FED
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Adi Escreveu:Portanto se as taxas de juro aumentam, as despesas das empresas aumentam, pois têem empréstimos avultados. Por outro lado os particulares tb tem tendencia a gastar menos pois tem o emprestimo da casa, do carro, das viagens de ferias, ...
Portanto ao fim ao cabo, quando a taxa de juros aumento, o mercado bolsista sofre...mas não é isto que está a acontecer...está a acontecer justamente o contrário, a bolsa não está a sofrer nada.
Adi como disse anteriormente, só passado algum tempo é que o efeito do aumento da taxa de juro se reflecte nos agentes económicos. No entanto e até ao momento os mercados estão Bull o que só vem reforçar a robustez do crescimento económico verificado nos USA e daí "parecerem" não afectados-mentira- porque o mercado imobiliário já o sente. Qualquer das formas será interessante verificar nos próximos 6 meses os resultados apresentados contra as estimativas.Nessa altura já se sentirá algum efeito destas medidas agora tomadas.
Até lá eu ainda acredito que a economia cresça.
No entanto deixo-lhe uma opinião relativamente ao mercado europeu (particularmente ao português) - o aumento da taxa de juro do BCE reflecte-se mais rapidamente nos agentes economicos europeus do que se verificou nos EUA.Enquanto que nos EUA se assitiu a um arrefecimento do mercado imobiliário com a taxa em torno dos 4 a 4,75 é interessante observar a quebra de licenciamentos e alvarás de construção concedidos em portugal com a taxa a 2,5. O que fará quando estiver nos 3,25 a 3,50 no final do ano? (é aí que baixam o preço dos imóveis??
Cumprimentos
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não te deixes adormecer por eles
Nuno Nascimento
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Adi Escreveu:Portanto se as taxas de juro aumentam, as despesas das empresas aumentam, pois têem empréstimos avultados. Por outro lado os particulares tb tem tendencia a gastar menos pois tem o emprestimo da casa, do carro, das viagens de ferias, ...
Portanto ao fim ao cabo, quando a taxa de juros aumento, o mercado bolsista sofre...mas não é isto que está a acontecer...está a acontecer justamente o contrário, a bolsa não está a sofrer nada.
Faz um search aqui no forum por alguns destes temas (misturados ou só alguns, como preferires):
- brutal injecção de liquidez
- bernanke
- helicopteros
- alan greenspan
- sorriso em 2003
- commodities
- EURUSD
- Buffet
- Twin Defficit
- Bush
- Guerra
- China
...
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Portanto se as taxas de juro aumentam, as despesas das empresas aumentam, pois têem empréstimos avultados. Por outro lado os particulares tb tem tendencia a gastar menos pois tem o emprestimo da casa, do carro, das viagens de ferias, ...
Portanto ao fim ao cabo, quando a taxa de juros aumento, o mercado bolsista sofre...mas não é isto que está a acontecer...está a acontecer justamente o contrário, a bolsa não está a sofrer nada.
Portanto ao fim ao cabo, quando a taxa de juros aumento, o mercado bolsista sofre...mas não é isto que está a acontecer...está a acontecer justamente o contrário, a bolsa não está a sofrer nada.
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Adi Escreveu:Boas,
Desculpem-me a ignorância, mas o que é que a subida ou descida da taxa de juros americana tem a ver com os mercados e acções ?
Não é por a taxa de juros estar a variar que as acções de uma dada empresa vão descer...
Muita coisa poderia ser aqui explicada, no entanto fica um pequeno raciocinio que poderá desenvolver. Um aumento da taxa de juro implica directamente o quê? À primeira vista perda do poder de compra do consumidor que tem um empréstimo (qualquer que seja ele) e o aumento dos encargos da divida de uma empresa que tenha empréstimo bancário para financiar a sua actividade seja ela qualquer. O que acontece quando os resultados apresentados pelas empreasas são inferiores ao que os analistas esperam? - desvalorizam. Agosra junte as "pecinhas". Se uma empresa paga mais pelo empréstimo os lucros diminuem.Diminui a riqueza gerada ao accionista.Agora junte uma quebra das vendas (por exemplo) o resultado é ainda menor e a riqueza gerada ao accionista é menor.Resultado - vende as acções e parte em busca de algo que lhe gere mais valor.
Isto apenas são conceitos básicos porque há tanto por onde desenvolver
Cumprimentos
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De facto, normalmente os mercados não se ressentem negativamente quando há aumentos de juros da amplitude que está em curso no EUA, pois isso é devido ao crescimento económico que, estranhamente para muitos, continua forte por aqueles lados. Pelo contrário, quando a actividade económica esmorece, quando existem problemas de crescimento económico, baixar as taxas é um instrumento natural para modificar a situação o que normalmente prejudica os mercados embora a causa não seja propriamente a diminuição de juros mas antes um determinado contexto económico em deterioração.
Como exemplo, é interessante constatar que os previsíveis próximos aumentos das taxas no Japão são o reflexo do regresso à normalidade neste país que agora apresenta taxas positivas de crescimento do PIB.
Agora o aumento do preço das commodities (tem que se ver bem de quais estamos a falar) têm causas macroeconómicas específicas a nível mundial e os seus reflexos não podem ser vistos de uma forma tão esquemática. Na minha opinião, isso é uma outra história e exige maior aprofundamento.
Um abraço
Comentador
Como exemplo, é interessante constatar que os previsíveis próximos aumentos das taxas no Japão são o reflexo do regresso à normalidade neste país que agora apresenta taxas positivas de crescimento do PIB.
Agora o aumento do preço das commodities (tem que se ver bem de quais estamos a falar) têm causas macroeconómicas específicas a nível mundial e os seus reflexos não podem ser vistos de uma forma tão esquemática. Na minha opinião, isso é uma outra história e exige maior aprofundamento.
Um abraço
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nnascimento Escreveu:Ulisses Pereira Escreveu:O mais curioso no meio de tudo isto, é que sou da opinião que o verdadeir oproblema para os mercados virá quando as taxas forem cortadas e não enquanto o aumento continuar, ao contrário do que vem nos livros de Economia.
Um abraço,
Ulisses
Como costuma dizer Ulisses, gostaria que fundamentasse a sua opinião.Não querendo desenvolver muito este tópico para o não tornar "maçudo" e torná-lo em lições de economia penso que seria interessante (pelo menos eu tenho interesse) em ver alguns pontos de vista.
Não pretendendo também tornar o tópico em meras especulações (para isso basta o mercado) gostava que desenvolvesse um pouco o seu pensamento.
Cumprimentos
Sem também querer alongar-me muito, acredito que quando começarem as descidas das taxas, implica que a economia se encontre em arrefecimento, e por conquência os resultados das empresas não poderão continuar a superar consntantemente os resultados homólogos.
Isso também deverá reflectir-se no preço das acções. A descida dos juros, contribuirá para também atenuar esses efeitos nas empresas e no consumo privado.
Um abraço e bn
O que é um cínico? É aquele que sabe o preço de tudo, mas que não sabe o valor de nada.
Ulisses Pereira Escreveu:José Carlos, andamos há quase 2 anos a ler na Imprensa especializada que se a FED continua a aumentar as taxas, os mercados accionistas irão sofrer com isso. E o que temos visto? Os mercados continuam a subir. E quem anda nos mercados há algum tempo, sabe que é assim que na prática eles funcionam. Há anos que bato nesta tecla, pois é uma das maiores falácias dos mercados, vendida pelos media.
Compreendo Ulisses, deve ser por estarmos num belo Bull, mas também compreendo o pq de os analistas dizerem isso. As taxas de juro estão muito baixas e é natural que uma subida não afecte muito os mercados, mas se estivessemos com taxas de juro cada vez mais insustentaveis os mercados accionistas com certeza reagiriam.
Vamos ver o que nos reserva o futuro.
Obrigado Ulisses,
BN
"As rendibilidades passadas não são garantias de ganhos futuros!"
"O conhecimento é um abrigo confortável e necessário numa idade avançada; e se não o plantamos enquanto jovens, não dará sombra quando envelhecermos."
Lord Chesterfield
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faltou ainda colocar o grafico das taxas de longo prazo 30anos.
as taxas encontram-se sem duvida num local onde pode acontecer uma inversão pois a proximidade da linha de tendencia de longo prazo pode provocar uma correção e penso ainda que esse sinal poderá dar o mote para um abrandamento de subida das taxas e por conseguinte o recuo da fed nas proximas reuniões, e por sua vez o fim da subida no medio prazo nas commodities.
as taxas encontram-se sem duvida num local onde pode acontecer uma inversão pois a proximidade da linha de tendencia de longo prazo pode provocar uma correção e penso ainda que esse sinal poderá dar o mote para um abrandamento de subida das taxas e por conseguinte o recuo da fed nas proximas reuniões, e por sua vez o fim da subida no medio prazo nas commodities.
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em relação a este tema, eu acho o seguinte: o mercado tem-se movido para cima com as taxas de juro a subir pelo facto de haver vestigios de inflação provocada pela subida de preços das materias primas que por sua vez dão essa ajuda na subida dos mercados, reparem que o restante mercado tem estado anemico excepto o europeu e o japones que não tem materias primas mas ganham pelo motivo das suas moedas estarem mais fortes que o dolar, este, sofre pelo motivo dos metais e energia estarem em forte alta.
resumindo: eu acho que enquanto as materias primas se mantiverem em alta o dolar não vai subir e o mercado não irá cair, no outro cenario o dolar deverá valorizar-se e o mercado deverá cair.
resumindo: eu acho que enquanto as materias primas se mantiverem em alta o dolar não vai subir e o mercado não irá cair, no outro cenario o dolar deverá valorizar-se e o mercado deverá cair.
O grande problema virá quando a FED começar a cortar taxas e o mercado vir nisso um sinal de que a economia está a arrefecer e que tempos difíceis aí vêm.
Entendi então o seu pensamento. Partilha da mesma opinião de um dos economistas (não fixei o nome) consultados hoje pela CNBC que dizia que os 16 aumentos da taxa de juro nos EUA resultaram no crescimento do mercado. E a realidade é que é um facto consumado.
No entanto para falarmos todos a mesma linguagem penso que devíamos estabelecer então um horizonte temporal. Se é verdade que os efeitos dos aumentos da taxa só surgem efeito nos mercados/consumidores passados +- 6 meses, o que se verifica em primeiro lugar é (outro facto consumado) o arrefecimento no mercado imobiliário. No imediato sente-se o aumento nos cartões de crédito (para não referir de novo o aumento da prestação mensal do empréstimo para habitação). Depois sim, as viagens, as compras a retalho e por aí. Ora penso que para chegarmos ao corte da taxa de juro ainda levará algum tempo (daí a necessidade de se estabelecer um limite temporal).
Quando o José Carlos Valente diz que vai fechar posições longas nos mercados europeus, é minha opinião de que ainda é cedo e ainda se pode aproveitar posições longas. É um facto que começa a ser apertado para nós europa em termos de exportações mas ainda existe alguma margem (então e todo o dinheiro gerado pelo mundial?) Penso que ainda há empresas com potencial para gerar mais valias aos accionistas.
Daqui a 6/10 meses a conversa já será outra, mas até lá porque não aproveitar?
Entendi então o seu pensamento. Partilha da mesma opinião de um dos economistas (não fixei o nome) consultados hoje pela CNBC que dizia que os 16 aumentos da taxa de juro nos EUA resultaram no crescimento do mercado. E a realidade é que é um facto consumado.
No entanto para falarmos todos a mesma linguagem penso que devíamos estabelecer então um horizonte temporal. Se é verdade que os efeitos dos aumentos da taxa só surgem efeito nos mercados/consumidores passados +- 6 meses, o que se verifica em primeiro lugar é (outro facto consumado) o arrefecimento no mercado imobiliário. No imediato sente-se o aumento nos cartões de crédito (para não referir de novo o aumento da prestação mensal do empréstimo para habitação). Depois sim, as viagens, as compras a retalho e por aí. Ora penso que para chegarmos ao corte da taxa de juro ainda levará algum tempo (daí a necessidade de se estabelecer um limite temporal).
Quando o José Carlos Valente diz que vai fechar posições longas nos mercados europeus, é minha opinião de que ainda é cedo e ainda se pode aproveitar posições longas. É um facto que começa a ser apertado para nós europa em termos de exportações mas ainda existe alguma margem (então e todo o dinheiro gerado pelo mundial?) Penso que ainda há empresas com potencial para gerar mais valias aos accionistas.
Daqui a 6/10 meses a conversa já será outra, mas até lá porque não aproveitar?
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José Carlos, andamos há quase 2 anos a ler na Imprensa especializada que se a FED continua a aumentar as taxas, os mercados accionistas irão sofrer com isso. E o que temos visto? Os mercados continuam a subir. E quem anda nos mercados há algum tempo, sabe que é assim que na prática eles funcionam. Há anos que bato nesta tecla, pois é uma das maiores falácias dos mercados, vendida pelos media.
O grande problema virá quando a FED começar a cortar taxas e o mercado vir nisso um sinal de que a economia está a arrefecer e que tempos difíceis aí vêm.
Um abraço,
Ulisses
O grande problema virá quando a FED começar a cortar taxas e o mercado vir nisso um sinal de que a economia está a arrefecer e que tempos difíceis aí vêm.
Um abraço,
Ulisses
Neste momento o mercado está tão habituado às subidas que as encara com quase desprezo.
Realmente como diz o Ulisses o problema vai ser quando a politica se alterar.
Espero que ainda dê uns meses de folga porque tenho alguns titulos americanos dos quais só espero sair lá para Outubro e dáva-me imenso jeito um dollar forte para ajudar mais um pouco na subida
Ao nível que está o par euro/dollar não sei se o dollar pode descer muito mais, com ou sem mexidas nas taxas directoras do FED e do ECB... daí a razão de eu estar um pouco mais virado para o lado americano agora...
Realmente como diz o Ulisses o problema vai ser quando a politica se alterar.
Espero que ainda dê uns meses de folga porque tenho alguns titulos americanos dos quais só espero sair lá para Outubro e dáva-me imenso jeito um dollar forte para ajudar mais um pouco na subida
Ao nível que está o par euro/dollar não sei se o dollar pode descer muito mais, com ou sem mexidas nas taxas directoras do FED e do ECB... daí a razão de eu estar um pouco mais virado para o lado americano agora...
However elegant the method we should occasionally look at the results.
Ulisses Pereira Escreveu:O mais curioso no meio de tudo isto, é que sou da opinião que o verdadeir oproblema para os mercados virá quando as taxas forem cortadas e não enquanto o aumento continuar, ao contrário do que vem nos livros de Economia.
Um abraço,
Ulisses
Como costuma dizer Ulisses, gostaria que fundamentasse a sua opinião.
Não pretendendo também tornar o tópico em meras especulações (para isso basta o mercado) gostava que desenvolvesse um pouco o seu pensamento.
Cumprimentos
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Só agora vi o post do nascimento.
A sua análise está bem feita, embora eu pense que é inelutável a médio prazo (durante este ano e alguns mais) a desvalorização do USD. O que acontece é que agora está tudo tão interligado nos mercados internacionais que é impossível haver outro Acordo Plaza para deixar o USD cair. Toda a gente pretende que a queda do USD seja muito gradual (e sempre com correcções, não esqueçamos).
E para nós, europeus, há um ano e pouco bastou o marketing verbal do BCE para impedir maiores subidas do euro. E não esqueçamos que com o euro mais alto em relação ao dólar todas as commodities ficam menos caras.
Um abraço
Comentador
A sua análise está bem feita, embora eu pense que é inelutável a médio prazo (durante este ano e alguns mais) a desvalorização do USD. O que acontece é que agora está tudo tão interligado nos mercados internacionais que é impossível haver outro Acordo Plaza para deixar o USD cair. Toda a gente pretende que a queda do USD seja muito gradual (e sempre com correcções, não esqueçamos).
E para nós, europeus, há um ano e pouco bastou o marketing verbal do BCE para impedir maiores subidas do euro. E não esqueçamos que com o euro mais alto em relação ao dólar todas as commodities ficam menos caras.
Um abraço
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As taxas forem cortadas?? Não entendi Ulisses!!
É óbvio que o FED e o BCE estão muito atentos a esta valorização do eur que é prejudicial para a Europa. No meu entender esta será a altura para fechar posições longas no mercado europeu e abrir as mesmas nos mercados americanos. Não aconselho posições curtas pois o mercado ainda está muito bull.
Eu vou estar atento a uma entrada numa call do Nasdaq assim como uma call do Eur/usd. Será a minha estratégia futura de investimento no curto/médio prazo até achar que vale a pena voltar ás acções. Entretanto tenho que fechar algumas posições, para entrar nesta estratégia.
BN
É óbvio que o FED e o BCE estão muito atentos a esta valorização do eur que é prejudicial para a Europa. No meu entender esta será a altura para fechar posições longas no mercado europeu e abrir as mesmas nos mercados americanos. Não aconselho posições curtas pois o mercado ainda está muito bull.
Eu vou estar atento a uma entrada numa call do Nasdaq assim como uma call do Eur/usd. Será a minha estratégia futura de investimento no curto/médio prazo até achar que vale a pena voltar ás acções. Entretanto tenho que fechar algumas posições, para entrar nesta estratégia.
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Exactamente. O Bernanke vai de certeza passar a ter o maior cuidado nos contactos com a imprensa, que é um ponto ultra-sensível.
Para mim, é claro que o mercado vai estar na dúvida sobre quantas vezes ele ainda vai subir os juros este ano. Foi muito curioso que os índices americanos tenham ficado perplexos a partir das 19h15.
E o EURUSD ainda não chegou a nenhuma conclusão...
Cumprimentos.
Comentador
Para mim, é claro que o mercado vai estar na dúvida sobre quantas vezes ele ainda vai subir os juros este ano. Foi muito curioso que os índices americanos tenham ficado perplexos a partir das 19h15.
E o EURUSD ainda não chegou a nenhuma conclusão...
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toninho Escreveu:Isso é verdade, mas também se pode ver a coisa pelo outro lado. Andar para a frente e para trás no discurso retira credibilidade, o que certamente não ajudará muito...
Tem razão. No entanto quero acrescentar que não será fácil ao FED fazer o papel de regulador/estabilizador. Repare até que o que o BB diz é que a tx. de juro será ajustada conforme os dados económicos até lá divulgados e até tem lógica. Seria muito mau que ele afirmasse que fariam uma pausa. Numa economia em franca expansão é dificil tentar controlar o crescimento sustentado com a inflação. Acredito também que o mercado irá começar a descontar um novo aumento dos juros em Junho.
No entanto quero também referir como já o fiz anteriormente que mais grave que o aumento dos juros nos EUA será a desvalorização da moeda americana para a economia europeia/mercados emergentes. O crescimento tem sido feito na base das exportações e não tanto no consumo interno.Acredito mesmo que se a relação EUR/USA atingir os valores na casa dos 1,3..(não parece impossivel) aliado ao aumento do preço das mp então a expansão da economia europeia vai arrefecer um pouco.
Penso que os mercados estavam à espera da "papinha feita" para "correrem por aí a cima" e esta decisão vem acalmar e pedir prudencia ( a meu ver é uma atitude sensata).
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O que não há dúvida é que o Bernanke emendou a mão e deixou de falar em pausa nos aumentos dos juros. E isso é significativo,pois dá um sinal misto, de certa contenção ao mercado - é o que se nota nos índices americanos.
Cumprimentos
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A primeira reacção foi de descida..
Após algumas dezenas de minutos pelos vistos a intenção do Fed foi mal entendida, com uma recuperação total da descida.
Penso que um dos factores para esta recuperação rápida foi o seguinte comentário:
Economist Ian Shepherdson of HFE says the FOMC
"significantly changed the wording of the statement to indicate, we
think, that a further hike on June 29 is unlikely unless the
forward-looking data between now and then are very strong." He says the
Fed's kept options for either way, and in his view the data are set to
weaken; he's also surprised the Fed did not mention pause.
Após algumas dezenas de minutos pelos vistos a intenção do Fed foi mal entendida, com uma recuperação total da descida.
Penso que um dos factores para esta recuperação rápida foi o seguinte comentário:
Economist Ian Shepherdson of HFE says the FOMC
"significantly changed the wording of the statement to indicate, we
think, that a further hike on June 29 is unlikely unless the
forward-looking data between now and then are very strong." He says the
Fed's kept options for either way, and in his view the data are set to
weaken; he's also surprised the Fed did not mention pause.
FED
"The Federal Open Market Committee decided today to raise its target for the federal funds rate by 25 basis points to 5 percent.
Economic growth has been quite strong so far this year. The Committee sees growth as likely to moderate to a more sustainable pace, partly reflecting a gradual cooling of the housing market and the lagged effects of increases in interest rates and energy prices.
As yet, the run-up in the prices of energy and other commodities appears to have had only a modest effect on core inflation, ongoing productivity gains have helped to hold the growth of unit labor costs in check, and inflation expectations remain contained. Still, possible increases in resource utilization, in combination with the elevated prices of energy and other commodities, have the potential to add to inflation pressures.
The Committee judges that some further policy firming may yet be needed to address inflation risks but emphasizes that the extent and timing of any such firming will depend importantly on the evolution of the economic outlook as implied by incoming information. In any event, the Committee will respond to changes in economic prospects as needed to support the attainment of its objectives."
Abraço
Comentador
Economic growth has been quite strong so far this year. The Committee sees growth as likely to moderate to a more sustainable pace, partly reflecting a gradual cooling of the housing market and the lagged effects of increases in interest rates and energy prices.
As yet, the run-up in the prices of energy and other commodities appears to have had only a modest effect on core inflation, ongoing productivity gains have helped to hold the growth of unit labor costs in check, and inflation expectations remain contained. Still, possible increases in resource utilization, in combination with the elevated prices of energy and other commodities, have the potential to add to inflation pressures.
The Committee judges that some further policy firming may yet be needed to address inflation risks but emphasizes that the extent and timing of any such firming will depend importantly on the evolution of the economic outlook as implied by incoming information. In any event, the Committee will respond to changes in economic prospects as needed to support the attainment of its objectives."
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