Galp - Tópico Geral
Será isto?
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=324098
Perde 5 mil milhões em 2008
Galp Energia "desliza" mais de 7% com queda do sector e más perspectivas
As acções da Galp Energia seguiam a recuar mais de 7%, depois de terem tocado no valor mais baixo desde Novembro do ano passado, nos 10,90 euros. A petrolífera desce pela sétima sessão consecutiva, período em que acumula uma desvalorização de 24,8%.
A actual cotação das acções avalia a empresa em 9,3 mil milhões de euros. Distantes vão os 16,2 mil milhões de euros que a petrolífera chegou a valer quando atingiu o valor mais alto desde que se estreou no mercado de capitais, nos 19,50 euros, a 27 de Dezembro do ano passado.
A empresa liderada por Ferreira de Oliveira é mesmo uma das mais “castigadas” desde o início do ano, acumulando um recuo de 39,21% e, em pouco mais de seis meses, a Galp Energia já perdeu mais de 5 mil milhões de euros de valor de mercado.
Para além da conjuntura negativa das últimas semanas para os mercados accionistas, também a descida do petróleo está a afectar o desempenho da Galp em bolsa, pois penaliza o sector. As dúvidas quanto ao impacto que a taxa “Robin dos Bosques” terá nas contas da companhia e a especulação de que o imposto sobre as descobertas feitas no Brasil poderá aumentar penalizam a petrolífera da bolsa nacional.
“A forte queda da Galp tem vários factores na sua origem. Por um lado, a forte queda dos preços do petróleo que está a descer desde ontem. Depois, há ainda algumas dúvidas quanto ao real impacto da taxa “Robin dos Bosques” e, por fim, há rumores de que poderá haver um aumento do imposto aplicado às descobertas feitas no Brasil”, explicou um operador que preferiu não ser identificado ao Jornal de Negócios Online.
O mesmo operador acrescentou que “há alguns ‘brokers’ a recomendar a venda de acções de empresas com exposição ao petróleo”.
Ontem, o petróleo cedeu mais de 6% e já hoje segue em queda ligeira devido à possibilidade da procura da matéria-prima cair em consequência do abrandamento económico mundial.
Na semana passada, o governo português aprovou, em Conselho de Ministros, a aplicação da taxa “Robin os Bosques”, um novo imposto sobre as mais-valias potenciais sobre os “stocks” dos produtos petrolíferos. Ontem, na audiência parlamentar sobre combustíveis, o presidente-executivo da empresa anunciou que esta taxa não vai “roubar” os dividendos aos accionistas.
A Galp Energia anunciou que estima que terá de pagar entre 140 a 150 milhões de euros em impostos ao Estado, devido à aplicação da taxa “Robin dos Bosques”. No entanto, os analistas do BPI adiantaram, no “Iberian Daily”de hoje, que a petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira poderá ter de pagar entre 300 a 380 milhões de euros.
Os mesmos analistas acrescentaram que a “fraqueza das acções da empresa parece ser o resultado de um sem número de incertezas relativamente ao abrandamento das economias e, também, às potenciais alterações fiscais no Brasil, e agora em Portugal”.
Segundo avança o “Diário Económico”, Ferreira de Oliveira afirmou também que a petrolífera “não terá melhores notícias” no segundo trimestre do que nos primeiros três meses do ano. A empresa anunciou, em Maio, que o resultado líquido ajustado, no primeiro trimestre, desceu 8,4% para 109 milhões de euros.
A acções da Galp Energia seguiam a descer 7,22% para os 11,18 euros, depois de já terem estado a depreciar 9,54% na sessão de hoje. O PSI-20 perdia 1,25% e tal como a petrolífera tem vivido sessões muito negativas. O índice Dow Jones Stoxx para as petrolíferas recuava 1,11%.
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Perde 5 mil milhões em 2008
Galp Energia "desliza" mais de 7% com queda do sector e más perspectivas
As acções da Galp Energia seguiam a recuar mais de 7%, depois de terem tocado no valor mais baixo desde Novembro do ano passado, nos 10,90 euros. A petrolífera desce pela sétima sessão consecutiva, período em que acumula uma desvalorização de 24,8%.
A actual cotação das acções avalia a empresa em 9,3 mil milhões de euros. Distantes vão os 16,2 mil milhões de euros que a petrolífera chegou a valer quando atingiu o valor mais alto desde que se estreou no mercado de capitais, nos 19,50 euros, a 27 de Dezembro do ano passado.
A empresa liderada por Ferreira de Oliveira é mesmo uma das mais “castigadas” desde o início do ano, acumulando um recuo de 39,21% e, em pouco mais de seis meses, a Galp Energia já perdeu mais de 5 mil milhões de euros de valor de mercado.
Para além da conjuntura negativa das últimas semanas para os mercados accionistas, também a descida do petróleo está a afectar o desempenho da Galp em bolsa, pois penaliza o sector. As dúvidas quanto ao impacto que a taxa “Robin dos Bosques” terá nas contas da companhia e a especulação de que o imposto sobre as descobertas feitas no Brasil poderá aumentar penalizam a petrolífera da bolsa nacional.
“A forte queda da Galp tem vários factores na sua origem. Por um lado, a forte queda dos preços do petróleo que está a descer desde ontem. Depois, há ainda algumas dúvidas quanto ao real impacto da taxa “Robin dos Bosques” e, por fim, há rumores de que poderá haver um aumento do imposto aplicado às descobertas feitas no Brasil”, explicou um operador que preferiu não ser identificado ao Jornal de Negócios Online.
O mesmo operador acrescentou que “há alguns ‘brokers’ a recomendar a venda de acções de empresas com exposição ao petróleo”.
Ontem, o petróleo cedeu mais de 6% e já hoje segue em queda ligeira devido à possibilidade da procura da matéria-prima cair em consequência do abrandamento económico mundial.
Na semana passada, o governo português aprovou, em Conselho de Ministros, a aplicação da taxa “Robin os Bosques”, um novo imposto sobre as mais-valias potenciais sobre os “stocks” dos produtos petrolíferos. Ontem, na audiência parlamentar sobre combustíveis, o presidente-executivo da empresa anunciou que esta taxa não vai “roubar” os dividendos aos accionistas.
A Galp Energia anunciou que estima que terá de pagar entre 140 a 150 milhões de euros em impostos ao Estado, devido à aplicação da taxa “Robin dos Bosques”. No entanto, os analistas do BPI adiantaram, no “Iberian Daily”de hoje, que a petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira poderá ter de pagar entre 300 a 380 milhões de euros.
Os mesmos analistas acrescentaram que a “fraqueza das acções da empresa parece ser o resultado de um sem número de incertezas relativamente ao abrandamento das economias e, também, às potenciais alterações fiscais no Brasil, e agora em Portugal”.
Segundo avança o “Diário Económico”, Ferreira de Oliveira afirmou também que a petrolífera “não terá melhores notícias” no segundo trimestre do que nos primeiros três meses do ano. A empresa anunciou, em Maio, que o resultado líquido ajustado, no primeiro trimestre, desceu 8,4% para 109 milhões de euros.
A acções da Galp Energia seguiam a descer 7,22% para os 11,18 euros, depois de já terem estado a depreciar 9,54% na sessão de hoje. O PSI-20 perdia 1,25% e tal como a petrolífera tem vivido sessões muito negativas. O índice Dow Jones Stoxx para as petrolíferas recuava 1,11%.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=324098
vold Escreveu:ontem fui stopado na reacção positiva, mas sempre deu para guardar algum. apesar de estar confiante que atingia os 11, resolvi que era mais seguro ir descendo o stop.
agora estou na expectativa. está parada pelos 11. o próximo stop parece-me ser nos 10 com uma travagem pelos 10.20 e um stop forte nos 9.
os 10.60 serão uma confirmação forte da quebra dos 11 e é aí que estou tentado a voltar a entrar.
mas o meu grau de certezas é muito mais baixo que na última entrada, daí tantas dúvidas. a minha perspectiva eram os 11, agora é um talvez vá mais abaixo.
Estava agora a dar-lhe uma vista de olhos. Efectivamente a Galp tem sido uma acção certinha a nível de AT, das poucas do PSI. Enquanto a queda até aos 11 era óbvia, agora já não é tão óbvio o que ela irá fazer. Tem um bom suporte nos 11, pelo que poderá reagir e subir novamente até aos 14. Por outro lado, pode quebrar os 11. Mesmo que quebre os 11, só entrarei curto no caso de uma quebra dos 9, pois aí tem caminho aberto até aos 7. Entre os 11 e os 9 há muito ruído a nível gáfico, é dificil perceber o que poderá fazer.
Sinceramente acredito que vá até perto dos 14 e se deixe andar uns tempos a marinar entre os 11 e os 14. Fico à espera dela nos 14, sem entradas precipitadas. Se não chegar lá, hei-de entrar nos 9. Isto sempre para entradas curtas, claro
Surfar a Tendência - Análises técnicas, oportunidades, sugestões de investimento e artigos didácticos
Galp a 11
o Tupi secou ??? ou o pânico está instalado???
eu penso que as vendas podem ser sempre "eternas" porque há sempre alguém com acções. enquanto não aparecerem compradores suficientes continua a cair.
o que pode acontecer é cada vez mais pessoas acreditarem que o valor a que cota é justo, há menos dispostas a vender, até podem haver as mesmas dispostas a comprar, mas sendo mais que os vendedores sobem. isto normalmente acontece nos suportes, ou o inverso nas resistências.
agora, nos últimos dias a galp tem registado volumes enormes (bem acima da média) nas quedas e apesar de os indicadores apontarem sobrevenda, a verdade é que hoje estamos a meio da sessão e o volume é praticamente igual ao de ontem, o que me parece demonstrar a forte pressão vendedora, que ainda não se esgotou.
o que pode acontecer é cada vez mais pessoas acreditarem que o valor a que cota é justo, há menos dispostas a vender, até podem haver as mesmas dispostas a comprar, mas sendo mais que os vendedores sobem. isto normalmente acontece nos suportes, ou o inverso nas resistências.
agora, nos últimos dias a galp tem registado volumes enormes (bem acima da média) nas quedas e apesar de os indicadores apontarem sobrevenda, a verdade é que hoje estamos a meio da sessão e o volume é praticamente igual ao de ontem, o que me parece demonstrar a forte pressão vendedora, que ainda não se esgotou.
O que quero dizer é que se toda a gente começar a vender, se chegará a um ponto em que não haja mais acções no lado das vendas, ou seja, quem vende agora tem a espectativa de as ir buscar mais abaixo, mas depois volta a vender com a mesma espectativa e por aí adiante...
Quem as compra ao ver a cotação descer ou vende ou as guarda para longo prazo, não vai voltar a comprar.
Quem as compra ao ver a cotação descer ou vende ou as guarda para longo prazo, não vai voltar a comprar.
rosario Escreveu:Já agora, o volume tem sido bastante alto, com as quedas a continuarem não poderá chegar a altura de "esgotarem as acções"?
Quanto mais a acção cai, mais pessoas tendem a vender e as que compram passado um tempo voltam a vender porque começam com perdas grandes... poderemos chegar a um ponto em que não haja mais acções para vender ou isso nunca acontecerá e as vendas poderão ser "eternas" ?
Rosario como assim?
Quem as vende e quem as vendeu foi a alguém, as acções não "ficam por aí"

Haverá sempre potencial vendedor , assim como ha sempre potencial comprador.
Já agora, o volume tem sido bastante alto, com as quedas a continuarem não poderá chegar a altura de "esgotarem as acções"?
Quanto mais a acção cai, mais pessoas tendem a vender e as que compram passado um tempo voltam a vender porque começam com perdas grandes... poderemos chegar a um ponto em que não haja mais acções para vender ou isso nunca acontecerá e as vendas poderão ser "eternas" ?
Quanto mais a acção cai, mais pessoas tendem a vender e as que compram passado um tempo voltam a vender porque começam com perdas grandes... poderemos chegar a um ponto em que não haja mais acções para vender ou isso nunca acontecerá e as vendas poderão ser "eternas" ?
vou ser sincero rosario, tenho conhecimentos muito limitados e tudo o que aprendi foi no caldeirão.
não quero de forma nenhuma influenciar quem quer que seja.
a tendência da galp continua de queda, mas neste momento é impossível dizer com certezas para que lado vai, penso que é arriscado demais entrar tanto longo como curto, daí pensar na confirmação da quebra dos 11 pelos 10.60, mas ainda com muitas reservas.
a título indicativo, e como disse ontem, tem sido com o RSI nos 18.36 que ela tem reagido a quedas violentas, neste momento está nos 22.54. não está longe, mas ainda dá margem para quedas. é só um indicador.
edit: alterei os valores do rsi porque estava a vê-los no gráfico de cfd's e são ligeiramente diferentes no das acções
não quero de forma nenhuma influenciar quem quer que seja.
a tendência da galp continua de queda, mas neste momento é impossível dizer com certezas para que lado vai, penso que é arriscado demais entrar tanto longo como curto, daí pensar na confirmação da quebra dos 11 pelos 10.60, mas ainda com muitas reservas.
a título indicativo, e como disse ontem, tem sido com o RSI nos 18.36 que ela tem reagido a quedas violentas, neste momento está nos 22.54. não está longe, mas ainda dá margem para quedas. é só um indicador.
edit: alterei os valores do rsi porque estava a vê-los no gráfico de cfd's e são ligeiramente diferentes no das acções
Editado pela última vez por vold em 16/7/2008 12:00, num total de 1 vez.
americob Escreveu:Olá,
Artista, escolheste um mau exemplo pois na minha opinião a EDPr a 2 Euros é cara, ou estão previstos receber muitos subsídios a fundo perdido para aumentar os resultados, ou com os lucros que apresentam nem os 2 Eur valem.
BN,
a 2 € é cara ??desculpa mas nao concordo...
Aos preços actuais a EDPR tem um PER de 210 e um PER Futuro de 45.
A 2 € isto pô-la-ia com um PER Actual de 60 e um PER futuro de 15, o que para uma companhia inserida neste sector e com taxas de crescimento a 5 anos a' volta dos 120% era uma pechincha...
Se isso acontecesse até ia ao banco pedir 1 ME para investir na EDP-R
Editado pela última vez por salvadorveiga em 16/7/2008 11:41, num total de 1 vez.
ontem fui stopado na reacção positiva, mas sempre deu para guardar algum. apesar de estar confiante que atingia os 11, resolvi que era mais seguro ir descendo o stop.
agora estou na expectativa. está parada pelos 11. o próximo stop parece-me ser nos 10 com uma travagem pelos 10.20 e um stop forte nos 9.
os 10.60 serão uma confirmação forte da quebra dos 11 e é aí que estou tentado a voltar a entrar.
mas o meu grau de certezas é muito mais baixo que na última entrada, daí tantas dúvidas. a minha perspectiva eram os 11, agora é um talvez vá mais abaixo.
agora estou na expectativa. está parada pelos 11. o próximo stop parece-me ser nos 10 com uma travagem pelos 10.20 e um stop forte nos 9.
os 10.60 serão uma confirmação forte da quebra dos 11 e é aí que estou tentado a voltar a entrar.
mas o meu grau de certezas é muito mais baixo que na última entrada, daí tantas dúvidas. a minha perspectiva eram os 11, agora é um talvez vá mais abaixo.
SMarq Escreveu:Esta queda da GALP não é surpresa![]()
-Negociava ao dobro do PER da EDP por ex.
Então para ti não será surpresa a EDPr cair para os 2 euros?! e a Martifer para 1?!
Um abraço
artista
Editado pela última vez por artista_ em 16/7/2008 11:12, num total de 1 vez.
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Esta queda da GALP não é surpresa
-Negociava ao dobro do PER da EDP por ex.
-Grandes valorizações em pouco tempo.
-Estão a ser estudadas alternativas ao petróleo,...
Acho que o mundo estava a precisar de um sério aviso, para arranjar alternativas ao petróleo.
Não podemos estar dependentes deste, muito menos aos preços que bem entendem.
Penso que a GALP terá um suporte nos 10,3
cmps,
SMarq

-Negociava ao dobro do PER da EDP por ex.
-Grandes valorizações em pouco tempo.
-Estão a ser estudadas alternativas ao petróleo,...
Acho que o mundo estava a precisar de um sério aviso, para arranjar alternativas ao petróleo.
Não podemos estar dependentes deste, muito menos aos preços que bem entendem.
Penso que a GALP terá um suporte nos 10,3
cmps,
SMarq
Comprar ao som dos canhões vender ao som dos violões.
Galp Desce às profundezas do inferno?
O gráfico mostra um suporte bastante válido nos [11,00 €, 11,20€].
Mas se quebrar (o que eu acho provável, explicações não tenho) descerá às profundezas do inferno.
Um Abraço.
Mas se quebrar (o que eu acho provável, explicações não tenho) descerá às profundezas do inferno.
Um Abraço.
- Anexos
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Editado pela última vez por joao4702 em 16/7/2008 10:15, num total de 1 vez.
Taxa "Robin dos Bosques" pode custar 300 a 380 milhões à Galp Energia
A Galp Energia estima que terá de pagar entre 140 a 150 milhões de euros em impostos ao Estado, devido à aplicação da taxa "Robin dos Bosques". No entanto, o valor deste novo imposto pode ser substancialmente superior. Segundo o BPI, a petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira poderá ter de desembolsar entre 300 a 380 milhões de euros.
--------------------------------------------------------------------------------
Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
A Galp Energia estima que terá de pagar entre 140 a 150 milhões de euros em impostos ao Estado, devido à aplicação da taxa “Robin dos Bosques”. No entanto, o valor deste novo imposto pode ser substancialmente superior. Segundo o BPI, a petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira poderá ter de desembolsar entre 300 a 380 milhões de euros.
“Caso a nova taxa seja aplicada de forma cumulativa e independente ao método contabilístico já utilizado pela Galp Energia, na contabilização do imposto sobre mais-valias especulativas nos ‘stocks’ petrolíferos, irão aumentar substancialmente os custos [com a nova taxa]”, refere o BPI. O banco de investimento salienta que este valor poderá situar-se entre “300 e 380 milhões”.
Esta montante é “significativamente superior aos 150 milhões estimados pelo presidente executivo da Galp Energia”, diz o BPI. Ferreira de Oliveira afirmou, ontem, no Parlamento, que “o valor que vamos pagar ao Estado, com esta nova taxa, vai depender dos preços do petróleo até ao final do ano”.
“Estimamos que possa andar entre os 140 e os 150 milhões de euros”, disse Ferreira de Oliveira, salientando que “como presidente da empresa, preferia não ter que pagar esta quantia, que é significativa. Mas a aplicação deste imposto não é uma surpresa” para o responsável.
Com base nas contas do primeiro trimestre, o valor a pagar pela Galp Energia, no âmbito desta taxa “Robin dos Bosques”, ascende a 110 milhões de euros. O BPI lembra, no entanto, que este imposto é simétrico. Ou seja, se o preço do petróleo cair, a Galp poderá recuperar os impostos pagos, através de “créditos fiscais”.
A aplicação desta taxa, e a perspectiva de impacto negativo nas contas da empresa, tem vindo a penalizar a negociação da petrolífera, na bolsa. Ontem, os títulos acompanharam a tendência do mercado, deslizando quase 4%. Hoje seguem com uma queda de 5,64%, para 11,37 euros.
Face à avaliação de 17,05 euros definida pelo BPI, as acções apresentam um potencial de subida de 50%. O banco, que tem uma recomendação de “manter” para a Galp, afirma que a “fraqueza das acções da empresa parece ser o resultado de um sem número de incertezas relativamente ao abrandamento das economias e, também, às potenciais alterações fiscais no Brasil, e agora em Portugal”.
A Galp Energia estima que terá de pagar entre 140 a 150 milhões de euros em impostos ao Estado, devido à aplicação da taxa "Robin dos Bosques". No entanto, o valor deste novo imposto pode ser substancialmente superior. Segundo o BPI, a petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira poderá ter de desembolsar entre 300 a 380 milhões de euros.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
A Galp Energia estima que terá de pagar entre 140 a 150 milhões de euros em impostos ao Estado, devido à aplicação da taxa “Robin dos Bosques”. No entanto, o valor deste novo imposto pode ser substancialmente superior. Segundo o BPI, a petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira poderá ter de desembolsar entre 300 a 380 milhões de euros.
“Caso a nova taxa seja aplicada de forma cumulativa e independente ao método contabilístico já utilizado pela Galp Energia, na contabilização do imposto sobre mais-valias especulativas nos ‘stocks’ petrolíferos, irão aumentar substancialmente os custos [com a nova taxa]”, refere o BPI. O banco de investimento salienta que este valor poderá situar-se entre “300 e 380 milhões”.
Esta montante é “significativamente superior aos 150 milhões estimados pelo presidente executivo da Galp Energia”, diz o BPI. Ferreira de Oliveira afirmou, ontem, no Parlamento, que “o valor que vamos pagar ao Estado, com esta nova taxa, vai depender dos preços do petróleo até ao final do ano”.
“Estimamos que possa andar entre os 140 e os 150 milhões de euros”, disse Ferreira de Oliveira, salientando que “como presidente da empresa, preferia não ter que pagar esta quantia, que é significativa. Mas a aplicação deste imposto não é uma surpresa” para o responsável.
Com base nas contas do primeiro trimestre, o valor a pagar pela Galp Energia, no âmbito desta taxa “Robin dos Bosques”, ascende a 110 milhões de euros. O BPI lembra, no entanto, que este imposto é simétrico. Ou seja, se o preço do petróleo cair, a Galp poderá recuperar os impostos pagos, através de “créditos fiscais”.
A aplicação desta taxa, e a perspectiva de impacto negativo nas contas da empresa, tem vindo a penalizar a negociação da petrolífera, na bolsa. Ontem, os títulos acompanharam a tendência do mercado, deslizando quase 4%. Hoje seguem com uma queda de 5,64%, para 11,37 euros.
Face à avaliação de 17,05 euros definida pelo BPI, as acções apresentam um potencial de subida de 50%. O banco, que tem uma recomendação de “manter” para a Galp, afirma que a “fraqueza das acções da empresa parece ser o resultado de um sem número de incertezas relativamente ao abrandamento das economias e, também, às potenciais alterações fiscais no Brasil, e agora em Portugal”.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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