Off Topic Motor magnético revolucionário
Paulo Moreira Escreveu:ouvi dizer que qualquer pessoa podia adicionar informação no Wikipédia. Confirmam?
A idéia é mesmo essa. Do site da Wikipedia:
"Wiki é uma colecção de muitas páginas interligadas e cada uma delas pode ser visitada e editada por qualquer pessoa"
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia: ... A9_um_Wiki
Quanto aos prós e contras deste facto, podes encontrar mais informação no link acima. Mas só como exemplo, alguém que tenha mais informação a adicionar ao artigo do MAGLEV (como o Martins_Braz) poderia editar o artigo e assim enriquecer ainda mais a informação.
Martins_Braz Escreveu:eu confio nos dados de RAVE, do LNEC
Onde se podem ver esses dados, e o que dizem? Isso é que interessa trazer à discussão.
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Crómio Escreveu:Epá oh Martins, não me venhas agora dizer que o LNEC também tem para lá um motor perpétuo
Que eu saiba não. Mas em 2000 foram promovidas várias reuniões entre o LNEC, o Ministério da Economia e os tipos da MAGLEV para implementar uma versão experimental e económica do MAGLEV no TagusPark (futuramente para ampliar a rede do monocarril). E foi assim que tomei conhecimento dessa tecnologia que se baseava-se no "motor electromagnético".
P.S.: Talvez seja falha minha, mas considero esses documentos muito mais realistas e fundamentados do que a wikipédia (é difícil não rir) ou do que o Discovery. Mas como disse, talvez seja falha minha. Agora cada um que decida as suas fontes... e com elas se governe.
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Epá oh Martins, não me venhas agora dizer que o LNEC também tem para lá um motor perpétuo!
Olha, aqui há uns tempos tentaram-me seduzir para comercializar uma cena dessas em Angola, dar apoio técnico.
Eu expliquei ao bacano que aquilo não era possível, era uma espécie de utupia e dei-lhe a ver uma lista de hoaxes com vários séculos.
Conclusão, convidou-me para eu ir na mesma, podia ser que se fizesse boa massa...
Isto é preciso humildade para não termos conversa da Treta, aquela do António Feio e amigo, que são inspiradas neste tipo de afirmações de sabedoria saloia.
Abraço
Olha, aqui há uns tempos tentaram-me seduzir para comercializar uma cena dessas em Angola, dar apoio técnico.
Eu expliquei ao bacano que aquilo não era possível, era uma espécie de utupia e dei-lhe a ver uma lista de hoaxes com vários séculos.
Conclusão, convidou-me para eu ir na mesma, podia ser que se fizesse boa massa...
Isto é preciso humildade para não termos conversa da Treta, aquela do António Feio e amigo, que são inspiradas neste tipo de afirmações de sabedoria saloia.
Abraço
There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.
William Bernstein
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MarcoAntonio Escreveu:Martins_Braz Escreveu:P.S.: Tenho ideia de que há neste forum quem entenda que o petroleo ainda é o futuro...
Eu tenho a ideia que tu ficas "com ideias" completamente despropositadas, tirando as tuas ilacções de onde não deves. Já aconteceu em tópicos anteriores portanto parece ser um padrão...
De um tópico que começou com uma alusão a uma máquina de movimento perpétuo "já andas a tirar conclusões" sobre se o petróleo é o futuro ou não para os intervenientes, apesar de não se ter aqui praticamente falado das diversas fontes de energia e muito menos desse assunto em específico.
Eu tinha a ideia que estava certo, agora tenho a certeza.
Sou um homem de muitas ilações (faz parte do meu trabalho) por isso é mesmo um padrão. Umas certas outras erradas. Esta certamente certa.
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Enfim...
Estes Senhores confiam na wikipédia... eu confio nos dados de RAVE, do LNEC (no tempo em que lá estava o Sr. Emanuel Martins) e por experiência própria bem como experiência de terceiros muito próximos que já experimentaram o MAGLEV no Japão, quer de quem acompanhou (ainda que parcialmente, o desenvolvimento do MAGLEV na Alemanha - anos de 1996 e 1997).
Mas se eles assim queiram confiar, então que confiem.
Agora, eu não tenho culpa da ignorância dos outros. Se pretendem ficar ignorantes considerando que sabem, então fiquem. Mas fica também um aviso: o maior ignorante não é o que não sabe mas sim aquele que julga saber.
P.S.: Quem perguntou se qualquer pessoa podia escrever na wikipédia tem uma resposta fácil. Basta pretender enviar um artigo, sobre o que seja, façam uma descrição errada dos factos (propositada), aguardem 3 meses e vejam-o publicado. Já o fiz em relação à Ria Formosa... e os resultados foram espantosos (fiquei a saber, por mim próprio, que a Ria Formosa tinha 12 km de extensão
:)) - não se esqueçam de posteriormente solicitar para apagar esse artigo, não vá outros incautos pensarem que a wikipédia é a versão informática da Enciclopédia Luso-Brasileira.
Estes Senhores confiam na wikipédia... eu confio nos dados de RAVE, do LNEC (no tempo em que lá estava o Sr. Emanuel Martins) e por experiência própria bem como experiência de terceiros muito próximos que já experimentaram o MAGLEV no Japão, quer de quem acompanhou (ainda que parcialmente, o desenvolvimento do MAGLEV na Alemanha - anos de 1996 e 1997).
Mas se eles assim queiram confiar, então que confiem.
Agora, eu não tenho culpa da ignorância dos outros. Se pretendem ficar ignorantes considerando que sabem, então fiquem. Mas fica também um aviso: o maior ignorante não é o que não sabe mas sim aquele que julga saber.
P.S.: Quem perguntou se qualquer pessoa podia escrever na wikipédia tem uma resposta fácil. Basta pretender enviar um artigo, sobre o que seja, façam uma descrição errada dos factos (propositada), aguardem 3 meses e vejam-o publicado. Já o fiz em relação à Ria Formosa... e os resultados foram espantosos (fiquei a saber, por mim próprio, que a Ria Formosa tinha 12 km de extensão

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O que nunca percebi é porque toda a gente quer conhecer e raramente alguém põe em causa opiniões de especialistas (médicos, por exemplo), mas quando toca às leis da física toda a gente têm opiniões, manda "bitaites" e desautoriza com a maior ligeireza pessoas com formação superior em engenharia.
Abraço.
Abraço.
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
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Eu tenho a ideia que tu ficas "com ideias" completamente despropositadas, tirando as tuas ilacções de onde não deves. Já aconteceu em tópicos anteriores portanto parece ser um padrão...
Realmente é um padrão. Esse Martinz entra sempre "a matar" , sempre convicto que tem grandes conhecimentos, enfim ...
Neste caso em concreto, só dando uma ligeira leitura à wiki, destaco para contrariar o Martinz :
- "The high speed of some maglev trains translates to more sound due to air displacement, which gets louder as the trains go faster. A study found that high speed maglev trains are 5 dB noisier than traditional trains"
- "An EMS system can provide both levitation and propulsion using an onboard linear motor. EDS systems can only levitate the train using the magnets onboard, not propel it forward. As such, vehicles need some other technology for propulsion. A linear motor (propulsion coils) mounted in the track is one solution. Over long distances where the cost of propulsion coils could be prohibitive, a propeller or jet engine could be used."
- "Curves must be gentle, while switches are very long and need care to avoid breaks in current."
Só espero que o Martinz não venha agora dizer que a Wiki está errada , e ele é que sabe

Abraços.
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
Martins:
A única incorrecção no que eu escrevi tem que ver com as versões existentes. Um paragrafo que também não transmitiu bem o que eu pretendia (porque também era complexo dizê-lo em poucas palavras). O que eu quis dizer é que o MAGLEV é uma tecnologia relativamente experimental, há uma série de casos diferentes que vão desde projectos, versões comerciais de baixa velocidade, versões comerciais de alta velocidade funcionais mas muito específicas (trajectos muito curtos), etc. Isto deriva quer da "juventude" da tecnologia quer dos obstáculos próprios da tecnologia (custos de implementação, especificidades dos trajectos, discussão pública em torno da tecnologia, etc).
Em todo o caso isto começou tudo por um suposto motor de movimento perpétuo e a discussão sobre o Maglev apareceu aqui completamente deslocada (o Maglev não é um exemplo de maquina de movimento perpétuo).
Eu não tenho "nada" contra o Maglev, o que te disse foi que as dificuldades em torno do Maglev não se ficam apenas pelo custo de transição de tecnologia, é mais complexo do que isso. E ao quereres dar-nos uma lição sobre o Maglev cometeste diversas imprecisões (como quando falaste do ruido e etc).
E como é óbvio, isto tem pouco que ver com o futuro do petróleo ou o que eu penso disso e ainda menos com o que eu penso sobre o Perendev. Mais uma vez, quando foste buscar a história das petrolíferas, foi um belo misturanço de alhos com bugalhos!
The high speed of some maglev trains translates to more sound due to air displacement, which gets louder as the trains go faster. A study found that high speed maglev trains are 5 dB noisier than traditional trains.[13][14] At low speeds, however, maglev trains are nearly silent. However, two trains passing at a combined 1,000 km/h has been successfully demonstrated without major problems in Japan.
Braking issues and overhead wire wear are problems for the Fastech 360 railed Shinkansen. Maglev would eliminate these issues, but not the noise pollution issue.
Maglev needs very fast-responding control systems to maintain a stable height above the track; this needs careful design in the event of a failure in order to avoid crashing into the track during a power fluctuation.
A única incorrecção no que eu escrevi tem que ver com as versões existentes. Um paragrafo que também não transmitiu bem o que eu pretendia (porque também era complexo dizê-lo em poucas palavras). O que eu quis dizer é que o MAGLEV é uma tecnologia relativamente experimental, há uma série de casos diferentes que vão desde projectos, versões comerciais de baixa velocidade, versões comerciais de alta velocidade funcionais mas muito específicas (trajectos muito curtos), etc. Isto deriva quer da "juventude" da tecnologia quer dos obstáculos próprios da tecnologia (custos de implementação, especificidades dos trajectos, discussão pública em torno da tecnologia, etc).
Em todo o caso isto começou tudo por um suposto motor de movimento perpétuo e a discussão sobre o Maglev apareceu aqui completamente deslocada (o Maglev não é um exemplo de maquina de movimento perpétuo).
Eu não tenho "nada" contra o Maglev, o que te disse foi que as dificuldades em torno do Maglev não se ficam apenas pelo custo de transição de tecnologia, é mais complexo do que isso. E ao quereres dar-nos uma lição sobre o Maglev cometeste diversas imprecisões (como quando falaste do ruido e etc).
E como é óbvio, isto tem pouco que ver com o futuro do petróleo ou o que eu penso disso e ainda menos com o que eu penso sobre o Perendev. Mais uma vez, quando foste buscar a história das petrolíferas, foi um belo misturanço de alhos com bugalhos!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Martins_Braz Escreveu:P.S.: Tenho ideia de que há neste forum quem entenda que o petroleo ainda é o futuro...
Eu tenho a ideia que tu ficas "com ideias" completamente despropositadas, tirando as tuas ilacções de onde não deves. Já aconteceu em tópicos anteriores portanto parece ser um padrão...
De um tópico que começou com uma alusão a uma máquina de movimento perpétuo "já andas a tirar conclusões" sobre se o petróleo é o futuro ou não para os intervenientes, apesar de não se ter aqui praticamente falado das diversas fontes de energia e muito menos desse assunto em específico.
Quanto ao resto, consulta aqui pois o teu conhecimento do Maglev é manifestamente vago:
http://en.wikipedia.org/wiki/Maglev_train
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Martins Braz, estás a descrever o MAGLEV como sendo uma coisa maravilhosa em que o custo é apenas o da transição de tecnologia. Não é verdade, os teus posts estão cheios de incorrecções...
Esse custo que falas é ULTRA. Enormíssimo mesmo... para quem, como eu, pensa que o TGV é uma parvoíce de milhões, então o MAGLEV é brutalmente caro.
Quanto ao resto, tens a certeza? Mesmo, mesmo? Então vamos lá ver...
MarcoAntonio Escreveu:O MAGLEV não resolve a poluição sonora.
Tem emissão de db mínima. Isto resulta não apenas da inexistência de atrito mas também da eficácia aerodinâmica.
MarcoAntonio Escreveu:Também apresenta problemas de segurança e sistemas que requerem uma atenção muito maior que o actual, sistemas mais exigentes. Por exemplo, flutuações de energia e etc são extremamente perigosas pois podem fazer o comboio crashar no chão.
Errado. A inexistência de flutuações de energia resulta da própria concepção do veículo (se quiseres, das "rodas"). A energia é transmitida do posterior para o anterior e, simultaneamente, da vertical para a horizontal.
MarcoAntonio Escreveu:É uma tecnologia experimental e ainda só existem versões de velocidade reduzida (e claro, versões rápidas experimentais, de teste).
Mais errado ainda. No Japão estão duas linhas em fase de produção tendo já sido inaugurado uma (se quiseres, amanhã posso deixar-te aqui as cidades em que faz ligação - tenho isso nos dados da RAVE e agora não me está a apetecer ir à procura disso).
MarcoAntonio Escreveu:Essencialmente, pondo as coisas numa linguagem simples, a novidade do Maglev são "as rodas" e não o "motor".
A novidade está em que as rodas são o motor

P.S.: Tenho ideia de que há neste forum quem entenda que o petroleo ainda é o futuro... pensava que só o CEO da GALP, BP, TOTAL, TEXACO, etc é que queriam que se pensasse assim... mas vejo que não.
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Martins Braz, estás a descrever o MAGLEV como sendo uma coisa maravilhosa em que o custo é apenas o da transição de tecnologia. Não é verdade, os teus posts estão cheios de incorrecções...
O MAGLEV não resolve a poluição sonora. Também apresenta problemas de segurança e sistemas que requerem uma atenção muito maior que o actual, sistemas mais exigentes. Por exemplo, flutuações de energia e etc são extremamente perigosas pois podem fazer o comboio crashar no chão. É uma tecnologia experimental e ainda só existem versões de velocidade reduzida (e claro, versões rápidas experimentais, de teste).
Há ganhos por um lado mas também problemas a resolver/ultrapassar bem como alguns obstáculos práticos (por exemplo, os trajectos têm de ser muito específicos e não apresentam a flexibilidade da tecnologia actual).
Outra questão, nos teus posts não distingues suspensão de propulsão e quem ler fica com uma ideia errada da tecnologia em questão.
Por fim, motores electromagnéticos não são novidade para ninguém e já foram inventados e já são utilizados há muito tempo. A novidade do maglev não é o "motor magnético" mas o facto do comboio em vez de circular sobre rodas ser suspenso no ar através de energia magnética (por exemplo, com tecnologia electromagnética).
Essencialmente, pondo as coisas numa linguagem simples, a novidade do Maglev são "as rodas" e não o "motor".
E isso trás vantagens mas também desvantagens, diga-se.
O MAGLEV não resolve a poluição sonora. Também apresenta problemas de segurança e sistemas que requerem uma atenção muito maior que o actual, sistemas mais exigentes. Por exemplo, flutuações de energia e etc são extremamente perigosas pois podem fazer o comboio crashar no chão. É uma tecnologia experimental e ainda só existem versões de velocidade reduzida (e claro, versões rápidas experimentais, de teste).
Há ganhos por um lado mas também problemas a resolver/ultrapassar bem como alguns obstáculos práticos (por exemplo, os trajectos têm de ser muito específicos e não apresentam a flexibilidade da tecnologia actual).
Outra questão, nos teus posts não distingues suspensão de propulsão e quem ler fica com uma ideia errada da tecnologia em questão.
Por fim, motores electromagnéticos não são novidade para ninguém e já foram inventados e já são utilizados há muito tempo. A novidade do maglev não é o "motor magnético" mas o facto do comboio em vez de circular sobre rodas ser suspenso no ar através de energia magnética (por exemplo, com tecnologia electromagnética).
Essencialmente, pondo as coisas numa linguagem simples, a novidade do Maglev são "as rodas" e não o "motor".
E isso trás vantagens mas também desvantagens, diga-se.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
salvadorveiga Escreveu:Para tornar aqueles carris magneticos e' preciso um input de energia imensa, tao grande que o investimento e' super caro.
Ou seja o pensamento do Marco esta' correcto. A energia tem q vir de algum lado, seja motor mecanico ou magnetico.
Completamente errado!!!
O input de energia é mínimo é não é realizado no carril mas nas próprias "rodas" do comboio, de forma a poupar energia (não se electrifica o carril).
Além do mais, trata-se de um gasto minimo de energia em comparação com o ICE ou o TGV, o que levou o Jap\ao a apostar fortemente nesta tecnologia.
De facto, trata-se de um comboio caríssimo mas isso resulta da tecnologia que é empregue e não do custo de produção ou custo energético.
Por último, claro que a energia vem de algum lado... mas vindo da electricidade (que pode ter origens "menos negras") que é aplicada no comboio e ao não sofrer atrito, além de diminuir consumos, também não provoca ruído.
Bem, dito isto apenas espero que os motores magnéticos não demorem tanto tempo a ser desenvolvidos como os motores electricos (pelo menos na industria automovel)
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Martins_Braz Escreveu:Não entendi...
Então eu explico: está-se a falar de motores de movimento perpetuo (neste caso baseados em energia magnética, mas bem podia ser outra coisa qualquer como hidrogénio ou algo semelhante) e tu vens falar do Maglev que é uma proposta de nova tecnologia para comboios que usa energia electromagnética para suspender o comboio no ar e desta forma reduzir significativamente as perdas de fricção que se verificam nos comboios convencionais comparáveis (por exemplo, o TGV).
É essencialmente, uma matéria de atrito que está em questão no caso do Maglev (que gasta energia para andar, como é óbvio).
E nada comparável ao que se discute acima (que é utilizar a energia magnética como uma suposta fonte de energia eterna e inesgotável, isto é, que não se gasta).
Uma coisa e a outra nada têm que ver e por isso eu "pedi" para não misturares alhos com bugalhos.
Martins_Braz Escreveu:Se não souberes é fácil, diz que não sabes que eu explico.
Claro que sei, é o MAGLEV. Não é novidade para mim nem para o forum, até podia não saber mas também não era aí que estava a questão porque seguramente não há nenhum comboio baseado num motor de movimento perpétuo portanto, nunca teria que ver com este tópico!
Martins_Braz Escreveu:Pelas tuas afirmações acima, penso que tu é que estavas a misturar alhos com bugalho (metendo toda a "energia magnética" no mesmo saco.
Provavelmente leste de corrida e não percebeste o que eu escrevi. Eu não misturei coisíssima nenhuma...
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Martins_Braz Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Martins Braz, não mistures alhos com bugalhos.
Não entendi...
Só fiz duas perguntas. Se não souberes é fácil, diz que não sabes que eu explico. Pelas tuas afirmações acima, penso que tu é que estavas a misturar alhos com bugalho (metendo toda a "energia magnética" no mesmo saco.
Martinz Bras sei bem do que falas dos MagLev... mas o Marco nao estava a falar nisso.
De onde achas que vem a energia do MagLEV ? Para tornar aqueles carris magneticos e' preciso um input de energia imensa, tao grande que o investimento e' super caro.
Ou seja o pensamento do Marco esta' correcto. A energia tem q vir de algum lado, seja motor mecanico ou magnetico.
MarcoAntonio Escreveu:Martins Braz, não mistures alhos com bugalhos.
Não entendi...
Só fiz duas perguntas. Se não souberes é fácil, diz que não sabes que eu explico. Pelas tuas afirmações acima, penso que tu é que estavas a misturar alhos com bugalho (metendo toda a "energia magnética" no mesmo saco.
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Martins Braz, não mistures alhos com bugalhos.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Já agora, vale a pena colocar aqui o texto porque é relativamente sucinto e sempre serve para as pessoas aprenderem algumas coisas elementares sobre o assunto:
I have seen first-hand three magnetic motors running and have written cost feasibility and reproducibility reports on all three. Two of them
I had in my lab and my staff used the inventors' plans to build several working replicas. We also went and saw, first-hand, the Perendev device.
All three designs used "Rare Earth" magnets (Neodymium, or more correctly stated, Neodymium Iron Boron or NdFeB) and our various reproductions used NdFeB, SmCo and Ferrite magnets. We did not attempt to reproduce the Perendev device because of its design proximity to one of the other two.
The results were always the same: they all run down. Under load, they run down very quickly. It doesn't take very long for magnets to lose their magnetism when they are constantly being put in opposition to one another.
Every magnet has a "maximum energy product" rated in Mega Gauss Oersteds, MGOe. This is the amount of work a magnet can do before its level of magnetism has deteriorated to the point that its energy doesn't reach out far enough to affect anything surrounding it. Contrary to the popular notion that rare earth magnets are invincible, even the most expensive sintered NdFeB magnets max out at less than 50 MGOe. If they are used in a device that puts them constantly in opposition, they will run down, and this is the whole assumption behind so-called "magnetic motors".
The amount of energy used in manufacturing a magnet is typically 10 times what the magnet is capable of producing. More expensive magnets are even less efficient. Add to this the losses in energy incurred by these 33%-66% concept magnet devices themselves, and the energy consumed in the overall manufacturing process is 20-25 times the energy you will get out.
There are situations where these types of devices may be useful, but they are not "free energy", nor do they represent any sort of "overunity" phenomenon, nor any solution to the energy crisis.
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charles Escreveu:Hehehehehe é pá se já foi discutido eu não reparei, mas não sei porque estava à espera que fosses o primeiro a comentar, mas sinceramente esperava os teus habituais comentarios técnicos (mas pelos vistos já os deves ter feito)noutro post que me passou despercebido, para mim isto é um video que vi pela 1ª vez.
Sempre podemos falar do preço da gasolina(brincadeira)
Cumpt
Charles, além de já ter sido aqui discutido meio milhão de vezes, os motores magnéticos são "a fonte de inúmeras fraudes", de supostas máquinas de movimento perpetuo há uns bons 200 anos...
O video que aqui colocaste (extremamente vago, não dá uma única informação relevante nem sequer faz referência ao inventor/invento em questão) contém muito concretamente imagens de um motor magnético específico bem conhecido: o perendev.
Pelo que se sabe, o "inventor" vende cada motor por $20.000 dolars cada mas há quem reclame por nunca os ter chegado sequer a receber.
Outros que conseguiram construir réplicas com base na informação disponível testaram-nos e, quando em carga, perde velocidade rapidamente. Ou seja, não serve para nada a não ser para uns vídeos onde se vê algo a rodar, rodar, rodar...
Mas o que é que estás a ver ao certo? De onde provém a energia? O que se perde quando está em movimento, como se comporta em carga?
São fraudes completas, Charlie. Qualquer pessoa racional sabe que a energia não vem do nada. Se uma máquina exerce trabalho então está a gastar energia de alguma forma (a energia fornecida ao sistema - ou contida e perdida dentro do sistema durante o funcionamente da máquina - não pode ser inferior à que sai do sistema). Estes indivíduos só querem caçar uns patos crentes que invistam uns trocos, como é óbvio.
Espreita aqui também na página sobre as máquinas de motores perpetuos quantas vezes aparece o motor magnético em diversas versões:
http://en.wikipedia.org/wiki/History_of ... n_machines
Vê aqui também um exemplo de um teste em laboratório de vários motores magnéticos:
http://www.nuscam.com/perendev.htm
Não é novidade nenhuma. Antes pelo contrário, é uma história da carochinha de pseudo-ciência que já circula por aí há imenso tempo em diferentes versões...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Hehehehehe é pá se já foi discutido eu não reparei
, mas não sei porque estava à espera que fosses o primeiro a comentar, mas sinceramente esperava os teus habituais comentarios técnicos (mas pelos vistos já os deves ter feito)noutro post que me passou despercebido, para mim isto é um video que vi pela 1ª vez.
Sempre podemos falar do preço da gasolina
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só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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O meu deus!
O motor magnético outra vez não...

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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/se7es5NaWaY&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/se7es5NaWaY&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>
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