Portugal com Déf. Externo mais elevado do mundo desenvolvido
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Surfer Escreveu:R. Martins Escreveu:Tretas...
Destas «coisas» falam todos os dias, acrescentando o preço do petróleo, do qual poderia subir 10 dólares ao dia que para mim é igual, se uns estão mais ricos os outros também a longo prazo terão que enriquecer, (teorias económicas do arco da velha). O fim do mundo, eis pois o anuncio grátis de todos os dias ...
Repare-se nos índices, todos positivos.
R. Martins
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AEX-INDEX 468,86 1,32%
IBEX-35 11.720,10 1,17%
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BEL20 3.861,83 0,69%
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HANG SENG 16.830,40 1,16%
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SMI 8.050,86 1,12%
S&P 500 1.307,90 0,02%
STOCKHOLM IND 6.215,32 1,10%
Imagino, que o mesmo tipo de pensamento tenha ocorrido a Guterres quando algures em 1998 surgiram os 1ºos alertas sobre o desiquilibrio das finanças do estado e respectiva economia portuguesa.
A "festa" durou mais um ano e alguns meses. depois...
Surfer
Será que também te referes á economia paralela?...
R. Martins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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Camisa Roxa Escreveu:R. Martins Escreveu:Tretas...
Destas «coisas» falam todos os dias,
tretas? pois olha que as tretas mexem e bem com o nosso nível de vida
não se trata de um fim do mundo, mas de 1 correcção de 1 desequilibrio que terá de ser forçosamente efectuada
são as tretas que causaram o IVA a 21%, são as tretas q provocam aumentos no ISP, são as tretas q criaram um escalão de 42% de tributação no IRS, e não tenham dúvidas que nos próximos anos os aumentos de impostos vão continuar...
porque as tretas não matam mas moem!
Camisa Roxa
Tudo o que dizes e muito bem, mas só para os pobres, para os politicos , ricos e riquinhos nada.
R. Martins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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R. Martins Escreveu:Tretas...
Destas «coisas» falam todos os dias, acrescentando o preço do petróleo, do qual poderia subir 10 dólares ao dia que para mim é igual, se uns estão mais ricos os outros também a longo prazo terão que enriquecer, (teorias económicas do arco da velha). O fim do mundo, eis pois o anuncio grátis de todos os dias ...
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Imagino, que o mesmo tipo de pensamento tenha ocorrido a Guterres quando algures em 1998 surgiram os 1ºos alertas sobre o desiquilibrio das finanças do estado e respectiva economia portuguesa.
A "festa" durou mais um ano e alguns meses. depois...
Surfer
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R. Martins Escreveu:Tretas...
Destas «coisas» falam todos os dias,
tretas? pois olha que as tretas mexem e bem com o nosso nível de vida
não se trata de um fim do mundo, mas de 1 correcção de 1 desequilibrio que terá de ser forçosamente efectuada
são as tretas que causaram o IVA a 21%, são as tretas q provocam aumentos no ISP, são as tretas q criaram um escalão de 42% de tributação no IRS, e não tenham dúvidas que nos próximos anos os aumentos de impostos vão continuar...
porque as tretas não matam mas moem!
Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
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Tretas...
Destas «coisas» falam todos os dias, acrescentando o preço do petróleo, do qual poderia subir 10 dólares ao dia que para mim é igual, se uns estão mais ricos os outros também a longo prazo terão que enriquecer, (teorias económicas do arco da velha). O fim do mundo, eis pois o anuncio grátis de todos os dias ...
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Destas «coisas» falam todos os dias, acrescentando o preço do petróleo, do qual poderia subir 10 dólares ao dia que para mim é igual, se uns estão mais ricos os outros também a longo prazo terão que enriquecer, (teorias económicas do arco da velha). O fim do mundo, eis pois o anuncio grátis de todos os dias ...
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Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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Ainda estão recordados do «discurso da tanga», usado pelo um tal dito «Cherne»?!...
Se calhar alguns de vós, naquele tempo não gostaram do que ouviram...
Afinal, já passou quanto tempo?!... Tenho cá para mim que na proxima década ainda vamos ouvir ecos do «discurso da tanga» de um dito «Cherne»...
Aiii...Como era bom que tudo isto não passa-se de um pesadelo....
Se calhar alguns de vós, naquele tempo não gostaram do que ouviram...
Afinal, já passou quanto tempo?!... Tenho cá para mim que na proxima década ainda vamos ouvir ecos do «discurso da tanga» de um dito «Cherne»...
Aiii...Como era bom que tudo isto não passa-se de um pesadelo....
Surfer
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Quico Escreveu:Caro ptmasters:
Já não foi decretado que aquilo era apenas uma obsessão?
Agora que a obsessão passou, já estamos no melhor dos mundos... Não vale a pena perdermos tempo com essas coisas.
Um Abraço.
Isso era o déficite orçamental, meu amigo!...
Isto da Balança de transacções correntes é outra loiça
se a balança está desafinada, porque não arranjá-la ou trocá-la por uma nova ?...políticos complicados...
"Não há ventos favoráveis para o barco que não conhece o rumo" Séneca
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Sérgio Figueiredo
Economia de casino
Traz borrasca o boletim da Primavera do Banco de Portugal. O diagnóstico actualizado ao estado da economia mata ilusões e obriga a descer à terra. E isto não é o pior, porque nas finanças públicas a descida é até aos infernos.
Pois é, apesar do castigo fiscal, não obstante a política de contenção na função pública, eis que o nosso Estado volta aos níveis de desequilíbrio financeiro estrutural dos tempos do eng. Guterres.
Dito assim, desta forma, parece cruel. E é. É cruel a realidade que José Sócrates começou por desvalorizar e, depois, passou a omitir. A crise orçamental é um problema grave.
O banco central vem lembrar que, ao contrário do que o primeiro-ministro dizia, essa crise não passa com crescimento económico. Défice público estrutural agrava-se em 2005 e isso nada tem a ver com a conjuntura económica, porque o efeito cíclico está expurgado.
Tal como não tem qualquer relação com receitas extraordinárias. Nem sequer com os juros da dívida pública.
O significado disto é fácil de explicar: as reformas estruturais são, na prática, reduzidas a uma brincadeira. Que não diverte ninguém, uma vez que os impostos não pararam de subir – afinal, a única reforma comum aos orçamentos dos sucessivos governos.
O primeiro-ministro completou o primeiro ano de mandato com frase «o pior está para vir». Efectivamente, Durão Barroso e Santana Lopes quase não promoveram uma reforma com impacto nas raízes dos défices persistentes do Estado.
Seria injusto não reconhecer que Sócrates nada mudou. Porque, nesta matéria, simplesmente ficou pior. E os motivos estão identificados: sistema de pensões, encargos com a saúde, despesas com pessoal.
É verdade que o Governo socialista de Sócrates é diferente do Governo socialista de Guterres. Sócrates anuncia medidas duras. Aumentar a idade de reforma na função pública é uma ousadia que nenhum dos antecessores se atrevera.
Mas que adianta, se a medida só produz efeitos plenos dentro de dez anos? O ministro das Finanças desabafa num programa de televisão que o sistema de segurança social não é sustentável, mas que decisões vão ser tomadas para corrigir a trajectória hoje – e não, outra vez, dentro de cinco ou dez anos?
Sócrates entusiasmou os agentes económicos com um estilo que, no fecho das contas, não produziu resultados. A consolidação orçamental é uma urgência, mas o primeiro-ministro ainda pensa que basta um processo de intenções. Não basta.
E seguir na boa direcção também já não é suficiente. É preciso velocidade. É preciso acabar com a política das meias-tintas. É preciso flexibilizar a economia para preservar o modelo social. Para evitar aumentos de impostos futuros.
O país precisa de um choque de liberdade. Não aquela que Abril nos deu, porque essa já está conquistada. A liberdade que deixe os competentes sobreporem-se aos instalados e os eficazes conquistarem o espaço dos protegidos. Senão continuaremos a viver numa economia de casino. Com a certeza de que, pela primeira vez, a geração seguinte viverá pior do que a anterior.
http://www.negocios.pt/default.asp?CpContentId=274655
Economia de casino
Traz borrasca o boletim da Primavera do Banco de Portugal. O diagnóstico actualizado ao estado da economia mata ilusões e obriga a descer à terra. E isto não é o pior, porque nas finanças públicas a descida é até aos infernos.
Pois é, apesar do castigo fiscal, não obstante a política de contenção na função pública, eis que o nosso Estado volta aos níveis de desequilíbrio financeiro estrutural dos tempos do eng. Guterres.
Dito assim, desta forma, parece cruel. E é. É cruel a realidade que José Sócrates começou por desvalorizar e, depois, passou a omitir. A crise orçamental é um problema grave.
O banco central vem lembrar que, ao contrário do que o primeiro-ministro dizia, essa crise não passa com crescimento económico. Défice público estrutural agrava-se em 2005 e isso nada tem a ver com a conjuntura económica, porque o efeito cíclico está expurgado.
Tal como não tem qualquer relação com receitas extraordinárias. Nem sequer com os juros da dívida pública.
O significado disto é fácil de explicar: as reformas estruturais são, na prática, reduzidas a uma brincadeira. Que não diverte ninguém, uma vez que os impostos não pararam de subir – afinal, a única reforma comum aos orçamentos dos sucessivos governos.
O primeiro-ministro completou o primeiro ano de mandato com frase «o pior está para vir». Efectivamente, Durão Barroso e Santana Lopes quase não promoveram uma reforma com impacto nas raízes dos défices persistentes do Estado.
Seria injusto não reconhecer que Sócrates nada mudou. Porque, nesta matéria, simplesmente ficou pior. E os motivos estão identificados: sistema de pensões, encargos com a saúde, despesas com pessoal.
É verdade que o Governo socialista de Sócrates é diferente do Governo socialista de Guterres. Sócrates anuncia medidas duras. Aumentar a idade de reforma na função pública é uma ousadia que nenhum dos antecessores se atrevera.
Mas que adianta, se a medida só produz efeitos plenos dentro de dez anos? O ministro das Finanças desabafa num programa de televisão que o sistema de segurança social não é sustentável, mas que decisões vão ser tomadas para corrigir a trajectória hoje – e não, outra vez, dentro de cinco ou dez anos?
Sócrates entusiasmou os agentes económicos com um estilo que, no fecho das contas, não produziu resultados. A consolidação orçamental é uma urgência, mas o primeiro-ministro ainda pensa que basta um processo de intenções. Não basta.
E seguir na boa direcção também já não é suficiente. É preciso velocidade. É preciso acabar com a política das meias-tintas. É preciso flexibilizar a economia para preservar o modelo social. Para evitar aumentos de impostos futuros.
O país precisa de um choque de liberdade. Não aquela que Abril nos deu, porque essa já está conquistada. A liberdade que deixe os competentes sobreporem-se aos instalados e os eficazes conquistarem o espaço dos protegidos. Senão continuaremos a viver numa economia de casino. Com a certeza de que, pela primeira vez, a geração seguinte viverá pior do que a anterior.
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- Registado: 12/2/2004 18:57
QUase que aposto que, se mostrar-se esta notícia a toda a população, mais de 60% responderia: "O que é isso? É bom ou mau?"
...julgas mal o povo Português .
VIVA !!!
...somos os primeiros em alguma coisa de jeito !!
Para quem andava sempre a dizer que os Portugueses eram só os primeiros em coisas más como no consumo de vinho ou acidentes automóveis , eis aqui a prova de que somos bons em coisas boas !
(Sermos os primeiros no défice é bom não é ?!...claro que é !! Eu sabia isso ! Se até os outros países desenvolvidos têm é porque é bom. E Portugal é o melhor nisso ! Viva Portugal ! )
No défice e em Hóquei Patins ninguem nos ganha !!!
...depois venham cá com cenas que Portugal não está a crescer ! Isto está cheio de The Mechanics !!! 10 Milhões de The Mechanics !!!!!
Um abraço ,
The Mechanic[/code]
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
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- Registado: 16/12/2004 15:48
- Localização: Sintra
ui, e ainda falam dos EUA!!! Que para corrigirem esse desequilibrio ainda podem contar com a possibilidade de desvalorização do USD
no nosso caso como não temos moeda nacional para desvalorizar só nos resta pagar a factura com o corpo: apertar o cinto até ao osso para pagar a situação em que nos colocaram os gastadores desmesurados
porque as pessoas comuns pensam que o Estado tem dinheiro infinito, que nasce do céu
o problema que muitos não veem ou não querem ver é que por cada ano de défice há alguém que o paga e até agora esse alguém é o estrangeiro que vai comprando títulos da nossa dívida pública...
o problema é q o payback time aumenta cada vez mais e para o Estado poder fazer face a essa crescente dívida externa só restará a solução do costume: aumentar os impostos (já que reduzir a despesa do Estado está quieto)...
no nosso caso como não temos moeda nacional para desvalorizar só nos resta pagar a factura com o corpo: apertar o cinto até ao osso para pagar a situação em que nos colocaram os gastadores desmesurados
porque as pessoas comuns pensam que o Estado tem dinheiro infinito, que nasce do céu
o problema que muitos não veem ou não querem ver é que por cada ano de défice há alguém que o paga e até agora esse alguém é o estrangeiro que vai comprando títulos da nossa dívida pública...
o problema é q o payback time aumenta cada vez mais e para o Estado poder fazer face a essa crescente dívida externa só restará a solução do costume: aumentar os impostos (já que reduzir a despesa do Estado está quieto)...
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Caro ptmasters:
Já não foi decretado que aquilo era apenas uma obsessão?
Agora que a obsessão passou, já estamos no melhor dos mundos... Não vale a pena perdermos tempo com essas coisas.
Um Abraço.
Já não foi decretado que aquilo era apenas uma obsessão?
Agora que a obsessão passou, já estamos no melhor dos mundos... Não vale a pena perdermos tempo com essas coisas.
Um Abraço.
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
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- Registado: 12/5/2004 19:52
Portugal com Déf. Externo mais elevado do mundo desenvolvido
QUase que aposto que, se mostrar-se esta notícia a toda a população, mais de 60% responderia: "O que é isso? É bom ou mau?"
Ou estarei a julgar mal a cultura do nosso povo...
Um abraço
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O que é um cínico? É aquele que sabe o preço de tudo, mas que não sabe o valor de nada.
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