Jack Welch: Portugueses deviam estar «envergonhados»
in bpi
Orgulho
30/05/2006 14:11
É claro que Jack Welch veio a Portugal dizer absolutamente nada de novo. Não só o seu discurso é bastante conhecido como tem os seus intérpretes em Portugal. A começar por Belmiro de Azevedo, de quem ao menos conhecemos não só as teorias como as práticas. Mas o facto é que é sempre mais interessante participar num espectáculo ao vivo do que nos limitarmos a ouvir um CD.
E verdadeiramente, Jack Welch, ao vivo, em cima de um palco, sem o conforto da distância concedida por um livro, é um fenómeno digno do preço de um bilhete. A concisão das suas respostas, mais que as próprias respostas, é, em si, um extraordinário exemplo de capacidade de liderança. Fosse ele português e seria transportado em ombros. Mas não é, e por isso é-lhe facilmente imputável o desconhecimento da realidade nacional, o desfasamento em relação ao torniquete do Estado, a ignorância em relação aos pormenores e restrições do dia-a-dia que fazem, sem dúvida, toda a diferença.
E depois, Jack Welch canta hossanas em relação a muitas coisas que nós, portugueses, julgamos de maneira diferente, porque além de vermos o sucesso do sistema norte-americano também vemos os seus podres. E isso pesa na balança da aferição das economias que jamais poderão ser comparadas apenas através de números.
E é óbvio que, na cabeça de muitos, o que estava a apetecer era convidar Jack Welch para encabeçar a gestão de uma pequena empresa nacional como a Galp, a PT, a Sonae ou outra qualquer para ver se o guru iria ter tanto sucesso quanto o sucesso que lhe valeu a direcção da General Electric, empresa que factura tanto quanto vale o PIB português.
Assim, o partido dos que desprezam os ensinamentos e a visão de Jack Welch tem campo fértil e argumentos fortes para a sua campanha em prol do orgulho nacional. Ironicamente, na sua perspectiva errada, são mais welchianos que os partidários do guru.
Porque, muitos dos pró-Welch escutaram o mestre como se estivessem diante de Deus e não de um Messias e, nessa submissão, esqueceram o primeiro de todos os ensinamentos: contrariar o chefe.
De facto, o que Welch demonstrou na sua conferência é que falta autoconfiança ao empresário e gestor, falta-lhe atitude optimista, falta-lhe orgulho útil e não fútil, falta-lhe rasgo e ambição, criatividade e engenho, disciplina e polivalência, risco e iniciativa. Falta-lhe o impulso inventivo nos processos de gestão, falta-lhe visão.
Ora, esta demonstração de inferioridade do empresário e gestor português, ainda que verdadeira, só pode agradar a quem se conforta com palestras e se conforma com o estado das coisas. Todos os outros, que se identificam com a atitude preconizada por Welch, e que a praticam no dia-a-dia, só podem sentir-se magoados pela arrogância com que o guru tratou a sua assistência. E, no seu íntimo, lamentam que seja necessária a vinda de um estrangeiro a Portugal para que as verdades há muito conhecidas mereçam a concordância da nata empresarial.
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30/05/2006 14:11
É claro que Jack Welch veio a Portugal dizer absolutamente nada de novo. Não só o seu discurso é bastante conhecido como tem os seus intérpretes em Portugal. A começar por Belmiro de Azevedo, de quem ao menos conhecemos não só as teorias como as práticas. Mas o facto é que é sempre mais interessante participar num espectáculo ao vivo do que nos limitarmos a ouvir um CD.
E verdadeiramente, Jack Welch, ao vivo, em cima de um palco, sem o conforto da distância concedida por um livro, é um fenómeno digno do preço de um bilhete. A concisão das suas respostas, mais que as próprias respostas, é, em si, um extraordinário exemplo de capacidade de liderança. Fosse ele português e seria transportado em ombros. Mas não é, e por isso é-lhe facilmente imputável o desconhecimento da realidade nacional, o desfasamento em relação ao torniquete do Estado, a ignorância em relação aos pormenores e restrições do dia-a-dia que fazem, sem dúvida, toda a diferença.
E depois, Jack Welch canta hossanas em relação a muitas coisas que nós, portugueses, julgamos de maneira diferente, porque além de vermos o sucesso do sistema norte-americano também vemos os seus podres. E isso pesa na balança da aferição das economias que jamais poderão ser comparadas apenas através de números.
E é óbvio que, na cabeça de muitos, o que estava a apetecer era convidar Jack Welch para encabeçar a gestão de uma pequena empresa nacional como a Galp, a PT, a Sonae ou outra qualquer para ver se o guru iria ter tanto sucesso quanto o sucesso que lhe valeu a direcção da General Electric, empresa que factura tanto quanto vale o PIB português.
Assim, o partido dos que desprezam os ensinamentos e a visão de Jack Welch tem campo fértil e argumentos fortes para a sua campanha em prol do orgulho nacional. Ironicamente, na sua perspectiva errada, são mais welchianos que os partidários do guru.
Porque, muitos dos pró-Welch escutaram o mestre como se estivessem diante de Deus e não de um Messias e, nessa submissão, esqueceram o primeiro de todos os ensinamentos: contrariar o chefe.
De facto, o que Welch demonstrou na sua conferência é que falta autoconfiança ao empresário e gestor, falta-lhe atitude optimista, falta-lhe orgulho útil e não fútil, falta-lhe rasgo e ambição, criatividade e engenho, disciplina e polivalência, risco e iniciativa. Falta-lhe o impulso inventivo nos processos de gestão, falta-lhe visão.
Ora, esta demonstração de inferioridade do empresário e gestor português, ainda que verdadeira, só pode agradar a quem se conforta com palestras e se conforma com o estado das coisas. Todos os outros, que se identificam com a atitude preconizada por Welch, e que a praticam no dia-a-dia, só podem sentir-se magoados pela arrogância com que o guru tratou a sua assistência. E, no seu íntimo, lamentam que seja necessária a vinda de um estrangeiro a Portugal para que as verdades há muito conhecidas mereçam a concordância da nata empresarial.
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in bpi
A política do mata-borrão
30/05/2006 14:11
No período de expansão do Império Romano os grandes líderes do sistema político, os «patronus», rodeavam-se de «cliens» (ou clientes). O «patronus» controlava o acesso às áreas vitais do poder, algo que os que circulavam à sua volta não conseguiam. Mas como não havia recursos disponíveis para todos, os líderes geriam a porta de entrada para o paraíso dos recursos. Se pensarmos bem, e com excepções que merecem a nossa admiração, é assim que tem funcionado a sociedade portuguesa nos derradeiros séculos. Quando Welch fala de «choques» eles já foram tentados em termos de regime: fosse ele a I República, o Estado Novo ou o pós-25 de Abril. Num baralho de muitas soluções poucas já parecem restar para Portugal. Os optimistas não acreditam nas más notícias e estampam-se na primeira esquina. Os pessimistas não crêem nas boas notícias e ficam em casa. A política portuguesa é a do mata-borrão. Quando a caneta rebenta, tenta-se remediar o que é possível. O resto que seja o destino a definir.
30/05/2006 14:11
No período de expansão do Império Romano os grandes líderes do sistema político, os «patronus», rodeavam-se de «cliens» (ou clientes). O «patronus» controlava o acesso às áreas vitais do poder, algo que os que circulavam à sua volta não conseguiam. Mas como não havia recursos disponíveis para todos, os líderes geriam a porta de entrada para o paraíso dos recursos. Se pensarmos bem, e com excepções que merecem a nossa admiração, é assim que tem funcionado a sociedade portuguesa nos derradeiros séculos. Quando Welch fala de «choques» eles já foram tentados em termos de regime: fosse ele a I República, o Estado Novo ou o pós-25 de Abril. Num baralho de muitas soluções poucas já parecem restar para Portugal. Os optimistas não acreditam nas más notícias e estampam-se na primeira esquina. Os pessimistas não crêem nas boas notícias e ficam em casa. A política portuguesa é a do mata-borrão. Quando a caneta rebenta, tenta-se remediar o que é possível. O resto que seja o destino a definir.
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Pasil, também me identifico completamente no teu comentário. Lisboa é terrivel naquilo que deveriam ser "serviços". Aliás, para se ver o que é serviço, o pessoal deveria fazer uns estágios obrigatórios no país do welsh para começarem a ter ideia do conceito e do é preciso fazer-se se se quer competir num mundo global. Aliás... até era simples, uns estágios num mcdonalds americano deveriam chegar para se terem muito boas luzes acerca do que é "serviço". O pessoal dos nossos mcdonalds devereriam ser os primeiros a passar por lá 
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Bom por acaso ao nivel das minhas amizades que não são as do nivel do Sr. Welch ninguem vê assim os Portugueses aliás ao nivel das minhas amizades os estrangeiros que conheço sejam eles alemães ou Franceses ou Ingleses (Americanos não conheço)estão mais preocupados eles proprios em sobreviver nos seus proprios países do que em achar o que quer que se seja sobre os Portugueses em matéria de trabalho ou riqueza ...
Cumpts
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Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
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Re: O que deram os Tugas!!!
shimazaki Escreveu:Deram muita coisa!!!
Deram:
Pasteis de Belém; Ovos moles ; Vinho do Porto,etc
Turismo magnifico com valentes sardinhadas
Eu até concordo com isso mas infelizmente o que que eu vejo agora é muita má educação e falta de simpatia da parte de quem trabalha para o turista, mas como sou portugues (talvez esse o problema) sou muito mal atendido como me aconteceu ainda este fim de semana, que resolvi passar na capital.
Acho que precisavamos de alguns clientes mistério para aumentar o desemprego em portugal. Eu pelo que vi em todos os locais onde fui o atendimento deixa muito a desejar e digo que em alguns sitios não me apanham lá tão cedo.
E não se iludam o nosso pais só vai sobrevicer do turismo e de certeza que não é desta forma.
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Quem não arrisca nao petisca
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A frase em si pode não ter sentido neste topico, mas o que podemos retirar dela talvez; " As mulheres portuguesas não se vestem nem mal, nem bem.Vestem-se muito!" Eu li e estou e tentar tirar o que tenho a mais....claro que não é a roupa.
O Sol brilha todos os dias, os humanos é que não!
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Políticos portugueses "são marionetas ao serviço de interesses obscuros"
Antigo vice-presidente e vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, Paulo Morais, lança amanhã à noite, no Café Majestic, o livro Mudar o Poder Local. Em entrevista ao DN, fala do polémico projecto Quinta da China, que chumbou e agora é aprovado por Rui Rio, e do financiamento de empreiteiros a "muita gente que anda à volta dos partidos". Na obra, apresentada por Maria José Morgado, revela que figuras do PSD o pressionaram a aprovar projectos imobiliários. O Ministério Público tem "informação bastante para intervir", assegura. Nasceu em Viana do Castelo há 43 anos. Foi afastado das listas do PSD-CDS/PP à Câmara do Porto por alegada pressão de empreiteiros
O título do seu livro é Mudar o Poder Local. Mas o que o defende é uma mudança mais ampla.
Este regime, esta Primavera Marcelista que vivemos, não tem futuro. E o poder local é uma das componentes do regime que não funcionam, não servem para aquilo que devia servir. A reflexão que faço é antiga, e defendo que o papel dos políticos - os que querem o desenvolvimento do País acima de qualquer outro objectivo - deve ser de tentar destruir este regime.
Os casos de corrupção têm aumentado nas autarquias?
A corrupção não é um exclusivo do poder local. Temos um regime que foi tomado, numa lógica perversa, pelas corporações que já mandavam em Portugal antes do 25 de Abril. Hoje vivemos uma situação dramática para o povo português que é o sistema cartelizado: um grupo restrito de pessoas domina o País.
E como se combate esta usurpação do regime?
Para mudar o sistema são precisos políticos com coluna vertebral. E em Portugal temos políticos que não são mais do que marionetas ao serviço de interesses obscuros. Aliás, os únicos seres que se mantêm de pé sem coluna vertebral são as marionetas. Por outro lado, um sistema muito burocratizado, um sistema em que a justiça não funciona permite que, nas várias facetas da vida política, se desenvolvam mecanismos de corrupção.
Nas câmaras quais são as áreas mais permeáveis à corrupção?
As áreas mais visíveis, que constituem tumores da democracia, são as obras públicas, onde há um tráfico de influências generalizado e que convém atacar pela via da intervenção da justiça, mas também ao nível da gestão de urbanismo. Como sabemos, a maioria dos partidos e da vida partidária é financiada por empreiteiros e imobiliárias.
Depois há as contrapartidas...
Cada financiamento tem sempre um pagamento: a contrapartida que normalmente pedem é o favorecimento na avaliação de determinados projectos imobiliários. A corrupção aparece como corolário lógico do sistema que está montado para privilegiar ou para induzir à corrupção. É também importante que a Inspecção-Geral de Administração do Território e o Ministério Público cumpram a sua função.
A campanha das autárquicas no Porto foi paga pelos empreiteiros?
Não queria estar a concretizar, mas a maioria do financiamento dos partidos e, sobretudo, o financiamento da vida de muitas pessoas que andam à volta dos partidos, depende de empreiteiros e promotores imobiliários. Vi recentemente muitos políticos a vangloriar-se de que empresas portuguesas têm grande capacidade de entrada no mercado angolano. Fico triste: empresas com capacidade de entrar num mercado de corrupção como o de Angola não são seguramente empresas cuja principal componente seja a qualidade!
Quando fala de políticos com avenças dos empreiteiros está a referir-se a pessoas do seu partido...
De quase todos os partidos. Infelizmente em Portugal há um bloco central de interesses. O problema do tráfico de influências atravessa transversalmente todos os partidos, sendo que se exerce com maior relevo nos partidos do poder.
Voltando às autarquias: o Plano Director Municipal (PDM) abre caminho a negócios obscuros?
O PDM em certas autarquias é uma bolsa de terrenos, onde há favorecimento da valorização em função de quem é o proprietário e onde há a promiscuidade entre interesses privados e o interesse público. Como a legislação é complexa, quem for assessorado por bons advogados consegue fazer o que lhe apetece.
Quando foi afastado das listas do à Câmara do Porto disse que "enquanto Rui Rio for presidente e tutelar o urbanismo não haverá vigarices". Mantém a afirmação?
Ao sair tomei a decisão de não me pronunciar durante quatro anos sobre a vida autárquica no Porto. ..
Um dos projectos imobiliários que chumbou foi o da Quinta da China. Projecto agora aprovado por Rui Rio.
Este e outros projectos estão a ser analisados pelas autoridades e, em particular, pela Direcção Central de Investigação e Acção Penal. Não devo pronunciar-me. Abro uma excepção para explicar o motivo por que decidi indeferir o projecto da Quinta da China. A sua aprovação, tal como tinha sido vontade do executivo anterior (do PS), mais não seria que uma cedência de terrenos públicos a um promotor imobiliário para que fizesse uma obra ilegal. Jamais poderia permitir isso.
Um projecto da Mota e Companhia.
Exactamente. Chumbei o projecto sem hesitação: enquanto vereador não podia ceder terrenos a um promotor imobiliário, para que desenvolvesse um projecto ilegal.
http://dn.sapo.pt/2006/05/29/nacional/p ... netas.html
Antigo vice-presidente e vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, Paulo Morais, lança amanhã à noite, no Café Majestic, o livro Mudar o Poder Local. Em entrevista ao DN, fala do polémico projecto Quinta da China, que chumbou e agora é aprovado por Rui Rio, e do financiamento de empreiteiros a "muita gente que anda à volta dos partidos". Na obra, apresentada por Maria José Morgado, revela que figuras do PSD o pressionaram a aprovar projectos imobiliários. O Ministério Público tem "informação bastante para intervir", assegura. Nasceu em Viana do Castelo há 43 anos. Foi afastado das listas do PSD-CDS/PP à Câmara do Porto por alegada pressão de empreiteiros
O título do seu livro é Mudar o Poder Local. Mas o que o defende é uma mudança mais ampla.
Este regime, esta Primavera Marcelista que vivemos, não tem futuro. E o poder local é uma das componentes do regime que não funcionam, não servem para aquilo que devia servir. A reflexão que faço é antiga, e defendo que o papel dos políticos - os que querem o desenvolvimento do País acima de qualquer outro objectivo - deve ser de tentar destruir este regime.
Os casos de corrupção têm aumentado nas autarquias?
A corrupção não é um exclusivo do poder local. Temos um regime que foi tomado, numa lógica perversa, pelas corporações que já mandavam em Portugal antes do 25 de Abril. Hoje vivemos uma situação dramática para o povo português que é o sistema cartelizado: um grupo restrito de pessoas domina o País.
E como se combate esta usurpação do regime?
Para mudar o sistema são precisos políticos com coluna vertebral. E em Portugal temos políticos que não são mais do que marionetas ao serviço de interesses obscuros. Aliás, os únicos seres que se mantêm de pé sem coluna vertebral são as marionetas. Por outro lado, um sistema muito burocratizado, um sistema em que a justiça não funciona permite que, nas várias facetas da vida política, se desenvolvam mecanismos de corrupção.
Nas câmaras quais são as áreas mais permeáveis à corrupção?
As áreas mais visíveis, que constituem tumores da democracia, são as obras públicas, onde há um tráfico de influências generalizado e que convém atacar pela via da intervenção da justiça, mas também ao nível da gestão de urbanismo. Como sabemos, a maioria dos partidos e da vida partidária é financiada por empreiteiros e imobiliárias.
Depois há as contrapartidas...
Cada financiamento tem sempre um pagamento: a contrapartida que normalmente pedem é o favorecimento na avaliação de determinados projectos imobiliários. A corrupção aparece como corolário lógico do sistema que está montado para privilegiar ou para induzir à corrupção. É também importante que a Inspecção-Geral de Administração do Território e o Ministério Público cumpram a sua função.
A campanha das autárquicas no Porto foi paga pelos empreiteiros?
Não queria estar a concretizar, mas a maioria do financiamento dos partidos e, sobretudo, o financiamento da vida de muitas pessoas que andam à volta dos partidos, depende de empreiteiros e promotores imobiliários. Vi recentemente muitos políticos a vangloriar-se de que empresas portuguesas têm grande capacidade de entrada no mercado angolano. Fico triste: empresas com capacidade de entrar num mercado de corrupção como o de Angola não são seguramente empresas cuja principal componente seja a qualidade!
Quando fala de políticos com avenças dos empreiteiros está a referir-se a pessoas do seu partido...
De quase todos os partidos. Infelizmente em Portugal há um bloco central de interesses. O problema do tráfico de influências atravessa transversalmente todos os partidos, sendo que se exerce com maior relevo nos partidos do poder.
Voltando às autarquias: o Plano Director Municipal (PDM) abre caminho a negócios obscuros?
O PDM em certas autarquias é uma bolsa de terrenos, onde há favorecimento da valorização em função de quem é o proprietário e onde há a promiscuidade entre interesses privados e o interesse público. Como a legislação é complexa, quem for assessorado por bons advogados consegue fazer o que lhe apetece.
Quando foi afastado das listas do à Câmara do Porto disse que "enquanto Rui Rio for presidente e tutelar o urbanismo não haverá vigarices". Mantém a afirmação?
Ao sair tomei a decisão de não me pronunciar durante quatro anos sobre a vida autárquica no Porto. ..
Um dos projectos imobiliários que chumbou foi o da Quinta da China. Projecto agora aprovado por Rui Rio.
Este e outros projectos estão a ser analisados pelas autoridades e, em particular, pela Direcção Central de Investigação e Acção Penal. Não devo pronunciar-me. Abro uma excepção para explicar o motivo por que decidi indeferir o projecto da Quinta da China. A sua aprovação, tal como tinha sido vontade do executivo anterior (do PS), mais não seria que uma cedência de terrenos públicos a um promotor imobiliário para que fizesse uma obra ilegal. Jamais poderia permitir isso.
Um projecto da Mota e Companhia.
Exactamente. Chumbei o projecto sem hesitação: enquanto vereador não podia ceder terrenos a um promotor imobiliário, para que desenvolvesse um projecto ilegal.
http://dn.sapo.pt/2006/05/29/nacional/p ... netas.html
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- Registado: 8/2/2006 17:32
Não consigo ficar calado...
Penso já ter deixado claro, em posts anteriores, que no meu ponto de vista o problema não é só da nossa classe política... mas nos da política não há, é que não há mesmo quem se aproveite...
NOTA 1: Ao tratarmos desta forma a nossa classe política, estamos a tratar mal também a nossa democracia..., uma vez que são os nossos representantes, aqueles que nos defendem, aqueles em quem votámos... auqeles, únicos talvez, que a poderão (democracia) garantir.
NOTA 2: Mas, há uns anos que eu ouço falar de uma crise de imagem da classe política... e sempre vi os políticos a defenderem: ora é "que não se podem acusar uns aos outros como têm feito", não se "pode passar para a comunicação social esta imagem da classe política", "que não se podem degladiar como têm feito", que têm que começar a defender a classe política, senão está em causa a democracia"... eles não percebem que não podem mentir a toda a hora, mudar o discurso radicalmente consuante estão no poder ou na oposição - rola por alí uma total falta de honestidade... piro que tudo, com eles próprios...
NOTA 3: O pior de tudo ainda é quando deixam de estar debaixo dos flashes e das câmaras de TV... penso que não serei o único... haverá mais neste caldeirão... que convivem relativamente próximo, ou talvez muito próximo, de ex-poderosos da política... Sabem coimo funciona não sabem: É o amigo, o velho Eurico, que telefona a dizer que esses fundos poderião ir para a sua terra... ora é o António que quer isto e aquilo...
Pessoalmente, depois de ter podido conviver com a competência de alguns... Eles dizem em conferências "os nossos empresários precisam de apoio do estado - dos fundos da UE, são homens corajosos e o país só lhes tem a dever" e em privado, numa reunião de trabalho, dizem que os empresários portugueses são um bando de patos bravos e só quando metade das nossas PME forem à falência é que o país anda prá frente"... depois vêm os fundos e distribuem por aqueles que querem... literalmente... se alguma vez alguém se der ao trabalho de estudar a quantidade de empresas que não têm qualquer tipo de imagem no mercado... algumas de vão de escada que são as fornecedoras e tudo o que são projectos em que estão envolvidos fundos estruturais... isto seria surpreendente... note-se que está tudo tão bem feito que é absolutamente legal...
... vamos lá ver... estou a falar de ex-homens do poder político e os seus subditos... tudo legal... e que futuro tem este país!?!
Não sei se todos conhecem esta realidade... mas imaginem se é esta a nossa realidade??!!???
Sou natural de uma pequena cidade do interior (lá funciona assim)... vivo no Porto... Conheço ex ministros com grandes cargos que funciuonam exactamente desta forma...
... Se por acaso estas situações que conheço são generalizadas... para que serve a esperança???
Já agora gostava de ouvir relatos de colegas caldeireiros que sejam diferentes destes que aqui apresentei... eu preciso urgentemente de acreditar que há políticos honestos...
Já agora, se há caldeireiros que estão metidos nestes esquemoas... também os gostaria de ver a apresentar o respectivo ponto de vista... porque eu estou convencido que isto só prejudica o país... mas como eles são o poder, admito que esteja errado e gostaria de perceber como é que assim o país vai proporcionar um melhor futuro aos meus filhos...
Eu... com muito sacrifício... parece-me que já tou safo...
Voltando à questão da NOTA 1... Estarei eu a pôr em causa a democracia?
No meu ponto de vista esta questão não me causa qualquer tipo de problema... Mas quem está a pôr em causa a democracia não são aqueles que têm a postura que atrás descrevi, permitindo que qualquer um, por essas vilas, cidades, institutos e empresas percebam que o modo de funcionamento desta gente (classe política) é absolutamente corrupto cunhocrata e comparioso?
Penso já ter deixado claro, em posts anteriores, que no meu ponto de vista o problema não é só da nossa classe política... mas nos da política não há, é que não há mesmo quem se aproveite...
NOTA 1: Ao tratarmos desta forma a nossa classe política, estamos a tratar mal também a nossa democracia..., uma vez que são os nossos representantes, aqueles que nos defendem, aqueles em quem votámos... auqeles, únicos talvez, que a poderão (democracia) garantir.
NOTA 2: Mas, há uns anos que eu ouço falar de uma crise de imagem da classe política... e sempre vi os políticos a defenderem: ora é "que não se podem acusar uns aos outros como têm feito", não se "pode passar para a comunicação social esta imagem da classe política", "que não se podem degladiar como têm feito", que têm que começar a defender a classe política, senão está em causa a democracia"... eles não percebem que não podem mentir a toda a hora, mudar o discurso radicalmente consuante estão no poder ou na oposição - rola por alí uma total falta de honestidade... piro que tudo, com eles próprios...
NOTA 3: O pior de tudo ainda é quando deixam de estar debaixo dos flashes e das câmaras de TV... penso que não serei o único... haverá mais neste caldeirão... que convivem relativamente próximo, ou talvez muito próximo, de ex-poderosos da política... Sabem coimo funciona não sabem: É o amigo, o velho Eurico, que telefona a dizer que esses fundos poderião ir para a sua terra... ora é o António que quer isto e aquilo...
Pessoalmente, depois de ter podido conviver com a competência de alguns... Eles dizem em conferências "os nossos empresários precisam de apoio do estado - dos fundos da UE, são homens corajosos e o país só lhes tem a dever" e em privado, numa reunião de trabalho, dizem que os empresários portugueses são um bando de patos bravos e só quando metade das nossas PME forem à falência é que o país anda prá frente"... depois vêm os fundos e distribuem por aqueles que querem... literalmente... se alguma vez alguém se der ao trabalho de estudar a quantidade de empresas que não têm qualquer tipo de imagem no mercado... algumas de vão de escada que são as fornecedoras e tudo o que são projectos em que estão envolvidos fundos estruturais... isto seria surpreendente... note-se que está tudo tão bem feito que é absolutamente legal...
... vamos lá ver... estou a falar de ex-homens do poder político e os seus subditos... tudo legal... e que futuro tem este país!?!
Não sei se todos conhecem esta realidade... mas imaginem se é esta a nossa realidade??!!???
Sou natural de uma pequena cidade do interior (lá funciona assim)... vivo no Porto... Conheço ex ministros com grandes cargos que funciuonam exactamente desta forma...
... Se por acaso estas situações que conheço são generalizadas... para que serve a esperança???
Já agora gostava de ouvir relatos de colegas caldeireiros que sejam diferentes destes que aqui apresentei... eu preciso urgentemente de acreditar que há políticos honestos...
Já agora, se há caldeireiros que estão metidos nestes esquemoas... também os gostaria de ver a apresentar o respectivo ponto de vista... porque eu estou convencido que isto só prejudica o país... mas como eles são o poder, admito que esteja errado e gostaria de perceber como é que assim o país vai proporcionar um melhor futuro aos meus filhos...
Eu... com muito sacrifício... parece-me que já tou safo...
Voltando à questão da NOTA 1... Estarei eu a pôr em causa a democracia?
No meu ponto de vista esta questão não me causa qualquer tipo de problema... Mas quem está a pôr em causa a democracia não são aqueles que têm a postura que atrás descrevi, permitindo que qualquer um, por essas vilas, cidades, institutos e empresas percebam que o modo de funcionamento desta gente (classe política) é absolutamente corrupto cunhocrata e comparioso?
Ainda estou com dúvidas. Mesmo assim corro o risco.
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Boa noite
Só para recordar e, talvez a propósito
VENDE-SE TERRENO SOALHEIRO 2 Frentes
É isso mesmo, terreno à venda encostado à Espanha com 2 frentes
com as seguintes características:
- Bons acessos
- Viabilidade de construção em cima do mar (já não há mais onde construir)
- Alto défice
- Povo com memória curta e que perdoa tudo
- Funcionários "supostamente" malandros
Na compra deste pedaço de terra, ainda oferecemos:
- Conjunto de organismos públicos super lotados e com reforma garantida para os seus funcionários;
- Viagens “à lá gardére” para os deputados;
- Reformas chorudas por apenas dois mandatos de deputado;
- Em caso de aperto pode fugir para o estrangeiro e obter altos cargos.
Urgência na venda devido a risco de colapso do edificio.
Pois é meus amigos, é esta a dura realidade que enfrentamos, cada um diz o que pensa e o que sente neste momento. Eu estou profundamente desiludido com todas as politicas que têm passado ao longo destes anos, e agora ainda por cima vamos levar com mais aumentos por causa de novas incompetências governativas.Afinal de quem foi a culpa ?? DO POVO ???? DO TRABALHADOR ??? OU DO MINISTRO QUE ESTÁ SEMPRE A TROCAR DE CARRO E A VIAJAR PARA BEM DO PAÍS??
Pora, será que os pobres vão continuar sempre pobres !!! e os ricos cada vez mais ricos ?????
________________________________________
DESARROLLO-PORTUGAL:
Lejos de Europa
Mario de Queiroz
LISBOA, 21 sep (IPS) - Indicadores económicos y sociales periódicamente divulgados por la Unión Europea (UE) colocan a Portugal en niveles de pobreza e injusticia social inadmisibles para un país que integra desde 1986 el ?club de los ricos? del continente.
Pero el golpe de gracia lo dio la evaluación de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE): en los próximos años Portugal se distanciará aún más de los países avanzados.
La productividad más baja de la UE, la escasa innovación y vitalidad del sector empresarial, educación y formación profesional deficientes, mal uso de fondos públicos, con gastos excesivos y resultados magros son los datos señalados por el informe anual sobre Portugal de la OCDE, que reúne a 30 países industriales.
A diferencia de España, Grecia e Irlanda (que hicieron también parte del ?grupo de los pobres? de la UE), Portugal no supo aprovechar para su desarrollo los cuantiosos fondos comunitarios que fluyeron sin cesar desde Bruselas durante casi dos décadas, coinciden analistas políticos y económicos.
En 1986, Madrid y Lisboa ingresaron a la entonces Comunidad Económica Europea con índices similares de desarrollo relativo, y sólo una década atrás, Portugal ocupaba un lugar superior al de Grecia e Irlanda en el ranking de la UE. Pero en 2001, fue cómodamente superado por esos dos países, mientras España ya se ubica a poca distancia del promedio del bloque.
?La convergencia de la economía portuguesa con las más avanzadas de la OCE pareció detenerse en los últimos años, dejando una brecha significativa en los ingresos por persona?, afirma la organización.
En el sector privado, ?los bienes de capital no siempre se utilizan o se ubican con eficacia y las nuevas tecnologías no son rápidamente adoptadas?, afirma la OCDE.
?La fuerza laboral portuguesa cuenta con menos educación formal que los trabajadores de otros países de la UE, inclusive los de los nuevos miembros de Europa central y oriental?, señala el documento.
Todos los análisis sobre las cifras invertidas coinciden en que el problema central no está en los montos, sino en los métodos para distribuirlos.
Portugal gasta más que la gran mayoría de los países de la UE en remuneración de empleados públicos respecto de su producto interno bruto, pero no logra mejorar significativamente la calidad y eficiencia de los servicios.
Con más profesores por cantidad de alumnos que la mayor parte de los miembros de la OCDE, tampoco consigue dar una educación y formación profesional competitivas con el resto de los países industrializados.
En los últimos 18 años, Portugal fue el país que recibió más beneficios por habitante en asistencia comunitaria. Sin embargo, tras nueve años de acercarse a los niveles de la UE, en 1995 comenzó a caer y las perspectivas hoy indican mayor distancia.
¿Dónde fueron a parar los fondos comunitarios?, es la pregunta insistente en debates televisados y en columnas de opinión de los principales periódicos del país. La respuesta más frecuente es que el dinero engordó la billetera de quienes ya tenían más.
Los números indican que Portugal es el país de la UE con mayor desigualdad social y con los salarios mínimos y medios más bajos del bloque, al menos hasta el 1 de mayo, cuando éste se amplió de 15 a 25 naciones.
También es el país del bloque en el que los administradores de empresas públicas tienen los sueldos más altos.
El argumento más frecuente de los ejecutivos indica que ?el mercado decide los salarios?. Consultado por IPS, el ex ministro de Obras Públicas (1995-2002) y actual diputado socialista João Cravinho desmintió esta teoría. ?Son los propios administradores quienes fijan sus salarios, cargando las culpas al mercado?, dijo.
En las empresas privadas con participación estatal o en las estatales con accionistas minoritarios privados, ?los ejecutivos fijan sus sueldos astronómicos (algunos llegan a los 90.000 dólares mensuales, incluyendo bonos y regalías) con la complicidad de los accionistas de referencia?, explicó Cravinho.
Estos mismos grandes accionistas, ?son a la vez altos ejecutivos, y todo este sistema, en el fondo, es en desmedro del pequeño accionista, que ve como una gruesa tajada de los lucros va a parar a cuentas bancarias de los directivos?, lamentó el ex ministro.
La crisis económica que estancó el crecimiento portugués en los últimos dos años ?está siendo pagada por las clases menos favorecidas?, dijo.
Esta situación de desigualdad aflora cada día con los ejemplos más variados. El último es el de la crisis del sector automotriz.
Los comerciantes se quejan de una caída de casi 20 por ciento en las ventas de automóviles de baja cilindrada, con precios de entre 15.000 y 20.000 dólares.
Pero los representantes de marcas de lujo como Ferrari, Porsche, Lamborghini, Maserati y Lotus (vehículos que valen más de 200.000 dólares), lamentan no dar abasto a todos los pedidos, ante un aumento de 36 por ciento en la demanda.
Estudios sobre la tradicional industria textil lusa, que fue una de las más modernas y de más calidad del mundo, demuestran su estancamiento, pues sus empresarios no realizaron los necesarios ajustes para actualizarla. Pero la zona norte donde se concentra el sector textil, tiene más autos Ferrari por metro cuadrado que Italia.
Un ejecutivo español de la informática, Javier Felipe, dijo a IPS que según su experiencia con empresarios portugueses, éstos ?están más interesados en la imagen que proyectan que en el resultado de su trabajo?.
Para muchos ?es más importante el automóvil que conducen, el tipo de tarjeta de crédito que pueden lucir al pagar una cuenta o el modelo del teléfono celular, que la eficiencia de su gestión?, dijo Felipe, aclarando que hay excepciones.
?Todo esto va modelando una mentalidad que, a fin de cuentas, afecta al desarrollo de un país?, opinó.
La evasión fiscal impune es otro aspecto que ha castrado inversiones del sector público con potenciales efectos positivos en la superación de la crisis económica y el desempleo, que este año llegó a 7,3 por ciento de la población económicamente activa.
Los únicos contribuyentes a cabalidad de las arcas del Estado son los trabajadores contratados, que descuentan en la fuente laboral. En los últimos dos años, el gobierno decidió cargar la mano fiscal sobre esas cabezas, manteniendo situaciones ?obscenas? y ?escandalosas?, según el economista y comentarista de televisión Antonio Pérez Metello.
?En lugar de anunciar progresos en la recuperación de los impuestos de aquellos que continúan riéndose en la cara del fisco, el gobierno (conservador) decide sacar una tajada aun mayor de esos que ya pagan lo que es debido, y deja incólume la nebulosa de los fugitivos fiscales, sin coherencia ideológica, sin visión de futuro?, criticó Metello.
La prueba está explicada en una columna de opinión de José Vitor Malheiros, aparecida este martes en el diario Público de Lisboa, que fustiga la falta de honestidad en la declaración de impuestos de los llamados profesionales liberales.
Según esos documentos entregados al fisco, médicos y dentistas declararon ingresos anuales promedio de 17.680 euros (21.750 dólares), los abogados de 10.864 (13.365 dólares), los arquitectos de 9.277 (11.410 dólares) y los ingenieros de 8.382 (10.310 dólares).
Estos números indican que por cada seis euros que pagan al fisco, ?le roban nueve a la comunidad?, pues estos profesionales no dependientes deberían contribuir con 15 por ciento del total del impuesto al ingreso por trabajo singular y sólo tributan seis por ciento, dijo Malheiros.
Con la devolución de impuestos al cerrar un ejercicio fiscal, éstos ?roban más de lo que pagan, como si un carnicero nos vendiese 400 gramos de bife y nos hiciese pagar un kilogramo, y existen 180.000 de estos profesionales liberales que, en promedio, nos roban 600 gramos por kilo?, comentó con sarcasmo.
Si un país ?permite que un profesional liberal con dos casas y dos automóviles de lujo declare ingresos de 600 euros (738 dólares) por mes, año tras año, sin ser cuestionado en lo más mínimo por el fisco, y encima recibe un subsidio del Estado para ayudar a pagar el colegio privado de sus hijos, significa que el sistema no tiene ninguna ninguna moralidad?, sentenció. (FIN/2004)
Apesar disto não ter nada a ver com bolsa, diz respeito a todos nós a quem é exigido mais sacrificos, seria bom que esta mensagem fosse lida por todos os Portugueses para ficaram a saber o quanto os nossos Governantes são hipócritas
Cumprimentos
Citação:
Nem tudo vai mal nesta nossa República
(Pelo menos para alguns)
Com as eleições legislativas de 20/Fevereiro, metade dos 230 deputados não foram eleitos. Os que saíram regressaram às suas anteriores actividades. Sem, contudo saírem tristes ou cabisbaixos. Quando terminam as funções, os deputados e governantes têm o direito, por Lei (deles) a um subsídio que dizem de reintegração:
- um mês de salário (3.449 euros) por cada seis meses de Assembleia ou governo.
Desta maneira um deputado que o tenha sido durante um ano recebe dois salários (6.898 euros). Se o tiver sido durante 10 anos, recebe vinte salários (68.980 euros). Feitas as contas e os deputados que saíram o Erário Público desembolsou mais de 2.500.000 euros.
No entanto, há ainda aqueles que têm direito a subvenções vitalícias ou pensões de reforma (mesmo que não tenham 60 anos). Estas são atribuídas aos titulares de cargos políticos com mais de 12 anos.
Entre os ilustres reformados do Parlamento encontramos figuras como:
- Almeida Santos ......................... 4.400, euros;
- Medeiros Ferreira ....................... 2.800, euros;
- Manuela Aguiar ......................... 2.800, euros;
- Pedro Roseta .............................. 2.800, euros;
- Helena Roseta ............................ 2.800, euros;
- Narana Coissoró ......................... 2.800, euros;
- Álvaro Barreto ............................. 3.500, euros;
-Vieira de Castro ........................... 2.800, euros;
- Leonor Beleza ............................ 2.200, euros;
- Isabel Castro .............................. 2.200, euros;
- José Leitão ................................ 2.400, euros;
- Artur Penedos ............................ 1.800, euros;
- Bagão Félix ............................... 1.800, euros.
Quanto aos ilustres reintegrados, encontramos os seguintes:
- Luís Filipe Pereira ............... 26.890, euros / 9 anos de serviço;
- Sónia Fortuzinhos .................. 62.000, euros / 9 anos e meio de serviço;
- Maria Santos .......................... 62.000, euros /9 anos de Serviço;
- Paulo Pedroso ....................... 48.000, euros /7 anos e meio de
serviço;
- David Justino ......................... 38.000, euros /5 anos e meio de
serviço;
- Ana Benavente ...................... 62.000, euros/9 anos de serviço;
- Mª Carmo Romão ................... 62.000, euros /9 anos de serviço;
- Luís Nobre Guedes ............... 62.000, euros/ 9 anos e meio de
serviço.
A maioria dos outros deputados que não regressaram estiveram lá somente a última legislatura, isto é, 3 anos, o suficiente para terem recebido cerca de 20.000, euros cada.
É assim a nossa República (das bananas) !!!!!!!!!!!!!
É ESTA A CLASSE POLÍTICA QUE TEM A LATA DE PEDIR SACRIFICIOS AOS PORTUGUESES PARA DEBELAR A CRISE...
Essa é a realidade Do "desgraçado" do Portugues
Não luta ..lastima-se
Não tenta ganhar... deixa-se ..perder
Não exige... mendiga
Não trabalha.... explora a desgraça
Não corre ....foge
Não...etc.... etc...
-Então como está?
- Hoi nem me fale ... tenho uma dor... e os diabetes e a atenções e o meu hoimem coitado e o meu filho partiu e a minha filha pariu..etc................
- Deixe que eu................
PORRA para o PORTUGUES
Escrevi, uma vez, no fórum da Sic , saudoso por um lado , que Portugal tinha o que merecia.. Começou mal porque, começou com um menino birrento e malcriado que queria ter um reino e, para isso, bateu na mãe e nunca respeitou os compromissos assumidos... Para isso havia sempre um Egas... hoje Zé Povo que, pelos vistos, outra coisa não consegue fazer que não seja encolher o braço .
Sim... heróis???? Só quando têm que se "desenrascar"
Descobrimentos?...... Obrigavam os desgraçados que, nunca tinham visto água...quanto mais o mar , a entrar nas embarcações com uns lençois grandes .. vinha uma rabanada de vento e leváva-os para longe e ...que remédio tinham senão desenrascar-se mais uma vez.. até que batiam num rochedo... mais tarde apelidado de ilha ou colónia ou até provincia e... o comandante era um herói ...e nós putos, obrigados a fixar o seu nome, data e calhau descoberto... e os
outros desgraçados... hoje os Zés.. lá ficavam com as nativas porque já não cabiam no barco por causa do ouro e da pimenta que..... os holandeses e amigos ingleses levavam para as sua terras depois de terem assaltado e afundado as nossas caravelas quando estas já estavam quasi a chegar... evitando assim oas despesas da viagem...!!!! AH! e... levavam também os comandantes... depois herois... que negociavam a rendição.... os marinheiros , hoje os Zés, iam ao fundo ...pois, não cabiam e... cheiravam mal !!!!
Realmente... os factos históricos ... repetem-se.
Quantos comandantes ..( permitam-me o grito de revolta "TRAIDORES DESTE NOBRE POVO")... abandonaram a Nau fugiram para o estrangeiro..viveram de subsidios por trairem o seu pais, pisaram a Bandeira Nacional.. regressaram heróis , venderam o seu povo e país novamente.. e, vão com o ouro e a pimenta para o estrangeiro enquanto o Zé Vai ao fundo
VIVA O ZÉ
um abraço a todos
mcarvalho
Só para recordar e, talvez a propósito
VENDE-SE TERRENO SOALHEIRO 2 Frentes
É isso mesmo, terreno à venda encostado à Espanha com 2 frentes
com as seguintes características:
- Bons acessos
- Viabilidade de construção em cima do mar (já não há mais onde construir)
- Alto défice
- Povo com memória curta e que perdoa tudo
- Funcionários "supostamente" malandros
Na compra deste pedaço de terra, ainda oferecemos:
- Conjunto de organismos públicos super lotados e com reforma garantida para os seus funcionários;
- Viagens “à lá gardére” para os deputados;
- Reformas chorudas por apenas dois mandatos de deputado;
- Em caso de aperto pode fugir para o estrangeiro e obter altos cargos.
Urgência na venda devido a risco de colapso do edificio.
Pois é meus amigos, é esta a dura realidade que enfrentamos, cada um diz o que pensa e o que sente neste momento. Eu estou profundamente desiludido com todas as politicas que têm passado ao longo destes anos, e agora ainda por cima vamos levar com mais aumentos por causa de novas incompetências governativas.Afinal de quem foi a culpa ?? DO POVO ???? DO TRABALHADOR ??? OU DO MINISTRO QUE ESTÁ SEMPRE A TROCAR DE CARRO E A VIAJAR PARA BEM DO PAÍS??
Pora, será que os pobres vão continuar sempre pobres !!! e os ricos cada vez mais ricos ?????
________________________________________
DESARROLLO-PORTUGAL:
Lejos de Europa
Mario de Queiroz
LISBOA, 21 sep (IPS) - Indicadores económicos y sociales periódicamente divulgados por la Unión Europea (UE) colocan a Portugal en niveles de pobreza e injusticia social inadmisibles para un país que integra desde 1986 el ?club de los ricos? del continente.
Pero el golpe de gracia lo dio la evaluación de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE): en los próximos años Portugal se distanciará aún más de los países avanzados.
La productividad más baja de la UE, la escasa innovación y vitalidad del sector empresarial, educación y formación profesional deficientes, mal uso de fondos públicos, con gastos excesivos y resultados magros son los datos señalados por el informe anual sobre Portugal de la OCDE, que reúne a 30 países industriales.
A diferencia de España, Grecia e Irlanda (que hicieron también parte del ?grupo de los pobres? de la UE), Portugal no supo aprovechar para su desarrollo los cuantiosos fondos comunitarios que fluyeron sin cesar desde Bruselas durante casi dos décadas, coinciden analistas políticos y económicos.
En 1986, Madrid y Lisboa ingresaron a la entonces Comunidad Económica Europea con índices similares de desarrollo relativo, y sólo una década atrás, Portugal ocupaba un lugar superior al de Grecia e Irlanda en el ranking de la UE. Pero en 2001, fue cómodamente superado por esos dos países, mientras España ya se ubica a poca distancia del promedio del bloque.
?La convergencia de la economía portuguesa con las más avanzadas de la OCE pareció detenerse en los últimos años, dejando una brecha significativa en los ingresos por persona?, afirma la organización.
En el sector privado, ?los bienes de capital no siempre se utilizan o se ubican con eficacia y las nuevas tecnologías no son rápidamente adoptadas?, afirma la OCDE.
?La fuerza laboral portuguesa cuenta con menos educación formal que los trabajadores de otros países de la UE, inclusive los de los nuevos miembros de Europa central y oriental?, señala el documento.
Todos los análisis sobre las cifras invertidas coinciden en que el problema central no está en los montos, sino en los métodos para distribuirlos.
Portugal gasta más que la gran mayoría de los países de la UE en remuneración de empleados públicos respecto de su producto interno bruto, pero no logra mejorar significativamente la calidad y eficiencia de los servicios.
Con más profesores por cantidad de alumnos que la mayor parte de los miembros de la OCDE, tampoco consigue dar una educación y formación profesional competitivas con el resto de los países industrializados.
En los últimos 18 años, Portugal fue el país que recibió más beneficios por habitante en asistencia comunitaria. Sin embargo, tras nueve años de acercarse a los niveles de la UE, en 1995 comenzó a caer y las perspectivas hoy indican mayor distancia.
¿Dónde fueron a parar los fondos comunitarios?, es la pregunta insistente en debates televisados y en columnas de opinión de los principales periódicos del país. La respuesta más frecuente es que el dinero engordó la billetera de quienes ya tenían más.
Los números indican que Portugal es el país de la UE con mayor desigualdad social y con los salarios mínimos y medios más bajos del bloque, al menos hasta el 1 de mayo, cuando éste se amplió de 15 a 25 naciones.
También es el país del bloque en el que los administradores de empresas públicas tienen los sueldos más altos.
El argumento más frecuente de los ejecutivos indica que ?el mercado decide los salarios?. Consultado por IPS, el ex ministro de Obras Públicas (1995-2002) y actual diputado socialista João Cravinho desmintió esta teoría. ?Son los propios administradores quienes fijan sus salarios, cargando las culpas al mercado?, dijo.
En las empresas privadas con participación estatal o en las estatales con accionistas minoritarios privados, ?los ejecutivos fijan sus sueldos astronómicos (algunos llegan a los 90.000 dólares mensuales, incluyendo bonos y regalías) con la complicidad de los accionistas de referencia?, explicó Cravinho.
Estos mismos grandes accionistas, ?son a la vez altos ejecutivos, y todo este sistema, en el fondo, es en desmedro del pequeño accionista, que ve como una gruesa tajada de los lucros va a parar a cuentas bancarias de los directivos?, lamentó el ex ministro.
La crisis económica que estancó el crecimiento portugués en los últimos dos años ?está siendo pagada por las clases menos favorecidas?, dijo.
Esta situación de desigualdad aflora cada día con los ejemplos más variados. El último es el de la crisis del sector automotriz.
Los comerciantes se quejan de una caída de casi 20 por ciento en las ventas de automóviles de baja cilindrada, con precios de entre 15.000 y 20.000 dólares.
Pero los representantes de marcas de lujo como Ferrari, Porsche, Lamborghini, Maserati y Lotus (vehículos que valen más de 200.000 dólares), lamentan no dar abasto a todos los pedidos, ante un aumento de 36 por ciento en la demanda.
Estudios sobre la tradicional industria textil lusa, que fue una de las más modernas y de más calidad del mundo, demuestran su estancamiento, pues sus empresarios no realizaron los necesarios ajustes para actualizarla. Pero la zona norte donde se concentra el sector textil, tiene más autos Ferrari por metro cuadrado que Italia.
Un ejecutivo español de la informática, Javier Felipe, dijo a IPS que según su experiencia con empresarios portugueses, éstos ?están más interesados en la imagen que proyectan que en el resultado de su trabajo?.
Para muchos ?es más importante el automóvil que conducen, el tipo de tarjeta de crédito que pueden lucir al pagar una cuenta o el modelo del teléfono celular, que la eficiencia de su gestión?, dijo Felipe, aclarando que hay excepciones.
?Todo esto va modelando una mentalidad que, a fin de cuentas, afecta al desarrollo de un país?, opinó.
La evasión fiscal impune es otro aspecto que ha castrado inversiones del sector público con potenciales efectos positivos en la superación de la crisis económica y el desempleo, que este año llegó a 7,3 por ciento de la población económicamente activa.
Los únicos contribuyentes a cabalidad de las arcas del Estado son los trabajadores contratados, que descuentan en la fuente laboral. En los últimos dos años, el gobierno decidió cargar la mano fiscal sobre esas cabezas, manteniendo situaciones ?obscenas? y ?escandalosas?, según el economista y comentarista de televisión Antonio Pérez Metello.
?En lugar de anunciar progresos en la recuperación de los impuestos de aquellos que continúan riéndose en la cara del fisco, el gobierno (conservador) decide sacar una tajada aun mayor de esos que ya pagan lo que es debido, y deja incólume la nebulosa de los fugitivos fiscales, sin coherencia ideológica, sin visión de futuro?, criticó Metello.
La prueba está explicada en una columna de opinión de José Vitor Malheiros, aparecida este martes en el diario Público de Lisboa, que fustiga la falta de honestidad en la declaración de impuestos de los llamados profesionales liberales.
Según esos documentos entregados al fisco, médicos y dentistas declararon ingresos anuales promedio de 17.680 euros (21.750 dólares), los abogados de 10.864 (13.365 dólares), los arquitectos de 9.277 (11.410 dólares) y los ingenieros de 8.382 (10.310 dólares).
Estos números indican que por cada seis euros que pagan al fisco, ?le roban nueve a la comunidad?, pues estos profesionales no dependientes deberían contribuir con 15 por ciento del total del impuesto al ingreso por trabajo singular y sólo tributan seis por ciento, dijo Malheiros.
Con la devolución de impuestos al cerrar un ejercicio fiscal, éstos ?roban más de lo que pagan, como si un carnicero nos vendiese 400 gramos de bife y nos hiciese pagar un kilogramo, y existen 180.000 de estos profesionales liberales que, en promedio, nos roban 600 gramos por kilo?, comentó con sarcasmo.
Si un país ?permite que un profesional liberal con dos casas y dos automóviles de lujo declare ingresos de 600 euros (738 dólares) por mes, año tras año, sin ser cuestionado en lo más mínimo por el fisco, y encima recibe un subsidio del Estado para ayudar a pagar el colegio privado de sus hijos, significa que el sistema no tiene ninguna ninguna moralidad?, sentenció. (FIN/2004)
Apesar disto não ter nada a ver com bolsa, diz respeito a todos nós a quem é exigido mais sacrificos, seria bom que esta mensagem fosse lida por todos os Portugueses para ficaram a saber o quanto os nossos Governantes são hipócritas
Cumprimentos
Citação:
Nem tudo vai mal nesta nossa República
(Pelo menos para alguns)
Com as eleições legislativas de 20/Fevereiro, metade dos 230 deputados não foram eleitos. Os que saíram regressaram às suas anteriores actividades. Sem, contudo saírem tristes ou cabisbaixos. Quando terminam as funções, os deputados e governantes têm o direito, por Lei (deles) a um subsídio que dizem de reintegração:
- um mês de salário (3.449 euros) por cada seis meses de Assembleia ou governo.
Desta maneira um deputado que o tenha sido durante um ano recebe dois salários (6.898 euros). Se o tiver sido durante 10 anos, recebe vinte salários (68.980 euros). Feitas as contas e os deputados que saíram o Erário Público desembolsou mais de 2.500.000 euros.
No entanto, há ainda aqueles que têm direito a subvenções vitalícias ou pensões de reforma (mesmo que não tenham 60 anos). Estas são atribuídas aos titulares de cargos políticos com mais de 12 anos.
Entre os ilustres reformados do Parlamento encontramos figuras como:
- Almeida Santos ......................... 4.400, euros;
- Medeiros Ferreira ....................... 2.800, euros;
- Manuela Aguiar ......................... 2.800, euros;
- Pedro Roseta .............................. 2.800, euros;
- Helena Roseta ............................ 2.800, euros;
- Narana Coissoró ......................... 2.800, euros;
- Álvaro Barreto ............................. 3.500, euros;
-Vieira de Castro ........................... 2.800, euros;
- Leonor Beleza ............................ 2.200, euros;
- Isabel Castro .............................. 2.200, euros;
- José Leitão ................................ 2.400, euros;
- Artur Penedos ............................ 1.800, euros;
- Bagão Félix ............................... 1.800, euros.
Quanto aos ilustres reintegrados, encontramos os seguintes:
- Luís Filipe Pereira ............... 26.890, euros / 9 anos de serviço;
- Sónia Fortuzinhos .................. 62.000, euros / 9 anos e meio de serviço;
- Maria Santos .......................... 62.000, euros /9 anos de Serviço;
- Paulo Pedroso ....................... 48.000, euros /7 anos e meio de
serviço;
- David Justino ......................... 38.000, euros /5 anos e meio de
serviço;
- Ana Benavente ...................... 62.000, euros/9 anos de serviço;
- Mª Carmo Romão ................... 62.000, euros /9 anos de serviço;
- Luís Nobre Guedes ............... 62.000, euros/ 9 anos e meio de
serviço.
A maioria dos outros deputados que não regressaram estiveram lá somente a última legislatura, isto é, 3 anos, o suficiente para terem recebido cerca de 20.000, euros cada.
É assim a nossa República (das bananas) !!!!!!!!!!!!!
É ESTA A CLASSE POLÍTICA QUE TEM A LATA DE PEDIR SACRIFICIOS AOS PORTUGUESES PARA DEBELAR A CRISE...
Essa é a realidade Do "desgraçado" do Portugues
Não luta ..lastima-se
Não tenta ganhar... deixa-se ..perder
Não exige... mendiga
Não trabalha.... explora a desgraça
Não corre ....foge
Não...etc.... etc...
-Então como está?
- Hoi nem me fale ... tenho uma dor... e os diabetes e a atenções e o meu hoimem coitado e o meu filho partiu e a minha filha pariu..etc................
- Deixe que eu................
PORRA para o PORTUGUES
Escrevi, uma vez, no fórum da Sic , saudoso por um lado , que Portugal tinha o que merecia.. Começou mal porque, começou com um menino birrento e malcriado que queria ter um reino e, para isso, bateu na mãe e nunca respeitou os compromissos assumidos... Para isso havia sempre um Egas... hoje Zé Povo que, pelos vistos, outra coisa não consegue fazer que não seja encolher o braço .
Sim... heróis???? Só quando têm que se "desenrascar"
Descobrimentos?...... Obrigavam os desgraçados que, nunca tinham visto água...quanto mais o mar , a entrar nas embarcações com uns lençois grandes .. vinha uma rabanada de vento e leváva-os para longe e ...que remédio tinham senão desenrascar-se mais uma vez.. até que batiam num rochedo... mais tarde apelidado de ilha ou colónia ou até provincia e... o comandante era um herói ...e nós putos, obrigados a fixar o seu nome, data e calhau descoberto... e os
outros desgraçados... hoje os Zés.. lá ficavam com as nativas porque já não cabiam no barco por causa do ouro e da pimenta que..... os holandeses e amigos ingleses levavam para as sua terras depois de terem assaltado e afundado as nossas caravelas quando estas já estavam quasi a chegar... evitando assim oas despesas da viagem...!!!! AH! e... levavam também os comandantes... depois herois... que negociavam a rendição.... os marinheiros , hoje os Zés, iam ao fundo ...pois, não cabiam e... cheiravam mal !!!!
Realmente... os factos históricos ... repetem-se.
Quantos comandantes ..( permitam-me o grito de revolta "TRAIDORES DESTE NOBRE POVO")... abandonaram a Nau fugiram para o estrangeiro..viveram de subsidios por trairem o seu pais, pisaram a Bandeira Nacional.. regressaram heróis , venderam o seu povo e país novamente.. e, vão com o ouro e a pimenta para o estrangeiro enquanto o Zé Vai ao fundo
VIVA O ZÉ
um abraço a todos
mcarvalho
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Curioso: eu também tenho uma experiência parecida à Pata-Hari e ao vanparys...
Do meu contacto diário (tanto profissional como social/privado) com dezenas de diferentes nacionalidades, posso facilmente comprovar que os Portugueses, quando bem formados e motivados, não ficam a dever nada aos outros. O problema é que temos um défice destas duas qualidades, e consequentemente deste tipo de Portugueses. Como se isso não bastasse, dos poucos que sobram, muitos pisgam-se para pradarias mais verdes... Pode ser que um dia regressem com mais valias acrescidas.
Mais: em Portugal, como facilmente também se comprova, temos prosa a mais e acção a menos...
Do meu contacto diário (tanto profissional como social/privado) com dezenas de diferentes nacionalidades, posso facilmente comprovar que os Portugueses, quando bem formados e motivados, não ficam a dever nada aos outros. O problema é que temos um défice destas duas qualidades, e consequentemente deste tipo de Portugueses. Como se isso não bastasse, dos poucos que sobram, muitos pisgam-se para pradarias mais verdes... Pode ser que um dia regressem com mais valias acrescidas.
Mais: em Portugal, como facilmente também se comprova, temos prosa a mais e acção a menos...
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comentário
Tens de entender que tudo aquilo que tu entendes ser de seguir....organização...métodos....gestão....trabalho...só resultará, se comovermos as pessoas...os chamados "recursos humanos"....versus recursos materiais....tratados como mercadoria....Deus me valha!... e sendo assim as pessoas à mínima dificuldade da administração revoltam-se ou como os portugas fazem entram de baixa....não podem ser recursos humanos....são pessoas.....para além de taylor....e da desumanidade.
Como bem sabes houve outros pensadores que pensaram na estruturas organizacionais e ainda houve mais uns que pensaram nos trabalhadores como homens e não máquinas....tudo issso sabemos minha cara......mas os trabalhadores são apenas trabalhadores e falta-lhes mais estatuto para serem homens comparáveis com o investidor...o seus réditos também a sua igualdade nos destinos da humanidade....no seu progresso.....na sua redenção.
A propriedade não pode ter esse carácter absoluto como actualmente as constituições garantem....tem de haver complementaridade nos talentos da espiritualidade que a todos assola ....neste exercício da vida....não sei se me faço entender....mas os homens que vivem em santuários....distantes e ausentes na sua digestão de poder....têm de descer à estacada e partilhar com os demais a condição humana de estarmos vivos....Cristo....filho de Deus....ou a verdade que alumia todos os homens como um objectivo num horizonte movediço e inalcançável....simboliza a solidariedade do infinito com o finito......Cristo mesmo que em campo de fé......assumiu essa condição....Deus enca,,,é isto que sucede nesta europarnou através dele num acto filosófico inultrapassável.......e nesta democracias.....o champas.....nunca se atravessou no meu caminho de hipermercado em punho....oh eras!!!.....mais fácil um camelo ( camelo...amarra de navio) entrar no buraco de uma agulha ...do que.....bem.... é isto que sucede nesta europa onde as pessoas andam embrutecidas com as reengenharias e nem notam as vilezas perpretadas pelos maquiavéis da liga hansiática de sempre.
Nada minha Cara....esse tipo é como já disse atrás....o cantor oxigenado que canta aos pulos e que fala de fés de sapateiro...para quem já se comoveu com camus....com theiard.....com nietzsche....com pessoa.....em alvaro de campos....todos eles orientadores para a verdade porque tratam o homem como ser espiritual e não sujeito a leis naturais....como essa do lucro que a seitas escondidas da europa querem impor.
Como diz Camus...o homem é um ser cada vez mais estrangeiro na natureza.....como poderão os homens do dictat do liberalismo querer que ele volte à condição de animal instintivo?.....Não sei se me faço entender.....os portugas podem estar a ver a grosseria que anda pela europa.....e podem estar calados e emudecidos....ao verem tanto desprezo pela humanidade...vai a África.......e admira a desumanidade que trespassa pelos zombies que andam pelas ruas sem destino...ou com um destino sem nada....observa e pensa....e mede a galanicie de um funcionário de bruxelas com um job descrition daquele tamanho todo para preencher...claro que ninguem preenche....exigem isso apenas por elitismo parvo e para pagarem a quem pode eventualmente ...descobrir-lhes a careca....ordenados chorudos...para comprarem as vontadese ditarem as normas da sujeição.
É capaz de eu não ser claro...falo com as minhas metáforas.....eu não acredito nesta europa constituida pelo hansiáticos......cheira tudo a mais valias surripiadas aos milhões de escravos...basta que cada um comtribua com meio euro....para terem vidas fantásticas......de pois admiram-se que os frustrados elejam um chefe orgânico a quem atribuem os poderes todos para acertar as contas.....como sabes já não é a primeira vez que tal sucederia na história...
bem até mais ver...
cumps
Como bem sabes houve outros pensadores que pensaram na estruturas organizacionais e ainda houve mais uns que pensaram nos trabalhadores como homens e não máquinas....tudo issso sabemos minha cara......mas os trabalhadores são apenas trabalhadores e falta-lhes mais estatuto para serem homens comparáveis com o investidor...o seus réditos também a sua igualdade nos destinos da humanidade....no seu progresso.....na sua redenção.
A propriedade não pode ter esse carácter absoluto como actualmente as constituições garantem....tem de haver complementaridade nos talentos da espiritualidade que a todos assola ....neste exercício da vida....não sei se me faço entender....mas os homens que vivem em santuários....distantes e ausentes na sua digestão de poder....têm de descer à estacada e partilhar com os demais a condição humana de estarmos vivos....Cristo....filho de Deus....ou a verdade que alumia todos os homens como um objectivo num horizonte movediço e inalcançável....simboliza a solidariedade do infinito com o finito......Cristo mesmo que em campo de fé......assumiu essa condição....Deus enca,,,é isto que sucede nesta europarnou através dele num acto filosófico inultrapassável.......e nesta democracias.....o champas.....nunca se atravessou no meu caminho de hipermercado em punho....oh eras!!!.....mais fácil um camelo ( camelo...amarra de navio) entrar no buraco de uma agulha ...do que.....bem.... é isto que sucede nesta europa onde as pessoas andam embrutecidas com as reengenharias e nem notam as vilezas perpretadas pelos maquiavéis da liga hansiática de sempre.
Nada minha Cara....esse tipo é como já disse atrás....o cantor oxigenado que canta aos pulos e que fala de fés de sapateiro...para quem já se comoveu com camus....com theiard.....com nietzsche....com pessoa.....em alvaro de campos....todos eles orientadores para a verdade porque tratam o homem como ser espiritual e não sujeito a leis naturais....como essa do lucro que a seitas escondidas da europa querem impor.
Como diz Camus...o homem é um ser cada vez mais estrangeiro na natureza.....como poderão os homens do dictat do liberalismo querer que ele volte à condição de animal instintivo?.....Não sei se me faço entender.....os portugas podem estar a ver a grosseria que anda pela europa.....e podem estar calados e emudecidos....ao verem tanto desprezo pela humanidade...vai a África.......e admira a desumanidade que trespassa pelos zombies que andam pelas ruas sem destino...ou com um destino sem nada....observa e pensa....e mede a galanicie de um funcionário de bruxelas com um job descrition daquele tamanho todo para preencher...claro que ninguem preenche....exigem isso apenas por elitismo parvo e para pagarem a quem pode eventualmente ...descobrir-lhes a careca....ordenados chorudos...para comprarem as vontadese ditarem as normas da sujeição.
É capaz de eu não ser claro...falo com as minhas metáforas.....eu não acredito nesta europa constituida pelo hansiáticos......cheira tudo a mais valias surripiadas aos milhões de escravos...basta que cada um comtribua com meio euro....para terem vidas fantásticas......de pois admiram-se que os frustrados elejam um chefe orgânico a quem atribuem os poderes todos para acertar as contas.....como sabes já não é a primeira vez que tal sucederia na história...
bem até mais ver...
cumps
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
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Durante muitos anos a Europa, ajudou Portugal com subsídios á agricultura. Falava-se que 42% dos dinheiros destinados a Portugal, foram entregues aos agricultores. Estes, as famílias de agricultores no Alentejo não serão mais de 500 famílias, como é sabido, existe a grande propriedade.
Hoje verificarmos as potenciais grandes propriedades do Alqueva, para além de José Roquete, homem inteligente que comprou mais de 2000 há, estão nas mãos dos espanhóis e outros estrangeiros.
Na minha aldeia, Ouguela, Concelho de Campo Maior, existe uma propriedade de nome, Enxara, que quando eu andava na escola, passava por lá todos os dias, isto á 40 anos, dizia-se servir apenas para as «abibes» pássaro de terras húmidas, que se alimenta de mi ocas.
Hoje existe uma família holandesa, proprietário da mesma Enxara, que construí uma «catedral» de 200 vacas leiteiras. São eles que mecanicamente trabalham esta exploração, produzindo milhares de litros de leite por dia.
Eu não recebi subsídios. Eu não fui ladrão da sociedade portuguesa. Eu não tenho que me sentir culpado das aldrabices de quem recebeu e não criou riqueza. Eu não tenho que pedir a demissão do ministro da agricultura, seja ele de que partido for, mas eu pergunto: Onde foi parar este dinheiro?...
R. Martins
Hoje verificarmos as potenciais grandes propriedades do Alqueva, para além de José Roquete, homem inteligente que comprou mais de 2000 há, estão nas mãos dos espanhóis e outros estrangeiros.
Na minha aldeia, Ouguela, Concelho de Campo Maior, existe uma propriedade de nome, Enxara, que quando eu andava na escola, passava por lá todos os dias, isto á 40 anos, dizia-se servir apenas para as «abibes» pássaro de terras húmidas, que se alimenta de mi ocas.
Hoje existe uma família holandesa, proprietário da mesma Enxara, que construí uma «catedral» de 200 vacas leiteiras. São eles que mecanicamente trabalham esta exploração, produzindo milhares de litros de leite por dia.
Eu não recebi subsídios. Eu não fui ladrão da sociedade portuguesa. Eu não tenho que me sentir culpado das aldrabices de quem recebeu e não criou riqueza. Eu não tenho que pedir a demissão do ministro da agricultura, seja ele de que partido for, mas eu pergunto: Onde foi parar este dinheiro?...
R. Martins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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Pata-Hari Escreveu:Jotabil, a poesia é bonita mas não é com as lutas mouras ou descobrimentos antigos que o povo português resolve as questões de gestão, organização, justiça, pobreza, trabalho, empreendorismo e formação (para não nomear mais uma centena). Como não é possível resolver questões de hoje nem dar de comer a ninguém com os bravos e os marinheiros dos séculos passados, seria melhor provar o nosso valor adaptando-nos à realidade e às exigências de hoje. Mesmo que seja de socas e bigodes. E se para isso tivermos que aprender lições com quem é bom e deu provas, provamos que não somos idiotas. Aliás, com um pouco do famoso engenho tuguês, até deveriamos ser capazes de as melhorar. É o meu ponto de vista.
Pata
Nos anos oitenta, quando cheguei á Suiça, com contracto de trabalho num jardim, pago miseravelmente em relação aos ordenados dos suíços e até alguns estrangeiros, existiam mais de 170 000, «desempregados» valores estáticos da altura. Os jornais estavam cheios de anúncios a pedir mão-de-obra para todos os sectores. Alguns anos depois pelo conhecimento que fui adquirindo da sociedade Suiça, foi-me dado entender que a grande maioria dos desempregados eram alcoólicos, gente com problemas sociais graves, etc.etc.
Não vamos dizer que Portugal é o melhor. Mas as outras sociedades tem graves problemas e pobreza como a nossa, sobretudo a sociedade americana da que faz parte o tal senhor, diz-se, que facturava 60 milhões de dólares ao ano na GM. Com franqueza, por muito produtivo que este fosse, não pode ser que um ladrão...
R. Martins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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É assim o (P)ortuguês...
Sou novo por aqui, mas tal como em tantos outros lugares, e contra mim escrevo, vejo e muito bem, que o (P)português sabe o que falta, sabe o que fazer, onde como e até quando, não precisamos de ninguém para nos informar.
O problema é que a distância das palavras e escrita, ficam sempre muito longe dos gestos...
Com os melhores Cumps,
Fanhecas
O problema é que a distância das palavras e escrita, ficam sempre muito longe dos gestos...
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Aproveitar as descidas e curtir as subidas
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Organização e Métodos....Gestão e Administração...estudar analisar...organizar...propôr..decidir e controlar... os actos racionalistas da acto para conservar a inciativa e o poder....ou a racionalidade seca e árida ...tudo isso sabemos Cara Marrequinha....e os outros também sabem isso...na competitividade há um vencedor....e o vencido?...como fazemos com ele?...Organizamos Live Aids e fazemos um peditório na net...um dia devias ir a África...nos lugares onde a miséria vive...e depois gostaria de ver essa da afirmação da "gestão e do trabalho"
A sabedoria é já uma recristalização do conhecimento e é necessário viver para além dessas teorias de mangas de alpaca...de taylorismos....de Fayol....de Chiavenatto.....de Druckers.....e outros..todos aqueles que tu conheces tão bem....mas que estão tão longe do teu saber de mulher protuguesa... e que se calhar aprendeste de tua mãe...penso que já não és do tempo dos jardins de infãncia...onde se aprendem as mesma lengas-lengas...e se aplicam as grades dos itens pensados ...para que mais rapidamente entres na obscuridade de uma pedagocia cientifica e sem a consciência da dúvida...
Não sei o que te dizer mais.
cumps
A sabedoria é já uma recristalização do conhecimento e é necessário viver para além dessas teorias de mangas de alpaca...de taylorismos....de Fayol....de Chiavenatto.....de Druckers.....e outros..todos aqueles que tu conheces tão bem....mas que estão tão longe do teu saber de mulher protuguesa... e que se calhar aprendeste de tua mãe...penso que já não és do tempo dos jardins de infãncia...onde se aprendem as mesma lengas-lengas...e se aplicam as grades dos itens pensados ...para que mais rapidamente entres na obscuridade de uma pedagocia cientifica e sem a consciência da dúvida...
Não sei o que te dizer mais.
cumps
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
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Cara Marrequinha
Ai....essa do empreendorismo é que me deixa nas covas.
Não fui eu que chamei os descobrimentos....sabes quem promoveu os descobrimentos em Portugal?...São os mesmos que, actualmente, dominam no Benelux...vieram da Itália...porque os árabes estavam a dificultar o comércio com o oriente...tinham de arranjar uma outra cidade que lhes permitisse esse comércio de lucros chorudos...e então escolheram lisboa e trouxeram com eles o dinheiro inicial e a tecnologia....o mapa de portulano e quejandos.
Quis dizer apenas que somos a mistura de muitos sangues e por isso imprevisíveis e com todas as valências da humanidade.
Quando, depois, o dinheiro chegou a lisboa e também a Espanha...fizeram tantas ou tão poucas que foram expulsos para a holanda....passado meio século a holanda tinha-se expandido por todo o mundo.....o império de Carlos V.....mas são sempre os mesmos ....os comerciantes.
Sabes quem financiou Valverde e Aljubarrota e pagou ao advogado João das Regras para colocar no trono o mestre de Avís o mais ilegítimo dos seis pretendentes ao trono?...foram eles sempre... os comerciantes....e se calhar são eles que andam a dizer mal do nosso bigode e da nossa barriga...querem ver-nos amarrados às suas metodologias racionalistas e às suas verdades sociais....mas olha...ainda não somos donos de verdades...apenas temos uma certezas.....se conhecessemos a verdade seriamos deuses...e sendo assim não precisariamos de andar por aqui a estudar e a procurar ser melhores...
Tu julgas que eu sou apenas um filósofo de pacotilha...e que digo coisas pouco adequadas a uma realidade permente.
Mas quero dizer-te que admiro o meu povo...o povo português... na sua sabedoria....na sua hesitação....na sua demora....nós não tardamos nunca....apenas demoramos o necessário para observar as modas...as nossas mulheres são mais bonitas e são mais doces do que as que calçam socos....porque têm o sol no olhar....e isso é uma riqueza....e tal é pressão do liberalismo que alguns portugas renegando a nossa dimensão de alma.....começam a duvidar da nossa particularidade feita de um céu azul e de um mar que tem um lilás muito único nos Açores....uma viagem inesquecível que fiz de barco entre as formigas e são miguel....já li um comentário de alguém que diz que esse Senhor...o filho do recolector da àrvore das patacas....não disse nada que não soubessemos já....ehehhe...e é verdade..o que ele diz já o sabemos há muito tempo..e estamos-nos borrifando para isso...fez-me lembrar o meu tio que um dia veio do Brasil em férias e dizia que o melhor cantor português era aquele que dança aos saltos e é loiro artificial e fala das fés de sapateiro...eu que já me tinha comovido com a teodiceia...apenas me calava por amabilidade e para não lhe estragar os dias de descanso....é o que me faz vir à lembrança esse senhor do liberalismo...nada mais...apenas um insondável silêncio...perante tanta ignorância.
Os tempos que aí vêm são outros....e ele já não consegue percebe-los. Serão mais exigentes em racionalidade e exigirão outra fé...talvez outra ideologia...mas não será este aterrorizante liberalismo...onde só há lugares para heróis....e para os outros ..jardins de infãncia e lazaretos de tormes...e divórcios em barda....e a aridez dos abortos......e a legitimação da eutanásia ..por motivos sociais e económicos.
Cara Marrequinha.....por vezes começamos a pensar e chegamos a cenários tão horríveis para onde nos conduz esta lógica que esse Senhor defende ....que por vezes receamos que nos tomem por doidos....e o melhor será calar para melhores oportunidades...é que a sanha é tanta que nada e ninguém pode levantar a cabeça para dizer que o rei vai nu....nu simplesmente......e que no horizonte já os servos se riem.... porque já existe outra ordem.
Eu não disse nada.
cumps
Ai....essa do empreendorismo é que me deixa nas covas.
Não fui eu que chamei os descobrimentos....sabes quem promoveu os descobrimentos em Portugal?...São os mesmos que, actualmente, dominam no Benelux...vieram da Itália...porque os árabes estavam a dificultar o comércio com o oriente...tinham de arranjar uma outra cidade que lhes permitisse esse comércio de lucros chorudos...e então escolheram lisboa e trouxeram com eles o dinheiro inicial e a tecnologia....o mapa de portulano e quejandos.
Quis dizer apenas que somos a mistura de muitos sangues e por isso imprevisíveis e com todas as valências da humanidade.
Quando, depois, o dinheiro chegou a lisboa e também a Espanha...fizeram tantas ou tão poucas que foram expulsos para a holanda....passado meio século a holanda tinha-se expandido por todo o mundo.....o império de Carlos V.....mas são sempre os mesmos ....os comerciantes.
Sabes quem financiou Valverde e Aljubarrota e pagou ao advogado João das Regras para colocar no trono o mestre de Avís o mais ilegítimo dos seis pretendentes ao trono?...foram eles sempre... os comerciantes....e se calhar são eles que andam a dizer mal do nosso bigode e da nossa barriga...querem ver-nos amarrados às suas metodologias racionalistas e às suas verdades sociais....mas olha...ainda não somos donos de verdades...apenas temos uma certezas.....se conhecessemos a verdade seriamos deuses...e sendo assim não precisariamos de andar por aqui a estudar e a procurar ser melhores...
Tu julgas que eu sou apenas um filósofo de pacotilha...e que digo coisas pouco adequadas a uma realidade permente.
Mas quero dizer-te que admiro o meu povo...o povo português... na sua sabedoria....na sua hesitação....na sua demora....nós não tardamos nunca....apenas demoramos o necessário para observar as modas...as nossas mulheres são mais bonitas e são mais doces do que as que calçam socos....porque têm o sol no olhar....e isso é uma riqueza....e tal é pressão do liberalismo que alguns portugas renegando a nossa dimensão de alma.....começam a duvidar da nossa particularidade feita de um céu azul e de um mar que tem um lilás muito único nos Açores....uma viagem inesquecível que fiz de barco entre as formigas e são miguel....já li um comentário de alguém que diz que esse Senhor...o filho do recolector da àrvore das patacas....não disse nada que não soubessemos já....ehehhe...e é verdade..o que ele diz já o sabemos há muito tempo..e estamos-nos borrifando para isso...fez-me lembrar o meu tio que um dia veio do Brasil em férias e dizia que o melhor cantor português era aquele que dança aos saltos e é loiro artificial e fala das fés de sapateiro...eu que já me tinha comovido com a teodiceia...apenas me calava por amabilidade e para não lhe estragar os dias de descanso....é o que me faz vir à lembrança esse senhor do liberalismo...nada mais...apenas um insondável silêncio...perante tanta ignorância.
Os tempos que aí vêm são outros....e ele já não consegue percebe-los. Serão mais exigentes em racionalidade e exigirão outra fé...talvez outra ideologia...mas não será este aterrorizante liberalismo...onde só há lugares para heróis....e para os outros ..jardins de infãncia e lazaretos de tormes...e divórcios em barda....e a aridez dos abortos......e a legitimação da eutanásia ..por motivos sociais e económicos.
Cara Marrequinha.....por vezes começamos a pensar e chegamos a cenários tão horríveis para onde nos conduz esta lógica que esse Senhor defende ....que por vezes receamos que nos tomem por doidos....e o melhor será calar para melhores oportunidades...é que a sanha é tanta que nada e ninguém pode levantar a cabeça para dizer que o rei vai nu....nu simplesmente......e que no horizonte já os servos se riem.... porque já existe outra ordem.
Eu não disse nada.
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Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
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Sou dos que acredita cada vez menos em Portugal, estando seriamente a considerar o não regresso. Independentemente da tão usada "só faz falta quem cá está", é triste chegar a esta conclusão. É tema que daria pano para mangas mas também penso que é tempo perdido.
Um abraço e boa sorte.
MozHawk
Um abraço e boa sorte.
MozHawk
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Jotabil, a poesia é bonita mas não é com as lutas mouras ou descobrimentos antigos que o povo português resolve as questões de gestão, organização, justiça, pobreza, trabalho, empreendorismo e formação (para não nomear mais uma centena). Como não é possível resolver questões de hoje nem dar de comer a ninguém com os bravos e os marinheiros dos séculos passados, seria melhor provar o nosso valor adaptando-nos à realidade e às exigências de hoje. Mesmo que seja de socas e bigodes. E se para isso tivermos que aprender lições com quem é bom e deu provas, provamos que não somos idiotas. Aliás, com um pouco do famoso engenho tuguês, até deveriamos ser capazes de as melhorar. É o meu ponto de vista.
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O que nos vai enganando é esta sede de ter lucro de qualquer maneira...só os que conseguem ter lucro é que são gente...nada disso...e é isto que leva alguns a amaldiçoar o facto de sermos portugueses...de ser como somos...gente para todas as estações...para todos os actos...e para todas as grandezas.
Os descobrimentos não tiveram a nossa matriz...fomos meros executores de propósitos alheios...mas fomos capazes disso, de fazer de executar com coragem e determinação...não somos gente qualquer...e quando nos calamos é para prosseguir..seja como for....e se for necessário com os dois dentes da frente....e com toda a nossa suavidade e bom humor..mesmo na adversidade.
O que é um belga? ..De socos?!..Dizem que são um pouco broncos....e depois raramente veem nascer o sol....e têm um mar alteroso e cinzento a maior parte do ano....que humanidade têm eles que nos sirva de exemplo?....Ná...essa do bigode quer dizer que perdemos a perícia pelos pelos da beiça.....são doidos....só têm a alarvidade do ter.....e nunca viram uma noite de luar e cheia de estrelas...o raio que os parta a todos e mais os emanueis kants da racionalidade desta terra....nos conquistámos este rectangulo a litros de sangue e amando também os árabes...quem nos ensina?!!!!
Que sabem eles da ternura e da tolerância ...qual será a dimensão da sua alma?...nada ..apenas o lucro como lei natural.
É dessa terra do Benelux que partem as ideias mais amargamente liberais que conheço...como sejam o aborto e a eutanásia....como anátemas de um liberalismo pertinaz e aterrador....
Temos de escutar bem a nossa humanidadea, a nossa inigualável humanidade para recortar bem essas tendências liberais de gente virada ao lucro à outrance, e que quer legitimar na nossa consciência a ideia da eutanásia....argumentando com sofismas e aparentes direitos do homem.....tudo isso faz parte de uma trama dos gordurosos que por essas terras se escondem....e vêm a dizer que sou português de bigode?!!!! e depois?!....descubro-lhes os propósitos todos e alí existe apenas escuridão no mar caótico onde vegetam.
não lhe dou qualquer mérito perante o meu bigode.
De resto eles estão no fim...apenas são estertores da agonia...essa de desprezarem o meu bigode....eu digo-lhes.
cumps
Os descobrimentos não tiveram a nossa matriz...fomos meros executores de propósitos alheios...mas fomos capazes disso, de fazer de executar com coragem e determinação...não somos gente qualquer...e quando nos calamos é para prosseguir..seja como for....e se for necessário com os dois dentes da frente....e com toda a nossa suavidade e bom humor..mesmo na adversidade.
O que é um belga? ..De socos?!..Dizem que são um pouco broncos....e depois raramente veem nascer o sol....e têm um mar alteroso e cinzento a maior parte do ano....que humanidade têm eles que nos sirva de exemplo?....Ná...essa do bigode quer dizer que perdemos a perícia pelos pelos da beiça.....são doidos....só têm a alarvidade do ter.....e nunca viram uma noite de luar e cheia de estrelas...o raio que os parta a todos e mais os emanueis kants da racionalidade desta terra....nos conquistámos este rectangulo a litros de sangue e amando também os árabes...quem nos ensina?!!!!
Que sabem eles da ternura e da tolerância ...qual será a dimensão da sua alma?...nada ..apenas o lucro como lei natural.
É dessa terra do Benelux que partem as ideias mais amargamente liberais que conheço...como sejam o aborto e a eutanásia....como anátemas de um liberalismo pertinaz e aterrador....
Temos de escutar bem a nossa humanidadea, a nossa inigualável humanidade para recortar bem essas tendências liberais de gente virada ao lucro à outrance, e que quer legitimar na nossa consciência a ideia da eutanásia....argumentando com sofismas e aparentes direitos do homem.....tudo isso faz parte de uma trama dos gordurosos que por essas terras se escondem....e vêm a dizer que sou português de bigode?!!!! e depois?!....descubro-lhes os propósitos todos e alí existe apenas escuridão no mar caótico onde vegetam.
não lhe dou qualquer mérito perante o meu bigode.
De resto eles estão no fim...apenas são estertores da agonia...essa de desprezarem o meu bigode....eu digo-lhes.
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Meus caros amigos,
Só uma pequena intervenção para dizer que estou a gostar das intervenções deste tópico, em que ainda não vi ninguém com as malfadadas filosofias politicamente correctas.
As opiniões dividem-se em dois grandes grupos: um, o dos que gostariam de ser portugueses diferentes, de um Portugal diferente - para melhor; outro, que mantém aquela eterna esperança de mudança na contibuidade. Compreendo os dois grupos, embora eu pertença ao primeiro.
Agora deixem-me dizer, o Jack Welch se disser só aquilo não ajuda nada e está a falar demasiado de alto.
O que eu gostava que ele dissesse eram coisas mais inteligentes, que fizesse uma análise de um ângulo menos déjá vu.
Mas se calhar pelo preço não se podia exigir mais.
Gostei da intervenção do vanparys, mas deixe-me brincar um pouco consigo, não leve a mal: se você falava alemão e a recepcionista não acreditou que era português, eu penso que ela estava no seu pleno direito. Eu, se der de caras com um tipo a falar português escorreito e a dizer que é alemão também não acredito!
Cumprimentos
Comentador
Só uma pequena intervenção para dizer que estou a gostar das intervenções deste tópico, em que ainda não vi ninguém com as malfadadas filosofias politicamente correctas.
As opiniões dividem-se em dois grandes grupos: um, o dos que gostariam de ser portugueses diferentes, de um Portugal diferente - para melhor; outro, que mantém aquela eterna esperança de mudança na contibuidade. Compreendo os dois grupos, embora eu pertença ao primeiro.
Agora deixem-me dizer, o Jack Welch se disser só aquilo não ajuda nada e está a falar demasiado de alto.
O que eu gostava que ele dissesse eram coisas mais inteligentes, que fizesse uma análise de um ângulo menos déjá vu.
Mas se calhar pelo preço não se podia exigir mais.
Gostei da intervenção do vanparys, mas deixe-me brincar um pouco consigo, não leve a mal: se você falava alemão e a recepcionista não acreditou que era português, eu penso que ela estava no seu pleno direito. Eu, se der de caras com um tipo a falar português escorreito e a dizer que é alemão também não acredito!
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depois candidatas-te: http://www.caldeiraodebolsa.com/forum/v ... hp?t=49190
vanparys, a minha experiência é, em muitas coisas, parecida à tua.
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vanparys Escreveu:Eu que já morei e trabalhei para as Instituições Europeias na Bélgica e no Luxemburgo, sei bem o que é dizer que se é Português num País desses.
Por favor explica-me como é que se arranja um emprego desses?
Já sei que tem que se falar línguas tirar um curso de Direito, Engenharia ou Economia, seguido de um MBA...
Mas..., e depois?
Ainda estou com dúvidas. Mesmo assim corro o risco.
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«Há um episódio que nunca me irei esquecer em que estou num hotel no Luxemburgo e após me endereçar à recepcionista em Alemão ela pede-me uma carta de identificação e eu dou-lhe o BI Português. Ela olha para mim e para o BI 3 vezes e pergunta-me se eu tenho a certeza que sou Português, dado que não tinha bigode, não era baixinho, não era barrigudo e até falava alemão... Mudar mentalidades, vai lá, vai...»
Esta só pode ser uma piada, eu estive 21 anos na Suiça, nunca tive bigode e ninguém duvidou do meu ser português.
«Enquanto continuarmos a ter um País em que toda a gente quer ser Doutor nem que seja Doutor em Antropologia ou Psicologia para depois ir para o desemprego é difícil irmos a algum lado.»
Esta dos doutores é verdade…eu também sou doutor, tirei o curso na universidade da vida a levar marteladas para ter direito á dignidade.
«A cota de licenciados Portugueses que emigram todos os anos já vai em 30%. Ou seja, façamos as contas a quanto custou ao Estado formar todos estes recursos e o retorno que eles vão dar a outros países pagando impostos nesses países. Portugal investe neles, a Europa do Norte e os EUA beneficiam.»
Sim é verdade…mas 29% destes doutores vão lavar pratos para Londres por aqui neste país teriam vergonha. Os génios portugueses no estrangeiro não são assim lá tantos como nos querem fazer ver…
R. Martins
Esta só pode ser uma piada, eu estive 21 anos na Suiça, nunca tive bigode e ninguém duvidou do meu ser português.
«Enquanto continuarmos a ter um País em que toda a gente quer ser Doutor nem que seja Doutor em Antropologia ou Psicologia para depois ir para o desemprego é difícil irmos a algum lado.»
Esta dos doutores é verdade…eu também sou doutor, tirei o curso na universidade da vida a levar marteladas para ter direito á dignidade.
«A cota de licenciados Portugueses que emigram todos os anos já vai em 30%. Ou seja, façamos as contas a quanto custou ao Estado formar todos estes recursos e o retorno que eles vão dar a outros países pagando impostos nesses países. Portugal investe neles, a Europa do Norte e os EUA beneficiam.»
Sim é verdade…mas 29% destes doutores vão lavar pratos para Londres por aqui neste país teriam vergonha. Os génios portugueses no estrangeiro não são assim lá tantos como nos querem fazer ver…
R. Martins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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- Registado: 5/11/2002 9:23
E salientou que o nosso país é mal visto essencialmente pelos seus parceiros europeus e não em países tão distantes quanto os EUA.
Infelizmente é uma grande verdade. Eu que já morei e trabalhei para as Instituições Europeias na Bélgica e no Luxemburgo, sei bem o que é dizer que se é Português num País desses.
Há um episódio que nunca me irei esquecer em que estou num hotel no Luxemburgo e após me endereçar à recepcionista em Alemão ela pede-me uma carta de identificação e eu dou-lhe o BI Português. Ela olha para mim e para o BI 3 vezes e pergunta-me se eu tenho a certeza que sou Português, dado que não tinha bigode, não era baixinho, não era barrigudo e até falava alemão... Mudar mentalidades, vai lá, vai...
Aquele responsável citou exemplos em termos de educação e formação profissional, inovação e desenvolvimento tecnológico
Enquanto continuarmos a ter um País em que toda a gente quer ser Doutor nem que seja Doutor em Antropologia ou Psicologia para depois ir para o desemprego é difícil irmos a algum lado.
A aposta na modernização do País tem que passar pela educação e formação (disso não tenho qq dúvida), agora educação e formação sim, mas em áreas em que há necessidade, engenheiros, gestores, economistas, médicos e pessoal de saúde, etc. A escola é uma preparação para a vida e os alunos devem ter esse sentido de que os conhecimentos/skills que possuem devem ir de encontro às necessidades do mercado. Caso contrário, serão apenas cultura geral.
de que Portugal tem que criar oportunidades para os novos talentos e fazer com que eles fiquem no país em vez de irem para o estrangeiro – o que faz com que o país perca capacidade de inovação.
A cota de licenciados Portugueses que emigram todos os anos já vai em 30%. Ou seja, façamos as contas a quanto custou ao Estado formar todos estes recursos e o retorno que eles vão dar a outros países pagando impostos nesses países. Portugal investe neles, a Europa do Norte e os EUA beneficiam.
Afirmou também que« os gestores que apenas gostam de números e que não querem saber de pessoas – mas elas existem na empresa! – são uns idiotas».
Uma grande verdade, as pessoas são o mais importante em cada organização, dado que têm sonhos, expectativas, etc.
Um colaborador motivado e que perceba o seu lugar na Big picture rende muito mais e "sente a camisola" da empresa.
Outra ideia defendida por Welch para uma mudança positiva reside no «venture capital», que é necessário para estimular o empreendedorismo. No entanto, o ex-presidente executivo da GE salientou que o problema da falta de empreendedorismo não está apenas do lado do financiamento. Há também falta de ideias e projectos.
Diria que é um problema de pescadinha de rabo na boca, ou seja não há capital de risco para apoiar jovens inovadores (uma ideia necessita sempre de financiamento) e como tal não se cria essa cultura de inovação e de criação de emprego próprio.
Mas também olhando para os Bancos em Portugal, diria que BCP, BES e BPI têm que criar valor para os accionistas e como tal até compreendo que nem arrisquem muito em capital de risco, pq se a coisa corre mal lá vêm os accionistas todos para cima do CEO.
Agora a CGD (como banco estatal e não opável) tem claramente essa função. Mas se olharmos bem para a CGD a ideia que passa para a sociedade Portuguesa é que a CGD é o banco aonde o estado e os partidos metem os seus "boys". E se começarmos a pensar nesses "boys" a gerir dinheiro começamos a pensar se em vez de fundos de capital de risco não estariamos antes a gerar fundos de capital perdido...
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Como querem que sejamos tolerantes com este país?
Sou empresário há cerca de 2 anos depois de 7 anos a trabalhar por conta de outrém. Na altura , todos disseram que eu era maluco em sair do emprego (estável) que tinha para aventurar-me neste mundo desconhecido do patronato , ainda por cima estando casado há pouco menos de 7 meses e com o aumento de responsabilidades que essa situação acarreta (nomeadamente financeiras). Portanto não aceito que ponham em causa o que eu faço por Portugal porque tive espírito de iniciativa conta tudos e contra todos , criei uma pequena empresa , gerei emprego , pago religiosamente todos os impostos que me são exigidos pela máquina fiscal , numa frase , gero a minha quota parte de riqueza para o País. E é com base nesse background que me sinto com legitimidade de falar deste País.
E o que tenho a dizer é que estamos num País onde impera pelos políticos a máxima de "faças o que eu digo , não faças que eu faço". É inadmissível pedirem-nos sacrificios (eu como empresário sofro na pele essa situação) e depois vemos essas mesmas pessoas com reformas e "luvas" milionárias , bons carros , deputados a faltarem às sessões da AR por estarem a fazer "serviço político relvante" (vulgo dar o corpo ao bronze no Algarve) e onde funcionam os "jobs for the boys" qualquer que seja a cor partidária que esteja no poder. Para mim , são todos farinha do mesmo saco.
Na época das vacas gordas , não soubemos aproveitar os fundos comunitários para nos organizarmos e modernizarmos tal como fizeram a Espanha e a Irlanda e agora sofremos as consequências...Já existem países do Leste que nos ultrapassaram e para mim isso é vergonhoso!
Desdes os Descobrimentos que a Portugal nunca faltaram oportunidades para se colocar como um dos países mais importantes à escala planetária , mas NUNCA soubemos aproveitar! Será genético? Pelso vistos parece que sim , dado tantas gerações cometerem os mesmos erros....
E mais poderia dizer , mas fico-me por aqui , penso que a minha ideia ficou expalanda.
E o que tenho a dizer é que estamos num País onde impera pelos políticos a máxima de "faças o que eu digo , não faças que eu faço". É inadmissível pedirem-nos sacrificios (eu como empresário sofro na pele essa situação) e depois vemos essas mesmas pessoas com reformas e "luvas" milionárias , bons carros , deputados a faltarem às sessões da AR por estarem a fazer "serviço político relvante" (vulgo dar o corpo ao bronze no Algarve) e onde funcionam os "jobs for the boys" qualquer que seja a cor partidária que esteja no poder. Para mim , são todos farinha do mesmo saco.
Na época das vacas gordas , não soubemos aproveitar os fundos comunitários para nos organizarmos e modernizarmos tal como fizeram a Espanha e a Irlanda e agora sofremos as consequências...Já existem países do Leste que nos ultrapassaram e para mim isso é vergonhoso!
Desdes os Descobrimentos que a Portugal nunca faltaram oportunidades para se colocar como um dos países mais importantes à escala planetária , mas NUNCA soubemos aproveitar! Será genético? Pelso vistos parece que sim , dado tantas gerações cometerem os mesmos erros....
E mais poderia dizer , mas fico-me por aqui , penso que a minha ideia ficou expalanda.
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