"O pior está para chegar" aos mercados financeiros
Crise Financeira 2008-09-24 16:04
Bancos europeus poderão sofrer colapso ainda maior do que o dos seus congéneres nos EUA.
As gigantescas dívidas e a falda de dinheiro poderão destruir vários dos maiores bancos europeus, alerta um estudo do Centro para os Estudos de Política Europeia.
Pedro Duarte
Segundo o estudo, citado pelo jornal IrishTimes, muitos dos maiores bancos da Europa são "um desastre à espera de acontecer."
Para o director do Centro para os Estudos de Política Europeia, Daniel Gros, "o rácio médio de alavancagem" dos doze maiores bancos europeus - ou seja, a medida dos activos totais detidos em relação ao capital accionista das instituições - é de 35 para 1, contra o valor inferior a menos de 20 para 1 dos maiores bancos norte-americanos. A grande alavancagem de activos tem sido apontada como uma das responsáveis pela falência do banco Lehman Brothers na semana passada, o qual detinha quase 700 mil milhões de dólares em activos, embora o seu capital accionista fosse de somente 23 mil milhões de dólares, um rácio de 30 para 1.
Gros nota que é "supreendente" que a Europa tenha sido poupada aos traumas que têm penalizado o sistema financeiro dos EUA, uma vez que o ano que passou demonstrou como "até a mais ligeira dúvida sobre a solvência ou situação líquida de instituições com um tal nível de alavancagem pode levar ao seu desaparecimento numa questão de dias."
Embora seja normalmente afirmado que certas instituições são "demasiado grandes para falirem", Gros nota que muitos gigantes da banca europeia são "demasiado grandes para serem salvos", dando como exemplo o Deutsche Bank, que tem um rácio de alavancagem de 50 para 1 e perdas potenciais de dois biliões (2 000 000 000 000) de euros, mais do que 80% da totalidade da economia alemã. Tendo em conta que o orçamento alemão está limitado pelas regras do Pacto de Estabilidade, uma operação de salvamento do Deutsche Bank é "simplesmente demasiado para poder ser contemplada pelo Bundesbank ou mesmo por todo o Estado alemão."
Já no Reino Unido, o banco Barclays, que tem comprado unidades do falido Lehman Brothers, tem um rácio de alavancagem de 60 para 1 e as suas perdas potenciais, que ultrapassam os 1,3 biliões (1 300 000 000 000) de libras esterlinas, superam o valor de toda a Economia britânica. O belga Fortis, embora tenha um rácio de alavancagem de somente 33, tem perdas potenciais que são "várias vezes maiores" do que todo o Produto Interno Bruto (PIB) da Bélgica, notam os peritos.
O estudo nota, no entanto, que ao contrário dos bancos de investimento norte-americanos, os bancos europeus como o Deutsche Bank e o Barclays recebem um influxo constatne de dinheiro através dos depósitos que recebem, o que lhes tem permitido evitar os problemas que o Lehman e outros bancos enfrentaram, já que dependiam de fontes de financiamento menos seguras. Em adição, ambos os bancos evitaram o pior da crise do 'subprime'. No entanto, os problemas enfrentados pela seguradora norte-americana AIG, agora nacionalizada, mostraram que até este tipo de instituições tem uma saúde financeira bastante ténue.
Embora de momento as atenções dos media estejam a focar-se nos rácios de alavancagem dos bancos norte-americanos e não nos europeus, as práticas das instituições europeias não passaram despercebidas pelos analistas. Este mês, o Royal Bank of Scotland reviu em baixa a sua recomendação para o Barclays para 'vender' devido à cultura empresarial deste, que o levou a ter uma alavancagem maior do que a dos seus pares, algo que não é positivo "no actual ambiente de desalavancagem do sistema financeiro e aumento do escrutínio externo dos balanços contabilísticos dos bancos."
Gros nota assim que "o Banco Central Europeu e as autoridades reguladoras europeias estão a viver em tempo emprestado."
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 68495.html
Bancos europeus poderão sofrer colapso ainda maior do que o dos seus congéneres nos EUA.
As gigantescas dívidas e a falda de dinheiro poderão destruir vários dos maiores bancos europeus, alerta um estudo do Centro para os Estudos de Política Europeia.
Pedro Duarte
Segundo o estudo, citado pelo jornal IrishTimes, muitos dos maiores bancos da Europa são "um desastre à espera de acontecer."
Para o director do Centro para os Estudos de Política Europeia, Daniel Gros, "o rácio médio de alavancagem" dos doze maiores bancos europeus - ou seja, a medida dos activos totais detidos em relação ao capital accionista das instituições - é de 35 para 1, contra o valor inferior a menos de 20 para 1 dos maiores bancos norte-americanos. A grande alavancagem de activos tem sido apontada como uma das responsáveis pela falência do banco Lehman Brothers na semana passada, o qual detinha quase 700 mil milhões de dólares em activos, embora o seu capital accionista fosse de somente 23 mil milhões de dólares, um rácio de 30 para 1.
Gros nota que é "supreendente" que a Europa tenha sido poupada aos traumas que têm penalizado o sistema financeiro dos EUA, uma vez que o ano que passou demonstrou como "até a mais ligeira dúvida sobre a solvência ou situação líquida de instituições com um tal nível de alavancagem pode levar ao seu desaparecimento numa questão de dias."
Embora seja normalmente afirmado que certas instituições são "demasiado grandes para falirem", Gros nota que muitos gigantes da banca europeia são "demasiado grandes para serem salvos", dando como exemplo o Deutsche Bank, que tem um rácio de alavancagem de 50 para 1 e perdas potenciais de dois biliões (2 000 000 000 000) de euros, mais do que 80% da totalidade da economia alemã. Tendo em conta que o orçamento alemão está limitado pelas regras do Pacto de Estabilidade, uma operação de salvamento do Deutsche Bank é "simplesmente demasiado para poder ser contemplada pelo Bundesbank ou mesmo por todo o Estado alemão."
Já no Reino Unido, o banco Barclays, que tem comprado unidades do falido Lehman Brothers, tem um rácio de alavancagem de 60 para 1 e as suas perdas potenciais, que ultrapassam os 1,3 biliões (1 300 000 000 000) de libras esterlinas, superam o valor de toda a Economia britânica. O belga Fortis, embora tenha um rácio de alavancagem de somente 33, tem perdas potenciais que são "várias vezes maiores" do que todo o Produto Interno Bruto (PIB) da Bélgica, notam os peritos.
O estudo nota, no entanto, que ao contrário dos bancos de investimento norte-americanos, os bancos europeus como o Deutsche Bank e o Barclays recebem um influxo constatne de dinheiro através dos depósitos que recebem, o que lhes tem permitido evitar os problemas que o Lehman e outros bancos enfrentaram, já que dependiam de fontes de financiamento menos seguras. Em adição, ambos os bancos evitaram o pior da crise do 'subprime'. No entanto, os problemas enfrentados pela seguradora norte-americana AIG, agora nacionalizada, mostraram que até este tipo de instituições tem uma saúde financeira bastante ténue.
Embora de momento as atenções dos media estejam a focar-se nos rácios de alavancagem dos bancos norte-americanos e não nos europeus, as práticas das instituições europeias não passaram despercebidas pelos analistas. Este mês, o Royal Bank of Scotland reviu em baixa a sua recomendação para o Barclays para 'vender' devido à cultura empresarial deste, que o levou a ter uma alavancagem maior do que a dos seus pares, algo que não é positivo "no actual ambiente de desalavancagem do sistema financeiro e aumento do escrutínio externo dos balanços contabilísticos dos bancos."
Gros nota assim que "o Banco Central Europeu e as autoridades reguladoras europeias estão a viver em tempo emprestado."
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 68495.html
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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Zona Euro 2008-09-23 12:20
BCE injecta mais 180 mil milhões de euros no mercado monetário
O Banco Central Europeu (BCE) anunciou hoje uma nova operação de refinanciamento, mediante a qual colocou mais 180 mil milhões de euros no sistema financeiro, com maturidade a sete dias, à taxa de juro marginal de 4,73%.
Cristina Barreto
Segundo a agência Reuters, o banco central adiantou que a taxa média ponderada (TMP) fixou-se nos 4,58% e a procura por parte dos bancos ascendeu a 334 mil milhões de euros. Na última operação de cedência de liquidez, a taxa marginal foi de 4,53% e a TMP situou-se nos 4,58%.
Na semana passada, a instituição presidida por Jean-Claude Trichet injectou a título de emergência um total de 125 mil milhões de euros no mercado monetário da zona euro.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 67983.html
BCE injecta mais 180 mil milhões de euros no mercado monetário
O Banco Central Europeu (BCE) anunciou hoje uma nova operação de refinanciamento, mediante a qual colocou mais 180 mil milhões de euros no sistema financeiro, com maturidade a sete dias, à taxa de juro marginal de 4,73%.
Cristina Barreto
Segundo a agência Reuters, o banco central adiantou que a taxa média ponderada (TMP) fixou-se nos 4,58% e a procura por parte dos bancos ascendeu a 334 mil milhões de euros. Na última operação de cedência de liquidez, a taxa marginal foi de 4,53% e a TMP situou-se nos 4,58%.
Na semana passada, a instituição presidida por Jean-Claude Trichet injectou a título de emergência um total de 125 mil milhões de euros no mercado monetário da zona euro.
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Actividade industrial e dos serviços na Europa cai ao ritmo mais rápido de quase sete anos
A actividade industrial e dos serviços europeia contraiu-se, em Setembro, ao ritmo mais rápido de quase sete anos, uma vez que a crise no mercado de crédito hipotecário intensificou-se e as empresas abrandaram a produção em consequência da diminuição de encomendas.O índice do Royal Bank of Scotland Group deslizou para 47 pontos, mínimos de Novembro de 2001, contra 48,2 pontos em Agosto. Os economistas consultados pela Bloomberg esperavam um declínio para os 47,8 pontos.Os bancos estão a acumular dinheiro uma vez que tentam lutar contra a crise de crédito, que afundou bancos como a Lehman Brothers, e contra um abrandamento económico que está a prejudicar o crescimento dos empréstimos.O abrandamento da procura está também a prejudicar a Europa. A contínua contração na actividade industrial e dos serviços sugere que a economia europeia não está a recuperar depois de ter diminuído no segundo trimestre pela primeira vez em quase dez anos. O Banco Central Europeu (BCE) reviu em baixa, dia 4 de Setembro, as estimativas de crescimento para cerca de 1,4%. A Comissão Europeia também baixou as previsões este mês e prevê agora recessões na Alemanha e em Espanha.
2008/09/23 - 10:18
Fonte: Jornal de Negócios
A actividade industrial e dos serviços europeia contraiu-se, em Setembro, ao ritmo mais rápido de quase sete anos, uma vez que a crise no mercado de crédito hipotecário intensificou-se e as empresas abrandaram a produção em consequência da diminuição de encomendas.O índice do Royal Bank of Scotland Group deslizou para 47 pontos, mínimos de Novembro de 2001, contra 48,2 pontos em Agosto. Os economistas consultados pela Bloomberg esperavam um declínio para os 47,8 pontos.Os bancos estão a acumular dinheiro uma vez que tentam lutar contra a crise de crédito, que afundou bancos como a Lehman Brothers, e contra um abrandamento económico que está a prejudicar o crescimento dos empréstimos.O abrandamento da procura está também a prejudicar a Europa. A contínua contração na actividade industrial e dos serviços sugere que a economia europeia não está a recuperar depois de ter diminuído no segundo trimestre pela primeira vez em quase dez anos. O Banco Central Europeu (BCE) reviu em baixa, dia 4 de Setembro, as estimativas de crescimento para cerca de 1,4%. A Comissão Europeia também baixou as previsões este mês e prevê agora recessões na Alemanha e em Espanha.
2008/09/23 - 10:18
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HSBC diz que plano de Paulson não evita um "sério abrandamento" económico
Os estrategas do HSBC Holdings recomendam aos investidores a venda de acções dos mercados desenvolvidos porque o plano norte-americano para repor a ordem no mercado financeiro não vai evitar um «sério abrandamento» económico.Os analistas do maior banco da Europa reduziram a recomendação para as acções de «neutral» para «underweight», segundo uma nota divulgada pela Bloomberg. E recomendam comprar obrigações do tesouro de longo prazo.Apesar do plano do secretário do Tesouro norte-americano poder conseguir estabilizar o sistema bancário «parece improvável que consiga prevenir um sério abrandamento pela simples razão que tanto o sistema financeiro como a economia real vão continuar a desalavancagem», refere a equipa de estrategas liderada por Richard Cookson, de acordo com a Bloomberg.
2008/09/23 - 10:19
Fonte: Jornal de Negócios
Os estrategas do HSBC Holdings recomendam aos investidores a venda de acções dos mercados desenvolvidos porque o plano norte-americano para repor a ordem no mercado financeiro não vai evitar um «sério abrandamento» económico.Os analistas do maior banco da Europa reduziram a recomendação para as acções de «neutral» para «underweight», segundo uma nota divulgada pela Bloomberg. E recomendam comprar obrigações do tesouro de longo prazo.Apesar do plano do secretário do Tesouro norte-americano poder conseguir estabilizar o sistema bancário «parece improvável que consiga prevenir um sério abrandamento pela simples razão que tanto o sistema financeiro como a economia real vão continuar a desalavancagem», refere a equipa de estrategas liderada por Richard Cookson, de acordo com a Bloomberg.
2008/09/23 - 10:19
Fonte: Jornal de Negócios
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DJ BCE/Provopoulos: Crescimento Economia Mundial com Caminho Difícil
ATENAS (DJ Bolsa)- O membro do conselho de governadores do Banco Central Europeu George Provopoulos disse, esta terça-feira, que a economia mundial enfrenta tempos difíceis com o impacto da crise financeira internacional a pesar.
"A economia mundial enfrenta um caminho difícil, é a época mais difícil das últimas décadas", disse Provopoulos numa conferência na capital grega.
"A economia está a abrandar, a inflação está elevada, a turbulência da crise do crédito ainda se mantém forte", acrescentou.
"A realidade aponta para um cenário menos optimístico quanto às expectativas sobre a economia mundial."
Numa chamada de atenção aos banqueiros, Provopoulos reforçou que nenhum sistema financeiro, em lado nenhum, está imune a esta crise.
Acrescentou que a intervenção coordenada dos bancos centrais em todo o mundo, no último ano, foi fundamental para mitigar os efeitos da crise. Mais intervenções vão ser precisas no longo prazo.
Produzido para a Dow Jones Newswires pela Webtexto (+351 21 340 45 68) (BLC)
(END) Dow Jones Newswires
September 23, 2008 04:57 ET (08:57 GMT)
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ATENAS (DJ Bolsa)- O membro do conselho de governadores do Banco Central Europeu George Provopoulos disse, esta terça-feira, que a economia mundial enfrenta tempos difíceis com o impacto da crise financeira internacional a pesar.
"A economia mundial enfrenta um caminho difícil, é a época mais difícil das últimas décadas", disse Provopoulos numa conferência na capital grega.
"A economia está a abrandar, a inflação está elevada, a turbulência da crise do crédito ainda se mantém forte", acrescentou.
"A realidade aponta para um cenário menos optimístico quanto às expectativas sobre a economia mundial."
Numa chamada de atenção aos banqueiros, Provopoulos reforçou que nenhum sistema financeiro, em lado nenhum, está imune a esta crise.
Acrescentou que a intervenção coordenada dos bancos centrais em todo o mundo, no último ano, foi fundamental para mitigar os efeitos da crise. Mais intervenções vão ser precisas no longo prazo.
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Plano de Paulson poderá elevar dívida norte-americana para níveis de 1954
23/09/2008
O plano do secretário do Tesouro norte-americano Henry Paulson no valor de 700 mil milhões de dólares para estabilizar o sistema bancário dos EUA, poderá elevar a dívida da maior economia do mundo para o nível mais elevado desde a II Guerra Mundial que ocorreu em 1954, considera um especialista consultado pela Bloomberg.
Segundo a mesma fonte, este plano deverá situar a dívida para valores acima dos 70% do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano e o défice orçamental para o nível mais elevado de sempre, possivelmente excedendo um bilião de dólares no próximo ano.
O que coloca em risco a maior economia do mundo são essencialmente duas coisas: uma subida nos juros impulsionada pelo excesso de obrigações adicionais necessárias para financiar o plano, e a diminuição do apetite entre os investidores internacionais em comprar dívida pública norte-americana.
Paulson poderá ser hoje interrogado acerca do impacto dos juros do seu plano no Comité do Senado.
Nas últimas duas sessões, as obrigações caíram depois de Paulson ter assinalado dia 18 de Setembro que era necessário um plano.
“O mercado está muito, muito negativo devido às consequências do aumento do tecto da dívida e do défice em geral”, explicou outro especialista, consultado pela agência noticiosa norte-americana, salientando que “os estrangeiros poderão nunca mais ser atraídos pelos activos norte-americanos”.
http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
23/09/2008
O plano do secretário do Tesouro norte-americano Henry Paulson no valor de 700 mil milhões de dólares para estabilizar o sistema bancário dos EUA, poderá elevar a dívida da maior economia do mundo para o nível mais elevado desde a II Guerra Mundial que ocorreu em 1954, considera um especialista consultado pela Bloomberg.
Segundo a mesma fonte, este plano deverá situar a dívida para valores acima dos 70% do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano e o défice orçamental para o nível mais elevado de sempre, possivelmente excedendo um bilião de dólares no próximo ano.
O que coloca em risco a maior economia do mundo são essencialmente duas coisas: uma subida nos juros impulsionada pelo excesso de obrigações adicionais necessárias para financiar o plano, e a diminuição do apetite entre os investidores internacionais em comprar dívida pública norte-americana.
Paulson poderá ser hoje interrogado acerca do impacto dos juros do seu plano no Comité do Senado.
Nas últimas duas sessões, as obrigações caíram depois de Paulson ter assinalado dia 18 de Setembro que era necessário um plano.
“O mercado está muito, muito negativo devido às consequências do aumento do tecto da dívida e do défice em geral”, explicou outro especialista, consultado pela agência noticiosa norte-americana, salientando que “os estrangeiros poderão nunca mais ser atraídos pelos activos norte-americanos”.
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Reino Unido/Banca 2008-09-22 16:00
Bradford & Bingley poderá ser a próxima vítima da crise de crédito.
A Bradford & Bingley é uma das instituições mais afectadas pela actual crise financeira no Reino Unido, pelo que as especulações do mercado sugerem que esta poderá vir a ser vendida em breve.
Cristina Barreto
Segundo noticia o jornal britânico 'Financial Times', a autoridade de supervisão britânica (FSA, sigla em inglês) confirmou ter contactado vários bancos para a eventual aquisição da B&B. Entre os possíveis compradores encontram-se o grupo financeiro holandês ING, o National Australia Bank e o banco espanhol Santander, que hoje mesmo aprovou o aumento de capital para financiar a compra de uma outra instituição financeira britânica, a Alliance & Leicester.
A entidade reguladora britânica, responsável por garantir a estabilidade dos sistema financeiro no Reino Unido, tem estado a analisar planos alternativos para salvar a Bradford & Bingley, depois de na semana passada o Lloyds TSB, o quarto maior banco britânico, ter anunciado que chegou a um acordo para comprar a HBOS, a maior concessionária de crédito hipotecário do país, por 12 mil milhões de libras esterlinas (mais de 15 mil milhões de euros).
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 67674.html
Bradford & Bingley poderá ser a próxima vítima da crise de crédito.
A Bradford & Bingley é uma das instituições mais afectadas pela actual crise financeira no Reino Unido, pelo que as especulações do mercado sugerem que esta poderá vir a ser vendida em breve.
Cristina Barreto
Segundo noticia o jornal britânico 'Financial Times', a autoridade de supervisão britânica (FSA, sigla em inglês) confirmou ter contactado vários bancos para a eventual aquisição da B&B. Entre os possíveis compradores encontram-se o grupo financeiro holandês ING, o National Australia Bank e o banco espanhol Santander, que hoje mesmo aprovou o aumento de capital para financiar a compra de uma outra instituição financeira britânica, a Alliance & Leicester.
A entidade reguladora britânica, responsável por garantir a estabilidade dos sistema financeiro no Reino Unido, tem estado a analisar planos alternativos para salvar a Bradford & Bingley, depois de na semana passada o Lloyds TSB, o quarto maior banco britânico, ter anunciado que chegou a um acordo para comprar a HBOS, a maior concessionária de crédito hipotecário do país, por 12 mil milhões de libras esterlinas (mais de 15 mil milhões de euros).
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Banca/Alemanha 2008-09-22 16:45
Bundesbank espera agravamento da crise na banca alemã
O Bundesbank (autoridade monetária alemã) prevê que este ano os efeitos das turbulências dos mercados financeiros se intensifiquem nos resultados dos bancos alemães.
Rita Paz
No seu boletim mensal de Setembro, citado pela Efe, o Bundesbank destaca também que "a fraqueza das bolsas e o baixo número de entradas em bolsa e aquisições de empresas poderá ter efeitos negativos nas provisões e investimentos próprios".
Ao mesmo tempo, os institutos de crédito alemães poderão beneficiar da força da economia do país, que poderá contribuir para estabilizar as provisões para riscos e as actividades que dependem das taxas de juros, segundo o Bundesbank.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 67685.html
Bundesbank espera agravamento da crise na banca alemã
O Bundesbank (autoridade monetária alemã) prevê que este ano os efeitos das turbulências dos mercados financeiros se intensifiquem nos resultados dos bancos alemães.
Rita Paz
No seu boletim mensal de Setembro, citado pela Efe, o Bundesbank destaca também que "a fraqueza das bolsas e o baixo número de entradas em bolsa e aquisições de empresas poderá ter efeitos negativos nas provisões e investimentos próprios".
Ao mesmo tempo, os institutos de crédito alemães poderão beneficiar da força da economia do país, que poderá contribuir para estabilizar as provisões para riscos e as actividades que dependem das taxas de juros, segundo o Bundesbank.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 67685.html
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luiz22 Escreveu:Trichet diz que BCE vai fazer o que for necessário para aumentar a liquidez no mercado de crédito
22/09/2008
Jean Claude Trichet disse hoje que o Banco Central Europeu vai fazer o que for necessário para aumentar a liquidez no mercado de crédito.
“Foram tomadas decisões apropriadas para trazer liquidez”, disse o presidente do BCE, citado pela Bloomberg, acrescentando que “permanecemos alerta e qualquer pessoa pode ver que os bancos centrais estão alerta”.
A crise no mercado hipotecário já gerou perdas e amortizações no valor de 520 mil milhões de dólares. A Reserva Federal quase duplicou na semana passada o montante da sua acção.
Trichet sublinha o facto do BCE estar “em íntima cooperação” com os outros bancos centrais
http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
A intimidade deles eram tão grande que não conseguiram ver as asneirada que se faziam nos bancos. «Trichet sublinha o facto do BCE estar “em íntima cooperação” com os outros bancos centrais»
Agora sim vai dar tudo certo...é só comprar acções!!!
Rmartins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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DJ G7: Pronto p/ Agir Se Necessário p/ Assegurar Estabilidade -5-
WASHINGTON (DJ Bolsa)- Os líderes dos sete países mais industrializados do Mundo, os membros do G7, manifestaram-se prontos a agir, se necessário, para assegurar a estabilidade do sistema financeiro mundial, vendo com bons olhos as "medidas extraordinárias" anunciadas pelos EUA para combater a crise no crédito.
"Estamos prontos para tomar quaisquer acções necessárias, individual ou colectivamente, para assegurar a estabilidade do sistema financeiro internacional", disseram os ministros das Finanças do Grupo dos Sete e governadores dos bancos centrais, em comunicado, esta segunda-feira.
Os membros do G7 promoveram esta segunda-feira uma conferência para debater o estado dos mercados financeiros mundiais.
No comunicado divulgado posteriormente, reafirmaram o seu compromisso face à protecção do sistema financeiro e à fluidez dos mercados.
Produzido para a Dow Jones Newswires pela Webtexto (+351 21 340 45 68) (EDC)
(END) Dow Jones Newswires
September 22, 2008 09:01 ET (13:01 GMT)
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WASHINGTON (DJ Bolsa)- Os líderes dos sete países mais industrializados do Mundo, os membros do G7, manifestaram-se prontos a agir, se necessário, para assegurar a estabilidade do sistema financeiro mundial, vendo com bons olhos as "medidas extraordinárias" anunciadas pelos EUA para combater a crise no crédito.
"Estamos prontos para tomar quaisquer acções necessárias, individual ou colectivamente, para assegurar a estabilidade do sistema financeiro internacional", disseram os ministros das Finanças do Grupo dos Sete e governadores dos bancos centrais, em comunicado, esta segunda-feira.
Os membros do G7 promoveram esta segunda-feira uma conferência para debater o estado dos mercados financeiros mundiais.
No comunicado divulgado posteriormente, reafirmaram o seu compromisso face à protecção do sistema financeiro e à fluidez dos mercados.
Produzido para a Dow Jones Newswires pela Webtexto (+351 21 340 45 68) (EDC)
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Trichet diz que BCE vai fazer o que for necessário para aumentar a liquidez no mercado de crédito
22/09/2008
Jean Claude Trichet disse hoje que o Banco Central Europeu vai fazer o que for necessário para aumentar a liquidez no mercado de crédito.
“Foram tomadas decisões apropriadas para trazer liquidez”, disse o presidente do BCE, citado pela Bloomberg, acrescentando que “permanecemos alerta e qualquer pessoa pode ver que os bancos centrais estão alerta”.
A crise no mercado hipotecário já gerou perdas e amortizações no valor de 520 mil milhões de dólares. A Reserva Federal quase duplicou na semana passada o montante da sua acção.
Trichet sublinha o facto do BCE estar “em íntima cooperação” com os outros bancos centrais
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22/09/2008
Jean Claude Trichet disse hoje que o Banco Central Europeu vai fazer o que for necessário para aumentar a liquidez no mercado de crédito.
“Foram tomadas decisões apropriadas para trazer liquidez”, disse o presidente do BCE, citado pela Bloomberg, acrescentando que “permanecemos alerta e qualquer pessoa pode ver que os bancos centrais estão alerta”.
A crise no mercado hipotecário já gerou perdas e amortizações no valor de 520 mil milhões de dólares. A Reserva Federal quase duplicou na semana passada o montante da sua acção.
Trichet sublinha o facto do BCE estar “em íntima cooperação” com os outros bancos centrais
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Mitsubishi Financial vai comprar até 20% da Morgan Stanley
22/09/2008
O maior banco japonês por activos, o Mitsubishi Financial, anunciou que vai comprar até 20% do Morgan Stanley.
O Mitsubishi anunciou em comunicado que vai comprar entre 10% e 20% do Morgan Stanley, mas ainda não foram conhecidos os valores da aquisição, segundo a Bloomberg.
O banco norte-americano tem levantado algumas dúvidas quanto à sua capacidade para resistir à actual crise financeira tendo hoje sido conhecido que a instituição, em conjunto com a Goldman Sachs, deixou de ser considerada um banco de investimento, passando a aceitar depósitos.
Estas alterações, que surgem como parte de um grande esforço de reestruturação em Wall Street, vão permitir à Goldman Sachs e à Morgan Stanley ter acesso ao apoio da Fed e aceitar depósitos dos seus investidores, segundo a BBC.
http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
22/09/2008
O maior banco japonês por activos, o Mitsubishi Financial, anunciou que vai comprar até 20% do Morgan Stanley.
O Mitsubishi anunciou em comunicado que vai comprar entre 10% e 20% do Morgan Stanley, mas ainda não foram conhecidos os valores da aquisição, segundo a Bloomberg.
O banco norte-americano tem levantado algumas dúvidas quanto à sua capacidade para resistir à actual crise financeira tendo hoje sido conhecido que a instituição, em conjunto com a Goldman Sachs, deixou de ser considerada um banco de investimento, passando a aceitar depósitos.
Estas alterações, que surgem como parte de um grande esforço de reestruturação em Wall Street, vão permitir à Goldman Sachs e à Morgan Stanley ter acesso ao apoio da Fed e aceitar depósitos dos seus investidores, segundo a BBC.
http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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São necessários "centenas de milhar de milhões" de dólares para resolver a crise financeira
O secretário de Estado norte-americano, Henry Paulson, afirmou esta tarde que serão necessários "centenas de milhares de milhões" de dólares para resolver a crise em que se encontra o sistema financeiro norte-americano. Esta afirmação de Paulson surge após ter sido anunciada a criação de uma nova agência estatal, que visa dar mais liquidez às empresas financeiras, movendo dos seus balanços os activos com problemas. "A correcção do sector imobiliário e a queda dos preços neste sector está na origem da crise do mercado de capitais. Assim, estamos a tentar atacar o centro do problema, que são os activos sem liquidez nos balanços das empresas", afirmou o secretário de Estado em conferência de imprensa, citado pela "CNN". De acordo com a cadeia de televisão norte-americana, ainda não foram apresentados muitos detalhes sobre este novo plano, mas é possível que o Governo assuma centenas de mil milhões de dólares em activos hipotecários.
2008/09/19 - 15:53
Fonte: Jornal de Negócios
O secretário de Estado norte-americano, Henry Paulson, afirmou esta tarde que serão necessários "centenas de milhares de milhões" de dólares para resolver a crise em que se encontra o sistema financeiro norte-americano. Esta afirmação de Paulson surge após ter sido anunciada a criação de uma nova agência estatal, que visa dar mais liquidez às empresas financeiras, movendo dos seus balanços os activos com problemas. "A correcção do sector imobiliário e a queda dos preços neste sector está na origem da crise do mercado de capitais. Assim, estamos a tentar atacar o centro do problema, que são os activos sem liquidez nos balanços das empresas", afirmou o secretário de Estado em conferência de imprensa, citado pela "CNN". De acordo com a cadeia de televisão norte-americana, ainda não foram apresentados muitos detalhes sobre este novo plano, mas é possível que o Governo assuma centenas de mil milhões de dólares em activos hipotecários.
2008/09/19 - 15:53
Fonte: Jornal de Negócios
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Economistas defendem 2008-09-19 13:15
Economia alemã está prestes a entrar em recessão
São vários os economistas que sustentam que a Alemanha já está em recessão, contrariando a posição do Governo federal que afasta cenários alarmistas, e de a chanceler Ângela Merkel que considera "moderado" o impacto da crise internacional sobre a maior economia da Europa.
Diario Económico Online com Lusa
Segundo noticia a Lusa, esta semana, o ministro das Finanças germânico, Peer Steinbrueck, rejeitou igualmente a ideia de a Alemanha se encontrar já em recessão, mesmo que no final deste trimestre o crescimento económico diminua, tal como aconteceu no anterior.
Peer Steinbrueck baseou as suas afirmações no facto do desemprego continuar a baixar, factor esse que não convenceu a maioria dos economistas.
Os peritos defendem que as turbulências nos mercados financeiros antecedam uma fase de má conjuntura, e que a crise de liquidez a nível internacional terá também um impacto significativo na economia alemã.
Em geral, as previsões até ao final do ano apontam também neste sentido, inclusivamente a Confederação dos Bancos Alemães reviu ontem em baixa a sua estimativa de crescimento económico para 2008 de 2,25% para 1,9%.
A mesma instituição prevê ainda que, na segunda metade do ano, a economia alemã estagne ou regrida, sublinhando que o crescimento apontado reporta apenas aos bons resultados do primeiro semestre.
Os economistas explicam que, tecnicamente, para haver uma recessão é necessário que o Produto Interno Bruto (PIB) recue em dois trimestres consecutivos, o que, segundo a maioria das opinião, é a situação mais provável a vir a acontecer.
Em paralelo com a Confederação dos Bancos, também quatro dos mais conceituados institutos económicos do país reduziram as suas previsões de crescimento da economia, para um nível inferior a 2%.
Para 2009, os peritos esperam uma ligeira melhoria de 0,2 ou 0,1%, mas até os mais optimistas admitem que, em ano de eleições gerais, haverá tudo menos uma retoma económica.
Quanto ao mercado de crédito, ainda não se registaram grandes turbulência na Alemanha, apesar de vários bancos que investem nos mercados internacionais terem sofrido perdas significativas.
No entanto, o Instituto de Pesquisa da Economia Mundial de Kiel defende que surgirão em breve dificuldades na concessão de créditos, devido à falta de liquidez dos bancos e também ao provável aumento de falências e, consequentemente, do crédito mal-parado.
A pior consequência da actual crise financeira para a economia alemã poderá estar relacionado com a má situação de importantes mercados importadores de produtos germânicos, como é o caso dos EUA, afirmou um analista deste instituto ao 'Suedeutsche Zeitung'.
O consumo privado norte-americano deverá diminuir sensivelmente, durante um período relativamente longo, e após a actual crise financeira, os bancos deixarão de emprestar dinheiro com tanta facilidade, o que já está a acontecer.
O mesmo sucede na Europa, o mercado mais importante para a Alemanha, em que o panorama não é melhor, tendo em conta a a crise do mercado imobiliário em Espanha e no Reino Unido e a recessão a ameaçar outros países, o que deverá levar à redução das exportações alemãs.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 66763.html
Economia alemã está prestes a entrar em recessão
São vários os economistas que sustentam que a Alemanha já está em recessão, contrariando a posição do Governo federal que afasta cenários alarmistas, e de a chanceler Ângela Merkel que considera "moderado" o impacto da crise internacional sobre a maior economia da Europa.
Diario Económico Online com Lusa
Segundo noticia a Lusa, esta semana, o ministro das Finanças germânico, Peer Steinbrueck, rejeitou igualmente a ideia de a Alemanha se encontrar já em recessão, mesmo que no final deste trimestre o crescimento económico diminua, tal como aconteceu no anterior.
Peer Steinbrueck baseou as suas afirmações no facto do desemprego continuar a baixar, factor esse que não convenceu a maioria dos economistas.
Os peritos defendem que as turbulências nos mercados financeiros antecedam uma fase de má conjuntura, e que a crise de liquidez a nível internacional terá também um impacto significativo na economia alemã.
Em geral, as previsões até ao final do ano apontam também neste sentido, inclusivamente a Confederação dos Bancos Alemães reviu ontem em baixa a sua estimativa de crescimento económico para 2008 de 2,25% para 1,9%.
A mesma instituição prevê ainda que, na segunda metade do ano, a economia alemã estagne ou regrida, sublinhando que o crescimento apontado reporta apenas aos bons resultados do primeiro semestre.
Os economistas explicam que, tecnicamente, para haver uma recessão é necessário que o Produto Interno Bruto (PIB) recue em dois trimestres consecutivos, o que, segundo a maioria das opinião, é a situação mais provável a vir a acontecer.
Em paralelo com a Confederação dos Bancos, também quatro dos mais conceituados institutos económicos do país reduziram as suas previsões de crescimento da economia, para um nível inferior a 2%.
Para 2009, os peritos esperam uma ligeira melhoria de 0,2 ou 0,1%, mas até os mais optimistas admitem que, em ano de eleições gerais, haverá tudo menos uma retoma económica.
Quanto ao mercado de crédito, ainda não se registaram grandes turbulência na Alemanha, apesar de vários bancos que investem nos mercados internacionais terem sofrido perdas significativas.
No entanto, o Instituto de Pesquisa da Economia Mundial de Kiel defende que surgirão em breve dificuldades na concessão de créditos, devido à falta de liquidez dos bancos e também ao provável aumento de falências e, consequentemente, do crédito mal-parado.
A pior consequência da actual crise financeira para a economia alemã poderá estar relacionado com a má situação de importantes mercados importadores de produtos germânicos, como é o caso dos EUA, afirmou um analista deste instituto ao 'Suedeutsche Zeitung'.
O consumo privado norte-americano deverá diminuir sensivelmente, durante um período relativamente longo, e após a actual crise financeira, os bancos deixarão de emprestar dinheiro com tanta facilidade, o que já está a acontecer.
O mesmo sucede na Europa, o mercado mais importante para a Alemanha, em que o panorama não é melhor, tendo em conta a a crise do mercado imobiliário em Espanha e no Reino Unido e a recessão a ameaçar outros países, o que deverá levar à redução das exportações alemãs.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 66763.html
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Fed vai fazer empréstimos aos bancos de investimento devido aos resgates
A Reserva Federal (Fed) dos EUA anunciou novas medidas que têm como intuito acalmar os mercados. A autoridade monetária vai emprestar dinheiro, a uma taxa mais baixa, para ajudar os bancos de investimento numa altura em que os resgates dos fundos associados ao mercado monetário dispararam.Depois de ontem, a Fed e o Tesouro dos EUA terem anunciado a criação de uma agência estatal que terá como missão injectar dinheiro nas companhias financeiras norte-americanas com problemas, em troca de acções, a autoridade monetária anunciou novas medidas para estabilizar os mercados.A Fed revelou que vai estender os empréstimos aos bancos para que estes possam cobrir os resgates que estão a ser feitos nos fundos de investimento de mercados monetários. O montante que será disponibilizado não foi revelado. A Fed apenas referiu que vai aplicar uma taxa de desconto, de acordo com a Bloomberg.De acordo com os dados recolhido por uma instituição citada pela Bloomberg, os investidores resgataram um valor recorde de fundos do mercado monetário (89,2 mil milhões de dólares) no dia 17 de Setembro.Outra medida anunciada pela Fed visa a compra de dívida de curto-prazo emitida pela Fennie Mae e pela Freddie Mac.
2008/09/19 - 14:39
Fonte: Jornal de Negócios
A Reserva Federal (Fed) dos EUA anunciou novas medidas que têm como intuito acalmar os mercados. A autoridade monetária vai emprestar dinheiro, a uma taxa mais baixa, para ajudar os bancos de investimento numa altura em que os resgates dos fundos associados ao mercado monetário dispararam.Depois de ontem, a Fed e o Tesouro dos EUA terem anunciado a criação de uma agência estatal que terá como missão injectar dinheiro nas companhias financeiras norte-americanas com problemas, em troca de acções, a autoridade monetária anunciou novas medidas para estabilizar os mercados.A Fed revelou que vai estender os empréstimos aos bancos para que estes possam cobrir os resgates que estão a ser feitos nos fundos de investimento de mercados monetários. O montante que será disponibilizado não foi revelado. A Fed apenas referiu que vai aplicar uma taxa de desconto, de acordo com a Bloomberg.De acordo com os dados recolhido por uma instituição citada pela Bloomberg, os investidores resgataram um valor recorde de fundos do mercado monetário (89,2 mil milhões de dólares) no dia 17 de Setembro.Outra medida anunciada pela Fed visa a compra de dívida de curto-prazo emitida pela Fennie Mae e pela Freddie Mac.
2008/09/19 - 14:39
Fonte: Jornal de Negócios
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DRFG
luiz22 Escreveu:DJ Alemanha: Índice Preços no Produtor Abranda em Agosto
FRANKFURT (DJ Bolsa)- O índice de preços no produtor de Agosto da Alemanha caiu 0,6% face ao mês anterior e subiu 8,1% em variação homóloga, disse esta sexta-feira o instituto de estatística da Alemanha.
Os resultados foram mais fracos do que era esperado, indicando que a recente queda dos preços do petróleo e de outras matérias-primas estão já a fazer-se sentir nos produtores.
Os economistas consultados pela Dow Jones Newswires, na semana passada, previam que os preços no produtor caíssem 0,4% face ao mês anterior e subissem 8,4% no período homólogo.
Excluindo os preços da energia, o índice subiu 0,2% face ao mês anterior e avançou 3,5% em relação ao mesmo mês de 2007, disse um porta-voz do instituto.
Em Julho de 2008, na Alemanha, os preços no produtor subiram 2,0% face ao mês anterior e avançaram 8,9% em variação homóloga.
Site do Instituto: http://www.destatis.de
Produzido para a Dow Jones Newswires pela Webtexto (+351 21 340 45 68) (BLC)
(END) Dow Jones Newswires
September 19, 2008 04:49 ET (08:49 GMT)
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Isto é uma optima noticia certo?
.

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Sonhar, saber esquecer, gostar de aprender, ter paciência para repetir, ousar, arriscar, partilhar é o caminho para ter sucesso numa vivência equilibrada do uso do tempo e da vida. - Ti Belmiro 01-2008
voce nasce sem pedir, morre sem querer....aproveite o intervalo
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DJ Bancos Absorvem Última Oferta do BCE de Fundos Dólares 3-Dias
FRANKFURT (DJ Bolsa)- O Banco Central Europeu disponibilizou $40 mil milhões em dólares a três dias num leilão esta sexta-feira, como parte de uma acção coordenada de bancos centrais para oferecer liquidez em dólares aos bancos privados.
A procura de fundos, que vai dar resposta à necessidade aos bancos de liquidez em dólares durante o fim-de-semana, foi forte: em conjunto, as ofertas totalizaram $96,72 mil milhões, ou quase 2,5 vezes o montante a leilão.
Os fundos foram disponibilizados a uma taxa única de 3,5%.
As condições dos mercados financeiros permanecem tensas esta sexta-feira na Europa, apesar das notícias de que as autoridades dos EUA planeiam retirar actives de má qualidade das folhas de balanços dos bancos.
O leilão do BCE segue-se depois do banco central ter vendido $40 mil milhões de fundos rápidos na quinta-feira, durante a noite, numa operação de disponibilização de dólares concertada com a Reserva Federal.
As ofertas totalizaram cerca de $102 mil milhões e os dólares foram disponibilizados a uma taxa de 4%.
Site do Banco Central Europeu: www.ecb.int
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September 19, 2008 06:15 ET (10:15 GMT)
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FRANKFURT (DJ Bolsa)- O Banco Central Europeu disponibilizou $40 mil milhões em dólares a três dias num leilão esta sexta-feira, como parte de uma acção coordenada de bancos centrais para oferecer liquidez em dólares aos bancos privados.
A procura de fundos, que vai dar resposta à necessidade aos bancos de liquidez em dólares durante o fim-de-semana, foi forte: em conjunto, as ofertas totalizaram $96,72 mil milhões, ou quase 2,5 vezes o montante a leilão.
Os fundos foram disponibilizados a uma taxa única de 3,5%.
As condições dos mercados financeiros permanecem tensas esta sexta-feira na Europa, apesar das notícias de que as autoridades dos EUA planeiam retirar actives de má qualidade das folhas de balanços dos bancos.
O leilão do BCE segue-se depois do banco central ter vendido $40 mil milhões de fundos rápidos na quinta-feira, durante a noite, numa operação de disponibilização de dólares concertada com a Reserva Federal.
As ofertas totalizaram cerca de $102 mil milhões e os dólares foram disponibilizados a uma taxa de 4%.
Site do Banco Central Europeu: www.ecb.int
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É sol de pouca dura.....
Pena tive eu de não ter entrado ontem, mas paciência.
Como se tem falado muito no caldeirão de suportes do PSI20, nos 6.200 a 6500 pontos, tenho andado com algum receio de entrar.
Por isso vou esperar serenamente, e entrar na devida altura, porque o dia de hoje é apenas um de outros tantos dias que ai viram, e no meu ver vem escuros.
Ainda á muita pudridão nos EUA, que viram afectar a nossa bolsa.
Ando admirado com o comportamento de alguns bancos nacionais, pela positiva, mas vamos ver no que isto vai dar.
Abraços...
Como se tem falado muito no caldeirão de suportes do PSI20, nos 6.200 a 6500 pontos, tenho andado com algum receio de entrar.
Por isso vou esperar serenamente, e entrar na devida altura, porque o dia de hoje é apenas um de outros tantos dias que ai viram, e no meu ver vem escuros.
Ainda á muita pudridão nos EUA, que viram afectar a nossa bolsa.
Ando admirado com o comportamento de alguns bancos nacionais, pela positiva, mas vamos ver no que isto vai dar.
Abraços...
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DJ Alemanha: Índice Preços no Produtor Abranda em Agosto
FRANKFURT (DJ Bolsa)- O índice de preços no produtor de Agosto da Alemanha caiu 0,6% face ao mês anterior e subiu 8,1% em variação homóloga, disse esta sexta-feira o instituto de estatística da Alemanha.
Os resultados foram mais fracos do que era esperado, indicando que a recente queda dos preços do petróleo e de outras matérias-primas estão já a fazer-se sentir nos produtores.
Os economistas consultados pela Dow Jones Newswires, na semana passada, previam que os preços no produtor caíssem 0,4% face ao mês anterior e subissem 8,4% no período homólogo.
Excluindo os preços da energia, o índice subiu 0,2% face ao mês anterior e avançou 3,5% em relação ao mesmo mês de 2007, disse um porta-voz do instituto.
Em Julho de 2008, na Alemanha, os preços no produtor subiram 2,0% face ao mês anterior e avançaram 8,9% em variação homóloga.
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FRANKFURT (DJ Bolsa)- O índice de preços no produtor de Agosto da Alemanha caiu 0,6% face ao mês anterior e subiu 8,1% em variação homóloga, disse esta sexta-feira o instituto de estatística da Alemanha.
Os resultados foram mais fracos do que era esperado, indicando que a recente queda dos preços do petróleo e de outras matérias-primas estão já a fazer-se sentir nos produtores.
Os economistas consultados pela Dow Jones Newswires, na semana passada, previam que os preços no produtor caíssem 0,4% face ao mês anterior e subissem 8,4% no período homólogo.
Excluindo os preços da energia, o índice subiu 0,2% face ao mês anterior e avançou 3,5% em relação ao mesmo mês de 2007, disse um porta-voz do instituto.
Em Julho de 2008, na Alemanha, os preços no produtor subiram 2,0% face ao mês anterior e avançaram 8,9% em variação homóloga.
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O plano do governo americano transmitiu uma enorme confiança aos mercados financeiros, mas qual a consequência disso tudo no médio/longo prazo na economia mundial?
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DJ HSBC Não Está Interessado Comprar Morgan Stanley - Fonte
HONG KONG (DJ Bolsa)- O HSBC Holdings PLC (HBC) não está interessado em comprar a Morgan Stanley (MS), disse uma fonte próxima do banco esta sexta-feira.
"O HSBC deixou claro no passado que comprar um banco de investimento não está na agenda", disse a referida fonte. "O HSBC sente que não vale a pena comprar a Morgan Stanley."
O HSBC era um dos nomes apontados como podendo estar interessado na compra da Morgan Stanley, que tem estado em negociações de fusão depois de ter perdido mais 40% do seu valor na última semana.
A Morgan Stanley está em negociações com o Wachovia Corp. (WB) e com uma instituição de investimento do governo chinês, avançou na quinta-feira o The Wall Street Journal.
A lista de opções inclui uma fusão completa, bem como um grande investimento que restaure a confiança na empresa.
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(END) Dow Jones Newswires
September 19, 2008 02:55 ET (06:55 GMT)
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HONG KONG (DJ Bolsa)- O HSBC Holdings PLC (HBC) não está interessado em comprar a Morgan Stanley (MS), disse uma fonte próxima do banco esta sexta-feira.
"O HSBC deixou claro no passado que comprar um banco de investimento não está na agenda", disse a referida fonte. "O HSBC sente que não vale a pena comprar a Morgan Stanley."
O HSBC era um dos nomes apontados como podendo estar interessado na compra da Morgan Stanley, que tem estado em negociações de fusão depois de ter perdido mais 40% do seu valor na última semana.
A Morgan Stanley está em negociações com o Wachovia Corp. (WB) e com uma instituição de investimento do governo chinês, avançou na quinta-feira o The Wall Street Journal.
A lista de opções inclui uma fusão completa, bem como um grande investimento que restaure a confiança na empresa.
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18/09/2008 - 21h42
FMI defende intervenção enérgica dos governos em casos de crise
da Efe, em Washington
O subdiretor-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), John Lipsky, recomendou hoje uma intervenção pública "em grande escala" como forma de estabilizar os mercados financeiros.
Além disso, o número dois da entidade multilateral de crédito defendeu a criação de uma agência nos Estados Unidos que assuma as dívidas de má qualidade dos bancos do país.
Entenda a crise financeira que atinge a economia dos EUA
Foi por conta de uma notícia a esse respeito --de que o secretário do Tesouro americano, Henry Paulson, cogita abrir um órgão com essas características-- que as Bolsas de Nova York fecharam com altas significativas nesta quinta-feira.
Depois da divulgação de tal informação, dada pela rede de TV "CNBC", fontes do Departamento do Tesouro esclareceram que o governo estuda várias opções, de modo que ainda não decidiu se lançará mesmo uma nova agência.
De qualquer maneira, o FMI se mostrou a favor dela, e Lipsky, que já foi economista-chefe do banco JP Morgan Chase, afirmou que os EUA devem atuar de forma mais enérgica para lidar com a crise, e não reagir apenas quando o noticiário informa que uma instituição financeira está à beira do abismo.
"É necessário um enfoque amplo e consistente, não um enfoque caso por caso", afirmou o subdiretor-geral, segundo quem a história comprova que, para funcionar, a intervenção nos mercados deve ser "em grande escala".
Na terça-feira, o governo americano saiu em socorro da seguradora AIG (American International Group), emprestando-lhe US$ 85 bilhões. Mas, um dia antes, deixou o banco de investimentos Lehman Brothers falir.
Por causa dessa situação, vários investidores reclamaram de o governo não esclarecer os critérios que usa quando decide resgatar uma companhia.
"Esta tempestade pode ser superada sem uma recessão mundial prejudicial, mas, para conseguir isso, serão necessárias respostas claras e coerentes das autoridades e instituições públicas de todo o mundo", disse Lipsky em discurso no Centro de Estudos Internacionais e Estratégicos (CSIS, na sigla em inglês).
Durante a apresentação, pela primeira vez o especialista expôs com detalhes a opinião do FMI sobre o agravamento da crise financeira.
Lipsky destacou que a turbulência nas Bolsas será gradual e acompanhará a recuperação da atividade econômica em 2009, quando o crescimento mundial, segundo previsões do órgão, deverá ser de pouco menos de 4%.
No entanto, o subdiretor-geral do FMI reconheceu que a tendência macroeconômica "segue uma direção preocupante" e que economias avançadas, que pareciam robustas, agora mostram sinais de fraqueza.
"Com a queda dos mercados imobiliários no Reino Unido, na Irlanda e na Espanha, aumentaria a preocupação sobre os efeitos no setor financeiro", disse para exemplificar.
Atualmente, a maioria das economias avançadas "está virtualmente estagnada ou a ponto de cair na recessão", afirmou o economista.
Lipsky disse ainda que o BCE (Banco Central Europeu) poderá reduzir as taxas de juros se a atividade econômica se desacelerar e se a inflação ficar sob controle, como prevê o FMI.
Sobre os mercados emergentes, o economista declarou que tais países podem sofrer algum impacto com a diminuição de investimentos estrangeiros. No caso da América Latina, esse fator se vê agravado pela queda dos preços das matérias-primas que a região exporta, destacou.
Mas nem todos os sinais são preocupantes. No mercado imobiliário, a origem dos problemas dos Estados Unidos, o FMI vê "uma luz no fim do túnel" em 2009.
Os sinais positivos, segundo Lipsky, são a redução do volume de imóveis à venda, a queda de seu preço para níveis razoáveis em termos históricos e a intervenção do governo no mercado hipotecário.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 6534.shtml
FMI defende intervenção enérgica dos governos em casos de crise
da Efe, em Washington
O subdiretor-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), John Lipsky, recomendou hoje uma intervenção pública "em grande escala" como forma de estabilizar os mercados financeiros.
Além disso, o número dois da entidade multilateral de crédito defendeu a criação de uma agência nos Estados Unidos que assuma as dívidas de má qualidade dos bancos do país.
Entenda a crise financeira que atinge a economia dos EUA
Foi por conta de uma notícia a esse respeito --de que o secretário do Tesouro americano, Henry Paulson, cogita abrir um órgão com essas características-- que as Bolsas de Nova York fecharam com altas significativas nesta quinta-feira.
Depois da divulgação de tal informação, dada pela rede de TV "CNBC", fontes do Departamento do Tesouro esclareceram que o governo estuda várias opções, de modo que ainda não decidiu se lançará mesmo uma nova agência.
De qualquer maneira, o FMI se mostrou a favor dela, e Lipsky, que já foi economista-chefe do banco JP Morgan Chase, afirmou que os EUA devem atuar de forma mais enérgica para lidar com a crise, e não reagir apenas quando o noticiário informa que uma instituição financeira está à beira do abismo.
"É necessário um enfoque amplo e consistente, não um enfoque caso por caso", afirmou o subdiretor-geral, segundo quem a história comprova que, para funcionar, a intervenção nos mercados deve ser "em grande escala".
Na terça-feira, o governo americano saiu em socorro da seguradora AIG (American International Group), emprestando-lhe US$ 85 bilhões. Mas, um dia antes, deixou o banco de investimentos Lehman Brothers falir.
Por causa dessa situação, vários investidores reclamaram de o governo não esclarecer os critérios que usa quando decide resgatar uma companhia.
"Esta tempestade pode ser superada sem uma recessão mundial prejudicial, mas, para conseguir isso, serão necessárias respostas claras e coerentes das autoridades e instituições públicas de todo o mundo", disse Lipsky em discurso no Centro de Estudos Internacionais e Estratégicos (CSIS, na sigla em inglês).
Durante a apresentação, pela primeira vez o especialista expôs com detalhes a opinião do FMI sobre o agravamento da crise financeira.
Lipsky destacou que a turbulência nas Bolsas será gradual e acompanhará a recuperação da atividade econômica em 2009, quando o crescimento mundial, segundo previsões do órgão, deverá ser de pouco menos de 4%.
No entanto, o subdiretor-geral do FMI reconheceu que a tendência macroeconômica "segue uma direção preocupante" e que economias avançadas, que pareciam robustas, agora mostram sinais de fraqueza.
"Com a queda dos mercados imobiliários no Reino Unido, na Irlanda e na Espanha, aumentaria a preocupação sobre os efeitos no setor financeiro", disse para exemplificar.
Atualmente, a maioria das economias avançadas "está virtualmente estagnada ou a ponto de cair na recessão", afirmou o economista.
Lipsky disse ainda que o BCE (Banco Central Europeu) poderá reduzir as taxas de juros se a atividade econômica se desacelerar e se a inflação ficar sob controle, como prevê o FMI.
Sobre os mercados emergentes, o economista declarou que tais países podem sofrer algum impacto com a diminuição de investimentos estrangeiros. No caso da América Latina, esse fator se vê agravado pela queda dos preços das matérias-primas que a região exporta, destacou.
Mas nem todos os sinais são preocupantes. No mercado imobiliário, a origem dos problemas dos Estados Unidos, o FMI vê "uma luz no fim do túnel" em 2009.
Os sinais positivos, segundo Lipsky, são a redução do volume de imóveis à venda, a queda de seu preço para níveis razoáveis em termos históricos e a intervenção do governo no mercado hipotecário.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 6534.shtml
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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Não percebo. O governo compra a "divida má" ... e a boa (se é que ainda existe)? Fica para os privados?
Que raio de negócio é este? Porque é que eu como eventual contribuinte queria comprar esta divida? Não me chega a minha vou ter de levar com a dos outros na expectativa que ela afinal não seja tão má quanto isso e que eventualmente alguém a pague?
E porque é que não compramos a divida boa? Compre-se toda, ao menos assim aumenta-se as hipoteses de recebermos qualquer coisa...
O tipo de ideias que só pode vir dos politicos e que infelizmente para todos deve ter grandes probabilidades de passar.
Que raio de negócio é este? Porque é que eu como eventual contribuinte queria comprar esta divida? Não me chega a minha vou ter de levar com a dos outros na expectativa que ela afinal não seja tão má quanto isso e que eventualmente alguém a pague?
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The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
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