de celebridades, podiam fazer levantamentos de fundos porque Madoff não tinha problemas em cobrir esses levantamentos atraindo novos fundos provenientes de ricos proprietários de fábricas de vestuário altamente exploradoras, de instalações de perigosos empacotamentos de carnes e de proprietários de bairros de lata. Madoff não era nenhum Robin dos Bosques, as suas contribuições filantrópicas e caritativas facilitavam-lhe o acesso aos ricos e abastados que tinham assento nos conselhos das instituições beneficiadas e provavam-lhes que era 'um deles', uma espécie de 'íntimo' super-rico da mesma classe de elite. O choque, o pavor e os ataques cardíacos que se seguiram após Madoff confessar que estava a 'gerir um esquema Ponzi' gerou tanta fúria pelo dinheiro perdido e pela queda da classe endinheirada quanto a vergonha de saber que os maiores exploradores do mundo e os vigaristas mais espertos de Wall Street tinham sido totalmente 'apanhados' por um do seu próprio meio. Não só sofreram grandes perdas como a sua própria imagem de ricos, por serem tão espertos e de 'condição superior', ficou totalmente estilhaçada: Viram-se a si mesmos a sofrer a mesma sorte de todos os otários a quem tinham anteriormente vigarizado, explorado e expropriado na sua subida até ao topo. Não há nada pior para o ego de um respeitável vigarista do que ser ultrapassado por outro vigarista maior. Por causa disso, uma série dos que mais perderam tem-se recusado até agora a revelar os seus nomes ou a quantia que perderam, preferindo agir através de advogados, lutando contra outros perdedores.
O LADO POSITIVO DA MEGA-FRAUDE DE MADOFF (A INVOLUNTÁRIA MÃO DA JUSTIÇA)
Embora seja compreensível que os super-ricos e os abastados, que perderam uma grande parte dos seus fundos de reforma e de investimento, sejam unânimes na sua condenação e protestos pela traição de confiança, e os editoriais de todos os prestigiados jornais e semanários se juntem ao coro da crítica moral, há que elogiar os feitos de Madoff, mesmo que tal elogio não tenha estado no coração da sua actividade fraudulenta.
Vale a pena fazer a lista dos involuntários resultados positivos da mega-fraude de Madoff. Primeiro que tudo, a fraude de mais de 50 mil milhões de dólares pode significar uma grande dentada no financiamento sionista americano de ilegais povoamentos coloniais israelenses nos Territórios Ocupados, uma quebra nos fundos com que a AIPAC compra influências no Congresso e no financiamento de campanhas de propaganda a favor de um ataque militar americano preventivo contra o Irão. A maior parte dos investidores vai ter que reduzir ou eliminar a sua compra de títulos de Israel, que subsidiam o orçamento militar do estado judaico.
Em segundo lugar, a burla ainda desacreditou mais os hedge funds altamente especulativos que já se encontram vacilantes por causa de levantamentos maciços devidos a profundos prejuízos. Os fundos de investimento de Madoff eram uma das últimas actividades 'respeitadas' que ainda atraíam novos investidores, mas cuja morte, depois das últimas revelações, pode ter sido acelerada. Os promotores despedidos podem finalmente ter que realizar um trabalho honesto e produtivo.
Em terceiro lugar, a fraude de grande escala e de longa duração de Madoff não foi detectada pela Comissão de Títulos e Câmbios (SEC), apesar de esta declarar pelo menos duas investigações. Em consequência, há uma total perda de credibilidade. De forma mais genérica, o fracasso da SEC demonstra a incapacidade dos organismos reguladores do governo capitalista em detectar mega-fraudes. Este fracasso levanta a questão de saber quais as alternativas aos investimentos em Wall Street são as mais adequadas para proteger poupanças e fundos de pensões.
Em quarto lugar, a associação de longa data de Madoff com a NASDAQ, incluindo a sua posição de presidente, enquanto ia defraudando os seus clientes em milhares de milhões, indica fortemente que os membros e os dirigentes desta bolsa de valores são incapazes de reconhecer um escroque, e tendem a fazer vista grossa a 'um dentre eles'. Por outras palavras, o público investidor deixa de poder olhar para os detentores dos altos cargos na NASDAQ como um sinal de honestidade. Após Madoff, é talvez altura de procurar um colchão tamanho grande para guardar em segurança o que resta da riqueza familiar.
O quinto ponto é que os conselheiros de investimento dos bancos de topo na Europa, na Ásia e nos EUA, que gerem milhares de milhões de fundos, não dedicaram a mais elementar atenção à actividade de Madoff. Para além de pesadas perdas bancárias, dezenas de milhares de super-ricos influentes e tributários perderam toda a sua riqueza acumulada. O resultado é a total perda de confiança nos principais bancos e instrumentos financeiros assim como o descrédito geral do 'saber dos especialistas'. O resultado é o enfraquecimento do golpe de gravata sobre a actividade do investidor e o fim de um importante sector da classe parasitária de 'senhorios' que ganha sem produzir nenhum bem útil nem prestar quaisquer serviços necessários.
O sexto ponto é que, como a maior parte do dinheiro roubado por Madoff era proveniente das classes superiores em todo o mundo, a sua acção reduziu as desigualdades – ele é o 'maior nivelador' desde a introdução do imposto progressivo sobre rendimentos. Ao arruinar bilionários e ao levar milionários à falência, Madoff reduziu a capacidade deles para usar a sua riqueza a fim de influenciar os políticos a seu favor – aumentando assim a possível influência política dos sectores menos abastados da sociedade de classes… e reforçando involuntariamente a democracia contra os oligarcas financeiros.
Pode encontrar-se um sétimo ponto no facto de que, ao defraudar amigos de longa data, investidores igualmente etno-religiosos, membros de clubes selectos definidos etnicamente com vistas estreitas e membros chegados da família, Madoff demonstra que o capital financeiro não respeita nenhuma das crenças da vida quotidiana: Grandes e pequenos, sagrado e profano, tudo está subordinado à regra do capital.
Em oitavo, entre os muitos investidores arruinados de Nova Iorque e Nova Inglaterra, há uma série de mega-proprietários de bairros de lata (barões imobiliários), donos de fábricas exploradoras (fabricantes de elegante vestuário de marca e de brinquedos) e outros que quase não pagavam o salário mínimo aos seus trabalhadores, mulheres e imigrantes, expulsavam inquilinos pobres e espoliavam de reformas os seus empregados antes de transferirem a sua actividade para a China. Por outras palavras, a fraude de Madoff foi uma espécie de retribuição 'divina' secular por crimes passados e presentes contra os trabalhadores e os pobres. Não é preciso dizer, este 'Robin dos Bosques inconsciente' não redistribuía aos trabalhadores o dinheiro depenado aos seus empregadores, mas reinvestia uma parte dele em obras de caridade que reforçavam a sua imagem filantrópica e dedicava uma parte a pagar aos seus investidores iniciais para manter toda a burla Ponzi.
O ponto número nove é que Madoff desferiu um sério golpe contra os anti-semitas que afirmam que há uma 'conspiração judaica de trama cerrada para vigarizar os gentios', fazendo com que esta ficção jaza em paz duma vez por todas. Entre as principais vítimas de Bernard Madoff estavam os seus amigos e colegas judeus mais íntimos, pessoas que partilhavam as refeições Seder da Páscoa e frequentavam os mesmos templos elegantes de Long Island e de Palm Beach.
Bernie era discriminativo na aceitação de clientes, mas fazia-o com base na sua riqueza e não na sua origem nacional, raça, religião ou preferência sexual. Era muito ecuménico e um forte defensor da globalização. Magdoff não tinha nada de etnocêntrico: Defraudou o banco anglo-chinês HSBC em mil milhões de dólares e o ramo holandês do banco belga Fortes em vários milhares de milhões. O Royal Bank da Escócia, o banco francês BNP Paribas, o banco espanhol, Banco Santander, o japonês Nomura, em 1,4 mil milhões de dólares; para não falar dos hedge funds em Londres e nos EUA, que reconheceram ter acções no Bernard Madoff Investment Securities. Na verdade, Bernie era emblemático do moderno, politicamente correcto, multicultural, internacional… vigarista. A facilidade com que os super ricos da Europa lhe entregaram as suas fortunas levou a que um consultor de negócios de Madrid observasse que "roubar os mais ricos de Espanha foi como abater focas à paulada…" ( Financial Times, 18 de Dezembro de 2008, p. 16).
O décimo ponto é que a burla de Madoff provavelmente vai provocar uma maior auto-crítica e uma atitude mais desconfiada para com outras pessoas possivelmente de confiança que se apresentam como fiáveis sabidolas financeiros. Quanto aos judeus auto-críticos, estão menos dispostos a confiar em corretores só porque eles são zelosos apoiantes de Israel e generosos contribuintes para o financiamento de sionistas. Isso deixou de ser uma garantia apropriada de comportamento ético e um certificado de boa conduta. Na verdade até pode levantar suspeitas quanto a corretores que sejam apoiantes excessivamente ardentes de Israel e prometam consistentes retornos altos às filiais sionistas locais – perguntando a si próprios se este negócio que 'o que é bom para a…' será na verdade uma capa para outra burla.
O 11º e último ponto é que o fim da iniciativa de Madoff e das suas abastadas vítimas judias liberais afectarão desfavoravelmente as contribuições para as 52 principais organizações americanas judaicas, as numerosas fundações em Boston, Los Angeles, Nova Iorque e outros locais, assim como a ala militarista Clinton/Schumer do Partido Democrata (Madoff financiou-os a ambos assim como a outros apoiantes incondicionais de Israel no Congresso). Isto pode fazer com que o Congresso abra um grande debate sobre a política do Médio Oriente sem os habituais ataques de alto gabarito.
CONCLUSÃO
A burla de Madoff e a sua actividade fraudulenta não são consequência de um fracasso moral pessoal. São produto de um imperativo sistémico e da cultura económica, que enforma os círculos mais altos da nossa estrutura de classes. A economia do papel, os hedge funds e os 'sofisticados instrumentos financeiros' são todos eles 'esquemas Ponzi' – não estão baseados na produção e venda de bens e serviços. São apostas financeiras no crescimento futuro do papel financeiro, baseadas em garantir futuros compradores para satisfazer compromissos contraídos.
O 'fracasso' da SEC é totalmente previsível e sistémico: Os reguladores são escolhidos entre os regulamentados, estão comprometidos com eles e adiam os seus julgamentos, exigências e auditorias. Estão estruturados para 'não ver os sinais' e para evitar 'regulamentar em demasia' os seus superiores financeiros. Madoff actuava num milieu de uma Wall Street em que tudo passa, em que a norma é a impunidade para as megas-operações de salvamento dos mega-vigaristas. Enquanto vigarista individual, vigarizou alguns dos seus maiores concorrentes institucionais na Street. Todo o sistema de recompensas e prestígio vai para os mais aptos a falsificar os livros, a tapar os rastos no papel e para quem tem vítimas ansiosas a implorar para serem depenadas. Que bom tipo, este Madoff!
Em poucos dias, um só indivíduo, Bernard Madoff, desferiu contra o capital financeiro global, a Wall Street e a agenda prioritária do lobby sionista americano/Israel, um golpe maior do que toda a esquerda americana e europeia em conjunto durante os últimos cinquenta anos! Foi mais bem sucedido em reduzir as grandes disparidades de riqueza em Nova Iorque do que todos governadores e mayors democratas e republicanos, conservadores e reformistas, cristãos e judeus, brancos e pretos, conseguiram nos dois séculos passados.
Alguns teóricos da conspiração da direita andam a afirmar que Bernie é um agente secreto islâmico-palestiniano (do Hamas) que se dedicou a sabotar deliberadamente a base financeira do estado judaico de Israel e dos seus apoiantes e financiadores americanos mais poderosos, tributários e generosos. Outros afirmam que ele é um marxista secreto cujas burlas foram concebidas cuidadosamente para desacreditar Wall Street e para canalizar milhares de milhões para organizações radicais clandestinas – afinal de contas… alguém sabe onde foram parar os milhares de milhões desaparecidos? Mas contrariamente aos entendidos, bloggers e manifestantes de esquerda, cujas actividades ardentes e públicas não tiveram qualquer efeito sobre os ricos e poderosos, Madoff apontou os seus golpes para onde era mais doloroso: As suas mega-contas bancárias, a sua confiança no sistema capitalista, a sua auto-estima e até mesmo o seu bom estado cardíaco.
Será que isto significa que nós, os da esquerda, devíamos formar uma Comissão de Defesa de Bernie Madoff e pedir uma operação de salvamento equiparada à operação de salvamento de Paulson para os seus amigalhaços do Citibank? Deveríamos gritar "Operações de salvamento iguais para vigaristas iguais!"? Deveríamos defender a sua fuga (ou o direito a regressar) para Israel para fugir ao julgamento? Não seria possível fugir com as suas muitas vítimas judaicas para fazer um processo para uma reforma israelense para Bernie.
Não há razão para levantar barricadas em prol de Bernard Madoff. Basta reconhecer que ele prestou involuntariamente um serviço histórico à justiça popular minando algumas das escoras financeiras de um sistema de injustiça dominado por uma classe.
POSTSCRIPTUM
Foi em consequência da total admiração ou por causa de quaisquer ligações encobertas com Madoff que o nosso actual promotor geral, Michael Mukasey, se afastou da investigação? Há certamente outras pessoas de igual importância e influência que estão ligadas à Questão Madoff, sem serem apenas as suas 'vítimas'. Estamos perante um caso grave de assuntos de Estado… Ninguém acredita que uma única pessoa tenha podido montar sozinha uma fraude desta dimensão e duração. Nem nenhum investigador sério pode acreditar que 50 mil milhões de dólares tenham pura e simplesmente 'desaparecido' ou tenham ido parar a contas pessoais.
19/Dezembro/2008
[NT] Ivy League: grupo de faculdades e universidades americanas de alto nível académico (Harvard, Brown, Cornell, Yale, Princeton, Universidade da Pensilvânia, Dartmouth, Columbia).
O original encontra-se em: http://petras.lahaine.org/articulo.php? ... more=1&c=1
Tradução de Margarida Ferreira.
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Banca
Áustria assume controlo de banco enganado por Madoff
O Estado austríaco assumiu controlo do Banco Medici, uma pequena instituição privada vocacionada para o investimento que terá perdido cerca de dois mil milhões de euros na gigantesca fraude do especulador norte-americano Bernard Madoff
Viena nomeou um supervisor para o conselho de administração do Banco Medici com direito de veto sobre todas as decisões da instituição. No entanto, a Áustria não vai proceder a qualquer injecção de capital naquele banco privado.
A decisão do governo austríaco acontece em sentido contrário aos comunicados feitos pelo Medici, que garantiam que o banco estava numa situação estável, apesar de reconhecer ter feito investimentos com Madoff.
Bernard Madoff, o homem no centro de um escândalo mundial, encontra-se em prisão domiciliária em Nova Iorque, depois de ter admitido que perdeu 50 mil milhões de dólares num esquema Ponzi (uma variante do esquema em pirâmide) que lesou gravemente alguns dos maiores bancos e investidores do planeta.
Pelo menos um reputado investidor francês já cometeu suicídio e várias instituições declararam estar perto da falência desde que Madoff revelou a natureza da gigantesca fraude, em Dezembro.
SOL
Áustria assume controlo de banco enganado por Madoff
O Estado austríaco assumiu controlo do Banco Medici, uma pequena instituição privada vocacionada para o investimento que terá perdido cerca de dois mil milhões de euros na gigantesca fraude do especulador norte-americano Bernard Madoff
Viena nomeou um supervisor para o conselho de administração do Banco Medici com direito de veto sobre todas as decisões da instituição. No entanto, a Áustria não vai proceder a qualquer injecção de capital naquele banco privado.
A decisão do governo austríaco acontece em sentido contrário aos comunicados feitos pelo Medici, que garantiam que o banco estava numa situação estável, apesar de reconhecer ter feito investimentos com Madoff.
Bernard Madoff, o homem no centro de um escândalo mundial, encontra-se em prisão domiciliária em Nova Iorque, depois de ter admitido que perdeu 50 mil milhões de dólares num esquema Ponzi (uma variante do esquema em pirâmide) que lesou gravemente alguns dos maiores bancos e investidores do planeta.
Pelo menos um reputado investidor francês já cometeu suicídio e várias instituições declararam estar perto da falência desde que Madoff revelou a natureza da gigantesca fraude, em Dezembro.
SOL
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Clientes do Crédit Suisse poderão ter perdido 660 milhões de euros com fraude Madoff
Os clientes do Crédit Suisse poderão ter perdido mil milhões de francos suíços (660 milhões de euros) em investimentos aplicados em produtos da empresa de Bernard Madoff, de acordo com uma notícia avançada pelo ‘Sonntag’ e citada pela agência Reuters
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Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt
Os clientes do Crédit Suisse poderão ter perdido mil milhões de francos suíços (660 milhões de euros) em investimentos aplicados em produtos da empresa de Bernard Madoff, de acordo com uma notícia avançada pelo ‘Sonntag’ e citada pela agência Reuters.
De acordo com o jornal, que cita fontes do banco, as estimativas internas apontam para perdas que podem oscilar entre os 900 milhões e os mil milhões de francos.
O porta-voz do banco, Jan Vonder Muehll, garantiu que o Crédit Suisse não “recomendou, ou vendeu, activamente produtos investidos com Bernard Madoff”. O mesmo responsável adiantou ainda que nenhum produto de “hedge funds” oferecidos pelo banco continha 'holdings' em fundos Madoff.
Madoff, ex-presidente da plataforma tecnológica de Wall Street, praticou uma fraude durante décadas, que poderá originar perdas superiores a 50 mil milhões de dólares a nível mundial.
Os clientes do Crédit Suisse poderão ter perdido mil milhões de francos suíços (660 milhões de euros) em investimentos aplicados em produtos da empresa de Bernard Madoff, de acordo com uma notícia avançada pelo ‘Sonntag’ e citada pela agência Reuters
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Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt
Os clientes do Crédit Suisse poderão ter perdido mil milhões de francos suíços (660 milhões de euros) em investimentos aplicados em produtos da empresa de Bernard Madoff, de acordo com uma notícia avançada pelo ‘Sonntag’ e citada pela agência Reuters.
De acordo com o jornal, que cita fontes do banco, as estimativas internas apontam para perdas que podem oscilar entre os 900 milhões e os mil milhões de francos.
O porta-voz do banco, Jan Vonder Muehll, garantiu que o Crédit Suisse não “recomendou, ou vendeu, activamente produtos investidos com Bernard Madoff”. O mesmo responsável adiantou ainda que nenhum produto de “hedge funds” oferecidos pelo banco continha 'holdings' em fundos Madoff.
Madoff, ex-presidente da plataforma tecnológica de Wall Street, praticou uma fraude durante décadas, que poderá originar perdas superiores a 50 mil milhões de dólares a nível mundial.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Banco Santander tentou retirar o dinheiro em fundos Madoff
O Banco Santander enviou um representante para se reunir com Bernad Madoff numa tentativa de levantar grande parte do dinheiro que estava aplicado na empresa Madoff Investment Secutirites.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
O Banco Santander enviou um representante para se reunir com Bernad Madoff numa tentativa de levantar grande parte do dinheiro que estava aplicado na empresa Madoff Investment Secutirites.
Rodrigo Echenique, representante do Santander, encontrou-se com Madoff com o objectivo de recuperar grande parte do dinheiro do banco espanhol antes de ter rebentado o escândalo, o que mostra que poderia haver suspeitas das actividades que estavam a ser conduzidas pela empresa de Madoff, noticia o “El Confidencial”, segundo a Bloomberg.
As mesmas fontes afirmam que quando foi dada a conhecer esta intenção, Madoff terá ficado zangado dizendo que quem tira dinheiro da sua instituição não voltaria a fazer negócios com ele.
A agência noticiosa acrescenta que os representantes do Santander não quiseram comentar a notícia.
O Banco Santander enviou um representante para se reunir com Bernad Madoff numa tentativa de levantar grande parte do dinheiro que estava aplicado na empresa Madoff Investment Secutirites.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
O Banco Santander enviou um representante para se reunir com Bernad Madoff numa tentativa de levantar grande parte do dinheiro que estava aplicado na empresa Madoff Investment Secutirites.
Rodrigo Echenique, representante do Santander, encontrou-se com Madoff com o objectivo de recuperar grande parte do dinheiro do banco espanhol antes de ter rebentado o escândalo, o que mostra que poderia haver suspeitas das actividades que estavam a ser conduzidas pela empresa de Madoff, noticia o “El Confidencial”, segundo a Bloomberg.
As mesmas fontes afirmam que quando foi dada a conhecer esta intenção, Madoff terá ficado zangado dizendo que quem tira dinheiro da sua instituição não voltaria a fazer negócios com ele.
A agência noticiosa acrescenta que os representantes do Santander não quiseram comentar a notícia.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Mulher mais rica do mundo investiu em Madoff
A lista dos investidores lesados pela fraude de Bernard Madoff não para de crescer. Também a mulher mais rica do mundo Liliane Bettencourt, filha do fundador da L’Oreal terá sido lesada pela maior fraude financeira de sempre. Os seus investimentos foram efectuados através do gestor de fundos que ontem se suicidou.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A lista dos investidores lesados pela fraude de Bernard Madoff não para de crescer. Também a mulher mais rica do mundo – Liliane Bettencourt, filha do fundador da L’Oreal – terá sido lesada pela maior fraude financeira de sempre. Os seus investimentos foram efectuados através do gestor de fundos que ontem se suicidou.
Segundo noticia hoje a Bloomberg, Liliane Bettencourt, de 86 anos, era a primeira investidora de um fundo gerido pela Access International Advisors. Um dos fundadores desta companhia, Thierry Magon de La Villehuchet, foi ontem encontrado morto na sua residência, sendo que a polícia acredita ter sido um suicídio.
Mas a filha do fundador da L’Oreal está longe de ser a única milionária a ser lesada pela fraude de Madoff. Alicia Koplowitz, mulher mais rica de Espanha, o realizador norte-americano Steven Splielberg e Elie Wiesel, laureado com um Nobel, integram a lista dos que investiram nos produtos de Madoff.
Com uma fortuna avaliada em 22,9 mil milhões de dólares, Liliane Bettencourt foi considerada a 17ª pessoa mais rica do mundo.
A Access, gestora de fundos com activos de 3 mil milhões de dólares, tinha já anunciado que estava exposta aos produtos de Madoff, sendo que um dos fundos investia exclusivamente através da firma do antigo presidente do Nasdaq.
A lista dos investidores lesados pela fraude de Bernard Madoff não para de crescer. Também a mulher mais rica do mundo Liliane Bettencourt, filha do fundador da L’Oreal terá sido lesada pela maior fraude financeira de sempre. Os seus investimentos foram efectuados através do gestor de fundos que ontem se suicidou.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A lista dos investidores lesados pela fraude de Bernard Madoff não para de crescer. Também a mulher mais rica do mundo – Liliane Bettencourt, filha do fundador da L’Oreal – terá sido lesada pela maior fraude financeira de sempre. Os seus investimentos foram efectuados através do gestor de fundos que ontem se suicidou.
Segundo noticia hoje a Bloomberg, Liliane Bettencourt, de 86 anos, era a primeira investidora de um fundo gerido pela Access International Advisors. Um dos fundadores desta companhia, Thierry Magon de La Villehuchet, foi ontem encontrado morto na sua residência, sendo que a polícia acredita ter sido um suicídio.
Mas a filha do fundador da L’Oreal está longe de ser a única milionária a ser lesada pela fraude de Madoff. Alicia Koplowitz, mulher mais rica de Espanha, o realizador norte-americano Steven Splielberg e Elie Wiesel, laureado com um Nobel, integram a lista dos que investiram nos produtos de Madoff.
Com uma fortuna avaliada em 22,9 mil milhões de dólares, Liliane Bettencourt foi considerada a 17ª pessoa mais rica do mundo.
A Access, gestora de fundos com activos de 3 mil milhões de dólares, tinha já anunciado que estava exposta aos produtos de Madoff, sendo que um dos fundos investia exclusivamente através da firma do antigo presidente do Nasdaq.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Fraude em Wall Street 2008-12-23 18:09
Fraude Madoff já provoca suicídios
O co-fundador da sociedade de investimento francesa Access International, Thierry de la Villehuchet, cometeu hoje suicídio, depois da sua sociedade ter registado prejuízos consideráveis por ter investido junto do fraudulento empresário norte-americano Bernard Madoff, noticia o jornal francês 'La Tribune'.
Pedro Duarte
Segundo a edição online do 'La Tribune', Thierry de la Villehuchet, de 65 anos de idade, retirou a sua própria vida esta manhã no seu escritório de Nova Iorque.
Este investidor havia, em conjunto com o seu sócio Patrick Littaye, angariado fundos na Europa para os investir junto de Bernard Madoff, tendo perdido grandes quantias na fraude de 50 mil milhões de dólares (36 mil milhões de euros) que este praticou ao longo de 40 anos.
O periódico francês nota que o investidor "não resistiu" à pressão de procura de responsáveis que se seguiu ao rebentar do escândalo Madoff.
"Há uma semana que ele procurava noite e dia um meio de recuperar a aposta dos seus investidores, interpondo uma acção nos EUA contra os responsáveis norte-americanos. Não suportou a procura de responsabilidades que teve lugar na Europa. É o adeus de uma pessoa a quem não se podia apontar falhas. Não parou de trabalhar pelos outros, com todos os métodos necessários para o seu ofício. A verdade é que todos queriam investir junto de Madoff, que era considerado como de uma segurança absoluta", disse ao 'La Tribune' uma fonte próxima do assunto.
Fraude Madoff já provoca suicídios
O co-fundador da sociedade de investimento francesa Access International, Thierry de la Villehuchet, cometeu hoje suicídio, depois da sua sociedade ter registado prejuízos consideráveis por ter investido junto do fraudulento empresário norte-americano Bernard Madoff, noticia o jornal francês 'La Tribune'.
Pedro Duarte
Segundo a edição online do 'La Tribune', Thierry de la Villehuchet, de 65 anos de idade, retirou a sua própria vida esta manhã no seu escritório de Nova Iorque.
Este investidor havia, em conjunto com o seu sócio Patrick Littaye, angariado fundos na Europa para os investir junto de Bernard Madoff, tendo perdido grandes quantias na fraude de 50 mil milhões de dólares (36 mil milhões de euros) que este praticou ao longo de 40 anos.
O periódico francês nota que o investidor "não resistiu" à pressão de procura de responsáveis que se seguiu ao rebentar do escândalo Madoff.
"Há uma semana que ele procurava noite e dia um meio de recuperar a aposta dos seus investidores, interpondo uma acção nos EUA contra os responsáveis norte-americanos. Não suportou a procura de responsabilidades que teve lugar na Europa. É o adeus de uma pessoa a quem não se podia apontar falhas. Não parou de trabalhar pelos outros, com todos os métodos necessários para o seu ofício. A verdade é que todos queriam investir junto de Madoff, que era considerado como de uma segurança absoluta", disse ao 'La Tribune' uma fonte próxima do assunto.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
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