Caldeirão da Bolsa

As familias portuguesas

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por » 4/6/2006 0:15

É de notar que nestas mais de 14 mil crianças não estão contabilizados os muitos milhares de outras que, não estando para adopção, sofrem quase da mesma maneira os problemas de vivências familiares dificeis.

São os divórcios, são os maus tratos, são um sem número de situações que alteram os comportamentos e tornam dificeis as relações.Em muitas familias as crianças apenas sentem apoio dos avós que vivendo de míseras reformas ainda alimentam ,vestem e calçam os seus netos.

Não é dificil encontrar nas faixas etárias 10/15 anos várias crianças que já viram morrer os pais(um ou ambos)vitimados pela droga,pelo álcool,pela doença, ou por acidentes.

São estes dados que a Sra Ministra da Educação devia estudar e dar a conhecer ao país, antes de avançar com propostas de avaliação dos professores pelos encarregados de educação.

São estes dados que os sindicatos, se fossem gente séria em vez de interesseira, já deviam ter estudado e mostrado ao país. Afinal para que servem tantos sindicalistas?Na Chicago de outrora os sindicalistas arriscavam a vida.No nosso Portugal os sindicalistas tratam da sua vidinha.
 
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As familias portuguesas

por » 3/6/2006 23:05

CRIANÇAS EM RISCO
Professores vão integrar comissões locais
Cerca de 300 professores vão ser chamados a integrar comissões locais de crianças e jovens em risco. Armando Leandro, presidente da Comissão Nacional de Crianças e Jovens em Risco, diz que os professores vão ser fundamentais para detectar situações de debilidade escolar em tempo útil.

( 08:54 / 02 de Junho 06 )




Cerca de três centenas de professores vão ser chamados a participar nas comissões locais de protecção de crianças e jovens em risco para que se possa combater melhor casos de insucesso e abandono escolar.

Em entrevista à TSF, o presidente da Comissão Nacional de Crianças e Jovens em Risco explicou que cada comissão local terá pelo menos um professor que será destacado a meio-tempo já a partir do próximo ano lectivo.

«Até 150 processos destaca-se um professor, quem tiver mais de 150 processos ficará com dois professores», explicou Armando Leandro, que entende que os professores poderão ser fundamentais na resolução destes casos.

Para este responsável, o professor ajudará a detectar casos de debilidade escolar «em tempo útil, logo que elas se verifiquem e não no fim do ano», com intervenções junto dos pais com a ajuda de outras entidades.

Relativamente ao trabalho que fez nos últimos meses, Armando Leandro reconheceu que é preciso uma melhor coordenação entre as várias entidades tendo em conta as mais de 14 mil crianças que vivem em instituições à espera de uma família de adopção.

Este juiz desembargador diz mesmo que é preciso criar o regime de acompanhamento prolongado para as crianças que «não podem voltar à família e não podem ser adoptadas».

Armando Leandro entende que estas crianças podem ser encaminhadas até à sua autonomia para famílias «devidamente seleccionadas, formadas, supervisionadas e avaliadas e que tenham capacidades afectivas, vocacionais e de responsabilidade».

O presidente desta comissão defende ainda a necessidade se alterar o conceito da adopção em vista da falta de «crianças pequeninas, da mesma etnia, sem deficiências», sendo cada vez mais indispensável que as «pessoas se disponibilizem para crianças de outras idades e com alguns problemas».

Este responsável notou ainda problemas ao nível do apoio técnico às crianças e jovens em risco, especialmente em algumas questões específicas e considerou que estas fragilidades devem ser combatidas com avaliações internas e externas.
 
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