E lá vai mais um selo...
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Teixeira dos Santos
Governo «não vai» compensar lesados na alegada burla dos selos
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, disse que o Governo não vai nem pode compensar os investidores lesados na alegada burla dos selos – que implica a Afinsa e Fórum Filatélico – e alertou para o facto de terem que ser os investidores a ser os primeiros supervisores dos negócios que fazem.
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Maria Ana Barroso
mariabarroso@mediafin.pt
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, disse que o Governo não vai nem pode compensar os investidores lesados na alegada burla dos selos – que implica a Afinsa e Fórum Filatélico – e alertou para o facto de terem que ser os investidores a ser os primeiros supervisores dos negócios que fazem.
As declarações do ministro das Finanças foram feitas à margem da conferência realizada esta noite pela Ordem dos Economistas e Deloitte sobre a reestruturação da banca europeia, uma iniciativa com o apoio do Jornal de Negócios.
Respondendo sobre se o Governo vai fazer alguma coisa para compensar as perdas dos clientes da Afinsa e Fórum Filatélico que possam ter ficado lesados na alegada burla, o ministro das Finanças disse que «o Governo não vai, não pode, nem deve fazer nada no sentido de compensar os investidores». Aquele responsável explicou que esse não é o papel do Governo e que poderia constituir um incentivo a que outras situações semelhantes sucedessem com mais facilidade.
Governo vai estudar quadro actual
Questionado sobre uma eventual alteração legislativa para prevenir novos escândalos financeiros como o dos selos, Teixeira dos Santos disse considerar que o quadro legal actual é «um quadro ajustado», mas adiantou que as Finanças já estão a trabalhar para confirmar este enquadramento e que os supervisores «irão ser contactados em breve», para se analisar se é preciso fazer alterações.
Teixeira dos Santos voltou a lembrar que estas sociedades estão fora da alçada da supervisão da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e do Banco de Portugal e que a sua actividade estava sedeada em Espanha e, portanto, sujeita em primeiro lugar à supervisão espanhola.
No entanto, deixou claro que «os investidores são os primeiros supervisores», cabendo-lhes avaliar sobre os investimentos que fazem e sobre a idoneidade das entidades onde investem. O ministro das Finanças lembrou ainda que, apesar dos avisos feitos pelas autoridades de supervisão nacional, «houve investidores que insistiram em investir».
Governo «não vai» compensar lesados na alegada burla dos selos
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, disse que o Governo não vai nem pode compensar os investidores lesados na alegada burla dos selos – que implica a Afinsa e Fórum Filatélico – e alertou para o facto de terem que ser os investidores a ser os primeiros supervisores dos negócios que fazem.
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Maria Ana Barroso
mariabarroso@mediafin.pt
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, disse que o Governo não vai nem pode compensar os investidores lesados na alegada burla dos selos – que implica a Afinsa e Fórum Filatélico – e alertou para o facto de terem que ser os investidores a ser os primeiros supervisores dos negócios que fazem.
As declarações do ministro das Finanças foram feitas à margem da conferência realizada esta noite pela Ordem dos Economistas e Deloitte sobre a reestruturação da banca europeia, uma iniciativa com o apoio do Jornal de Negócios.
Respondendo sobre se o Governo vai fazer alguma coisa para compensar as perdas dos clientes da Afinsa e Fórum Filatélico que possam ter ficado lesados na alegada burla, o ministro das Finanças disse que «o Governo não vai, não pode, nem deve fazer nada no sentido de compensar os investidores». Aquele responsável explicou que esse não é o papel do Governo e que poderia constituir um incentivo a que outras situações semelhantes sucedessem com mais facilidade.
Governo vai estudar quadro actual
Questionado sobre uma eventual alteração legislativa para prevenir novos escândalos financeiros como o dos selos, Teixeira dos Santos disse considerar que o quadro legal actual é «um quadro ajustado», mas adiantou que as Finanças já estão a trabalhar para confirmar este enquadramento e que os supervisores «irão ser contactados em breve», para se analisar se é preciso fazer alterações.
Teixeira dos Santos voltou a lembrar que estas sociedades estão fora da alçada da supervisão da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e do Banco de Portugal e que a sua actividade estava sedeada em Espanha e, portanto, sujeita em primeiro lugar à supervisão espanhola.
No entanto, deixou claro que «os investidores são os primeiros supervisores», cabendo-lhes avaliar sobre os investimentos que fazem e sobre a idoneidade das entidades onde investem. O ministro das Finanças lembrou ainda que, apesar dos avisos feitos pelas autoridades de supervisão nacional, «houve investidores que insistiram em investir».
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- Registado: 13/10/2004 13:34
Re: E lá vai mais um selo...
Bem… eu não me chamo Pata Hari, mas de qq forma aproveito para tomar a liberdade para responder a estas questões:
Só não vê quem não quer, mas não me vou alongar mais sobre isto…
Sim. Está a realizar uma afirmação que não podes garantir logo, pode-se dizer que sim, que estás a agir de uma forma fraudulenta.
Podes garantir a risk free rate a 20 anos, que neste momento na Europa se encontra a 4.351…
Anacart Escreveu:Está provado que o esquema era piramidal?
Só não vê quem não quer, mas não me vou alongar mais sobre isto…
Anacart Escreveu:Quando digo que num prazo de 20 anos a bolsa garante taxas de 8% estou a cometer uma fraude?
Sim. Está a realizar uma afirmação que não podes garantir logo, pode-se dizer que sim, que estás a agir de uma forma fraudulenta.
Anacart Escreveu:Qual seria na tua opinião a taxa que se poderia garantir(até tenho medo de dizer a palavra) 2%? 3%?
Podes garantir a risk free rate a 20 anos, que neste momento na Europa se encontra a 4.351…
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- Registado: 28/5/2003 14:29
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E lá vai mais um selo...
Pata-Hari Escreveu:Omais cego sempre foi o que não quer ver...
Anacart, sem querer ser paternalista (mas vou ser, e peço perdão desde já – aliás, pareço o paulo teixeira pinto a dar conselhos a quem não precisa da sua ajuda), é uma pena que não consigas tirar do que sucedeu algo de útil. É chocante - juro-te que fiquei boquiaberta - que venhas nesta altura do campeonato dizer que quem te chamou à atenção é irracional.
Pata,
Realmente algum paternalismo transparece… deve ser da foto que por certo era mesmo eu à uns anitos!
Já tinha decidido sair da AFINSA no final dos meus contratos (em Nov). Claro que devido ao barulho que se levantou á volta destas empresas este desfecho era inevitável simplesmente não pensei que pelo menos no caso da AFINSA a coisa ocorresse tão cedo. Na realidade como o Incognitus disse quando uma cair a outra vai também(neste caso cair é do verbo foi deitada a baixo).
Mas tudo isto está pouco relacionado com viabilidade do negócio/esquema que até pode ser ILEGAL por vários motivos!
Só não entendo algumas coisas:
Está provado que o esquema era piramidal?
Quando digo que num prazo de 20 anos a bolsa garante taxas de 8% estou a cometer uma fraude?
Qual seria na tua opinião a taxa que se poderia garantir(até tenho medo de dizer a palavra) 2%? 3%?
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