Caldeirão da Bolsa

Europa...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 11/12/2008 12:06

Euro sobe mais de 1% e negoceia acima dos 1,31 dólares
O euro valorizava mais de 1% contra a divisa norte-americana, numa altura em que o mercado está a recear que o Senado chumbe o plano de resgate da indústria automóvel e que isso penalize a economia dos EUA.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


O euro valorizava mais de 1% contra a divisa norte-americana, numa altura em que o mercado está a recear que o Senado chumbe o plano de resgate da indústria automóvel e que isso penalize a economia dos EUA.

A moeda única europeia subia 1,12% para os 1,3169 dólares.

A Câmara dos Representantes aprovou ontem o empréstimo de um máximo 15 mil milhões de dólares (11,5 mil milhões de euros) ao sector automóvel norte-americano, esta medida foi apreciada pelo mercado.

Contudo, o facto de agora ser o Senado a pronunciar-se sobre este pacote de incentivos à indústria automóvel está a provocar receios no mercado. Para esta medida ser aprovada é preciso que os Democratas consigam convencer os Republicanos a passar a lei.

E o mercado está a recear que os Republicanos chumbem esta medida e que a indústria automóvel passe por dificuldades que ditem a falência de algumas empresas.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Nyk » 11/12/2008 12:05

Praças europeias em queda com receios de agravamento económico
As principais parcas europeias negoceiam em terreno negativo penalizadas pelos receios de um acentuar da crise económica global depois de ter sido revisto em baixa o crescimento da China e do Banco Central da Suiça ter revelado que a economia poderá continuar a deteriorar-se.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As principais parcas europeias negoceiam em terreno negativo penalizadas pelos receios de um acentuar da crise económica global depois de ter sido revisto em baixa o crescimento da China e do Banco Central da Suiça ter revelado que a economia poderá continuar a deteriorar-se.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, perde 1,11% para os 2.133,78 pontos.

Entre as principais praças europeias, o DAX alemão era o índice mais penalizado ao desvalorizar 1,10% para os 4.752,02 pontos, seguido do AEX, em Amesterdão, que recuava 0,66% para os 254,45 pontos.

O CAC, em França, negociava nos 3.301,44 pontos ao desvalorizar 0,57%, o FTSE100 inglês perdia 0,41% para os 4.349,35 pontos e o IBEX, em Espanha, caía 0,24% para os 9.130,80 pontos.

As praças europeias estão a ser penalizadas pelos receios de um acentuar da crise económica, depois do Goldman Sachs ter revisto em baixa as previsões para o crescimento económico da China, em 1,5 pontos percentuais.

O banco estima que a economia chinesa avance 6% em 2009 penalizada pela queda do investimento e das exportações. Estas estimativas estão a penalizar as empresas produtoras de matérias-primas com os investidores a recearem uma queda da procura das “commodities”.

A BHP Billiton perdia 1,62% para os 1.214 pence, depois de já ter estado a perder mais de 4%, e a Anglo American desvaloriza 3,39% para os 1.483 pence. Já a Rio Tinto, que ontem avançou mais de 20% a beneficiar dos seus planos para reduzir custos, segue a ganhar 1,59% para os 1.538 pence.

A contribuir para a tendência negativa está o facto do Banco Central da Suíça, que reduziu hoje a sua taxa de juro de referência para mínimos de quatro anos, ter revelado que espera que a economia do país continue a deteriorar-se.

Em queda segue também o sector automóvel com a Volkswagen a recuar 0,18%, a BMW a perder 2,38% e a Volvo a desvalorizar 2,20%, com o mercado a temer que o Senado norte-americano não aprove o plano de salvamento para a indústria.

Ontem a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou o empréstimo de um máximo de 15 mil milhões de dólares (11,5 mil milhões de euros) para o sector automóvel norte-americano.
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por Nyk » 11/12/2008 11:42

Praças europeias em queda com receios de agravamento económico
As principais parcas europeias negoceiam em terreno negativo penalizadas pelos receios de um acentuar da crise económica global depois de ter sido revisto em baixa o crescimento da China e do Banco Central da Suiça ter revelado que a economia poderá continuar a deteriorar-se.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As principais parcas europeias negoceiam em terreno negativo penalizadas pelos receios de um acentuar da crise económica global depois de ter sido revisto em baixa o crescimento da China e do Banco Central da Suiça ter revelado que a economia poderá continuar a deteriorar-se.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, perde 1,11% para os 2.133,78 pontos.

Entre as principais praças europeias, o DAX alemão era o índice mais penalizado ao desvalorizar 1,10% para os 4.752,02 pontos, seguido do AEX, em Amesterdão, que recuava 0,66% para os 254,45 pontos.

O CAC, em França, negociava nos 3.301,44 pontos ao desvalorizar 0,57%, o FTSE100 inglês perdia 0,41% para os 4.349,35 pontos e o IBEX, em Espanha, caía 0,24% para os 9.130,80 pontos.

As praças europeias estão a ser penalizadas pelos receios de um acentuar da crise económica, depois do Goldman Sachs ter revisto em baixa as previsões para o crescimento económico da China, em 1,5 pontos percentuais.

O banco estima que a economia chinesa avance 6% em 2009 penalizada pela queda do investimento e das exportações. Estas estimativas estão a penalizar as empresas produtoras de matérias-primas com os investidores a recearem uma queda da procura das “commodities”.

A BHP Billiton perdia 1,62% para os 1.214 pence, depois de já ter estado a perder mais de 4%, e a Anglo American desvaloriza 3,39% para os 1.483 pence. Já a Rio Tinto, que ontem avançou mais de 20% a beneficiar dos seus planos para reduzir custos, segue a ganhar 1,59% para os 1.538 pence.

A contribuir para a tendência negativa está o facto do Banco Central da Suíça, que reduziu hoje a sua taxa de juro de referência para mínimos de quatro anos, ter revelado que espera que a economia do país continue a deteriorar-se.

Em queda segue também o sector automóvel com a Volkswagen a recuar 0,18%, a BMW a perder 2,38% e a Volvo a desvalorizar 2,20%, com o mercado a temer que o Senado norte-americano não aprove o plano de salvamento para a indústria.

Ontem a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou o empréstimo de um máximo de 15 mil milhões de dólares (11,5 mil milhões de euros) para o sector automóvel norte-americano.
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por Nyk » 11/12/2008 11:20

Stark vê margem "muito limitada" para o BCE voltar a cortar juros
Jürgen Stark, economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), afirma que a autoridade monetária da Zona Euro apresenta agora uma margem "muito limitada" para voltar a cortar juros. Afasta um cenário de descida dos juros em Janeiro.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


Jürgen Stark, economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), afirma que a autoridade monetária da Zona Euro apresenta agora uma margem “muito limitada” para voltar a cortar juros. Afasta um cenário de descida dos juros em Janeiro.

O BCE cortou a taxa directora em 75 pontos base, na última reunião. Antes já tinha efectuado duas reduções de 50 pontos base. A taxa caiu, assim, dos 4,25%, para os actuais 2,5%.

A intervenção do BCE teve como objectivo responder à crise financeira global, que está a penalizar a economia da região. Várias economias, como é o caso da Alemanha, estão já em recessão técnica.

“Depois da descida substancial da taxa, a margem de manobra restante é muito limitada”, afirmou Jürgen Stark, num discurso proferido em Tübingen, na Alemanha, citado pela Bloomberg. Acrescentou que o BCE tem margem apenas para “pequenas mexidas”.

Stark sugeriu ainda que o BCE não irá, necessariamente, cortar a taxa de juro novamente em Janeiro, como acreditam muitos especialistas. Salienta que é essencial aguardar por “novas informações” que permitam avaliar “as perspectivas para a estabilidade dos preços”, e que só estarão disponíveis “em Fevereiro ou Março”.
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por Nyk » 10/12/2008 18:27

Contraria pares
Banca e energia determinam primeira queda da semana da bolsa portuguesa (act.)
A praça de Lisboa fechou um ciclo de duas sessões de ganhos e terminou a sessão em queda, pressionada sobretudo pelos sectores energético e financeiro. O BPI e Cimpor impediram uma maior desvalorização do índice nacional, numa altura em que os principais pares europeus negociavam em alta.

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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt


A praça de Lisboa fechou um ciclo de duas sessões de ganhos e terminou a sessão em queda, pressionada sobretudo pelos sectores energético e financeiro. O BPI e Cimpor impediram uma maior desvalorização do índice nacional, numa altura em que os principais pares europeus negociavam em alta.

O PSI-20 desceu pela primeira vez esta semana, terminando a recuar 0,54% para os 6.194,34 pontos, com 11 cotadas em queda e as restantes nove em alta. Os restantes índices europeus negociavam em terreno positivo animados pelos produtores de matérias-primas e pelos fabricantes de automóveis. Os congéneres americanos subiam, nesta altura, mais de 1%.

Em Lisboa, o Banco Comercial Português (BCP) prestou o maior contributo para a queda do PSI-20. O maior banco privado nacional cedeu 1,71% para os 0,805 euros. No dia em que o Millennium IB reiniciou a cobertura do título, o Banco Espírito Santo (BES) inverteu a tendência positiva no final da sessão e recuou 1,63% para os 6,03 euros. O banco de investimento atribuiu ao BES uma avaliação de 8,30 euros para o final de 2009 e uma recomendação de “comprar”.

No sector financeiro, apenas o BPI acompanhou a tendência de ganhos do índice europeu Dow Jones Stoxx para a banca que subia 0,65%. O BPI, que ontem anunciou que fechou a venda da posição de 49,9% no BFA à Unitel, avançou 2,99% para os 1,448 euros.

No sector energético, a Galp Energia também pressionou a bolsa portuguesa, apesar de no final do dia ter atenuado as perdas. A petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira desceu 1,90% para os 7,73 euros, numa altura em que o Brent do Mar do Norte, petróleo de referência para a Europa, somava 0,79% para os 41,86 dólares.

Ainda neste sector, a Energias de Portugal (EDP) desvalorizou 0,40% para os 2,47 euros, enquanto a sua subsidiária para as energias renováveis, a EDP Renováveis, fechou o dia a apreciar 0,15% para os 4,589 euros. A Redes Energéticas Nacionais (REN) caiu 0,92% para os 2,472 euros.

A par do BPI, a Cimpor impediu uma desvalorização maior da praça portuguesa ao subir 0,58% para os 3,45 euros, a corrigir da queda de cerca de 9% registada na semana passada.

Do lado dos ganhos, a Portugal Telecom (PT) apreciou 0,10% para os 6,24 euros, depois de o BNP Paribas ter subido a avaliação para as acções da PT para os 7,20 euros.

A Mota-Engil também terminou em terreno positivo ao ganhar 2,12% para os 2,359 euros.

Novamente do lado das quedas, destaque para a Jerónimo Martins. As acções da retalhista terminaram a sessão a negociar nos 4,20 euros, com uma queda de 1,64%, concluindo uma série de quatro sessões de ganhos, um período em que apreciou 10,6%.
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por Nyk » 10/12/2008 18:22

Em 2009
FMI antecipa contracção de 1% em Espanha e défice acima dos 5%
O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a economia espanhola vai contrair-se, pelo menos, 1% em 2009 e poderá enfrentar um longo período de estagnação, caso o país não realize mais reformas. O FMI estima, ainda, que o défice orçamental vai exceder os 5% do produto interno bruto (PIB).

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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt


O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a economia espanhola vai contrair-se, pelo menos, 1% em 2009 e poderá enfrentar um longo período de estagnação, caso o país não realize mais reformas. O FMI estima, ainda, que o défice orçamental vai exceder os 5% do produto interno bruto (PIB).

"Os indicadores sugerem que o final de 2008 vai ser sombrio [para a economia espanhola] e que a actividade vai continuar a abrandar em 2009", indica um relatório do FMI, que antecipa uma contracção de, pelo menos, 1% no próximo ano.
A economia espanhola contraiu-se, pela primeira vez em 15 anos no terceiro trimestre e, em 2009, poderá enfrentar a recessão mais profunda dos últimos 50 anos, de acordo com Dominic Bryant, economista do BNP Paribas em Londres.

O FMI defende que o país "precisa de mais reformas, do que as que estão a ser realizadas, para conseguir uma recuperação vigorosa no médio prazo e evitar um longo período de estagnação".

O ministro das Finanças espanhol, Pedro Solbes, afirmou no mês passado que o défice orçamental pode ultrapassar o limite de 3%, pela primeira vez desde a introdução do euro. No entanto, as previsões do FMI indicam que o défice pode mesmo ultrapassar os 5% do PIB.

As previsões da OCDE, apresentadas em meados de Novembro, indicam que a economia espanhola vai contrair-se 0,9% em 2009, devendo voltar a crescer no ano seguinte, com um avanço de 0,8%.

Com esta contracção o défice orçamental de Espanha deverá atingir os 3% em 2009, e os 3,8% em 2010, de acordo com a organização.

"O longo período de forte crescimento virtual e ininterrupto desde o início de 1990 terminou", referiu a OCDE no seu relatório.
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por Nyk » 10/12/2008 16:25

Custo da dívida pública alemã baixa para níveis de 2005
A Alemanha efectuou hoje um leilão de obrigações com prazo de dois anos, que vão pagar a taxa de juro mais baixa desde 2005, um sinal de que os investidores continuam a ver na dívida pública um activo de refúgio.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


A Alemanha efectuou hoje um leilão de obrigações com prazo de dois anos, que vão pagar a taxa de juro mais baixa desde 2005, um sinal de que os investidores continuam a ver na dívida pública um activo de refúgio.

A Federal Finance Agency, entidade que gere a dívida pública alemã, realizou hoje um leilão de 5,74 mil milhões de “bunds” com maturidade em 2010, com uma taxa de juro média (“yield”) de 2,23%, o nível mais baixo desde 14 de Setembro de 2005, anunciou o banco central alemão, cotado pela Bloomberg.

A procura no leilão hoje efectuado superou a oferta em 1,2 vezes.

Os países estão a aumentar a emissão de dívida pública para financiar as ajudas estatais ao sector financeiro e os planos de recuperação da economia.

E os investidores apostam cada vez mais neste título de títulos, que apresentam um risco mais baixo face à dívida emitida pelos bancos e pelas empresas.

O corte de juros e o forte abrandamento da economia mundial levam os investidores a refugiarem-se nestes activos, levando as “yields” das bunds alemãs a dois anos a recuarem 168 pontos base este ano. Hoje atingiram 2,28%.
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por Jorge158 » 9/12/2008 21:46

pedrom Escreveu:
Se fizeres algumas comparações com outros indices desde o inicio do ano ou desde que começou a crise, vais ver que não tens assim tantas razões para desesperares ou até para teres algumas surpresas!!!!

Eu não tenho dados, mas o que tenho lido aqui leva-me a crer que tenho razão!!!! :wink:


Pedrom tal como eu previa, hoje navamente uma modesta subida comparativamnete com os outros indices.
Segundo os dados que o BPInetbolsa me dispoe, neste momento apenas o BEL 20 tem pior performance desde o ínicio do ano. No entanto estes dados podem ser enganadores: nos meses tempestuosos de Outubro, Novembro e Dezembro fomos das praças mais fustigadas e nos rallys as recuperações foram sempre mais modestas que as restantes. É claro que não se pode comparar o Psi 20 com o DAX ou com o FTSE, porque isso traduz em certa medida o poderio económico de cada país, mas ficam evidentes as nossas fragilidades nos tempos mais conturbados. É triste andar sempre na cauda da Europa, mas é a cruel realidade.



Ainda bem que existe este espaço de aprendizagem e de liberdade de expressão senão desconfio que havia teclados que já não aguentavam com tanto morteiro. :P
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por Nyk » 9/12/2008 20:08

Euro em queda contra o dólar
A moeda única da Zona Euro seguia a negociar em queda face ao dólar com os investidores da região a fazerem uma análise negativa das actuais condições económicas.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


A moeda única da Zona Euro seguia a negociar em queda face ao dólar com os investidores da região a fazerem uma análise negativa das actuais condições económicas.

Contra a meda norte-americana, o euro seguia a desvalorizar 0,25% para os 1,2931 dólares, com os investidores a acreditarem que a actual situação económica está pior que a que se antecipava.

Hoje foi divulgado que o índice de confiança calculado pelo instituto ZEW subiu inesperadamente em Dezembro, com os investidores a anteciparem que a evolução da economia ao longo dos próximos seis meses será menos desfavorável do que o previsto há apenas um mês.

No entanto, apesar desta melhoria para os meses vindouros, os investidores fazem uma avaliação mais negativa das condições económicas correntes, tendo esta componente do índice recuado 14,1 pontos, para 64,5 pontos negativos, o que está a penalizar a divisa única.

Também a pressionar o euro está a venda de casas usadas nos EUA, que apesar de ter caído revelou uma contracção melhor que a esperada.

O índice que mede os contratos de compra e venda de casas em segunda mão nos EUA caiu 0,7%, quando os economistas contactados pela Bloomberg esperavam uma redução de 3%.
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por Nyk » 9/12/2008 19:18

Optimismo entre investidores leva Europa a ganhar mais de 1%
As principais praças europeias encerraram a sessão em alta impulsionadas pelo aumento da confiança dos investidores alemães e pelas expectativas de que os planos de estímulos recuperem a economia global.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As principais praças europeias encerraram a sessão em alta impulsionadas pelo aumento da confiança dos investidores alemães e pelas expectativas de que os planos de estímulos recuperem a economia global.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, encerrou a sessão a valorizar 1,04% para os 2.161,88 pontos.

Entre as principais praças europeias o holandês AEX foi o que mais valorizou ao ganhar 2,12% para os 253,39 pontos, seguido do Footsie inglês que avançou 2,06% para os 4.388,62 pontos.

O CAC40 em França encerrou a sessão a negociar nos 3.297,80 pontos ao ganhar 1,55% e o DAX alemão valorizou 1,34% para os 4.779,11 pontos. Já o índice espanhol IBEX foi o único entre as principais bolsas da Europa que não registou um ganho superior a 1% ao ganhar 0,29% para os 9.063,10 pontos.

O mercado europeu, que iniciou a sessão em queda, segue agora a beneficiar da divulgação do índice de confiança dos investidores alemães, que foi melhor que a esperada.

O índice de confiança calculado pelo instituto ZEW subiu inesperadamente em Dezembro, com os investidores a anteciparem que a evolução da economia ao longo dos próximos seis meses será menos desfavorável do que o previsto há apenas um mês.

“Os riscos de queda das acções estão agora bem baixos e o ‘rally’ técnico que temos tido nos últimos dias poderá estender-se até Janeiro”, afirmou Bob Parker do Credit Suisse Asset Management , citado pela agência noticiosa norte-americana.

Parker acrescentou ainda na sua entrevista à agência noticiosa norte-americana que “taxas de juro muito baixas e expectativas de taxas ainda mais baixas estão a levar os investidores, que dispõe de dinheiro, de volta para as acções.”

Os investidores mostraram-se hoje optimistas quanto à eficácia dos planos de estímulos que têm sido divulgados em diversas economias. O mercado acredita que estas medidas vão levar a uma recuperação da economia mundial e prevenir uma queda dos lucros das empresas.

Estes dados levaram a uma valorização dos retalhistas e da indústria automóvel uma vez que elevaram as expectativas de vendas destes sectores. A Daimler, a segunda maior marca de carros de luxo, avançou 5,49%, a Volkswagen ganhou 1,59% e a Renault valorizou mais de 2,16%.

Entre os retalhistas, o Carrefour valorizou 4% para os 30,13 euros e a Home Retail Group, detentora das lojas britânicas Argos, ganhou 5,9% para os 241 pence.
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por Nyk » 9/12/2008 19:18

Pedro Solbes
Previsões económicas do Governo estão desactualizadas
As previsões económicas do Governo espanhol usados no Orçamento do Estado, e que apontavam para um crescimento de 1% no próximo ano estão desactualizadas, admitiu o ministro das Finanças, Pedro Solbes. O FMI e a OCDE estimam que a quinta maior economia da Europa vai contrair-se no próximo ano.

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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt


As previsões económicas do Governo espanhol usados no Orçamento do Estado, e que apontavam para um crescimento de 1% no próximo ano estão desactualizadas, admitiu o ministro das Finanças, Pedro Solbes. O FMI e a OCDE estimam que a quinta maior economia da Europa vai contrair-se no próximo ano.

"Ninguém pode negar que o agravamento da crise internacional nos últimos meses e os seus impactos na economia espanhola significam que as previsões de crescimento usados no orçamento estão desactualizadas", disse Solbes no Senado, hoje em Madrid.

A economia espanhola, que teve um desempenho superior à da Zona Euro durante uma década, foi afectada pelo efeito combinado da crise financeira global e pelo rebentar da bolha imobiliária no país.

No terceiro trimestre, o país contraiu-se pela primeira vez em quinze anos, triplicando os procedimentos de falência e levando a taxa de desemprego para o nível mais elevado da Europa: 11,3%.

O FMI estima que a economia espanhola vai registar uma queda de 0,7% em 2009, enquanto a OCDE aponta para uma contracção de 0,9%.

O Governo espanhol vai rever as sua previsões no próximo mês.
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por LOAMIL » 9/12/2008 1:57

No quadro abaixo podes verificar que a diferença não é assim tão grande.

Nestas alturas de subidas, especialmente quando estamos há espera de subidas para compensar as perdas acumuladas, custa de facto ver titulos de outros mercados a subirem 20% e por aqui quase que não se mexem.

Também é verdade que em certas alturas as quedas nesses mercados são bastante mais acentuadas que as do PSI20.


Índice ......... Cot. Data/Hora Var. Var.Ano
PSI 20 ......... 6174.99 08-12 17:03 2.55% -52.67%
IBEX 35 ........ 9036.5 08-12 16:35 6.40% -42.92%
CAC 40 ......... 3247.48 08-12 17:00 8.68% -43.53%
MIB 30 ......... 20060.0 08-12 16:34 7.46% -49.64%
DAX 30 ......... 4715.88 08-12 16:45 7.63% -41.30%
FTSE 100 ....... 4300.06 08-12 16:40 6.19% -34.50%
BEL 20 ......... 1902.96 08-12 17:01 5.67% -54.49%
AEX ............ 248.12 08-12 17:02 8.14% -51.99%
EURONEXT 100 ... 543.42 08-12 17:03 7.39% -46.34%
DJ EUROSTOXX 50 2449.28 08-12 18:37 8.76% -45.15%
S&P 100 ........ 441.53 08-12 21:59 4.02% -37.49%
NASDAQ 100 ..... 1225.06 08-12 22:15 4.01% -42.62%
NASDAQ ......... 1571.74 08-12 22:15 4.14% -42.19%
DJIA 8934.18 08-12 21:05 3.46% -34.92%

Um abraço
ml
"Sorte é o que acontece quando a preparação encontra a oportunidade."
Elmer Letterman"
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por pedrom » 9/12/2008 0:53

Jorge158 Escreveu:A nossa praça é verdadeiramente um exemplo da nossa pequenez. Uma vez mais teve um comportamente fantástico, acompanhando as restantes europeias. Lá fora sobe 6,7,8 e tal % mas cá uns formidaveis 2,55%, é obra!!! Somos tão grandes! Mas há mais, amanhã, provavélmente haverá uma correcção em baixa das fortes subidas de hoje, e voilá, trambolhão para todos (aí sim, nas descidas lutamos ombro a ombro e por vez ganhamos). Os poucos conhecimentos que tenho sobre mercados financeiros, permitem-me concluir que somos mesmo pequeninos.

PS: Eu bem sei que hoje foi feridado e que faltaram lá os institucionais a puxarem pelá máquina. Pouca liquidez e ausência de tubarões não explicam tudo.

É que o exemplo de hoje já se repetiu n vezes.
Foi só um desabafo de um pequenino investidor incomformado com que passa.~

Abraço


Se fizeres algumas comparações com outros indices desde o inicio do ano ou desde que começou a crise, vais ver que não tens assim tantas razões para desesperares ou até para teres algumas surpresas!!!!

Eu não tenho dados, mas o que tenho lido aqui leva-me a crer que tenho razão!!!! :wink:
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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por Jorge158 » 9/12/2008 0:16

A nossa praça é verdadeiramente um exemplo da nossa pequenez. Uma vez mais teve um comportamente fantástico, acompanhando as restantes europeias. Lá fora sobe 6,7,8 e tal % mas cá uns formidaveis 2,55%, é obra!!! Somos tão grandes! Mas há mais, amanhã, provavélmente haverá uma correcção em baixa das fortes subidas de hoje, e voilá, trambolhão para todos (aí sim, nas descidas lutamos ombro a ombro e por vez ganhamos). Os poucos conhecimentos que tenho sobre mercados financeiros, permitem-me concluir que somos mesmo pequeninos.

PS: Eu bem sei que hoje foi feridado e que faltaram lá os institucionais a puxarem pelá máquina. Pouca liquidez e ausência de tubarões não explicam tudo.

É que o exemplo de hoje já se repetiu n vezes.
Foi só um desabafo de um pequenino investidor incomformado com que passa.~

Abraço
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por Nyk » 8/12/2008 19:28

Economia
Zona Euro: Presidente do BCE diz que abrandamento económico era inevitável mesmo sem crise financeira

Lisboa, 08 Dez (Lusa) - O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, afirmou hoje que o abrandamento económico da Zona Euro seria inevitável mesmo sem a crise do sistema financeiro.

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"Mesmo sem a crise financeira, teríamos um abrandamento da economia", afirmou hoje Trichet em Bruxelas.

"Para além disso, tivemos que lidar com circunstâncias excepcionais na esfera financeira", acrescentou.

A Zona Euro encontra-se em recessão e o consumo doméstico vai continuar "em baixo" por vários trimestres, afirmou o responsável.

A contracção da economia e a crise financeira forçaram o BCE a reduzir a sua taxa de referência em 1,75 pontos percentuais nos últimos dois meses.

As novas previsões do BCE, publicadas na semana passada, estimam que a economia da Zona Euro se contraia 0,5 por cento no próximo ano, naquela que deverá ser a sua primeira contracção no conjunto de um ano desde 1993.

A inflação deverá rondar os 1,4 por cento em 2009 e 1,8 por cento em 2010, de acordo com as novas previsões, depois do preço do petróleo já ter caído 70 por cento desde o recorde alcançado em Julho.

ACF.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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por Nyk » 8/12/2008 18:54

Fecho Europa
Índices europeus encerram negociação em forte "rally"
Acelerando face aos ganhos iniciais, os índices accionistas europeus encerraram a sessão com ganhos expressivos, DAX (+7,63%) e CAC (+8,68%), na sequência do anúncio da criação de um plano de estímulo económico pelo recém eleito presidente dos EUA, Barack Obama, o qual envolverá o maior investimento público norte-americano realizado nos últimos 50 anos.
BIG Online




Na esfera sectorial, realce para a outperformance do segmento automóvel, um movimento que foi também seguido pelo sector petrolífero, casos das francesas Renault, Michelin e Total, que avançaram 9,13%, 8,41% e 11,28%.

Uma nota final para os fortes ganhos do sector financeiro, em particular o BNP Paribas (+13,42%) e Société Générale (+14,28%), depois da comissão europeia ter aprovado os planos de recapitalização dos bancos franceses propostos pelo Governo local.

Apresentando um nível de liquidez relativamente reduzido, o índice PSI-20 registou uma underperformance evidence face aos peers europeus, encerrando ainda assim com um ganho superior a 2,5%.

O destaque pertenceu às empresas do universo Sonae: Sonae SGPS (+3,31%), Sonae Indústria (+4,58%) e Sonaecom (+6,10%), isto para além da Galp que avançou 6,85% para EUR 7,95%, após ser noticiado que a empresa integra um vasto leque de participantes (47 no total) que irão concorrer no processo de licitações de um conjunto de blocos petrolíferos no Brasil agendado ainda para este mês.
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por Nyk » 8/12/2008 18:32

Trichet volta a apelar aos bancos para baixarem juros
O presidente do Banco Central Europeu (BCE) voltou hoje a apelar aos bancos para reflectirem nos juros que cobram a descida da taxa de referência para a Zona Euro. Jean-Claude Trichet afirmou também, perante os deputados do Parlamento Europeu, que as pressões inflaccionistas continuam a diminuir.

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André Veríssimo
averissimo@mediafin.pt


O presidente do Banco Central Europeu (BCE) voltou hoje a apelar aos bancos para reflectirem nos juros que cobram a descida da taxa de referência para a Zona Euro. Jean-Claude Trichet afirmou também, perante os deputados do Parlamento Europeu, que as pressões inflaccionistas continuam a diminuir.

“[As taxas de juro] estão muito altas dos dois lados do Atlântico”, afirmou ontem o presidente do BCE, perante o Comité de Economia e Política Monetária do Parlamento Europeu, referindo-se às taxas de juro no mercado interbancário. Que, no caso da Zona Euro, são as Euribor. “Estamos a fazer todo o que é necessário para as baixar”, acrescentou.

Na quinta-feira, o BCE fez um corte inédito de 75 pontos base na taxa de juro de referência, descendo o preço do dinheiro na Zona Euro para os 2,5%. Apesar da queda contínua desde 10 de Outubro, as Euribor continuam com um diferencial elevado face à taxa de referência. Hoje a taxa a seis meses registava um spread superior a 100 pontos, fixando-se em 3,563%.

“Se compararmos as nossas taxas de juro com as do Banco de Inglaterra, desde o início do euro, conclui-se que tivemos taxas mais baixas na Zona Euro”, defendeu-se o presidente do BCE. A instituição vai continuar a aceitar todos os instrumentos elegíveis como colateral para ceder liquidez aos bancos. As obrigações com garantia do Estado beneficiam do mesmo estatuto.

O presidente pelo BCE reafirmou que “as pressões inflaccionistas continuam a diminuir” e que “os riscos para a estabilidade dos preços estão mais equilibrados do que no passado”. Trichet adiantou ainda que “a inflação deverá ficar em linha” com a estabilidade dos preços, ou seja, em redor dos 2%.

O responsável máximo pela política monetária da Zona Euro afirmou também que “a fraqueza da economia mundial e a debilidade do consumo interno deverão persistir no último trimestre de 2008 e nos próximos trimestres”, após uma contracção de 0,2% no terceiro trimestre deste ano.

Após isso, é esperada uma recuperação gradual, suportada na queda dos preços das matérias-primas e assumindo que o ambiente externo melhora e as tensões no sistema financeiro diminuem. “Esta perspectiva permanece rodeada de um grau muito elevado de incerteza”, acrescentou Trichet.
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por Nyk » 8/12/2008 18:31

Almunia diz que é essencial que bancos continuem a conceder crédito
O comissário europeu para os assuntos económicos diz que é essencial que os bancos continuem a conceder crédito para as condições económicas não piorarem. Joaquin Almunia considera que se isso não acontecer vai ser preciso reforçar a intervenção dos governos e as garantias dos bancos centrais.

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


O comissário europeu para os assuntos económicos diz que é essencial que os bancos continuem a conceder crédito para as condições económicas não piorarem. Joaquin Almunia considera que se isso não acontecer vai ser preciso reforçar a intervenção dos governos e as garantias dos bancos centrais.

Numa intervenção em Bruxelas, Almunia lembrou as acções que os governos nacionais têm desenvolvido na União Europeia para enfrentar a crise económica e financeira que se faz sentir em todo o mundo e o apoio que a Comissão Europeia tem dado à maioria desssas medidas.

Mas disse que “mais preocupante que a situação é que os problemas no sistema financeiro estão a ser transmitidos à economia real. A situação da economia real continua a deteriorar-se”.

Almunia afirmou que a Comissão Europeia vai acompanhar as acções dos governos para assegurar que estas vão ao encontro do Pacto de Estabilidade e Crescimento, nos próximos meses.

“Ao mesmo tempo que tentamos implementar estas medidas precisamos de aumentar a pressão sobre os bancos para continuarem a emprestar. Se isso não acontecer pode ser necessário reforçar as condições ligadas à intervenção dos governos e às garantias dos bancos centrais”, disse hoje o responsável.
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por Nyk » 8/12/2008 17:08

Novo corte pode não acontecer em Janeiro 2008-12-08 15:45
BCE quer “esperar para ver” antes de voltar a descer os juros
O membro do Conselho do Banco Central Europeu (BCE), Ewald Nowotny disse que a autoridade monetária da zona euro está numa fase em que quer esperar para ver o que acontece, dando a entender que a instituição presidida por Jean-Claude Trichet pode não voltar a descer os juros no próximo mês de Janeiro.

Eudora Ribeiro


“A situação está em aberto”, disse Nowotny numa entrevista em Wuerzburg, no passado dia 5 de Dezembro, citada pela Bloomberg. “Vamos ver como as coisas estão a correr, e depois logo veremos. O BCE não quer, certamente, ser pressionado pelas expectativas”, sublinhou.

Os mercados esperam que o BCE volte a descer a sua principal taxa de juros, em 0,5 pontos percentuais, na sua próxima reunião que vai ocorrer a 15 de Janeiro, face ao agravamento da contracção económica global.

Recorde-se que na passada quinta-feira, o BCE cortou os juros em 0,75 pontos percentuais, a maior descida desde a sua criação em 1998. Nessa altura, o presidente da autoridade monetária da zona euro, Jean-Claude Trichet, recusou fazer projecções quanto a eventuais novas descidas dos juros, explicando que quer aferir os efeitos das medidas implementadas, para só depois pensar em novas acções.

“As declarações apontam para uma pausa [dos cortes dos juros] em Janeiro”, disse à agência noticiosa Juergen Michels, economista do Citigroup. “Contudo, o BCE deve voltar a cortar a sua principal taxa em Fevereiro”, acrescentou.
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por Nyk » 8/12/2008 16:28

Membro do BCE alerta
Novo corte de juros "está em aberto" mas depende do mercado
O membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE), Ewald Nowotny, afirmou que a autoridade monetária está num período em que precisa de esperar para ver o impacto dos cortes de juros já efectuados antes de avançar com novas medidas.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


O membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE), Ewald Nowotny, afirmou que a autoridade monetária está num período em que precisa de esperar para ver o impacto dos cortes de juros já efectuados antes de avançar com novas medidas.

O discurso de Nowotny é em linha com o que o presidente do BCE já tinha dito na semana passada, sugerindo que em Janeiro poderá não haver um corte de juros.

“A situação está em aberto”, afirmou Nowotny em entrevista a uma publicação alemã, “Wuerzburg”, no dia 5 de Dezembro, citado pela Bloomberg. “Vamos observar como é que as coisas estão a correr, o que se está a passar, e depois vamos ver. O BCE não quer, certamente, ser pressionado pelas expectativas”, acrescentou.

Já na semana passada, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, escusou-se a falar do futuro, no que respeita à política monetária e afirmou que a autoridade quer ver se as medidas implementadas têm o impacto desejado nas famílias e nas empresas para poder avaliar potenciais novas medidas.
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por Nyk » 8/12/2008 14:55

Sector Energético, Banca e fabricantes de carros animam bolsas europeias
Os principais índices bolsistas europeus mantêm-se em forte alta, liderados pelas empresas do sector Energético, pela Banca e pelos fabricantes de carros, com o optimismo de que o programa anunciado pela presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, o maior dos últimos 50 anos, atenue os efeitos de uma recessão à escala global e aumente a procura de matérias-primas.

Eudora Ribeiro


“Depois da confirmação dos planos de investimento de Obama, uma rajada de ar fresco atravessou os mercados”, disse à Reuters um especialista.

Os títulos do sector Energético estão a liderar os ganhos nas praças europeias, a beneficiar da subida de cerca de 6% das cotações do crude. O produtor de gás natural BG Group, a BP e a Royal Dutch Shell subiam entre 5 e 8,6%.

Também os títulos do sector Financeiro seguem em alta. O Barclays avançava 8,5%, o Lloyds subia 7% e o Royal Bank of Scotland somava 6%.

Por sua vez, as acções dos fabricantes de carros seguiam igualmente a valorizar, com as expectativas de que os planos de estímulos reavivem a procura no mercado automóvel. Hoje, o Senado deve voltar a reunir-se, uma vez que a Casa Branca e os congressistas democratas querem elaborar uma legislação para resgatar a indústria automóvel.
A Daimler subia 8%, a Volkswagen somava 4,7%, a Porsche avançava 4,4% e a Fiat valorizava 5%.

Assim, às 13h07, o Ibex-35 de Madrid sobe 4,65% para os 8886,00 pontos, o CAC-40 de Paris soma 6,64% para os 3186,31 pontos e o Mib-30 de Milão ganha 5,29% para os 18 919,00 pontos, enquanto que o DAX Xetra de Frankfurt avança 6,24% para os 4654,70 pontos e o FTSE-100 de Londres soma 5,11% para os 4256,15 pontos.
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por Nyk » 8/12/2008 13:42

Produção industrial na Alemanha cai mais do que o esperado em Outubro
A produção industrial na Alemanha, o maior exportador do mundo, caiu mais do que o previsto em Outubro, penalizada pela redução das encomendas de maquinaria.

Mafalda Aguilar

Segundo os dados do Ministério da Economia alemão, a produção industrial no país, ajustada de variações sazonais, desceu 2,1% em Outubro, face ao mês anterior. Já os economistas consultados pela Bloomberg previam que a produção das fábricas germânicas descesse 1,9% no período em análise.

Face ao mesmo período de 2007, a produção industrial alemã ajustada de dias trabalhados caiu 3,8% em Outubro.

O ministério informa ainda que reviu o valor do mês passado para uma queda de 3,3%, contra o recuo de 3,6% inicialmente avançado.

As empresas estão a reduzir os custos e a despedir pessoal, devido à redução da procura global, depois de a crise financeira ter arrastado a Europa para uma recessão. As encomendas caíram mais do que os economistas esperavam em Outubro, depois de no mês passado terem sofrido uma queda recorde e de o banco central alemã (Bundesbank) ter previsto que a o sector industrial será “particularmente atingido” no próximo ano.

"A perspectiva para a indústria alemã é catastrófica", comentou à agência noticiosa Juergen Michels, economista do Citigroup. "Enquanto o sector foi outrora a locomotiva para o boom, irá agora afundar a economia para a sua pior recessão desde o final da II Guerra Mundial."
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por Nyk » 8/12/2008 11:43

Preços no produtor no Reino Unido caem pelo quarto mês consecutivo
As fábricas britânicas voltaram a reduzir os preços pelo quarto mês consecutivo, em Novembro, com os custos dos produtos petrolíferos a registaram a maior queda em duas décadas e a recessão a aliviar as pressões inflacionistas.

Mafalda Aguilar


Os preços no produtor no Reino Unido caíram 0,7% em Novembro, depois de terem recuado 1% no mês anterior, mostram os dados hoje divulgados pelo Gabinete Nacional de Estatística britânico (ONS, sigla em inglês), citados pela Bloomberg. A queda do mês passado saiu em linha com as previsões dos economistas consultados pela agência noticiosa.



Os preços dos produtos petrolíferos desceram 8,3% em Novembro, o maior declínio desde que começaram os recordes, em 1986, aponta o ONS.



O Banco de Inglaterra cortou a sua taxa de juro de referência, na semana passada, para os 2%, o valor mais baixo desde 1951, numa tentativa de prevenir um cenário de deflação.
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por Nyk » 8/12/2008 11:38

Bolsas europeias seguem com ganhos acentuados após plano anunciado por Obama
Os principais índices europeus seguiam com ganhos acentuados, a beneficiar do maior pacote de investimentos em infraestruturas nos EUA desde os anos 50, anunciado por Barack Obama. O Dow Jones Stoxx 50 subia 5,79% para os 2.108,51 pontos.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


Os principais índices europeus seguiam com ganhos acentuados, a beneficiar do maior pacote de investimentos em infraestruturas nos EUA desde os anos 50, anunciado por Barack Obama. O Dow Jones Stoxx 50 subia 5,79% para os 2.108,51 pontos.

Obama anunciou este fim-de-semana que está a preparar o maior programa de infraestruturas desde que o presidente Dwight D. Eisenhower criou o sistema de auto-estradas inter-estados, nos anos 50.

O plano de gastos de Obama “é importante em termos de ser outro sinal de que a resposta política está a ser dada e devemos esperar mais das autoridades em 2009”, afirmou à Bloomberg Robert Talbut do Royal London Asset Managment, que acredita que estes sinais devem “ajudar a restaurar a confiança nos mercados accionistas”.

E, de facto, as bolsas europeias e asiáticas reagiram em forte alta.

Os índices espanhol (IBEX) e britânico (FTSE) subiam mais de 4,5% para os 8.893,90 pontos e 4.236,59 pontos, respectivamente. Enquanto o CAC40, o DAX e o AEX ganhavam mais de 6%.

Os ganhos eram generalizados, com a espanhola Abertis, concessionária de auto-estradas, a ganhar 4,22% para os 12,85 euros e a francesa Lafarge a subir 7,66% para os 44,21 euros.

As petrolíferas beneficiavam dos ganhos do petróleo, com a espanhola Repsol a subir 6,70% para os 14,98 euros, a francesa Total a crescer 8,04% para os 38,52 euros, a britânica BP a ganhar 5,96% para os 506,50 pence e a Shell na Holanda a avançar 7,53% para os 19,29 euros.

A banca também valorizava. O alemão Deustche Bank apreciava 6,66% para os 26,74 euros, o Santander subia 5,41% para os 6,43 euros, o holandês ING crescia 7,47% para os 6,40 euros e o britânico Royal Bank of Scotland ganhava 5,71% para os 66,60 pence.

Os ganhos são assim generalizados, num dia em que os mercados bolsistas recuperam parte das fortes perdas registadas desde o início do ano. A crise financeira já arrastou os principais índices bolsistas europeus para quedas superiores a 40% este ano.
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por Nyk » 8/12/2008 11:30

FMI aceita que Letónia continue a indexar a sua divisa ao euro
2008/12/08 10:03Redacção / RPVAAAA
Objectivo é fazer face à crise financeira
O Fundo Monetário Internacional (FMI) indicou domingo estar pronto a aceitar que a Letónia continue a indexar a sua divisa ao euro, respeitando os desejos expressos em Riga, avança a agência «Lusa».

«Em cooperação com a Comissão Europeia, certos governos europeus e instituições regionais e multilaterais, estamos a trabalhar com as autoridades para traçar um programa que mantenha a paridade cambial actual da Letónia», afirmou em comunicado o chefe de missão do FMI, Christoph Rosenberg.

«Isso vai exigir um acordo sobre políticas de ajustamento excepcionalmente fortes e um financiamento externo importante, bem como um largo consenso político na Letónia», avisou Rosenberg, manifestando o desejo de «uma conclusão rápida» para as discussões em curso.

O ministro das Finanças letão, Atis Slakteris, indicou quinta-feira que recusava parar de indexar o lat ao euro, explicando que o seu governo tem como prioridade cortar as despesas do Estado para tentar evitar o pior.

Um ano após a sua adesão à UE, Riga decidiu, em 2005, indexar o lat à moeda europeia na esperança de se juntar rapidamente à zona euro.

No entanto, uma inflação demasiado elevada, seguida de outros factores económicos desfavoráveis, comprometeram este plano.

A Letónia, com 2,3 milhões de habitantes, antiga república soviética que se tornou independente em 1991, conheceu nos últimos anos um crescimento entre os mais fortes da UE a 27, antes de entrar em recessão em 2008.

De acordo com as estimativas do Banco Central da Letónia, o produto interno bruto (PIB) deste país pode cair entre 3,5 a 3,9 por cento em 2009, contra a queda de 1,5 a 1,7% esperada este ano.
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