Caldeirão da Bolsa

Função Pública: Aprovado novo regime de mobilidade

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Horaclito » 2/6/2006 0:21

Incognitus Escreveu:A razão é a mesma de sempre: comparações internacionais. Temos demasiados juízes para a nossa população, e também temos demasiados funcionários judiciais para a nossa população.

Obviamente o sistema está tão mal desenhado e tão encravado, que na prática parecem insuficientes.


Incognitus, quanto aos juizes, cada vez vão ser mais e em menor qualidade, hoje em dia quem segue para juiz ou são os falhados na advogacia ou então nem chegam a exercer advogacia porque acham que não vale a pena (não dá para pagar a renda) tentar, pois têm o oasis á espera que se chama ser JUIZ com ordenado acima da média e emprego garantido e ainda é o "Exmº Sr. Dr. Juiz" por enquanto!

Quanto aos funcionários judiciais ao que consta existem alguns que conforme ligam o computador de manhã assim o desligam ao fim da tarde...é uma alegria!

Mas não adianta andarem com leis para trás e para a frente pois o problema só se resolve quando a função publica passar a privada, pois no sector privado existe uma coisa muito dificil de entender que se chamam indices de produtividade, objectivos, auditorias internas, etc...quem andar a nanar tem que procurar um posto na função publica, pois ai podem não correm o risco de serem despedidos :idea:

P.S.: No entanto existem 10% de funcionários publicos que merecem o ordenado...eles não comem todos da mesma panela.

Cumps
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por Incognitus » 1/6/2006 22:53

As medidas anunciadas são boas mas duvido que venham a ser aplicadas da forma que estão a ser anunciadas.

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por Incognitus » 1/6/2006 22:52

A razão é a mesma de sempre: comparações internacionais. Temos demasiados juízes para a nossa população, e também temos demasiados funcionários judiciais para a nossa população.

Obviamente o sistema está tão mal desenhado e tão encravado, que na prática parecem insuficientes.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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por Jim Beam » 1/6/2006 22:50

Mrs Bird Escreveu:Perante este cenário, aparentemente, nós (os contribuintes) vamos pagar para os funcionários públicos ficarem em casa.


Veja isto como o equivalente ao subsídio de desemprego para os funcionários públicos... Então a amiga já não paga para os funcionários das empresas privadas ficarem em casa ??? É isto o estado social....
Além disso o estado poupa mais se os funcionários que estão a mais forem para casa do que se os mantiver artificialmente nos seus locais de trabalho.... no fundo é o que acontece no privado...
Estas medidas são uma tentativa de mudar o actual estado das coisas e de aumentar a produtividade no seio do estado. Parece que estamos no bom caminho !!
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por Mendes » 1/6/2006 22:39

Incognitus Escreveu:Não há falta de pessoas nos tribunais portugueses, pelo contrário ...


Certamente é a sua opinião, mas ainda assim gostava que a fundamentasse, quem sabe até lhe poderei dar razão, e não me dê exemplos de comarcazinhas da treta, porque muitas dessas vão ser fu(n)didas, pois não se admite pêndencias ridiculas, em que estão dois ou três OJ a olhar para o balão a partir do meio da manhã, ou então estão a aguardar que Mm.º Juiz venha de barco de uma ilha para a outra para despachar o expediente.

Cumpts.
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por Incognitus » 1/6/2006 22:29

Não há falta de pessoas nos tribunais portugueses, pelo contrário ...
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por Mendes » 1/6/2006 22:26

Essa medida é de aplaudir :shock: , passaria a poder acompanhar os mercados diariamente e durante todo o período de funcionamento do mercado, seria certamente mais rentável ( pelo menos para mim ), quanto à rentabilidade do estado é que é de duvidar e até considero um atentado aos interesses dos contribuintes, mas pronto eles acham que estão a fazer bem a ver vamos.

Antes que perguntem; sim sou mesmo FP mas o meu serviço certamente que não será extinto até porque ali actualmente até à falta de pessoal, é mais um daqueles poços sem fundo que são os Tribunais.
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por Dedes » 1/6/2006 22:25

Pois, mas há mais um problema:

É que o sector privado actual já não consegue absover os actuais desempregados quanto mais este extra.

É que, da mesma forma que os subsidios às pescas, agricultura, etc foi distorcendo a realidade destas actividades económicas, o aumento durante anos de funcionários públicos escondeu um problema de competitividade e falta de empreendorismo português, mantendo a taxa de desemprego baixa.

Agora...é a vida! :roll:
 
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re

por Infoo » 1/6/2006 21:02

Bird,
como na FP não se pode despedir por encerramento de serviço/empresa (ainda), claro que eles pensam que mais vale ir pagando menos e o "empregado" chegar a acordo para se desvincular e ir pescar noutro rio... do que continuar a pagar 100% a quem .. dizem eles.. não tem serviço para fazer
 
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por Mrs Bird » 1/6/2006 20:40

De acordo com a informação disponibilizada pelos media, às três fases correspondem as seguintes remunerações:
1ª fase: 100% do vencimento base
2ª fase: 83% do vencimento base (sem poder aceitar outro trabalho remunerado)
3ª fase: 66% do vencimento base (podendo aceitar outro trabalho remunerado)

Perante este cenário, aparentemente, nós (os contribuintes) vamos pagar para os funcionários públicos ficarem em casa.
Parece-me bem. (ler em tom muito irónico)

Será que o senhor ministro das finanças (que desconhece o número exacto de funcionários actualmente ao serviço da administração pública) nos poderá explicar como irá esta medida ajudar a reduzir o défice?
Obter essa explicação é o mínimo que os contribuintes podem exigir, já que beneficiar a qualidade dos serviços prestados ao cidadão não é certamente o objectivo da medida hoje aprovada.
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Função Pública: Aprovado novo regime de mobilidade

por Mrs Bird » 1/6/2006 19:04

Foi aprovado em Conselho de Ministros o regime de mobilidade de funcionários públicos. Uma proposta de Lei que, segundo o Governo, pretende tornar mais eficaz a gestão dos serviços do Estado.

(18:04) Trata-se de novas regras para a mobilidade dos funcionários públicos e também para a extinção, fusão e reestruturação dos serviços públicos. A nível de pessoal, a proposta de Lei hoje apresentada estabelece um processo de apoio aos funcionários colocados em situação de «mobilidade especial», ou seja, oriundos de serviços reestruturados.

Assim, nos primeiros 60 dias, o pessoal afectado fica em fase de transição. Tem depois 10 meses para requalificação. Durante esse período, o pessoal não pode exercer outro tipo de actividades. Na terceira fase, poderá fazê-lo, mas tem a obrigação de voltar ao serviço público quando e se for chamado.

A noção de serviço público também vai mudar e passa a abranger, por exemplo, instituições privadas de solidariedade social.

Já no que toca às mudanças ao nível dos serviços, o Governo aprovou e vai levar ao Parlamento um conjunto de regras que passam, por exemplo, pela celeridade dos processos de reestruturação, que terão que ficar concluídos no prazo máximo de 60 dias.

Fica ainda estabelecida, em termos gerais, a forma de gestão do património e dos recursos dos serviços extintos ou objecto de fusão.


In www.rr.pt
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