Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

"O pior está para chegar" aos mercados financeiros

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por luiz22 » 7/10/2008 13:39

Câmara de Comércio britânica diz que Inglaterra está em recessão


07/10/2008


A Câmara de Comércio do Reino Unido consultou 5.000 empresas a operar em território britânico e concluiu que o país já iniciou um período de recessão no terceiro trimestre. O emprego está aos piores níveis dos últimos 15 anos e a confiança dos gestores é a mais baixa desde que a instituição começou a fazer a pesquisa, em 1989. Pede redução dos juros ao banco central e de impostos ao governo de Gordon Brown.

A notícia veiculada por várias agências noticiosas avança que a Câmara de Comércio britânica publicitou hoje um relatório, relativo ao terceiro trimestre de 2008, em que defende que a situação do emprego no Reino Unido é a pior desde 1993. O desemprego, conclui ainda mesma sondagem a 5.000 empresas feitas pela instituição, pode adicionar entre 300.000 e 350.000 pessoas nos próximos 12 a 24 meses, fazendo com que a soma total possa superar os dois milhões de indivíduos.

Os resultados da consulta – que qualifica o nível de confiança do sector dos negócios como o pior desde que a Câmara começou os inquéritos em 1989 –, foram qualificados pela entidade como “excepcionalmente maus”, em que os planos de investimento no sector industrial são “débeis”.

Em declarações citadas pela agência noticiosa Efe, David Kern, assessor económico da Câmara de Comércio, ressalvou que “os resultados alarmantes denotam o perigo de uma maior desaceleração económica e o aumento do desemprego”. “Os resultados”, definiu, “sustentam a ideia que a recessão no Reino Unido já começou e que a desaceleração piora”. “Se bem que uma recessão moderada é, muito provavelmente, inevitável, as piores consequências podem ser mitigadas se forem adoptadas as políticas correctas”.

“Sem medidas urgentes”, concluiu David Kern, “há um sério risco de que a recessão pode aprofundar-se”. A Câmara pede por isso que na próxima quinta-feira, o Banco de Inglate rra se decida por baixar as taxas de juro e pede ao governo britânico, liderado por Gordon Brown, que tome medidas urgentes para evitar uma recessão ainda pior, como diminuir a carga fiscal.



http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
Mensagens: 1700
Registado: 26/11/2004 23:00
Localização: Belém-Lisboa

por luiz22 » 7/10/2008 11:22

BCE recebe mais de 400 pedidos e injecta mais 250 mil milhões no mercado


07/10/2008


O Banco Central Europeu (BCE) continua a injectar fundos, para tentar desbloquear os mercados de crédito. Hoje cedeu mais 250 mil milhões de euros. A procura superou a oferta, com a autoridade monetária da Zona Euro a receber pedidos de mais de 400 instituições financeiras.

De acordo com a informação revelada pelo BCE, foram colocados 250 mil milhões de euros, a sete dias, à taxa marginal de 4,70%, no âmbito da operação normal de refinanciamento. O banco central da Zona Euro recebeu pedidos de um total de 271,2 mil milhões de euros.

Este montante foi absorvido pelas 436 instituições financeiras que solicitaram financiamento ao BCE, numa altura em que os mercados de crédito da região estão congelados. A falta de confiança entre os bancos, que receiam novos episódios de falência, está a travar operações de financiamento, entre si.

Os bancos com liquidez preferem não arriscar e depositar esses fundos nos “cofres” do BCE. Segundo a Bloomberg, que cita dados do BCE, de ontem para hoje deram entrada mais 42,6 mil milhões de euros na autoridade monetária da Zona Euro. O BCE está a pagar um juro de 3,25% nos depósitos que recebe.



http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
Mensagens: 1700
Registado: 26/11/2004 23:00
Localização: Belém-Lisboa

por luiz22 » 7/10/2008 10:12

Islândia nacionaliza LandsBanki por receios de colapso


07/10/2008


A Islândia voltou a intervir no mercado. Anunciou hoje o salvamento de mais uma instituição financeira. O Landisbanki Islands, o segundo maior banco de crédito do país, vai ser nacionalizado. A Rússia vai emprestar 4 mil milhões de euros à Islândia.

O Financial Supervisory Authority (FSA), a entidade reguladora do sector financeiro da Islândia, assumiu o controlo do LandisBanki, de acordo com a informação avançada pelo porta-voz da Câmara do Comércio do país, Finnur Oddson.

Citado pela Bloomberg, o responsável afirma que esta intervenção reflecte a visão do FSA que existia “o risco de colapso” da instituição. Para o evitar, o banco foi nacionalizado.

Esta é a segunda instituição salva pela Islândia. No final de Setembro o Governo islandês anunciou a compra de uma posição de 75% do capital do Glitnir Bank, por 600 milhões de euros, devido às dificuldades de financiamento de curto prazo deste banco.

Para financiar esta operação, a Islândia prepara-se para receber uma injecção de 4 mil milhões de euros por parte da Rússia.




http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
Mensagens: 1700
Registado: 26/11/2004 23:00
Localização: Belém-Lisboa

por luiz22 » 7/10/2008 8:48

Barclays, RBS Said to Be in Talks on U.K. Government Funding

By Ben Livesey and Poppy Trowbridge

Oct. 7 (Bloomberg) -- The U.K. government may invest at least 45 billion pounds ($79 billion) in banks including Royal Bank of Scotland Group Plc and Barclays Plc to bolster capital depleted by mortgage-related losses, two people with knowledge of the situation said.

Chancellor of the Exchequer Alistair Darling and Bank of England Governor Mervyn King met with banking chief executive officers from RBS's Fred Goodwin to Barclays's John Varley late yesterday to discuss the investment, said the people, who declined to be identified because the meeting was confidential.

U.K. banks are selling assets and cutting lending to each other to help preserve cash amid the credit crisis. The government has bailed out Bradford & Bingley Plc and brokered the takeover of HBOS Plc in the past month on concern about the banks' ability to fund themselves. Darling said yesterday he will do ``whatever it takes'' to keep the financial system stable as capital markets remain frozen.

``Some sort of government guarantee is a sensible measure, which could give a sense of security for banks to start lending to each other again,'' said Simon Willis, a London-based analyst at NCB Stockbrokers Ltd. ``We can't tell if this will be enough until we get there, but it's a good first step.''

RBS, HSBC Holdings Plc and the U.K.'s four other biggest banks need to repay as much as 54 billion pounds of debt by the end of March, just as borrowing costs reach record highs. The total, which includes bonds, loans and commercial paper, is triple the $29 billion of debt repaid in the same period a year earlier. RBS and HSBC have about 11.5 billion pounds each of obligations coming due in the next six months, while Barclays has 15.9 billion pounds maturing, according to data compiled by Bloomberg.

`All Practical Options'

RBS spokeswoman Carolyn McAdam declined to comment, as did Barclays spokesman Alistair Smith. Treasury officials couldn't immediately be reached for comment. An official in Prime Minister Gordon Brown's office had no immediate comment. Last night his official spokesman Michael Ellam echoed Darling in saying the government would not be giving details of what it is considering.

``It would be irresponsible to speculate on the specifics of future responses,'' Darling told Parliament last night. ``Providing a running commentary could add to uncertainty. All practical options must remain open to us.''

To contact the reporter on this story: Ben Livesey in London blivesey@bloomberg.net

Last Updated: October 7, 2008 03:28 EDT
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
Mensagens: 1700
Registado: 26/11/2004 23:00
Localização: Belém-Lisboa

por luiz22 » 6/10/2008 19:41

Perdas totais calculadas em 1,7 biliões de dólares 2008-10-06 13:26
Analistas avisam que amortizações podem triplicar
Os especialistas consideram que o plano de salvamento do sector Financeiro do Tesouro dos EUA no valor de 700 mil milhões de dólares poderá ajudar as obrigações garantidas por créditos hipotecários a recuperarem de desvalorizações de pelo menos 90%, ao mesmo tempo que irá contribuir para um aumento das amortizações por parte das instituições financeiras.

Pedro Duarte

Segundo afirmou à agência Bloomberg o CEO da Smith Breeden Associates Inc., Eugene Flood, o programa aprovado no passado dia 3 pelo presidente norte-americano George W. Bush permite aos bancos venderem ao Governo dos EUA os seus activos 'tóxicos' a valores superiores aos que são praticados pelo mercado, o que reduz a pressão sobre algumas das obrigações.

Este especialista nota que os preços dos instrumentos financeiros com notação máxima ('AAA') compostos de activos de crédito à habitação, de alto risco ou não, encontram-se a preços bastante baixos.

Já para o director da Fort Washington Investment Advisors, Timothy Policinski, o mercado de obrigações garantidas por créditos hipotecários que não têm a garantia da Fannie Mae, da Freddie Mae ou da Ginnie Mae, no valor de dois biliões (2 000 000 000 000) de dólares nos EUA, tem vindo a "ter os seus preços reduzidos a valores de venda de emergência, porque todos têm medo de os comprar."

Embora o plano do secretário do Tesouro Henry Paulson, aprovado na sexta-feira pelo Congresso, irá deixar os bancos venderem os seus activos 'tóxicos' ao Tesouro, os especialistas do JPMorgan Chase notam que os bancos poderão ter que admitir perdas maiores do que os 586 mil milhões de dólares já regitados desde o início de 2007, uma vez que os activos ainda não foram amortizados em quantidades suficientes. Esta instituição calcula que as perdas poderão atingir os 1,7 biliões (1 700 000 000 000) de dólares.

Esclarecimento: o 'bilião' português é equivalente ao 'trilhão' brasileiro ou ao 'trillion' ango-saxónico.




http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 72605.html
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
Mensagens: 1700
Registado: 26/11/2004 23:00
Localização: Belém-Lisboa

por Vencer na Bolsa » 6/10/2008 18:55

Mensagem Colocada: 29/9/2008 16:55 (pág 9)
AMR-bolsa Escreveu:
AMR-bolsa Escreveu:Post de 24-Set-2008, pág 8:
AMR-bolsa Escreveu:Post de 15 de Set-2008 , pág 5:
AMR-bolsa Escreveu:
AMR-bolsa Escreveu:Ver página 1 deste mesmo tópico:
AMR-bolsa Escreveu:Pois eu estou precisamente à espera que tal tipo de situação aconteça, um ou dois grandes bancos falirem, ou mesmo a FNM ou a FRE mostrarem mais dificuldades que leve a mais um pânico acentuado.
Aí começarei lentamente a abrir posições, atenção que eu não disse entrar logo, quis dizer que tal NOVO PÂNICO seria o timing para preparar armas e começar a ir investindo calmamente, talvez com entrada parciais, depende.



A FNM ou a FRE foram "salvas", não houve pânico acentuado por isso deixaram de ser ref.

SE Lehman Brothers falir ou estiver muito perto de tal considero tal como inicio do rali (3% a 15% do rali) que eu pretendia transmitir.
Considero que este momento (hoje)-(visando sempre o médio prazo)é o início do início.

Se acções de bancos tiverem agora uma queda acentuada (entre 1-3 meses), no momento que começarem a consolidar irei fazer entrada na banca, talvez parcial ou não, depende do que se passar.

SE EXISTIR UMA QUEDA MUITO ACENTUADA ou um pânico "louco" devido a uma falência, vejo tal como 60% a 85% do tal rali que espero para entrar.


Bem a Lehman Brothers faliu, considero que rali começou.

Entretanto já se passaram variadas situações, a ajuda á AIG, medidas tomadas pelos EUA etc.
O meu sentimento actual é que o rali irá entre 30% a 45%.
Considero que as medidas tomadas pelos STATES travou maiores quedas, inevitavelmente irão surgir outras situações desagradáveis nos STATES e EUROPA e implicar mais péssimismo.
Veremos o que se passará com FORTIS, já correm boatos de eventual possibilidade de Aumento de Capital, caso ocorra e após o eventual AC este será um banco que me interessa investir para médio-longo prazo; claro que tudo depende do que se passar entretanto.

AMR-bolsa Escreveu:Outros bancos que me interessam.
PORTUGAL:
BCP (valores perto da unidade já me interessam pelo menos para uma ENTRADA PARCIAL).
Caso Europa sofra bem (aconteça algum problema importante, eu palpito que acontecerá), valores entre 0,50-60€ serão motivantes para entrar longo.

RESTO DA EUROPA:
Quando a Europa sentir na pele efeitos nos bancos e caso caiam cerca de 50%:
BNP Paribas (act:65,34 €)
DEXIA (act: 10,26 €)
Deutsche Bank (actual: 55,50 €)
Deutsche Postbank (actual: 37,06 €)

Isto é um mero esboço por alto, tudo depende do que se passar.
Se houver mais sangue a correr pela BANCA como ocorreu na ultima vez que states interviram, tenho interesse em tomar posições, até lá vou assistindo.

STATES:
3 ou 4 bancos, não me parece relevante falar deles agora.


FORTIS BANK:
"Corre Rumor" que está com problemas de liquidez.
Claro que CEO têm de dizer o contrário(CEO deu entrevista na CNBC-Hoje).
A verdade é que rumor está a ter força pois mercado "mostra" tal.

A ver vamos se não existirão mesmo problemas...
FORTIS fechou a 5,18 € (min-dia: 5,00€)


Nota 1: WASHINGTON MUTUAL cai 90% (WM, cotação actual = 0,16$)


Parece que o FORTIS afinal tinha problemas(foi nacionalizado parcialmente e cotação passou abaixo de 4€, + de 23% de queda)

A Europa agora sim tem pânico, com o Fortis, agora o DEXIA (Governo belga estuda tomar o controlo do Dexia), O Hypo Real Estate(Alemanha), Bradfor & Bingley.

Toda a banca cai forte,também o Wachovia adquirido pelo CitiGroup.

O meu sentimento actual é que o rali está nos 60%-80%.
Quando meu sentimento estiver nos 100%, será activado o PENSAMENTO CONTRÁRIO e irei fazendo entradas na banca.

Várias coisas aconteceram desde o supracitado post.
"Plano Paulson" aprovado mas mercado parece não acreditar que tal seja suficiente.
Fortis "tomado" pelo BNP-PARIBAS.
Hoje este "pavor" em todas as praças.
Papa tb já opina sobre crise ( crise mostra que dinheiro é ilusão).
Todas as televisões/jornais (midía) anúnciam/falam da crise.

- O meu sentimento actual é que o rali está nos 85-90%. A 15%-10% de activar o pensamento contrário.
Vencer na bolsa (Livro online): http://vencernabolsa.blogspot.com/
A busca da liberdade financeira: http://vencernabolsa.blogspot.com/2008/10/procura-da-liberdade-financeira.html
Em carteira: SEM ACTIVOS.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 742
Registado: 2/12/2007 20:01

por luiz22 » 3/10/2008 17:40

FMI corta crescimento português para metade


03/10/2008


O FMI cortou a previsão de crescimento para Portugal para este ano de 1,3%, para apenas 0,7% e espera que a desaceleração continue, devendo a economia nacional crescer 0,6% em 2009. Estas são as novas previsões de crescimento da instituição sedeada em Washington divulgadas hoje à tarde.

A análise do FMI à economia nacional dá conta de um forte impacto da crise internacional em Portugal, essencialmente por dois canais: exportações e dificuldades financeiras.

Do lado das exportações. O Fundo espera que dado o abrandamento mundial as exportações abrandem de um crescimento próximo do 8% em 2007 para 4,2% este ano e 3,5% em 2009.

Do lado financeiro, o FMI retoma os avisos que já havia deixado em Junho: o elevado défice externo português implica uma forte necessidade de financiamento externo o que, nos tempos que correm, é difícil e caro.



http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
Mensagens: 1700
Registado: 26/11/2004 23:00
Localização: Belém-Lisboa

por luiz22 » 2/10/2008 17:56

Diz que é o choque financeiro mais perigoso desde os anos 30

2008-10-02 17:12

FMI alerta para "abrandamento abruto" da Economia dos EUA com agravamento da crise financeira
O Fundo Monetário Internacional (FMI) avisou hoje que os Estados Unidos poderão entrar em recessão conforme a crise financeira se agrava, naquela que é a previsão mais pessimista desta organização para a maior economia do mundo desde que a crise de crédito teve início, no ano passado.

Pedro Duarte

Segundo a Previsão Económica Mundial hoje divulgada pelo FMI, e citado pela agência "a turbulência financeira que teve início no Verão de 2007 já se transformou numa crise declarada", existindo "uma possibilidade substancial de um abrandamento abrupto nos Estados Unidos."

Recorde-se que em Julho o FMI esperava que os EUA se "contraíssem moderadametne" no segundo semestre do ano, antes de encetarem uma recuperação em 2009.

"Parece particularmente importante a tomada de decisões fortes por parte dos responsáveis norte-americanos para lidar com as pressões e suportarem a recuperação do capital do sistema financeiro", nota o documento. Na semana que vem, o FMI irá divulgar projecções actualizadas para o crescimento das economias dos Estados Unidos e de outros países.

Já para a zona euro, o FMI considera que esta poderá estar melhor posicionada para suportar os choques financeiros e o abrandamento do crescimento.

"Na zona euro, em contraste, a posição relativamente forte das famílias oferece alguma protecção contra um abrandamento abrupto", lê-se no texto do comunicado.

Numa conferência de imprensa hoje realizada, o vice-director de pesquisa do FMO, Charles Collyns considerou que a actual crise financeira é "o choque mais perigoso para o sector financeiro desde os anos 30."

"Não consigo pensar num exemplo de um país que registou uma grande falha sistémica do sistema bancário e não tenha sofrido como resultado consequências económicas sérias", disse.

Collyns acrescentou que, "quando o sector bancário sofre grandes danos - como é actualmente o caso - as probabilidades de uma quebra severa e prolongada da actividade [económica] aumenta."




http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 71483.html
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
Mensagens: 1700
Registado: 26/11/2004 23:00
Localização: Belém-Lisboa

por luiz22 » 1/10/2008 15:41

Produção industrial norte-americana regista maior contracção desde 2001


01/10/2008


A produção industrial norte-americana contraiu-se, em Setembro, ao ritmo mais elevado desde Outubro de 2001, ou seja, desde a última recessão económica nos Estados Unidos, devido ao agravamento da crise financeira no país.

O índice que mede a evolução da produção industrial caiu para os 43,5 pontos, em Setembro, o nível mais baixo desde Outubro de 2001, de 49,9 pontos registados no mês anterior. Valores do índice acima dos 50 pontos representam expansão e abaixo significam contracção da actividade industrial.

O abrandamento do sector imobiliário norte-americano já afectou a indústria automóvel e pode, brevemente, espalhar-se a outros sectores de actividade económica, dado o agravamento da crise financeira.

"As condições do sector industrial parecem estar a deteriorar-se devido ao agravamento da crise financeira", afirma David Resler, economista-chefe da Nomura Securities International, citado pela Bloomberg.

Os economistas contactados pela agência noticiosa esperavam uma queda do índice para os 49,5 pontos.



http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
Mensagens: 1700
Registado: 26/11/2004 23:00
Localização: Belém-Lisboa

por pedrom » 1/10/2008 14:37

luiz22 Escreveu:Despedimentos aumentam mais de 30% nos EUA em Setembro


01/10/2008


O número de reduções de postos de trabalho nos EUA aumentaram em mais de 30% no mês de Setembro com a indústria automóvel e as empresas informáticas a serem os sectores que mais contribuíram para esta subida.

Os despedimentos, no mês passado, aumentaram para os 95.094, o que corresponde a um crescimento de 33% face aos dados registados no ano anterior, de acordo com o estudo feito pela Challenger, Gray & Christmas de acordo com a Bloomberg.

A redução das despesas dos consumidores e a situação económica que se faz sentir na maior economia do mundo estão a levar as empresas a cortarem os postos de trabalho como forma de fazer face ao aumento dos custos.

O sector automóvel e as empresas informáticas são os sectores que mais contribuíram para este aumento, que já acumula um aumento de mais de 30% nos nove primeiros meses do ano, face ao mesmo período de 2007.



http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll


Penso que vão contratar um "engenheiro" em portugal para criar alguns milhares de "novos" postos de trabalho no EUA!!!! :mrgreen:
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2317
Registado: 29/7/2004 19:55
Localização: Ourém

por luiz22 » 1/10/2008 13:54

Despedimentos aumentam mais de 30% nos EUA em Setembro


01/10/2008


O número de reduções de postos de trabalho nos EUA aumentaram em mais de 30% no mês de Setembro com a indústria automóvel e as empresas informáticas a serem os sectores que mais contribuíram para esta subida.

Os despedimentos, no mês passado, aumentaram para os 95.094, o que corresponde a um crescimento de 33% face aos dados registados no ano anterior, de acordo com o estudo feito pela Challenger, Gray & Christmas de acordo com a Bloomberg.

A redução das despesas dos consumidores e a situação económica que se faz sentir na maior economia do mundo estão a levar as empresas a cortarem os postos de trabalho como forma de fazer face ao aumento dos custos.

O sector automóvel e as empresas informáticas são os sectores que mais contribuíram para este aumento, que já acumula um aumento de mais de 30% nos nove primeiros meses do ano, face ao mesmo período de 2007.



http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
Mensagens: 1700
Registado: 26/11/2004 23:00
Localização: Belém-Lisboa

por luiz22 » 1/10/2008 7:55

BRIEF-JP Morgan expects European banks to take 28.4 bln eur of pre-tax writedowns


01/10/2008


Oct 1 (Reuters) - European wholesale & investment banks: * JP Morgan expects European wholesale & investment banks to take 28.4 billion

euros of pre-tax writedowns in second-half of 2008 * JP Morgan expects Lloyds TSB Group Plc (including HBOS) to incur 5.7

billion euros in pre-tax writedowns * JP Morgan expects Deutsche Bank AG to incur 4.5 billion euros in

pre-tax writedowns * JP Morgan expects UBS AG to incur 2.7 billion euros in pre-tax

writedowns * JP Morgan expects Barclays PLC to incur 3.7 billion euros in pre-tax

writedowns * JP Morgan expects Societe Generale to incur 2.6 billion euros in

pre-tax writedowns * JP Morgan says remain cautious on European banks


((Bangalore Equities Newsroom; +91 80 4135 5800; within U.S. +1 646 223 8780)) ((For more European research-related news, please click here [RCH/EUROPE] [RCH/EUROP2]))


http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
Mensagens: 1700
Registado: 26/11/2004 23:00
Localização: Belém-Lisboa

Re: Shares in Italian bank UniCredit were suspended

por R_Martins » 30/9/2008 17:38

poseidon635 Escreveu:MILAN, Sept 30 (Reuters) - Shares in Italian bank UniCredit
SpA were suspended from trading on Tuesday because of
excessive losses, Reuters data showed.
At 1435 GMT shares in UniCredit were indicated down 7.23
percent at 2.76 euros.
Anexos
uni 1 dia.gif
uni 1 dia.gif (5.42 KiB) Visualizado 2003 vezes
Uni3anos.gif
Uni3anos.gif (5.43 KiB) Visualizado 1997 vezes
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
 
Mensagens: 1611
Registado: 5/11/2002 9:23

Shares in Italian bank UniCredit were suspended

por poseidon635 » 30/9/2008 16:22

MILAN, Sept 30 (Reuters) - Shares in Italian bank UniCredit
SpA were suspended from trading on Tuesday because of
excessive losses, Reuters data showed.
At 1435 GMT shares in UniCredit were indicated down 7.23
percent at 2.76 euros.
 
Mensagens: 337
Registado: 13/6/2008 10:22
Localização: 14

Plano EUA

por Mastergest » 30/9/2008 14:09

Boa tarde a todos,

Na minha opinião, aprovar um plano de 700 biliões de dólares dos contribuintes, para salvar o mercado capital, sem ter garantias de resolução do problema, é realmente muito preocupante.
Penso que o plano Paulson é uma excelente forma da governação "Bush" sair em beleza financeira... Não faz qualquer sentido, com a crise a ser verificada à mais de 2 anos só agora, que acaba o mandato, é que se lembraram de CRIAR UM PLANO de salvação "Global". Por favor, aquele senhor nunca soube gerir um negócio na vida, nem com acessores, vai saber gerir um plano de 700 biliões de dólares que não são deles!!! Até dá para rir :lol:

Creio que haverão outras soluções a ter em atenção no presente e futuramente, nomeadamente:

1.Acabar com o mercado expeculativo;
2.Supervisão apertada dos mercados;
3.Supervisão da gestão das grandes empresas públicas e privadas;
4.Redução de prémios ou bónus dos gestores;
5.Reduzir as taxas de juro;
6.Criar produtos de investimento de médio e longo prazo mais atractivos;(Ser mais justo na partilha de riqueza = a CONFIANÇA)
7.Reduzir as taxas e despesas com o crédito
habitação;
8.Melhorar as condições de empréstimos das classes mais desfavorecidas, no intuito de garantir o seu cumprimento. Ou seja, não entendo como os Bancos muitas vezes tem um cliente com dificuldades em cumprir as suas obrigações financeiras e não fazem uma reavaliação contratual de maneira a solucionar o problema. Em muitos casos acaba por ficar com as casas e mais casas que depois não conseguem eles próprios vender ou vendem a preço "chinês".Enfim!!!
9.Criar taxas de juros mais atractivas para as classes média baixa e classe média;
10.Haver maior regulação dos preços das matérias primas;
11.Regular e supervisionar a inflacção e a concorrência empresarial e comercial; (Alguns produtos são aumentados em 20, 30 e 40%.... Por exemplo, quando o euro entrou no mercado nacional, comprei (em escudos) um café por 50 escudos numa semana, e outro a 0,50€ na outra semana ,ou seja, paguei o dobro,nunca mais lá fui. Esta situação não se verificou nos salários, certo? Quem supervisionou isto e muitos, mas muitos outros aumentos iguais!!?? claro que altera e alterou o orçamento mensal de uma familia, só não percebo porque ninguém interviu)

Exemplos como os que mencionei anteriormente, e fáceis de resolver, se houvesse uma intervenção reguladora, iriam permitir à população ter mais dinheiro para cumprir com as suas necessidades.

O que aqui escrevo não é a solução para resolver todo o problema Amaricano, Europeu e Nacional mas de certeza que reduzirá o seu impacto negativo a nível global.

Abraço
 
Mensagens: 374
Registado: 3/2/2008 14:58
Localização: 14

por salvadorveiga » 30/9/2008 13:00

Epah devem estar a brincar... na minha opiniao catastrofe a longo prazo e' certo e' se aprovarem o plano.

Para alem do que ja vinha pensando, os argumentos do Peter Schiff ainda fortalecem a minha linha de pensamento. Sou contra o plano
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4483
Registado: 12/3/2008 22:06

por luiz22 » 30/9/2008 12:57

Chumbo do plano de Paulson é uma "catástrofe"


30/09/2008


Um dos melhores gestores europeus de acções globais, Alexander Kapfer, considera que o veto do plano de salvamento da economia norte-americana no valor de 700 mil milhões de dólares “é uma catástrofe”. Para o gestor, o motor dos mercados mundiais está a ficar “sem combustível”.

É o gestor “estrela” da boutique alemã Atkien e responsável por um dos melhores fundos europeus de acções mundiais, o FIVV Aktien Global Select UI Fund. Alexander Kapfer resume em poucas palavras a decisão da Casa dos Representantes: “É uma catástrofe”, afirma à revista Citiwyre.

“É uma grande e muito negativa surpresa. No futuro próximo, não acredito nem espero que todo o sistema financeiro venha a fechar, mas também não acredito que os bancos possam viver mais uma ou duas semanas nesta situação, porque os mercados monetários não estão a funcionar”, explica o mesmo gestor.

Kapfer considera mesmo que os políticos ainda não se aperceberam da gravidade da situação do sistema financeiro. E recorre à imagem: “Somos como um motor que, neste momento, está a ficar sem combustível e vai avariar a qualquer momento. A única coisa que a Fed pode fazer agora é atestar mais um depósito.”

O gestor teme ainda que a Europa venha a ser mais afectada do que os próprios Estados Unidos, uma vez que os políticos europeus perderam a oportunidade de efectuar as reformas necessárias durante o período bom e agora, com a economia à beira de uma recessão, afirma ser pouco provável que estejam dispostos a investir.




http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
Mensagens: 1700
Registado: 26/11/2004 23:00
Localização: Belém-Lisboa

por luiz22 » 30/9/2008 7:34

Bélgica e França injectam 6,4 mil milhões de euros no Dexia


30/09/2008


O agravamento da crise financeira obrigou os Governos belgas e francês a injectarem 6,4 mil milhões de euros no Dexia. O anúncio foi feito esta manhã pelo primeiro-ministro da Bélgica, Yves Leterme.

Esta decisão do Governo belga já era esperada dada a grave situação do banco desde o colapso do Lehman Brothers nos Estados Unidos, agravada pelos prejuízos da sua filial nos Estados Unidos, a Financial Security Assurance.

Ontem as acções do banco chegaram a perder mais de 32% para os 6,75 euros, a maior queda desde que o banco é cotado em bolsa.

Em apenas três dias, os Governos europeus já socorreram cinco instituições bancárias. No total foram injectados 75,77 mil milhões de euros para salvar estas instituições do colapso.

A Bélgica, a Holanda e o Luxemburgo injectaram 11,2 mil milhões de euros no capital do Fortis. No Reino Unido, as autoridades públicas emprestaram 18 mil milhões de libras (22,57 mil milhões de euros) ao Bradford & Bingley, para assegurar os depósitos da instituição que, entretanto, foram comprados pelo Abbey National.

Na Islândia, o Governo islandês anunciou que vai comprar uma posição de 75% do capital do Glitnir Bank, por 600 milhões de euros, devido às dificuldades de financiamento deste banco.

Na Alemanha, o Governo e alguns bancos privados vão providenciar uma garantia de 35 mil milhões de euros à segunda maior empresa de crédito hipotecário do país, Hypo Real, que está à beira da falência.



http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
Mensagens: 1700
Registado: 26/11/2004 23:00
Localização: Belém-Lisboa

por luiz22 » 29/9/2008 23:53

Valor das acções norte-americanas já caiu um bilião de dólares


29/09/2008


O valor das acções norte-americanas já caiu um bilião de dólares só na sessão de hoje. A rejeição do plano Paulson pela Casa de Representantes do Congresso norte-americano levou o índice S&P 500 a cair mais de 8% e o Dow Jones e o Nasdaq a perderem mais de 7%.

Em apenas um dia, o valor das acções norte-americanas caiu um bilião de dólares. Os títulos do Wachovia chegaram a cair mais de 85%, as acções do Sovereign Bancorp e do National City perderam mais de 60%, enquanto o Goldman Sachs e o Morgan Stanley recuaram perto de 19%.

A decisão da Casa dos Representantes do Congresso norte-americano levou o S&P 500 a cair 8,03% para os 1.115,57 pontos, a maior queda desde Outubro de 1987, altura da crise asiática.
O Dow Jones e o Nasdaq recuam 6,29% e 7,93%, respectivamente. O S&P 500 atingiu o nível mais baixo desde Outubro de 2004, com todos os 10 sectores em queda. Por cada acção que sobe, 23 estão em queda. Das 500 acções do índice, apenas 10 apreciam. O Dow Jones, que sofre a maior queda diária desde o 11 de Setembro, negoceia em mínimos de quase três anos.

Esta decisão inesperada da Casa dos Representantes do Congresso já provocou fortes quedas das bolsas mundiais. O índice MSCI All-Country World (48 países) já caiu mais de 6%, a maior queda nos seus 21 anos de história, e a negociação da bolsa brasileira foi suspensa após uma queda superior a 10%. O MSCI World, para os 25 mercados desenvolvidos, também caiu o máximo desde que foi criado, em 1970.

Na Europa as perdas também foram acentuadas, mesmo que tenham encerrado antes de ser conhecida a rejeição do Plano. O DJ STOXX 600 caiu 5,5% para um mínimo desde Janeiro de 2005. A bolsa da Irlanda registou a maior queda dos seus 25 anos de história, com uma perda de 13%. O FTSE perdeu 15% em Setembro, a maior queda mensal desde 1987.

Nos Estados Unidos, os mercados acentuaram as quedas do início da sessão num dia em que o Citigroup acordou a compra do Wachovia , estando a preparar um aumento de capital no valor de 10 mil milhões de dólares (mil milhões de euros) para financiar a aquisição.

O Mitsubishi UFJ Financial Group anunciou hoje que vai investir 9 mil milhões de dólares no Morgan Stlanley, recebendo em troca uma posição na companhia de Wall Street que procurava um investidor para restabelecer os níveis de capital.

"É um pesadelo. Isto é o pior que eu já vi desde que começou a crise do crédito. Enquanto não soubermos os motivos da rejeição iremos continuar a cair", disse Michael Nasto, analista do U.S. Global Investors.




http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
Mensagens: 1700
Registado: 26/11/2004 23:00
Localização: Belém-Lisboa

por Vencer na Bolsa » 29/9/2008 16:55

AMR-bolsa Escreveu:Post de 24-Set-2008, pág 8:
AMR-bolsa Escreveu:Post de 15 de Set-2008 , pág 5:
AMR-bolsa Escreveu:
AMR-bolsa Escreveu:Ver página 1 deste mesmo tópico:
AMR-bolsa Escreveu:Pois eu estou precisamente à espera que tal tipo de situação aconteça, um ou dois grandes bancos falirem, ou mesmo a FNM ou a FRE mostrarem mais dificuldades que leve a mais um pânico acentuado.
Aí começarei lentamente a abrir posições, atenção que eu não disse entrar logo, quis dizer que tal NOVO PÂNICO seria o timing para preparar armas e começar a ir investindo calmamente, talvez com entrada parciais, depende.



A FNM ou a FRE foram "salvas", não houve pânico acentuado por isso deixaram de ser ref.

SE Lehman Brothers falir ou estiver muito perto de tal considero tal como inicio do rali (3% a 15% do rali) que eu pretendia transmitir.
Considero que este momento (hoje)-(visando sempre o médio prazo)é o início do início.

Se acções de bancos tiverem agora uma queda acentuada (entre 1-3 meses), no momento que começarem a consolidar irei fazer entrada na banca, talvez parcial ou não, depende do que se passar.

SE EXISTIR UMA QUEDA MUITO ACENTUADA ou um pânico "louco" devido a uma falência, vejo tal como 60% a 85% do tal rali que espero para entrar.


Bem a Lehman Brothers faliu, considero que rali começou.

Entretanto já se passaram variadas situações, a ajuda á AIG, medidas tomadas pelos EUA etc.
O meu sentimento actual é que o rali irá entre 30% a 45%.
Considero que as medidas tomadas pelos STATES travou maiores quedas, inevitavelmente irão surgir outras situações desagradáveis nos STATES e EUROPA e implicar mais péssimismo.
Veremos o que se passará com FORTIS, já correm boatos de eventual possibilidade de Aumento de Capital, caso ocorra e após o eventual AC este será um banco que me interessa investir para médio-longo prazo; claro que tudo depende do que se passar entretanto.

AMR-bolsa Escreveu:Outros bancos que me interessam.
PORTUGAL:
BCP (valores perto da unidade já me interessam pelo menos para uma ENTRADA PARCIAL).
Caso Europa sofra bem (aconteça algum problema importante, eu palpito que acontecerá), valores entre 0,50-60€ serão motivantes para entrar longo.

RESTO DA EUROPA:
Quando a Europa sentir na pele efeitos nos bancos e caso caiam cerca de 50%:
BNP Paribas (act:65,34 €)
DEXIA (act: 10,26 €)
Deutsche Bank (actual: 55,50 €)
Deutsche Postbank (actual: 37,06 €)

Isto é um mero esboço por alto, tudo depende do que se passar.
Se houver mais sangue a correr pela BANCA como ocorreu na ultima vez que states interviram, tenho interesse em tomar posições, até lá vou assistindo.

STATES:
3 ou 4 bancos, não me parece relevante falar deles agora.


FORTIS BANK:
"Corre Rumor" que está com problemas de liquidez.
Claro que CEO têm de dizer o contrário(CEO deu entrevista na CNBC-Hoje).
A verdade é que rumor está a ter força pois mercado "mostra" tal.

A ver vamos se não existirão mesmo problemas...
FORTIS fechou a 5,18 € (min-dia: 5,00€)


Nota 1: WASHINGTON MUTUAL cai 90% (WM, cotação actual = 0,16$)


Parece que o FORTIS afinal tinha problemas(foi nacionalizado parcialmente e cotação passou abaixo de 4€, + de 23% de queda)

A Europa agora sim tem pânico, com o Fortis, agora o DEXIA (Governo belga estuda tomar o controlo do Dexia), O Hypo Real Estate(Alemanha), Bradfor & Bingley.

Toda a banca cai forte,também o Wachovia adquirido pelo CitiGroup.

O meu sentimento actual é que o rali está nos 60%-80%.
Quando meu sentimento estiver nos 100%, será activado o PENSAMENTO CONTRÁRIO e irei fazendo entradas na banca.
Vencer na bolsa (Livro online): http://vencernabolsa.blogspot.com/
A busca da liberdade financeira: http://vencernabolsa.blogspot.com/2008/10/procura-da-liberdade-financeira.html
Em carteira: SEM ACTIVOS.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 742
Registado: 2/12/2007 20:01

por MozHawk » 29/9/2008 13:34

Agora foi o Wachovia, adquirido pelo Citigroup.

WSJ Escreveu: September 29, 2008, 8:19 am
FDIC: Citi to Buy Wachovia’s Banking Operations

The FDIC made the following announcement this morning on Citi’s purchase of Wachovia’s banking operations.

Citigroup Inc. to Acquire Banking Operations of Wachovia

FDIC, Federal Reserve and Treasury Agree to Provide Open Bank Assistance to Protect Depositors

Citigroup Inc. will acquire the banking operations of Wachovia Corporation; Charlotte, North Carolina, in a transaction facilitated by the Federal Deposit Insurance Corporation and concurred with by the Board of Governors of the Federal Reserve and the Secretary of the Treasury in consultation with the President. All depositors are fully protected and there is expected to be no cost to the Deposit Insurance Fund. Wachovia did not fail; rather, it is to be acquired by Citigroup Inc. on an open bank basis with assistance from the FDIC.

“For Wachovia customers, today’s action will ensure seamless continuity of service from their bank and full protection for all of their deposits.” said FDIC Chairman Sheila C. Bair. “There will be no interruption in services and bank customers should expect business as usual.”

Citigroup Inc. will acquire the bulk of Wachovia’s assets and liabilities, including five depository institutions and assume senior and subordinated debt of Wachovia Corp. Wachovia Corporation will continue to own AG Edwards and Evergreen. The FDIC has entered into a loss sharing arrangement on a pre-identified pool of loans. Under the agreement, Citigroup Inc. will absorb up to $42 billion of losses on a $312 billion pool of loans. The FDIC will absorb losses beyond that. Citigroup has granted the FDIC $12 billion in preferred stock and warrants to compensate the FDIC for bearing this risk.

In consultation with the President, the Secretary of the Treasury on the recommendation of the Federal Reserve and FDIC determined that open bank assistance was necessary to avoid serious adverse effects on economic conditions and financial stability.

“On the whole, the commercial banking system in the United States remains well capitalized. This morning’s decision was made under extraordinary circumstances with significant consultation among the regulators and Treasury,” Bair said. “This action was necessary to maintain confidence in the banking industry given current financial market conditions.”

Wachovia customers with questions should call their normal banking representative, service center, 1-800-922-4684 or visit www.wachovia.com. The FDIC’s consumer hotline is 1-877-ASK-FDIC (1-877-275-3342) or visit www.fdic.gov.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2809
Registado: 25/10/2002 10:08
Localização: Lisboa

por luiz22 » 29/9/2008 11:29

Islândia "socorre" Glitnir com injecção de 600 milhões de euros

O Governo islandês anunciou hoje que vai comprar uma posição de 75% do capital do Glitnir Bank, por 600 milhões de euros, devido às dificuldades de financiamento de curto prazo deste banco da Islândia. Num comunicado o Governo da Islândia refere que a oferta foi aceite pelo banco islandês, sendo que este oferta, que representa mais uma nacionalização na banca europeia, devido às dificuldades no mercado de crédito. Os clientes, obrigacionistas e empregados do Glitnir Bank não vão ser afectados, garante o governo islandês, afirmando que esta medida «reforça o rácio de capital e a liquidez» do banco, que vai continuar a ser liderado pelo actual CEO, Lárus Welding. «O financiamento do Glitnir tem tido sucesso este ano, apesar das condições difíceis de mercado. Contudo, os desenvolvimentos nos mercados financeiros internacionais nas duas últimas semanas alteraram as condições de financiamento de curto prazo do Glitnir», justifica o governo da Islândia. No âmbito destas dificuldades, a gestão do Glitnir reuniu com o banco central do país, para se encontrar uma solução para os desafios do banco islandês, com o resultado a ser uma nacionalização parcial do banco. «As operações «core» do Glitnir são sólidas e este ano o banco colocou grande ênfase em aumentar os resultados este ano, tendo conseguido aumentar com sucesso a sua eficiência, à medida que reduziu os custos», refere o comunicado do Governo. «Assistimos a situações similares nos países próximos de nós, o que reflecte a situação dura que prevalece actualmente nos mercados financeiros», refere o CEO do banco, acrescentando que «estas medidas reflectem por outro lado a forte crença das autoridades no Glitnir», que «são importantes para estabilizar o sistema financeiro do país». «O Glintnir permanece forte», concluiu.

2008/09/29 - 11:12
Fonte: Jornal de Negócios
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
Mensagens: 1700
Registado: 26/11/2004 23:00
Localização: Belém-Lisboa

por luiz22 » 29/9/2008 11:19

Confiança na Europa atinge valor mais baixo desde 2001

A confiança dos executivos e dos consumidores europeus atingiu em Setembro o valor mais baixo dos últimos sete anos, depois da turbulência financeira e dos receios de que mais instituições declarem falência.O índice de confiança, que engloba o sentimento dos executivos e dos consumidores europeus, atingiu os 87,7 pontos em Setembro, quando no mês anterior registou uma leitura de 88,5 pontos, anunciou a Comissão Europeia, segundo a Bloomberg.Os valores apresentados são os mais baixos desde Novembro de 2001 apesar de terem mostrado registado uma queda inferior à aguardada pelos economistas contactados pela agência noticiosa norte-americana, que esperavam que o índice tocasse nos 87,3 pontos.A turbulência financeira que se tem vivido nos EUA, com a falência do Lehman Brothers e do Washington Mutual, que foi depois adquirido pelo JPMorgan, e que levaram à elaboração de um plano de salvamento pelo secretário do Tesouro, contribuiu para a queda da confiança na Europa.«Todos estão focados no que se passa em Washington mas agora as pessoas deviam pensar que a crise está a chegar à Europa», referiu o economista chefe Aurélio Maccario da Unicredit MIB citado pela Bloomberg.«Estamos a ser atingir o fundo do ciclo económico, mas a recuperação, contrariamente ao que o Banco Central Europeu (BCE) pensa, vai ser lenta e fraca» acrescentou Maccario.

2008/09/29 - 10:47
Fonte: Jornal de Negócios
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
Mensagens: 1700
Registado: 26/11/2004 23:00
Localização: Belém-Lisboa

por luiz22 » 29/9/2008 11:09

Governo belga estuda tomar o controlo do Dexia (act.)

O Dexia poderá ser o próximo banco a receber uma intervenção, após a anunciada operação de Bélgica, Holanda e Luxemburgo para resgatar o Fortis, avança o site do «El País». De acordo com a mesma fonte, após o anúncio da operação para salvar o Fortis, o governo belga está disposto a tomar também, no caso de dificuldades, o controlo do Dexia, afirmou o ministro das Finanças, Didier Reynders. O governo garantiu que "não deixarão abandonado" a ninguém com dificuldades, assegurando: "estamos atentos à situação de todos os bancos".No final do ano passado, segundo o site espanhol, o maior banco de financiamento governamental apresentava uma capitalização bolsista de 20,3 mil milhões de euros e mais de 35.000 colaboradores em 37 países. Face à cotação actual, o banco detém um valor de mercado de 8,994 mil milhões de euros.Tal como muitas instituições do sector financeiro, também o Dexia viu a sua situação deteriorar-se nomeadamente após a falência do Lehman Brothers. Após o colapso do banco norte-americano, o Dexia anunciou que a sua exposição ao mesmo ascendia a 500 milhões de euros. Também os problemas de FSA, a sua filial nos Estado Unidos, afectaram a sua situação.Dexia afunda 32% em bolsa com notícia de aumento de capital O Dexia afundou 32,84% em bolsa na sessão de hoje, depois de o jornal «Le Figaro» ter noticiado que a instituição pode anunciar brevemente um plano para aumentar capital para tranquilizar os mercados. As acções do o maior banco de financiamento governamental seguiam a ceder 22,59% para os 7,78 euros, tendo já chegado a desvalorizar 32,84% durante a sessão de hoje. Desde o início do ano, o título acumula uma quebra de 54,92%. De acordo com a agência Bloomberg, no mês passado, o Dresdner Kleinwort avançou os nomes do Dexia, Barclays, Fortis e Deutsche Postbank como os principais candidatos que poderiam necessitar de outro aumento de capital. «Há um risco de um aumento de capital no Dexia», afirmou Chicuong Dang, analista do Richelieu Finance, citado pela agência Bloomberg. A agência noticiosa norte-americana avança ainda que a porta-voz do banco, Ulrike Pomee, afirmou que o Dexia teve uma reunião de administração, na noite passada, para discutir a situação do Fortis e a crise financeira. A porta-voz recusou, no entanto, comentar a notícia de que o banco poderia aumentar capital.

2008/09/29 - 10:36
Fonte: Jornal de Negócios
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
Mensagens: 1700
Registado: 26/11/2004 23:00
Localização: Belém-Lisboa

por luiz22 » 29/9/2008 8:09

BCE anuncia medida especial para dar mais liquidez ao mercado

O banco central Europeu (BCE) anunciou que vai lançar uma medida especial de refinanciamento de forma a melhor a liquidez ao sistema bancário da Zona Euro.A autoridade monetária da Zona Euro, vai lançar um leilão com uma taxa variável e sem nenhuma quantia pré-definida, que terá início amanhã e terminará no dia 7 de Novembro, anunciou o BCE, segundo a Bloomberg.Este programa de refinanciamento tem como objectivo melhorar a liquidez do mercado.O BCE anunciou ainda que «o programa especial de refinanciamento deverá ser renovado pelo menos até depois do fim do ano.»

2008/09/29 - 07:58
Fonte: Jornal de Negócios
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
Mensagens: 1700
Registado: 26/11/2004 23:00
Localização: Belém-Lisboa

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bing [Bot], Luzemburg, Rafael Abreu, Shimazaki_2, zulu404 e 123 visitantes