Caldeirão da Bolsa

Não é demasiado óbvio! o corte tem que ser aí mesmo! Radical

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

comentário

por jotabil » 24/4/2006 1:45

....continuação


Mas temos de projectar a nossa convicção de mudança.
É esse o drama maior deste liberalismo em fase de agonia....vai ser um estertor enorme .....talvez uma guerra maior.....mas a mudança é agora evidente.
A lógica do mercado....quase tomado como lei natural do homem...está a perder... clientes....como eles dizem......a racionalidade a que obrigam as tecnologias emergentes....vai fazer rarear quem se esconde nas sombras dos negócios mercantilistas e exploradores da boa fé dos homens.
A Europa desde a 1ª invasão do Iraque que vive à míngua e racionalizada nos seus réditos....e se quer voltar a ser o expoente da humanidade tem de aceitar a mudança que vem e projectar-se para os novos tempos.....onde não têm lugar logicas de mercado...mas sim modernas ideas de solidariedade fundadas em éticas maiores...mais justas.....mais precisas...e mais solidárias......onde será excluída a competitividade em em favor de uma cooperação orgânica e absolutamente complementar nas valências que enformam o saber fazer humano dos nossos tempos.
O tempo do iluminismo e da heroicidade individual,
romantica, esclusivista e pro isso mesmo egoísta...egocentrista.....tem de ceder à profunda humanidade do saber de hoje.....não mais psicologia para iludir a dor.....não mais sociologia para conhecer os pontos fracos do homem perante ideias força pretendendo colher a mais valias dos alienados em grandes metrópoles dos espaços económicos construidos .
Quer o desejem ou não os grandes empórios actuais vão acabar a favor de uma organização social mais sincera e mais justa.
Naturalmente que é um movimento progressivo....e o drama humano continuará....mas será uma elevação para o homem.
Neste contexto....aquilo que sugeres.....esse racionamento das pensões até a legitimação da eutanásia como uma medida humanitária a ser normalidada para mero fins mercantilistas.....faz-me sorrir...tamanha vai ser a mudança, se a nova racionalidade se impuser.
De resto será por aí que começará a derrocada do sistema que já dura há séculos demasiados.
Os párias do sistema que se cuidem...porque já existem muitos que não vão diaramente receber a dose de morfímano que os meios de comunicação comprados injectam às gentes ignaras da suburbanidade....já existem muitos que nos abrigos das ausências veem a luz que emana dos novos tempos.....e não acreditam nem em Bin Ladens...nem em Al Quaedas...fantasmas da propaganda para esconder a realidade suja da cobiça que anima as partes em guerra.
cumps
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
 
Mensagens: 1509
Registado: 7/11/2002 0:00
Localização: vila nova de gaia

comentário

por jotabil » 24/4/2006 0:30

Caro Marco

Apreciei a forma serena como avaliaste a situação.
Entendo, porém, que usaste preferêncialmnte um ponto de vista contabilístico para apreciares coisas tão humanas e subjectivas que são vidas com todos os dramas vividos.
Os que na função pública, estão agora a passar à reforma começaram apenas com esse desconto possível para o Estado. Quando começaram e até um estado adiantado da sua carreira,não se falava em sistemas privados de segurança social, sabiam que descontavam dez por cento do seu vencimento,o que é e sempre foi uma fatia significativa do seu rendimento, mas estavam cientes que esse esforço garantia o tostão para uma reforma condigna.
Os tempos mudaram, o hiperliberalismo surgiu e esse modo de garantir os últimos cenários da vida,também mudou com eles.
Julgo que não será legítimo fazer uma ratoeira a esses que agora passam à reforma quando já são outras a regras do jogo.
Algures nos refegos da nossa confusão, alguém esfrega as mãos de contente por serem, mais uma vez, os tansos já desarmados, a pagarem o desemperos do liberalismo anquilosado que demora a morrer.
Pareces uma pessoa nova ainda, e decerto concordarás que a emergência de novas tecnologias resultarão numa nova racionalidade que exigira uma outra ética e se calhar, uma nova sabedoria para uma fé diferente que fundamente essa racionalidade também ela emergente.
Nunca puseste em causa a existência de jardins de infância?.....nunca questionaste porque razão os velhos vão para lares ...ou melhor...lazaretos de Tormes a sofrer empurrões de funcionários rotinados nos afectos?
Isto tudo para que os activos não percam a rendibilidade esperada no seu trabalho.....os organizadores liberais da sociedade ...tiveram tempo para pensar em tudo ....e de propaganda em propaganda lá conseguiram levar-nos a admitir essa lógica de uma sociedade manietada, dividida, sectorizada....alienada para um aparente desenvolvimento...."a cidade tem ruas de palavras desertas à procura da sombra de uma luz que não há"...dizia o poeta
A tua lógica contabilística...economicista...julguei-a redutora da vida humana....muito mais ampla na sua extensão e comprensão de esforços ...de dramas e angústias...que subjectivam a vida de cada pessoa... ambicionam escrever um livro que teça a sua heroicidade nos actos que praticou
e que julga merecedores do tostão com que conta viver nos últimos cenários da sua vida.
Esta proclamada crise ...este proclamado défice orçamental do estado português... quem o definiu nos seus critérios?.....Já pensaste nisso?...3% do PIB.....e porque não 4...ou 5....ou até mais?....Quem é que se erigiu em salomónico juiz para estabelecer esse nível?.....Tens de reflectir sobre isso para depois aceitares sem qualquer reserva a maldade do défice existente. É que existem seitas do poder que sabem de teorias psicológicas e sociológicas capazes de nos fazerem aceitar tudo que concorra a favor dos seus interesses e dos seus fins.


Cont.....
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
 
Mensagens: 1509
Registado: 7/11/2002 0:00
Localização: vila nova de gaia

por daviddias » 23/4/2006 11:39

por isso é k apenas se deve dar uma pensao de sobrevivencia.. a partir dai, é do juizo de cada um.. se nao soubeste ter cuidado ao longo da vida, temos pena.. além disso, nao custa mt ter uns PPRs, obrigações de tesouro e coisas com pc risco..já viste o dinheiro k se perde com td a makina da SS.. nas minhas maos era mt melhor aproveitado:)
umas postas de pescada e tal.. http://aminhacarteira.blogspot.com/
 
Mensagens: 418
Registado: 1/2/2005 19:30

por ptmasters » 23/4/2006 11:26

Rui12ld Escreveu:Faço das palavras do daviddias as minhas.

O melhor remédio é mesmo acabar com a Segurança Social para quem não quer descontar.

Paga-se 34,75% de vencimento todos os meses e os benefícios são quase nenhuns. Quem quiser que subscreva produtos financeiros e gere a sua carteira para o futuro.


Eu do ponto de vista pessoal, até concordo, porque sei que multiplicava esses 34,75% bastante bem.

Mas terá toda a população conhecimentos para tal? Não se criaria uma situação igualmente perigosa? É que uma medida tão radical (eu pessoalmente, ando a fazer pela vida, quero não contar com a SS faltando-me pela frente pelo menos uns bos 33 anos de descontos ainda) pode ser quase como roleta russa: consegues safas-te; não consegues....

1 ab
O que é um cínico? É aquele que sabe o preço de tudo, mas que não sabe o valor de nada.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1839
Registado: 31/1/2005 4:04
Localização: Lisboa

por Rui12ld » 23/4/2006 10:55

Faço das palavras do daviddias as minhas.

O melhor remédio é mesmo acabar com a Segurança Social para quem não quer descontar.

Paga-se 34,75% de vencimento todos os meses e os benefícios são quase nenhuns. Quem quiser que subscreva produtos financeiros e gere a sua carteira para o futuro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 400
Registado: 4/2/2004 19:57
Localização: Lisboa

por daviddias » 23/4/2006 10:07

lembrei-me de outra coisa.. que eu saiba a TSU não é so fruto dos descontos do individuo.. a entidade patronal desconta 23.5%, nao é?? agora é assim, mas nao sei ha quanto tempo o é.. (nota, ainda nem comecei a minha carreira contributiva para a SS)
umas postas de pescada e tal.. http://aminhacarteira.blogspot.com/
 
Mensagens: 418
Registado: 1/2/2005 19:30

por daviddias » 23/4/2006 10:05

ainda falta o desconto à taxa de juro relevante dos valores passados, bem cm os futuros.. so assim se poderá comparar.. por um lado os valores passados irao ter mais valor e os futuros menos valor, a diferenca nunca poderá ser essa..

a minha opiniao: nao devia existir seguranca social, ou se existe apenas se devia descontar uma parte mt reduzida do salário para dar uma especie de "pensao de sobrevivência" a cada pessoa.. quem quiser mais do k isso, tem inúmeros produtos financeiros que lhe poderam completar: Obrigações, seguros, contas a prazo/ordem, acções, etc..
bye
umas postas de pescada e tal.. http://aminhacarteira.blogspot.com/
 
Mensagens: 418
Registado: 1/2/2005 19:30

Re: comentário

por Marco » 23/4/2006 7:28

jotabil Escreveu:Acho um raciocínio menor essa de tirar as pensões a quem passou uma vida a descontar. cumps


Será um raciocínio menor diminuir o valor das pensões a quem passou uma vida(?) a descontar, (pois é aí que está o problema, pois não foi uma vida, mas uma parcela insuficiente dessa mesma vida), e nalgumas situações descontou apenas 1/10, repito uma décima parte daquilo que a sua experança média de vida diz que pode vir a auferir mantendo-se os actuais valores!!!
Esta situação efectivamente ocorreu essencialmente no estado, em sectores que tiveram uma série de benesses na obtenção dessas reformas.

Contas

Ex.
Carreira contributiva: 32 anos
Reforma obtida aos 52 anos de idade com 32 anos de descontos (Prof. Primários, quase todos eles, pois começaram a dar aulas antes dos 20 anos, militares, p.e, mas existem outras situações tão ou mais graves!)
Salário médio 1500 Euros (isto por alto, porque efectivamente o salário médio, já actualizado foi muito inferior, pois os últimos anos com formações, complementos de formação, etc., todos atingiram valores altíssimos, sendo a reforma dada pelo último ano de salário.
Descontos: 10% desse valor = 150 Euros mensais
Total descontado = 150*32anos*14 meses=67200 Euros


Esperança média de vida de uma mulher Portuguesa actualmente: 81 anos e com tendência, felizmente para aumentar.
A maioria dos Prof. Primários reformou-se com 2000 Euros (400contos líquidos), até há menos de 2 anos.

Total a receber=2000*29anos*14meses=812000 Euros

Mesmo considerando que o estado deveria ter contribuido com 23% do montante dos salários, o que não fez, ainda assim o total a receber é quase quatro vezes superior ao hipotético total descontado!

Nota: nada me move contra as reformas elevadas, bem pelo contrário. Agora, dada a situação na qual o País se encontra e para a qual caminha, e sabendo que não podemos ter todos, nada de parecido com os montantes que referi pois o Bolo não dá para nada disso, qual vós parece a vós que deverá ser o caminho?

Será o de todos nós que trabalhamos e muito, continuarmos a descontar todo o nosso dinheiro para manter esta situação, sabendo que quando chegar o nosso tempo, dadas as já actuais condições estabelecidas (que ainda serão certamente agravadas), não iremos ter nada de parecido com isto!!!
Deixo a questão!
 
Mensagens: 148
Registado: 27/3/2005 23:31

por R_Martins » 23/4/2006 0:07

Essa mania de que uns tem que ter tudo e os outros tem que ter nada ( em nome das oportunidades) começa-me a cheirar a esturro.
Na rua do brasil em vilamoura, já roubam ás dez da manhã as vivendas de luxo.Claro que é mais o que estragam que os proveitos do roubo...
Imagine-se a continuar o que será deste país quando «começar» a ser noite.
R. Martins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
 
Mensagens: 1611
Registado: 5/11/2002 9:23

comentário

por jotabil » 22/4/2006 19:43

Caro Marco

É isso mesmo que a propaganda pretende. Como os gordos do sistema da europa se encontram em dificuldades, face à mudança e face às vicissitudes da actual geopolitica em que a potência marítima. ou seja, a fação dos USA-UK está na mó de cima, isto é, domina a situação no médio oriente, na África ocidental e meridional, deixando à míngua a fação da europa (BENELUX-ALEMANHA e FRANÇA) que se encontra obrigada a racionalizar e a diminuir o nível do seu sistema social, pretendem agora extorquir mais valias aos escravos sobre os quais estenderam a sua infuência.
Lembremos-nos que quem definiu o limite do défice de cada país associado a este mito que é a UE foram os europas que nem sequer conhecemos...os que estão na comissão ou no parlamento são apenas meros cabeças de turco que apenas executam ou legislam em função de orientações de seitas do poder que lhes pagam para o efeito e para eles criam santuários de bem estar.
Naturalmente que como bons escravos que somos começamos por nos revoltar uns contra os outros...como esses gordurosos e escondidos pretendem...para eles restará sempre a fuga e a protecção dos seus cabedais em ocultas contas num remoto banco na Suíça.....um real santuario da riqueza dos poderosos desta terra....e que passada a tormenta ....podem ser sempre resgatados.....para conyinuarem as suas fabulosas vidas.
Acho um raciocínio menor essa de tirar as pensões a quem passou uma vida a descontar. O fim de vida dos suburbanos portugas é previsível ser passada num Lazareto de Tormes e a ser empurrados pelos funcionários também eles próprios exasperados pela escravidão da vida....ou não será assim?
O que importava dizer.....o que eu esperava que fosse referido.....era a referência à necessidade imperiosa de mudança do modelo orgânico na vivência do homem neste século XXI....outro caminho mais de acordo com a emergência de novas tecnologias....menos competitividade e mais solidariedade...mais colaboração entre as diversas valências que compreende o saber humano.....de modo a constituirem-se comunidades autárcitas e solidárias no aproveitamento das sinergias que essa ligação traz.
Não é esse o caminho...estás dentro de uma lógica esperada pelo egoísmo com que tentas safar a tua pele com o definhamento dos outros e é precisamente o contrário que nos deve animar.....apenas serei feliz se os outros o forem....todos escutamos ou devemos escutara marcha da caravana da vida.....e sabes ...como vulgarmente se diz....ninguém sai daqui vivo....essa ilusão de que vais viver mais uns anitos do que os pensionistas...é isso mesmo...pura ilusão......a secretária ....quando nascemos inscreve-nos logo no rol dos mortais....existem ainda uns que pesnam que a enganam e atravessam o rio no barco que um barqueiro permite para a outra margem...da riqueza......mas a secretária é persistente..paciente e inexorável......e são talvez umas horitas de orgia...de sodoma e gomorra....e talvez umas limusines pretas para deslunbrar.....mas depois a secretária chama sem apelo nem demora.....O Nada, ri-se de tudo.
Não é esse o caminho ...nem essa a solução.
A solução reside no nosso esforço de todos os dias para diminuir nem que seja por um infinitésimo a condição humana que nos é imanente sem remédio.
O teu raciocínio é feito sem o melhor esclarecimento e isso,esse esclarecimento, só se obtém com muito trabalho e reflexão.
cumps
cumps
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
 
Mensagens: 1509
Registado: 7/11/2002 0:00
Localização: vila nova de gaia

por Alvo » 22/4/2006 19:36

Meus amigos, eu sou dos tais que ando a manter à força os privilégios destes proxenetas, e, como bem sei fazer contas, quando chegar a minha altura não vai haver nem um centimo para me pagar.
Por isso, quem quizer fazer uma revolução no país, com mortos e tudo, é favor de me contactar por mensagem privada. :twisted:
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 395
Registado: 22/3/2005 23:59

por PRISMA » 22/4/2006 18:35

Concordo plenamente com a moralização do sistema. Ou seja, períodos de contribuição curtos não devem conduzir a reformas elevadas . Já não posso concordar que um contribuinte que esteja no sistema durante 40 ou mais anos ( nunca tenha engendrado forma de não contribuir, ou seja, trabalhador por conta de outrem) forme uma pensão (baseada na sua contribuição) de po exemplo 10 000 Euros e seja impedido de a ela aceder. Poerquê ? Porque não foi expedito e arranjou forma de sír do sistema, pelo menos em parte, e criou o seu próprio fundo de reforma? Quem benificia afinal ? Os que nunca contribuiram ( ou contribuiram muito pouco )e á margem do sistema público têm o seu fundo de pensôes ou forma equivalente de protecção na reforma ( por exemplo alguns profissionais liberais com altos rendimentos que apenas contrbuiem para a S. Social sobre uma pequena parte do seu rendimento). Continuamos com a visão miserabilista de que uma pensão de 6 ou 7 mil euros é milionária ? Será se não for o resultado de contribuições adequadas, mas é justo que não se confundam os oportunistas com quem trabalhou e descontou, aida que asua pensõ seja elevada.
Nota: Não é o meu caso que ainda tenho 17 anos de contribuição pela frente, mas poderá vir a ser !
 
Mensagens: 13
Registado: 5/10/2005 19:14

por Nasdaq » 22/4/2006 1:40

Então e aqueles que para além disso acumulam uma série de extras aparte das boas reformas ? Então e aqueles que até se dão ao luxo de ir assinar o livro de ponto no parlamento e vir embora de seguida.
E tantos mais...

p.s. confesso que apreciei aquela do sem abrigo, sem tecto para morar, falhado, etc, etc.. continua em busca da verdade amigo, pois talvez te venha a sair o tiro pela colatra.

p.s.2 nao percas o equilibrio, pois é algo que já se começa a notar
 
Mensagens: 114
Registado: 10/12/2004 20:14
Localização: Portugal

Não é demasiado óbvio! o corte tem que ser aí mesmo! Radical

por Marco » 22/4/2006 0:51

e agora sim, os cortes terão que acontecer, onde eles têm mesmo que ser efectuados, nas reformas altas e obtidas com pouca idade!
Já há uma entidade a falar em medidas radicais e não é uma entidade qualquer!!!
ver tópico
http://bolsatotal.com/showthread.php?t=17722
Retirado da concorrência :-)


Sem dúvida que o estoiro é certo!

fala-se em tudo, mas nas reformas de 400, 500, 600,...,mil, mil e duzentos contos, conseguidas, algumas delas, muitas mesmo, com menos de 60 anos de idade, aí o Governo contínua impávido e sereno, ainda lhes deu um aumento de 1,5%.

Esse "direitos" escandalosamente "adquiridos" têm que ser cortados e já imediatamente, sem qualquer período de transição! e cortados radicalmente, do género, reforma máxima 400 contos líquidos (sem impostos) e o estado pagava no máximo esse valor. Depois tem que se arranjar uma forma de baixar todas as outras que estejam acima dos 200 contos líquidos. Deixar apenas como está, as reformas abaixo de 200 contos líquidos e para quem se Reformou acoma dos 60 anos de idade.

Em que me baseio para fazer estas reduções:

1-Os valores são completamente desajustados aos descontos efectuados, em alguns casos, o descontado é menos de 1/10 do que irão receber (a continuarem a receber os valores "adquiridos", o que eu não acredito) de acordo com a esperança de vida actual. As contas são fáceis de fazer, mas julgo que não é necessário entrar por aí.

2-Os salários dos mais novos, muitos deles muitíssimo mais qualificados, são 3, 4 5, 6, 10 vezes inferiores. E não esquecer, são os Jovens que com os seus descontos estão a contribuir par manter estes provilégios, os quais nunca nem por sombras irão atingir.

3-Se os valores forem publicitados e as medidas foram tomadas e explicadas, todos irão entender, incluindo, em minha opinão muitos dos próprios, pois alguns deles dizem claramente "o que hei-de fazer com tanto dinheiro?", é verdade já ouvi isto de algumas Professoras Primárias - 400 contos líquidos conseguidos até à 2 anos atrás com 52, 53, .. 55 anos de idade"
Vejam quando é que um Jovem, por melhor e mais quaificado que seja, vai conseguir ganhar, trabalhando muito duro, 400 contos líquidos, quantos o conseguem, na situação actual? e quantos metade e mesmo 1/3 desse valor, sabendo que vão ter de trabalhar até aos 65, 66,.., 70, 75, para terem direito a uma reforma que pelas regras agora impostas será muito, mas muito mais baixa que o último salário auferido.


A guerra entre os altamentes priviligiados e os restantes pode de facto estar iminente.

As medidas de enfrentamento dos "direitos supostamente adquiridos" nas reformas, continuam a não fazer parte da agenda política, porque em minha opinão os decisores nessa matéria teriam que decidir contra si próprios, pois todos eles de uma forma ou de outra, já têm esse privilégios adquiridos, e daí a legislarem unicamente para os outross "os mais novos".
E então sim , temos que corrigir, vamos corrigir, vamos atacar daqui em diante. O que está (mal) fica como está ad eterno, pois mexe connosco (a geração dos decisores), vós (os novos) é que tereis de aguentar com tudo em cima!!

Até quando?!??!?
 
Mensagens: 148
Registado: 27/3/2005 23:31


Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Ano nimus, Burbano, Google [Bot], Heldroo, iniciado1, Lisboa_Casino, m-m, malakas, mjcsreis, MR32, nunorpsilva, O Magriço, OCTAMA, RXD, SerCyc, Simplório, Zecadiabo e 164 visitantes