Para que serve a autoridade da concorrência?
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Zé, realmente é verdade! não posso dar casos, mas normalmente a Brisa nem se aproveita muito nos preços, ao contrario das concorrentes!
Como tem um tráfego menor aproveitam-se!
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Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
Eu até posso estar em leiria e apetecer.me ir a lisboa, que a A1 do que a A8, a A8 até poderia ser scut que eu iria pela A1! Acho que em termos de preços é uma completa xaxada, se a Brisa aumentar o preço a AA vai atrás e acaba por aumentar tambem, não fica á espera que venham para poupar meia duzia de tostões!
Aplaudo esta decisão do governo, precisamos de empresas grandes para concorrer no exterior, não de pequenas empresas que lá fora não tem poder, se querem um país em condições há certas decisões que tem de ser tomadas, os preços aumentam de qualquer maneira, a Brisa é que tem o poder de marcar os preços, se formos ligar a certos pormenores, temos de rever os casos do elias!
Temos um grande monopolio neste país que é a Galp, ela sim define os preços as outras limitam-se a corrigir, e a AC não faz nada!? Ou então o Governo!? Não podem, nem lhes dá geito!
Passo a citar o que lí numa revista e estou de acordo:
"Estarão os ricos a mais na sociedade?
O país precisa, acima de tudo, de ser capaz de criar riqueza. E mais depressa do que até aqui. Os ricos devem ser motivo de orgulho. Nunca alvos a abater"
Aplaudo esta decisão do governo, precisamos de empresas grandes para concorrer no exterior, não de pequenas empresas que lá fora não tem poder, se querem um país em condições há certas decisões que tem de ser tomadas, os preços aumentam de qualquer maneira, a Brisa é que tem o poder de marcar os preços, se formos ligar a certos pormenores, temos de rever os casos do elias!
Temos um grande monopolio neste país que é a Galp, ela sim define os preços as outras limitam-se a corrigir, e a AC não faz nada!? Ou então o Governo!? Não podem, nem lhes dá geito!
Passo a citar o que lí numa revista e estou de acordo:
"Estarão os ricos a mais na sociedade?
O país precisa, acima de tudo, de ser capaz de criar riqueza. E mais depressa do que até aqui. Os ricos devem ser motivo de orgulho. Nunca alvos a abater"
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
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Jabba_Hut Escreveu:Elias, provavelmente estás carregado de brisa e achas a decisão correcta. Eu tambem tenho algum papel ( nao muito) mas acho mal.
Estás enganado. Não tenho uma única acção da Brisa e por isso é-me completamente igual ao litro que elas amanhã subam ou desçam.
A opinião que aqui expressei foi como consumidor / utilizador / cidadão.
Por outro lado, repara que eu não fiz qualquer consideração sobre se esta opção era boa ou má para a Brisa. Tu é que entendeste das minhas palavras que eu achava a decisão do ministro correcta, mas eu não fiz qualquer afirmação nesse sentido. Apenas escrevi - e mantenho - que não entendo os argumentos da AdC para chumbar o negócio.
Claro que se eu fosse accionista (como tu és) obviamente quereria mais era que as acções subissem. Aliás, em minha opinião quem é accionista deve, em nome da coerência, querer é que os lucros aumentem e como sabes muitas vezes isso é feito à custa dos (pobres?) consumidores / utilizadores. Não se pode é querer simultaneamente que o lucro da empresa aumente (com a consequente subida das acções) e que os coitados dos utilizadores paguem menos, neste caso pela utilização de portagens (já aqui há tempos tive aqui uma troca de posts semelhante a propósito da história das taxas do multibanco, pois havia forenses que, sendo detentores de acções de bancos portugueses, se opunham à introdução das taxas do multibanco - o raciocínio é idêntico).
De qualquer forma, no caso em apreço, para mim não é líquido em que medida é que a decisão do ministro é boa ou má para a Brisa e em que medida vai afectar a cotação e isto por duas razões: primeiro, porque para a Brisa poder obter os proveitos resultantes da aquisição da AEA, terá de realizar um investimento, cujo impacto na empresa desconheço, por isso não sei avaliar se esta aquisição é boa ou má para a Brisa; segundo, porque o potencial de receitas do tráfego da A8 e já agora da A15 não me parece muito significativo num contexto nacional; com efeito, a Brisa gere também as auto-estradas A1, A2, A3, A4, A5, A6, A9, A10, A12, A13 e A14, por isso os lucros resultantes do tráfego da A8 e da A15 - ou melhor de 30% desses lucros, pois é disso que estamos a falar - não deverá ter um impacto assim tão grande...
Saudações,
Elias
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re
desculpem lá...mas onde é vocês encontram situações de falta de concorrência?
- eles compremetem-se a abrir 1 rotunda nas portagens perto de Lisboa... e outra perto das de Leiria
- o trânsito pela A1 será sempre para norte e pela A8 será sempre para sul
- as portagens serão descaradamente aumentadas de forma clara e transparente...
o governo do Sócrates/Pinho só quer o bem do povo... a Brisa será prejudicada para o bem comum
hip-hip hurra
- eles compremetem-se a abrir 1 rotunda nas portagens perto de Lisboa... e outra perto das de Leiria
- o trânsito pela A1 será sempre para norte e pela A8 será sempre para sul
- as portagens serão descaradamente aumentadas de forma clara e transparente...
o governo do Sócrates/Pinho só quer o bem do povo... a Brisa será prejudicada para o bem comum
hip-hip hurra
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Re: é normal (digo eu)
nunomgsantos Escreveu:Em Espenha aconteceu mais ou menos o mesmo com a Gas Natural
e na alemanha o regime da AC creio que é o mm. pelo menos a nossa é influenciada pela alema.
O "recurso extraordinário" (q tb podera ser usado pela SNC) pode ser visto como as golden-shares nas empresas privatizadas pelo estado.
Enquanto se privatiza para dar a gestão aos privados com ganhos de efiencia, cria-se uma acção especial que permite ao Estado ter a palavra final das decisões estrategicas.
No caso da AC da concorrencia, enquanto se cria uma instituição independente para regular o mercado, escreve-se o belo do artigo que permite recorrer das decisões da AC para o Ministro da Economia.
Em suma, la vai cair ao Estado a decisão final (com mais ou menos justificações para tomar uma decisão em contrario com a AC)
Qt a ser Portugal no seu melhor...
bem... é a mania q dizermos mal de nos pq isto é assim aki e em todo o lado... o exemplo espanhol cai q nem uma luva...
pode n ser o mais correcto mas é o mundo em que vivemos...
Qt à decisão em si, sincera// estou de acordo. A AC é q deve garantir q a Brisa não abusa de posição dominante. Para isso é ela (tb) serve. Agora vir dizer que a Brisa não pode ter duas AE em paralelo pq pode criar uma posição dominante, implica, que temos de ter AE paralelas concessinadas a empresas diferentes para haver concorrencia!
Enfim... teriamos mais uma decada de betao para ter sempre duas AE alternativas
Com a visão da AC tb teriamos de ter "duas" REN e "duas" REFER.
Não entendo a logica...
PS: não tenho BRISA mas esperava esta decisão
"ATÉ AO INFINITO E MAIS ALÉM!" - Buzz Lightyear in Toy Story;)
Elias, provavelmente estás carregado de brisa e achas a decisão correcta. Eu tambem tenho algum papel ( nao muito) mas acho mal. Alias Acho muito malo o que se está a passar. E não é por haver uma data de situações erradas ( como as que citas-te) que a decisão do Sr. Ministro fica consequentemente fundamentada.
Eu até me admirei como é que não houve preparação prévia da opinião publica. Os Opinion makers ficaram todos calados... mas eis que leio as declarações do D. Eduardo Catroga... logo percebi tudo..
Um abraço aqui do planeta
Jabba_Hut
Eu até me admirei como é que não houve preparação prévia da opinião publica. Os Opinion makers ficaram todos calados... mas eis que leio as declarações do D. Eduardo Catroga... logo percebi tudo..
Um abraço aqui do planeta
Jabba_Hut
eu acho k neste caso o pior nem é a possivel concorrencia k poderá existir ou nao, mas sim o precedente que se está a criar.. assim, podem-se smp dizer k existem razoes do interesse nacional e competetividade global (incluindo politicas) que levam ao desacreditar da AcD.. dps como é que esta pode lutar contra lobbies, tipo a ordem dos medicos, etc? a credibilidade comeca a ser nula..
umas postas de pescada e tal.. http://aminhacarteira.blogspot.com/
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Pela minha parte não consegui ainda compreender as razões da decisão da autoridade da concorrência.
Se aceitarmos como válido que a aquisição da AEA pela Brisa
então como se explica que se aceite que:
- a P. Vasco da Gama e a P. 25 de Abril sejam geridas pela mesma entidade, a Lusoponte - usando os mesmos argumentos, não temos aqui uma situação de monopólio?
- a A1 e a A29, que correm quase paralelas entre Estarreja e o Porto, sejam sujeitas a regimes de portagem diferentes (uma é portajada, a outra é SCUT) - não há aqui um regime de concorrência desleal por parte do Estado em relação à Brisa?
- A A13 (que liga Marateca a Santarém via Infantado) e o conjunto A2+A12+A1 (que fazem a mesma ligação via Ponte Vasco da Gama) sejam geridas pela mesma entidade - A Brisa - nao há aqui uma eliminação da concorrência para quem venha de auto-estrada do Algarve para o norte?
O que terá a AdC a dizer sobre estes casos?
Sem detrimento destes exemplos que referi (e há certamente outros casos, por exemplo no norte do país), não percebo a lógica de apenas se invocar a alegada eliminação da concorrência no troço Lisboa-Leiria, quando na realidade a maioria dos automobilistas que utiliza a A8 (eu sou um deles) não procede de Lisboa ou não se dirige a Leiria, ou seja apenas utiliza uma parte da A8 para chegar ao seu destino, por isso para esses automobilistas a A1 nunca será alternativa. Da mesma forma, uma grande parte dos automobilistas que toma a A1 em Lisboa sai da A1 em Vila Franca ou Aveiras ou Santarém ou Torres Novas ou Fátima e para esses a A8 não é alternativa. O alegado problema de concorrencia colocar-se-á apenas para os automobilistas que pretendam seguir viagem além-Leiria - mas que fracção é que esses automobilistas representam relativamente ao total de utilizadores?
Saudações,
Elias
Se aceitarmos como válido que a aquisição da AEA pela Brisa
conduziria à eliminação da concorrência» no percurso Lisboa/Leiria
então como se explica que se aceite que:
- a P. Vasco da Gama e a P. 25 de Abril sejam geridas pela mesma entidade, a Lusoponte - usando os mesmos argumentos, não temos aqui uma situação de monopólio?
- a A1 e a A29, que correm quase paralelas entre Estarreja e o Porto, sejam sujeitas a regimes de portagem diferentes (uma é portajada, a outra é SCUT) - não há aqui um regime de concorrência desleal por parte do Estado em relação à Brisa?
- A A13 (que liga Marateca a Santarém via Infantado) e o conjunto A2+A12+A1 (que fazem a mesma ligação via Ponte Vasco da Gama) sejam geridas pela mesma entidade - A Brisa - nao há aqui uma eliminação da concorrência para quem venha de auto-estrada do Algarve para o norte?
O que terá a AdC a dizer sobre estes casos?
Sem detrimento destes exemplos que referi (e há certamente outros casos, por exemplo no norte do país), não percebo a lógica de apenas se invocar a alegada eliminação da concorrência no troço Lisboa-Leiria, quando na realidade a maioria dos automobilistas que utiliza a A8 (eu sou um deles) não procede de Lisboa ou não se dirige a Leiria, ou seja apenas utiliza uma parte da A8 para chegar ao seu destino, por isso para esses automobilistas a A1 nunca será alternativa. Da mesma forma, uma grande parte dos automobilistas que toma a A1 em Lisboa sai da A1 em Vila Franca ou Aveiras ou Santarém ou Torres Novas ou Fátima e para esses a A8 não é alternativa. O alegado problema de concorrencia colocar-se-á apenas para os automobilistas que pretendam seguir viagem além-Leiria - mas que fracção é que esses automobilistas representam relativamente ao total de utilizadores?
Saudações,
Elias
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a autoridade da concorrencia supostamente deveria ser um organismo isento, contudo os governantes k a criaram nao deixaram de incluir este ponto na sua legislação.. eu acho incrivel k o ministro venha aceitar algo k a autoridade da concorrencia diga k nao, até pq eles é k percebem de mercados e bem estar e nao o ministro ou o governo..
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Para que serve a autoridade da concorrência?
Decisão inédita cria precedente
Pinho deverá anular decisão da AdC e autorizar fusão da Brisa com AEA
O Ministério da Economia vai pronunciar-se hoje sobre o recurso hierárquico interposto pela Brisa contra o chumbo da Autoridade da Concorrência ao processo de concentração na AEA – Auto-Estradas do Atlântico, apurou o Jornal de Negócios. Pinho deverá decidir a favor da Brisa, autorizando o negócio e anulando a decisão de Abel Mateus.
--------------------------------------------------------------------------------
Pedro S. Guerreiro
psg@mediafin.pt
O Ministério da Economia vai pronunciar-se hoje sobre o recurso hierárquico interposto pela Brisa contra o chumbo da Autoridade da Concorrência ao processo de concentração na AEA – Auto-Estradas do Atlântico, apurou o Jornal de Negócios. Pinho deverá decidir a favor da Brisa, autorizando o negócio e anulando a decisão de Abel Mateus.
A confirmar-se, esta será uma decisão inédita e que cria precedentes, pois o Governo decide usar uma «bomba atómica» e contrariar o regulador, o que está previsto para casos em que o Executivo encontre razões de interesse nacional numa operação «vetada» por razões de Concorrência.
A Autoridade da Concorrência, recorde-se, chumbou a operação de concentração entre a Brisa e a Auto-Estradas do Atlântico em Abril passado, por considerar que a operação «conduziria à eliminação da concorrência» no percurso Lisboa/Leiria e «à redução da concorrência efectiva» no percurso Lisboa/Porto, «que culminaria na criação de uma posição dominante nos mercados relevantes, susceptível de criar entraves significativos à concorrência».
Desde que foi criada, em 2003, a AdC já decidiu 200 operações de concentração e este é o terceiro chumbo, depois da Barraqueiro/Arriva (que está em tribunal) e da Galp/Esso (que não foi contestada).
O recurso da decisão pela Brisa para o ministro da Economia foi inédito, sendo-o também a sua intenção de anular a decisão da Autoridade da Concorrência.
Se Manuel Pinho não alterar a decisão de Abel Mateus, o presidente da AdC, os intervenientes podem ainda recorrer aos tribunais.
Pinho deverá anular decisão da AdC e autorizar fusão da Brisa com AEA
O Ministério da Economia vai pronunciar-se hoje sobre o recurso hierárquico interposto pela Brisa contra o chumbo da Autoridade da Concorrência ao processo de concentração na AEA – Auto-Estradas do Atlântico, apurou o Jornal de Negócios. Pinho deverá decidir a favor da Brisa, autorizando o negócio e anulando a decisão de Abel Mateus.
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Pedro S. Guerreiro
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O Ministério da Economia vai pronunciar-se hoje sobre o recurso hierárquico interposto pela Brisa contra o chumbo da Autoridade da Concorrência ao processo de concentração na AEA – Auto-Estradas do Atlântico, apurou o Jornal de Negócios. Pinho deverá decidir a favor da Brisa, autorizando o negócio e anulando a decisão de Abel Mateus.
A confirmar-se, esta será uma decisão inédita e que cria precedentes, pois o Governo decide usar uma «bomba atómica» e contrariar o regulador, o que está previsto para casos em que o Executivo encontre razões de interesse nacional numa operação «vetada» por razões de Concorrência.
A Autoridade da Concorrência, recorde-se, chumbou a operação de concentração entre a Brisa e a Auto-Estradas do Atlântico em Abril passado, por considerar que a operação «conduziria à eliminação da concorrência» no percurso Lisboa/Leiria e «à redução da concorrência efectiva» no percurso Lisboa/Porto, «que culminaria na criação de uma posição dominante nos mercados relevantes, susceptível de criar entraves significativos à concorrência».
Desde que foi criada, em 2003, a AdC já decidiu 200 operações de concentração e este é o terceiro chumbo, depois da Barraqueiro/Arriva (que está em tribunal) e da Galp/Esso (que não foi contestada).
O recurso da decisão pela Brisa para o ministro da Economia foi inédito, sendo-o também a sua intenção de anular a decisão da Autoridade da Concorrência.
Se Manuel Pinho não alterar a decisão de Abel Mateus, o presidente da AdC, os intervenientes podem ainda recorrer aos tribunais.
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