Ouro atinge os 700 dólares
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Re: Ouro atinge os 700 dólares
Elias Escreveu: Parece-me mais provável que o petróleo se venha a esgotar antes de terem sido encontradas e postas em prática as fontes de energia alternativas em quantidade suficiente. Aliás, basta ver que, apesar dos recentes aumentos de preços do petróleo, a procura por combustíveis teima em não abrandar - e isto porque os consumidores não alteram os seus padrões de consumo. Isto significa que não há abrandamento na taxa de depleção de petróleo. Se a isto somarmos o forte aumento de procura nos mercados emergentes, parece-me mais ou menos evidente que haverá uma crise energética, com consequências geopolíticas.
Resta saber é quando...
Essa é a posição defendida por James Howard Kunstler, no livro "O Fim do Petróleo - O Grande Desafio do século XXI".
Kunstler acredita na "curva de Hubbert" e mostra-se muito céptico quanto à utilização de outras fontes de energia, especialmente daquilo que tem vindo a ser descrito como a "economia do hidrogénio" - que alegadamente, e de acordo com alguns optimistas (entre os quais se encontra o presidente dos EUA), irá permitir manter os actuais padrões de consumo.
Independentemente do modo como acabar a Era do Petróleo, algo parece irrefutável: até chegar esse dia, há muito dinheiro a ganhar investindo em matérias-primas.
Carl Jung: «As pessoas não suportam realismo em excesso.»
Re: Correcção
xico Escreveu:Não pretendo emitir opinião, mas tão sómente corrigir o texto,
1 onça troy = 31.103481 g coisas de SI![]()
Tem toda a razão.
Libra Troy
Uma libra (troy) é uma unidade de massa nos Estados Unidos, Canadá, e Reino Unido. A libra troy é uma unidade de massa que equivale a exactamente 0.3732417216 kilogramas.
Há 12 onças troy em uma libra troy.
Uma libra troy é igual a exactamente 5760 grãos, fazendo uma libra troy igual a exactamente 144/175 libras. Ela é parte do sistema de medidas de massa troy.
A libra troy é usada para medidas de metais preciosos como ouro, prata, e platina.
Qualquer medida de metais preciosos sempre usam libras troy e onças, embora não esteja sempre explicitamente declarado que esse seja o caso.
in: http://pt.wikipedia.org/wiki/Libra_(unidade)
Infelizmente, como não consigo aceder ao texto original do jornal Le Monde online, é-me impossível descobrir se o erro foi feito pela jornalista, ou apenas na tradução para Português do Brasil.
Carl Jung: «As pessoas não suportam realismo em excesso.»
Correcção
Essa tendência à elevação das cotações vai prosseguir. A onça ouro
poderia alcançar US$ 1.000 (R$ 2.057,90) - 1 onça equivale a 28,35g de
ouro; na quinta-feira, 4 de maio, ela valia US$ 673,50 (R$ 1.386).
in http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/ ... u1960.jhtm
[/quote][/quote]
Não pretendo emitir opinião, mas tão sómente corrigir o texto,
1 onça troy = 31.103481 g[b] coisas de SI
poderia alcançar US$ 1.000 (R$ 2.057,90) - 1 onça equivale a 28,35g de
ouro; na quinta-feira, 4 de maio, ela valia US$ 673,50 (R$ 1.386).
in http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/ ... u1960.jhtm
[/quote][/quote]
Não pretendo emitir opinião, mas tão sómente corrigir o texto,
1 onça troy = 31.103481 g[b] coisas de SI
Xico
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Re: Ouro atinge os 700 dólares
Elias Escreveu:Parece-me mais provável que o petróleo se venha a esgotar antes de terem sido encontradas e postas em prática as fontes de energia alternativas em quantidade suficiente.
“The Stone Age did not end for lack of stone, and the Oil Age will end long before the world runs out of oil.”
Sheikh Zaki Yamani
http://www.economist.com/opinion/displa ... id=2155717
Re: Ouro atinge os 700 dólares
Mrs Bird Escreveu:Jim Rogers - Um dia, o mundo produzirá mais petróleo do que ele consumirá
Não me parece que isso venha a acontecer. Parece-me mais provável que o petróleo se venha a esgotar antes de terem sido encontradas e postas em prática as fontes de energia alternativas em quantidade suficiente. Aliás, basta ver que, apesar dos recentes aumentos de preços do petróleo, a procura por combustíveis teima em não abrandar - e isto porque os consumidores não alteram os seus padrões de consumo. Isto significa que não há abrandamento na taxa de depleção de petróleo. Se a isto somarmos o forte aumento de procura nos mercados emergentes, parece-me mais ou menos evidente que haverá uma crise energética, com consequências geopolíticas.
Resta saber é quando...
Saudações,
Elias
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Ouro atinge os 700 dólares
Ouro atinge os 700 dólares
O preço do ouro continuou esta terça-feira a sua escalada ao atingir os 700 dólares por onça, um máximo de 25 anos.
Desde 1980, altura em que atingiu o máximo histórico de 850 dólares, que o ouro não apresentava cotações tão elevadas.
A desvalorização da moeda norte-americana e as tensões internacionais devido à crise nuclear iraniana têm impulsionado o valor do ouro para patamares históricos.
Na segunda-feira, a onça de ouro valia 677,80 dólares.
O dólar tem vindo a perder terreno face às principais divisas, tendo tocado esta terça-feira num mínimo de oito meses face ao iene.
in http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=66799
"A onça ouro poderia alcançar US$ 1.000"
Para especialista, os preços das matérias-primas devem continuar a
aumentar por muito tempo ainda, em função da não-renovação das fontes
e do crescimento da demanda
Cécile Prudhomme
Jim Rogers, 63, criou o fundo especulativo Quantum junto com George
Soros em 1973, e, após ter feito fortuna, aposentou-se aos 37 anos.
Vinte anos mais tarde - durante os quais ele deu duas voltas ao mundo,
de moto e de carro -, ele retornou aos mercados financeiros, criando
no quadro da sua sociedade, a Beeland, um fundo especializado nas
matérias-primas.
Uma estrela nos Estados Unidos, Rogers foi um dos primeiros, no final
dos anos 90, a prever uma extensa fase de aumentos das cotações das
matérias-primas.
Em entrevista a "Le Monde", ele faz um balanço da atual situação da
economia mundial e analisa os desdobramentos da explosão dos preços
das matérias-primas, e principalmente a do petróleo.
Le Monde - Considerando a disparada das cotações das matérias-primas,
o senhor permanece tão otimista quanto antes neste ponto?
Jim Rogers - Eu não mudei minha opinião. As matérias-primas bateram
recordes históricos, mas os recordes são feitos para ser superados.
Essa tendência à elevação das cotações vai prosseguir. A onça ouro
poderia alcançar US$ 1.000 (R$ 2.057,90) - 1 onça equivale a 28,35g de
ouro; na quinta-feira, 4 de maio, ela valia US$ 673,50 (R$ 1.386).
No passado, a mais breve das fases de aumentos das cotações das
matérias-primas durou quinze anos, e a mais longa 23 anos. Se a
história for mesmo um bom fator de referência, a tendência à alta do
mercado pode se prolongar até 2014 ou 2022.
Fundamentalmente, o que me leva a pensar que o ciclo de aumentos vai
prosseguir continua sendo a mesma teoria do desequilíbrio entre a
oferta e a demanda. Do lado da oferta, não existe nenhuma nova fonte
de abastecimento.
As reservas de petróleo estão em declínio, enquanto as minas de cobre
vão se esgotando. Apenas uma única mina de chumbo foi aberta em 25
anos. Ninguém investiu nas capacidades de produção no último quarto de
século e é por isso que a oferta vem diminuindo. E, diante disso, a
demanda continua a aumentar.
É simples.
Le Monde - Será que a elevação das taxas de juros pelo mundo afora, e
mais especificamente no Japão, não apresenta o risco de desencadear um
krach nos mercados das matérias-primas?
Jim Rogers - Todo dia, US$ 6 trilhões (R$ 12,35 trilhões) são
movimentados no mercado do petróleo. Os fundos especulativos (hedge
funds), dos quais alguns dizem que eles tornam esses mercados
arriscados, não podem influenciar essas movimentações, nem
manipulá-las. Uma vez que para isso, eles precisariam de US$ 3
trilhões, enquanto a indústria dos fundos especulativos, como um todo,
pesa apenas US$ 1 trilhão. Então, US$ 3 trilhões, ninguém os tem.
Os hedge funds, que emprestam dinheiro do Japão, onde as taxas são
muito baixas, investem-no em seguida, na sua maioria, nas obrigações
dos países ocidentais, e muito pouco nos mercados de matérias-primas.
Na verdade, haverá certamente uma correção sobre as matérias-primas,
assim como costuma ocorrer em todas as grandes fases de aumentos dos
mercados financeiros, mas isso não deterá a tendência.
Àqueles que acham os preços nos mercados do petróleo, do cobre, muito
altos demais, e que temem uma reviravolta no mercado das
matérias-primas, direi oseguinte: "Se vocês acham mesmo isso, por que
falar a respeito à imprensa? Vendam logo tudo".
Le Monde - Um dos argumentos que o levava também a pensar que as
cotações iriam progredir era o desenvolvimento de departamentos
dedicados às matérias-primas dentro dos grandes bancos internacionais.
Hoje, eles parecem estar bem equipados. Não seria isso um sinal de que
o fim dos aumentos está próximo?
Jim Rogers - Você acha mesmo que tanta gente acompanha assim este
mercado? Tome, por exemplo, o "Wall Street Journal": ele dedica a este
mercado apenas 8 parágrafos, contra várias páginas para as ações e as
obrigações. O mesmo acontece com o "Financial Times". Existem mais de
70.000 fundos investidos em ações e em obrigações, contra menos de
10.000 para as matérias-primas. Esta categoria de investimentos vai
continuar a se desenvolver e reforçar a tendência de alta do mercado.
Le Monde - Quais serão os sinais que mostrarão que o ciclo de aumentos
das cotações chegou ao seu fim?
Jim Rogers - Um dia, o mundo produzirá mais petróleo do que ele
consumirá; extrairá mais cobre do que realmente precisará; haverá uma
grande quantidade de fundos de investimentos voltados para as
matérias-primas. Um dia, isso deverá ocorrer, mas esse processo levará
tempo. Em 2019, talvez. Então, nós avaliaremos isso de forma mais precisa.
in http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/ ... u1960.jhtm
Carl Jung: «As pessoas não suportam realismo em excesso.»
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