Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[vanparys]

Parece fazer sentido aquilo que o Deutsche Bank diz.

A ver se a FED parou de vez com o movimento de subida de taxas de juro, dado que existe normalmente uma diferença histórica entre as taxas de juro dos 2 lados do Atlântico (que afecta o mercado cambial, que afecta as importações /exportações, que afecta o desemprego dos 2 lados do Atlântico, que afecta o défice dos Estados-Sociais Europeus, etc, etc...).

E de qualquer maneira julgo que o mercado accionista Europeu já engoliu a informação de que as taxas de juro na UEM deverão subir até aos 3.25% - 3.5% até ao final do ano e por isso não irá reagir negativamente às próximas subidas dos juros.

BN

[mcarvalho]

in bpi
Deutsche Bank prevê retoma dos ganhos das acções à escala global


30/06/2006


Os fundamentais da economia mundial não justificam que se olhe para as recentes quedas do mercado como o final do «bull market» que as bolsas vivem há três anos, diz o Deutsche Bank, que aponta para um ganho de 10% dos mercados accionistas no espaço de 12 meses.

Em primeiro lugar - dizem os analistas num estudo sobre o «outlook» para o terceiro trimestre - o crescimento económico continua a mostrar-se robusto a nível global, prevendo-se que a economia mundial avance mais de 4% este ano. Depois, o risco da inflação, que tem feito os investidores recear aumentos nos juros um pouco por todo o globo, tem impacto sobretudo nos Estados Unidos, enquanto no resto do mundo as pressões inflacionistas são ainda moderadas, dizem os analistas.

A chave para o aumento dos preços estará nas cotações do petróleo. «Se o preço do crude continuar em redor dos 70 dólares ou mais alto, as pressões da inflação devem persistir ou mesmo aumentar», referem os analistas. Em relação aos juros, o Deutsche Bank estima que a Reserva Federal pare de aumentar o preço do dinheiro nos 5,25%, ao passo que na Europa o Banco Central Europeu continuará a elevar a taxa de juro até aos 3,5% em 2006. O Japão, por sua vez, iniciará em breve o movimento de subida das taxas, podendo atingir os 0,5% no final do ano.

Tendo em conta este cenário, os analistas dizem que para os mercados accionistas o curto-prazo será de elevada volatilidade mas a longo prazo as acções são atractivas. «Os fundamentais macro-económicos e a informação microeconómica, tais como a previsão dos lucros e a avaliação das empresas, indicam claramente que os investimentos nesta classe de activos são atractivos», lê-se no estudo. Assim sendo, a recomendação do Deutsche Bank é de que nos meses do Verão os investidores mantenham uma postura de aposta em títulos defensivos, alterando a carteira à medida que os mercados avançarem. Quanto aos investimentos alternativos, como matérias-primas ou «hedge funds», os an alistas dizem que é necessário que os investidores tenham uma postura selectiva e dizem que o sector da agricultura poderá ganhar mais.