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Caldeirão da Bolsa

Petróleo - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por feliztrader » 4/6/2008 9:46

Recordei agora o meu irmão quando era pequeno :lol: ; ele quando tomava conhecimento que o acúcar, arroz, ... iam aumentar, pegava nas semanadas dele e pedia à empregada que lhe comprasse uns kgs deles e depois ia vendendo aos meus pais uns tostões mais barato.

Os meus pais até achavam piada aquilo.

A piada acabou, quando a minha mãe certo dia precisava de dinheiro para pagar à peixeira e de momento não disponha dele em casa.

Ocorreu-lhe então pedir emprestado ao meu irmão, que de pronto lhe emprestou a quantia que ela queria.

Quando ela o tinha na mão, o meu irmão disse-lhe a quanto é que ia ser o juro.

A minha mãe começou a chorar e ele lá voltou atrás.





Agora, quem chora são os pescadores, mas só agora ? Justamente agora ?

Vamos fazer-lhes a vontade! Vamos baixar um bocadinho e quando eles tivererem enxugado as lágrimas e já estiverem mais ambientados, vamos subindo novamente devagarinho.

Quando precisarmos de justificar uma nova correcção, então vamos mexer mais uns cordelinhos, para criar o proximo movimento dos proximos a chorar.
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por Nyk » 4/6/2008 7:12

O petróleo e o futuro do mundo
Os bancos e os fundos internacionais perceberam que só o petróleo pode subir, e subir, e subir, e que só assim vão recuperar as perdas.

Domingos Amaral

É a grande discussão do momento: porque é que o preço do petróleo está a subir tanto? A explicação mais corrente é sempre a de que a procura está a aumentar muito devido ao aumento de consumo na China e na Índia. Mas, se verificarmos melhor, a culpa não é dos chineses nem dos indianos. A procura mundial de petróleo cresceu apenas 7 por cento no último ano, o que não explica uma subida de 100 por cento nos preços!

A segunda explicação é a da instabilidade no Médio Oriente. Bem, é verdade que o Iraque anda ainda caótico, mas a sua produção já está em parte regularizada, e nos outros países produtores – Irão, Arábia Saudita, Kuweit, etc – não há qualquer instabilidade. Com a excepção da Nigéria, não há aliás instabilidade em quase nenhum produtor, desde a Rússia à Venezuela, passando pelo Brasil, Angola, Noruega. Diria mesmo que, nos últimos trinta anos, nunca houve tanta estabilidade nos países produtores. Aliás, é isso que, com razão, diz a OPEP, o cartel dos produtores. Nada justifica, do ponto de vista da produção, esta subida dos preços. É verdade que todos eles ganham, mas não são eles que estão a forçar à subida, bem pelo contrário.

Então o que se passa? Alguns, mais atentos, apontam explicações mais específicas. Nos últimos 30 anos não houve novas refinarias construídas no Ocidente. Como são indústrias sujas, os países não as querem. Portanto, a capacidade de refinação não aumenta, o que bloqueia o processo. Sim, pode ser, mas também não explica o aumento, pois a subida dos consumos tem sido constante mas lenta.

Então, o que se passa? Bem, o que se passa é o seguinte: de há uns anos para cá, criou-se a convicção generalizada que o preço do petróleo iria subir muito. É essa a expectativa, certo? É isso que dizem todos os analistas financeiros da banca e os consultores internacionais, não é verdade? Bem, então qual o melhor bem para investir os milhões que andam por aí à solta nos mercados internacionais? Exacto, acertou, é o petróleo. O que está a acontecer é que, em todo o mundo, milhões e milhões estão a ser transferidos dos mercados financeiros para o petróleo. Depois do ‘subprime’, quando as bolsas caíram, os bancos e os fundos perceberam que só o petróleo pode subir, e subir, e subir, e só assim vão recuperar as perdas.

Um fenómeno semelhante aconteceu com as acções na última década. Aqui há anos, qualquer analista financeiro dizia que era bom investir em “tecnológicas”, ou “media”, ou “internet”. As acções dessas indústrias dispararam até à estratoesfera, sem uma verdadeira razão real que o justificasse. Agora, um fenómeno semelhante se está a passar com o petróleo e com outras matérias-primas, como o arroz e o milho. De um dia para o outro, o mundo desatou a consumir desalmadamente arroz? Ou milho? Nada disso. O que aconteceu foi que os grandes investidores internacionais estão a investir em petróleo, milho, arroz, pelas simples razão que “esperam” – é essa a palavra chave – que o seu preço vá aumentar, e portanto eles vão lucrar com isso.

Por todo o planeta, são milhões e milhões e milhões a serem descarregados para esses mercados, o que leva os preços a subirem vertiginosamente. O problema é que o petróleo não é um bem qualquer, e a subida exagerada do seu preço vai trazer graves convulsões sociais por todo o mundo. Contudo, é preciso compreendermos que baixar o ISP ou o IVA não muda quase nada nesta situação. O que o mundo precisa é de perceber que este é um problema global, e que o mercado do petróleo tem de ser regulamentado de alguma forma. Uma Conferência Internacional sobre o petróleo, com os G-7 mais os produtores e outros grandes consumidores, é essencial, para evitar que o petróleo seja tratado como a acção de uma qualquer empresa, que pode subir até ao céu sem afectar o mundo inteiro. Só travando a especulação internacional financeira, regulando-a, é que evitaremos uma grave crise mundial. À globalização desenfreada só se pode responder de uma forma global. Um pequeno acerto nacional de nada vale.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Nyk » 3/6/2008 20:55

Bernanke leva preço do petróleo para os 123 dólares
Os preços do petróleo negoceiam em forte queda, depois das declarações de Ben Bernanke, presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, que sugerem que a autoridade monetária não vai voltar a cortar a taxa de juro de referência no país para estimular o dólar.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


Os preços do petróleo negoceiam em forte queda, depois das declarações de Ben Bernanke, presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, que sugerem que a autoridade monetária não vai voltar a cortar a taxa de juro de referência no país para estimular o dólar.

O West Texas Intermediate (WTI) seguia a desvalorizar 3,02% para os 123,90 dólares por barril em Nova Iorque e em Londres o “Brent” do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, perdia 2,84% para os 124,38 dólares por barril.

O presidente da Fed referiu hoje que está ciente dos efeitos da queda do dólar na inflação e nas expectativas dos preços e que está a trabalhar em conjunto com o Tesouro americano para seguir “cuidadosamente” o mercado cambial.

“Bernanke está finalmente a reconhecer que o fraco dólar é um problema” afirmou Phil Flynn da Alaron Trading citado pela Bloomberg que acrescenta que “a primeira coisa a fazer para suportar o dólar é parar de cortar a taxa de juro”.

Com o dólar a valorizar face ao euro, os contractos petrolíferos tornam-se menos atractivos para os investidores que são detentores da moeda única da Zona Euro o que leva a uma diminuição da procura e logo a uma desvalorização dos preços.
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por atomez » 3/6/2008 2:29

Evolução dos preços do crude
Anexos
crude.PNG
crude.PNG (122.9 KiB) Visualizado 11771 vezes
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por Nyk » 2/6/2008 19:24

Petróleo inverte tendência negativa e regressa aos 128 dólares
Os preços do petróleo inverteram a tendência negativa depois de ter sido divulgado que o índice que mede a actividade industrial nos EUA, que melhorou inesperadamente no mês passado, levando os investidores a acreditarem que a economia não vai piorar.

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lararosa@mediafin.pt


Os preços do petróleo inverteram a tendência negativa depois de ter sido divulgado que o índice que mede a actividade industrial nos EUA, que melhorou inesperadamente no mês passado, levando os investidores a acreditarem que a economia não vai piorar.

O West Texas Intermediate (WTI) seguia a ganhar 0,77% para os 128,33 dólares em Nova Iorque e em Londres o “Brent” do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, ganhava 0,56% para os 128,50 dólares por barril.

Foi hoje divulgado que o índice que mede a actividade industrial nos EUA aumentou, o que levou os investidores a acreditar que a maior economia do mundo não vai piorar.

O índice ISM que mede a actividade industrial nos Estados Unidos aumentou, em Maio, para 49,6 pontos. Apesar de continuar a indicar contracção da actividade, o índice melhorou inesperadamente no mês passado.

“O mercado inverteu depois de ter sido divulgado o relatório do ISM” afirmou Michael Lynch da Strategic Energy & Economic Reaserch citado pela Bloomberg, que acrescentou que “noticias positivas sobre a economia estão a impulsionar o mercado.”

Apesar de seguir a valorizar, o petróleo voltou a negociar hoje nos 125 dólares por barril, quer em Londres quer em Nova Iorque. A pressionar as cotações do petróleo esteve especulação de que a investigação americana sobre a negociação de futuros reduziu o interesse dos investidores e também o facto do Golfo do México não ter sido atingido por uma tempestade.
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por DC89 » 2/6/2008 14:27

crg Escreveu:
Sect Escreveu:Alguem me sabe indicar a quanto está o light crude oil?
A plataforma que uso está com algum atraso hoje.


125,7

Um abraço.



Obrigado.
Cumprimentos
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por crg » 2/6/2008 13:33

Sect Escreveu:Alguem me sabe indicar a quanto está o light crude oil?
A plataforma que uso está com algum atraso hoje.


125,7

Um abraço.
“A elevação dos pensamentos denuncia a nobreza dos sentimentos.”
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por DC89 » 2/6/2008 13:30

Alguem me sabe indicar a quanto está o light crude oil?
A plataforma que uso está com algum atraso hoje.
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por vinas69 » 31/5/2008 11:03

Bom dia ,

Gostava que me informassem onde podemos acompanhar a cotação do brent em real time .

Obrigado

BN
 
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por rpmt » 31/5/2008 10:51

Bom dia

1º Alguém me sabe dizer se a "Partex oil and gas" é cotada e onde.

2º Gostaria de encontrar informação sobre empresas de energia nuclear cotados, alguém sabe onde posso encontrar essa informação :shock: :lol: :lol:
 
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por Rabbi_Steinsaltz » 30/5/2008 23:08

Olá Amigos,

Olha lá estão dizendo
Os analistas de minha opinião
E o que faz isto mexer é,
Não mais que especulação.
No entanto isso não nos diz
que o oléo não subirá...

Nos primeiros tempos tinhamos:
A bolsa sobe e
oléo vai atrás. (devagarinho)

Depois oléo sobe e
a bolsa sobe...
Depois temos oléo sobe sobe corrige e sobe
E bolsa sobe sobe sobe.
Depois temos oléo sobe sobe
E a bolsa corrige forte e feio.
Depois temos oléo corrige e sobe sobe.
E bolsa sobe e corrige.
Depois temos oléo sobe sobe corrige e continua subida
A bolsa Indecisa lateraliza, mas sobe.
Depois temos oléo sobe sobe corrige
Bolsa cada vez mais vai perdendo animo após correcção de oléo...
Depois temos oléo sobe sobe corrige e corrige
E a bolsa desce desce desce...
(recessão)
Depois temos oléo a descer/ lateralizar.
......................

Depois,
Vamos assistir ao oléo não tão barato como no passado
mas barato face ao futuro...
E assim é o ciclo.
E a bolsa começará a subir de novo
E só depois o oléo vai atrás.
.......................

E daqui a 10 anos
Veremos novo estado das coisas.
Mas esse, o crude
Não desaparecerá ainda na nossa Era!
Um Bem Haja
Conselhos do Rabbi Steinsaltz*
http://www.youtube.com/watch?v=LTEvZlv8Pfk
Lembremo-nos que investimos para nossa qualidade de vida melhorar, e que o dinheiro nos dá a oportunidade de melhorar não somente a nossa vida, mas também serve para contribuir e apoiar diversas causas nobres. Investir representa uma estrada em nossas vidas que nos leva a algum lugar, e é importante ter certeza que o destino vale a pena.

Poder-se-ia pensar que a falta de Deus somente aflige os Judeus, mas na realidade com este exílio, o mundo inteiro está em crise porque sua ausência afecta todos.
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por Nyk » 30/5/2008 18:04

Diz analista do Crédit Suisse
Cotações do petróleo podem subir até destruir a procura
"O preço do petróleo poderá subir até destruir a procura". É esta a opinião de Hakan Pasha, director do departamento de "commodities" do Crédit Suisse, em entrevista à Bloomberg TV.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


"O preço do petróleo poderá subir até destruir a procura". É esta a opinião de Hakan Pasha, director do departamento de "commodities" do Crédit Suisse, em entrevista à Bloomberg TV.

Segundo este especialista, a actual quebra das cotações do petróleo é uma "correcção".

Os preços do West Texas Intermediate, crude de referência dos Estados Unidos, fecharam em máximos históricos 27 vezes este ano. Por outro lado, os motoristas reduziram o seu tempo de condução e as companhias aéreas estão a fechar algumas rotas à medida que os custos aumentam, salienta a Bloomberg.

De acordo com o Departamento norte-americano da Energia, a procura de combustível nos Estados Unidos diminuiu 0,7%, para 20,5 milhões de barris por dia, nas quatro semanas terminadas a 23 de Maio, face ao mesmo período do ano passado.

As cotações do petróleo superaram na semana passada os 135 dólares por barril em Londres e Nova Iorque. Nas últimas sessões têm estado a ceder terreno, devido à convicção de que os actuais preços reduzirão a procura e devido à maior solidez do dólar face ao euro, o que não impulsiona tanto os investimentos em "commodities".

Na sessão de hoje, a volatilidade tem sido uma constante, à semelhança do que aconteceu hoje. O petróleo tem estado a passar de terreno negativo para positivo, e vice-versa, ao longo de toda a sessão. O WTI seguia a ganhar 0,39% no mercado nova-iorquino, para 127,11 dólares por barril. Em Londres, o Brent do Mar do Norte subia 0,35% para 127,34 dólares.
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Vai baixar..

por JOCK » 29/5/2008 23:39

Crude oil fell on signs that U.S.and Europe fuel consumption is dropping because of a slowing economy..
source: http://so-buracos.blogspot.com/2008/05/ ... -west.html
JOCK

www.so-buracos.blogspot.com - The War on Speculation
 
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petrol

por Clinico » 29/5/2008 18:33

Sem dúvida Luis. Aconteceu o mesmo o ano passado na época dos furacões.
Abraço
Clinico
 
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por Luis19 » 29/5/2008 18:21

Boa tarde,

Julgo que foi no final da semana passada que ouvi na rádio que se previa que a época dos furacões ia começar para breve na zona do golfo do México. Acho que as previsões apontavam para um número elevado de furacões.

Confirmam essa notícia?

A confirmar-se essas previsões não será mais um motivo para o preço do petróleo continuar a aumentar, dadas as inúmeras (julgo eu) plataformas petroliferas que se encontram nessa zona?
 
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por Elias » 29/5/2008 18:16

"Não há escassez de petróleo, apenas o receio disso. O valor de 135 dólares por barril é suficientemente alto para os preços começarem a cair", acrescentou o analista.


Já ouvi esta conversa quando estava nos 100 dolares
 
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por Nyk » 29/5/2008 18:09

Petróleo cede terreno com justificação para queda das reservas
As cotações do petróleo estão a cair fortemente, apesar da queda das reservas norte-americanas de crude e de gasolina na semana passada, uma vez que o Departamento da Energia dos EUA (DoE) referiu que esta descida dos "stocks" – a mais acentuada em mais de três anos – foi provocada por "atrasos temporários" no descarregamento de petroleiros na Costa do Golfo do México.

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Carla Pedro
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As cotações do petróleo estão a cair fortemente, apesar da queda das reservas norte-americanas de crude e de gasolina na semana passada, uma vez que o Departamento da Energia dos EUA (DoE) referiu que esta descida dos "stocks" – a mais acentuada em mais de três anos – foi provocada por "atrasos temporários" no descarregamento de petroleiros na Costa do Golfo do México.

O West Texas Intermediate [Cot] para entrega em Julho seguia a cair 3,2%, para 126,82 dólares por barril no mercado nova-iorquino, depois de ter superado os 133 dólares aquando do anúncio da queda das reservas.

Em Londres, o contrato de Julho do Brent do Mar do Norte [Cot], crude de referência para a Europa, seguia a perder 2,04%, para 128,26 dólares por barril.

De acordo com os dados do DoE, os "stocks" de crude caíram em 8,883 milhões de barris, para 311,6 milhões, quando os analistas apontavam para uma estabilização nos níveis da semana precedente. Tratou-se da queda mais pronunciada desde 17 de Setembro de 2004, quando o furacão Ivan obrigou ao encerramento de plataformas petrolíferas no Golfo do México.

Os inventários da gasolina registaram uma diminuição de 3,258 milhões de barris, quando as previsões estimavam também uma manutenção dos níveis da semana anterior.

Quanto às reservas de produtos destilados – que incluem gasóleo e combustível para aquecimento – aumentaram em 1,641 milhões de barris, contra um aumento estimado de mil milhões de barris.

Entretanto, Juan Ramon Fernandez Arribas, analistas petrolífero independente em Madrid, comentou à Bloomberg TV que os preços do crude, que já mais do que duplicaram face aos valores de há um ano, estão numa "bolha".

"Trata-se de uma bolha, pelo menos a estes preços. Actualmente temos mais contratos de futuros de petróleo do que petróleo físico", afirmou.

"Não há escassez de petróleo, apenas o receio disso. O valor de 135 dólares por barril é suficientemente alto para os preços começarem a cair", acrescentou o analista.
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petrol

por Clinico » 28/5/2008 18:49

Voltámos á dança da chuva: ora faz sol, ora faz chuva...

Esta manha o barril caía porque havia o receio de que os preços altos levariam á diminuição do consumo...
Á tarde a Morgan Stanley diz que o barril vai aos 150 e toca a subir e que se lixe a diminuição do consumo...

Eu continuo a pensar que o caminho do preço é para cima, mas não é por causa do consumo nem da Morgan Stanley, é por causa da oferta e da procura e do refúgio ao dólar.
Concordo com os que dizem que, a rebentar a bolha, só lá para o fim do ano ou ano que vem.
Continuo muito dentro da ADR petróleo Brasileiro i.e. Petrobrás.
Abraços
Clinico
 
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por Nyk » 28/5/2008 18:38

Morgan Stanley estima "brent" nos 150 dólares
Petróleo regressa aos 130 dólares por barril
Os preços do petróleo seguiam a valorizar mais de 1%, superando novamente os 130 dólares por barril depois da Morgan Stanley referir que o "Brent" passaria "facilmente" os 150 dólares por barril.

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Os preços do petróleo seguiam a valorizar mais de 1%, superando novamente os 130 dólares por barril depois da Morgan Stanley referir que o "Brent" passaria "facilmente" os 150 dólares por barril.

O West Texas Intermediate (WTI) [Cot], em Nova Iorque, avançava 1,12% para os 130,29 dólares por barril e o "Brent" [Cot] do mar do Norte valorizava 1,53% para os 130,27 dólares, em Londres.

A Morgan Stanley avançou hoje que o "Brent" tocaria "facilmente" nos 150 dólares por barril o que está a impulsionar os preços petrolíferos não só em Londres mas também em Nova Iorque.

O petróleo tem assumido uma tendência negativa desde a sessão de ontem com o mercado a especular que a procura da matéria-prima vai cair em consequência dos elevados preços dos combustíveis.

A contribuir para esta especulação estão os dados económicos negativos divulgados nos EUA, o maior consumidor petrolífero do mundo, que levam os investidores a acreditar que os consumidores não vão conseguir suportar o aumento dos preços dos combustíveis e por isso a procura vai diminuir.

Ontem o petróleo chegou a cair mais de 3% e na sessão de hoje já negociou nos 126 dólares no mercado norte-americano e londrino, o valor mais baixo da última semana.
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por Elias » 27/5/2008 23:09

manicospic Escreveu:Para quem já quem tens mais tempo disto e já passou por tempos destes, supondo que agora poderíamos assistir a uma baixa do petróleo isso poderia querer dizer um subir das bolsas?


contrariamente ao que muita gente julga e ao que muitos jornalistas, analistas e comentadores gostam de apregoar, o petróleo e as bolsas não andam a contraciclo.

1 abraço,
Elias
 
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por manicospic » 27/5/2008 22:51

Para quem já quem tens mais tempo disto e já passou por tempos destes, supondo que agora poderíamos assistir a uma baixa do petróleo isso poderia querer dizer um subir das bolsas?
 
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por Nyk » 27/5/2008 22:05

Petróleo em forte queda nos 128 dólares em Londres e Nova Iorque
Os preços do petróleo negoceiam em queda acentuada, com sinais de redução do consumo dos combustíveis por parte dos Estados Unidos, devido ao abrandamento da maior economia do mundo e aos preços recordes do 'ouro negro'.

Mafalda Aguilar

Às 21h08, o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Julho era negociado no ICE de Londres a descer 4,06 cêntimos para os 138,31 dólares.

À mesma hora, o contrato de Julho do West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos) era transaccionado no NYMEX de Nova Iorque a recuar 3,64 dólares para os 128,55 dólares.

A confiança dos consumidores nos Estados Unidos caiu para o nível mais baixo em mais de 15 anos, enquanto o dólar avançou face ao euro, reduzindo o 'apetite' dos investidores pelas 'commodities', e os preços dos metais e da Energia se tornaram atractivos no último ano para os que procuram contrabalançar a queda da moeda norte-americana face à divisa europeia.

"Existe uma depreciação nestes níveis actuais dos preços (...) preços mais elevados da Energia estão a ter um impacto substancial na economia e potencialmente na procura", disse à Bloomberg um especialista da Alaron Trading Corp.
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por Elias » 27/5/2008 19:30

Mexican crude oil production falling fast

Submitted by Mikael Höök on Sat, 2008-05-24 16:28.

The Mexican oil company, Pemex, released figures of the crude production in April. The decline is 13%, the most in more than 12 years, as output at its largest field, Cantarell declined faster than the company forecast.

Output has been on a decline since reaching a peak in December 2003.

Since 1999, proved reserves have been more than halved to 14.7 billion barrels of crude oil equivalent.

Cantarell production fell 30% in March compared with a year earlier, the largest drop since October 1995.

Fonte: http://www.peakoil.net/mexican-crude-oi ... lling-fast
 
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por Fipo » 27/5/2008 13:28

Alguém me tira uma dúvida p.f., a quanto era negociado o barril (+-) nos EUA no ano 2000??
Um abraço, bons negócios.
Fipo
 
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por Nyk » 26/5/2008 16:15

Petróleo em alta depois de presidente da OPEP recusar aumento de produção
Os preços do petróleo seguiam a negociar em alta depois do presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter afirmado que os preços vão continuar a aumentar mas que a organização não vai aumentar a produção. Também os ataques dos rebeldes nigerianos estão a contribuir para a valorização das cotações na sessão de hoje.

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Lara Rosa
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Os preços do petróleo seguiam a negociar em alta depois do presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter afirmado que os preços vão continuar a aumentar mas que a organização não vai aumentar a produção. Também os ataques dos rebeldes nigerianos estão a contribuir para a valorização das cotações na sessão de hoje.

O West Texas Intermediate (WTI) [Cot] seguia a valorizar 0,44% para os 132,79 dólares por barril em Nova Iorque e em Londres o "Brent" [Cot] do mar do Norte ganhava 0,78% para os 132,6 dólares por barril.

Hoje o presidente da OPEP afirmou que os preços do petróleo vão continuar a subir devido à queda da moeda norte-americana, Chakib Khelil, e voltou a afirmar que a organização que dirige não vai aumentar a produção.

"À medida que as taxas de juro e o valor do dólar caem, os preços do petróleo vão continuar a subir", garantiu Chakib Khelil, de acordo com o "site" da petrolífera estatal líbia.

Também os ataques dos rebeldes da Nigéria estão a elevar os preços do petróleo depois de ter sido atingido um oleoduto da Royal Dutch Shell.
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