Investimento alternativo - SELOS
Re: Investimento alternativo - SELOS
GAB Escreveu:Fui informado que seria BOM NEGOCIO, ZERO RISCO, Interessantes rentabilidades reais de + - 7%/ano.
Para me demonstrarem-explicarem negócio foi agendado reunião para fins de NOV, por motivos particulares(meus.
Investimento em selos....( percebi ser só isso , não sei se existe mais algum produto de investimento.
EMPRESA CHAMA-SE AFINSA.
Preciso de me informar pois não percebo "patavina" de investir em selos e não sei medir RISCOS inerentes a tal e outros aspectos que possam estar associados( banho da cobra etc etc etc).
Agradeço desde já EXPLICAçÕES de como se processam esses investimentos, vantagens - desvantagens etc.
Obrigado
KABOOOOM!!!!

De cêntimo em cêntimo se vai enchendo o mealheiro.
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Desculpem a intromissão.
Mas um dado é certo: qundo quiseres vender selos portugueses sem carimbo, ou de "pangela" só te dão 30 a 40% do valor de catalgo.
Então vale a pena?
Só Fernando Pessoa é que dizia que vale sempre a pena...mas nessa altura não havia selos.....
MAU INVESTIMENTO...é só bom para as casas que detêm esses vaolres, para os particulares, NUNCA!
Mas um dado é certo: qundo quiseres vender selos portugueses sem carimbo, ou de "pangela" só te dão 30 a 40% do valor de catalgo.
Então vale a pena?
Só Fernando Pessoa é que dizia que vale sempre a pena...mas nessa altura não havia selos.....
MAU INVESTIMENTO...é só bom para as casas que detêm esses vaolres, para os particulares, NUNCA!
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Pergunta
Há 3 meses que ninguém fala da "fraude"...
Entretanto aqui fica o gráfico da Escala que, como se vê, depois daquela queda que foi indicada como "sintoma da fraude" e que a levou até aos 15$, já foi aos 35$ e está agora a 26,19$.
Ou seja subiu 75% num NAS que lateraliza.
E subiu 160% em 2 anos.
(52wk Range: 8.97 - 35.00)
JAS
Entretanto aqui fica o gráfico da Escala que, como se vê, depois daquela queda que foi indicada como "sintoma da fraude" e que a levou até aos 15$, já foi aos 35$ e está agora a 26,19$.
Ou seja subiu 75% num NAS que lateraliza.
E subiu 160% em 2 anos.
(52wk Range: 8.97 - 35.00)
JAS
- Anexos
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- Escala 31-03-2006.png (7.39 KiB) Visualizado 1803 vezes
Na Bolsa como no Poker há que ter uma boa mão...
noticia CANAL NEGOCIOS
CMVM e Banco de Portugal lançam alerta para investimentos em bens tangíveis
17-01-2006 12:21 por Canal de Negócios
CMVM e Banco de Portugal lançam alerta para investimentos em bens tangíveis
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e o Banco de Portugal emitiram hoje um comunicado, onde alertam os investidores acerca dos «investimento em bens tangíveis», que apenas podem ser efectuados junto de instituições de crédito devidamente autorizadas.
No comunicado as duas instituições referem que os meios de comunicação social têm vindo a referir a actuação em Portugal de entidades que oferecem elevadas rentabilidades através do investimento em bens tangíveis, tais como selos, obras de arte e antiguidades.
Sobre este facto, que as entidades não revela mais pormenores, a CMVM e o Banco de Portugal recomendam e esclarecem que «só as instituições de crédito, devidamente autorizadas e registadas, podem, nos termos da lei, receber fundos reembolsáveis do público».
Assim, as referidas entidades referidas nos meios de comunicação, «não se encontram constituídas como instituições de crédito, sociedades financeiras ou organismos de investimento colectivo» e «pelo facto de não estarem sujeitas a registo junto do Banco de Portugal e da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, não se encontram sujeitas à respectiva supervisão».
Por isso, alerta ainda a mesma fonte, «o dinheiro e os bens entregues às entidades em causa não estão abrangidos pelos sistemas de indemnização que protegem os fundos e os valores mobiliários confiados às instituições de crédito e a outras instituições financeiras (Fundo de Garantia de Depósitos e Sistema de Indemnização aos Investidores)».
17-01-2006 12:21 por Canal de Negócios
CMVM e Banco de Portugal lançam alerta para investimentos em bens tangíveis
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e o Banco de Portugal emitiram hoje um comunicado, onde alertam os investidores acerca dos «investimento em bens tangíveis», que apenas podem ser efectuados junto de instituições de crédito devidamente autorizadas.
No comunicado as duas instituições referem que os meios de comunicação social têm vindo a referir a actuação em Portugal de entidades que oferecem elevadas rentabilidades através do investimento em bens tangíveis, tais como selos, obras de arte e antiguidades.
Sobre este facto, que as entidades não revela mais pormenores, a CMVM e o Banco de Portugal recomendam e esclarecem que «só as instituições de crédito, devidamente autorizadas e registadas, podem, nos termos da lei, receber fundos reembolsáveis do público».
Assim, as referidas entidades referidas nos meios de comunicação, «não se encontram constituídas como instituições de crédito, sociedades financeiras ou organismos de investimento colectivo» e «pelo facto de não estarem sujeitas a registo junto do Banco de Portugal e da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, não se encontram sujeitas à respectiva supervisão».
Por isso, alerta ainda a mesma fonte, «o dinheiro e os bens entregues às entidades em causa não estão abrangidos pelos sistemas de indemnização que protegem os fundos e os valores mobiliários confiados às instituições de crédito e a outras instituições financeiras (Fundo de Garantia de Depósitos e Sistema de Indemnização aos Investidores)».
Toolbar de bolsa com chat, download:
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BLOG com detalhes sobre toolbar:
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Incognitus Escreveu:McMuffin, vi agora uma piada engraçada ...Apenas posso recomendar-lhe o artigo referido, ou então que compre a Revista deste mês, o nº24 (que penso estar nas bancas) e ler o destaque do consultório (cartas dos leitores) e fica aí com uma experiência pessoal, assim como a opinião de um advogado e de avalistas em relação aos seus contratos. Dito isto, só espero que a Revista me mande uma choruda comissão!
Então tu podes basear-te na opinião de uma revista para dizer que a afinworld é uma fraude (o que eu até concordo!), e eu não me posso basear na do Financial Times?
eheh
Conta lá melhor essa lógica, McMuffin.
Fico contente em ver que se diverte com pouco. De qualquer forma recomendo-lhe a série "os malucos do riso", que estão ao nível intelectual desta sua intervenção.
Não tenho por hábito, ao contrário de outras pessoas, falar de coisas que não sei, muito menos fazer acusações.
É evidente que não descobri a Afinworld por um artigo de revista. Lembro-me de pensar na altura que o escrevi se deveria chamar a empresa de fraude, mas decidi avançar por ter demasiadas suspeitas sobre a dita empresa.
Chamo apenas a atenção para algumas questões de princípio, já que a revista levanta outras questões. Não as cito para si, que já todos percebemos que a sua iniciativa acaba na ponta da sua língua, ou dedos, conforme o caso, mas para quem se interesse por esta empresa.
1. O Nome Afinworld é similar a Afinsa por alguma razão?
2. O site da Afinworld era decalcado ao da Afinsa por alguma razão?
3. A Afinworld terá alguém a trabalhar para os seus quadros (em posição respeitável) que tenha feitos negócios menos claros enquanto vendedor de alguma companhia de seguros?
Se as suspeitas não tivessem razão de existir, fácilmente me retrataria, apesar das dúvidas levantadas pela revista, e as minhas informações.
Ao incognitus só posso desejar uma continuação de vida tão feliz quanto a felicidade que teve em encontrar esta citação (eheh incluido!).
E com isto termino as minhas participações nestes posts! Boa sorte para todos.
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Sim, concordo com isso. O único problema é que quando eles quisessem vender, se não o conseguissem fazer pelo valor a que AVALIAM (não o valor real), então tudo implodia. Pelo que me estás a dar razão.
Por isso é que tudo gira à volta da sobreavaliação dos selos, que é a garantia do investimento e o seu objecto também (segundo as empresas que, como já vimos e tu já concordaste implicitamente, mentem).
Outra coisa, é feio mentir quando se argumenta.
Eu digo que a média deve andar em cerca de 10X, até porque o "chefe" da Fórum falou desses valores à jornalista da FT (embora agora eles desmintam, claro), e também pela observação das tabelas. Existem séries até quase 20X sobreavaliadas, e séries próximas da realidade.
Por isso é que tudo gira à volta da sobreavaliação dos selos, que é a garantia do investimento e o seu objecto também (segundo as empresas que, como já vimos e tu já concordaste implicitamente, mentem).
Outra coisa, é feio mentir quando se argumenta.
Não és tu que dizes que TODAS as séries estão sobreavaliadas em 10x?
Eu digo que a média deve andar em cerca de 10X, até porque o "chefe" da Fórum falou desses valores à jornalista da FT (embora agora eles desmintam, claro), e também pela observação das tabelas. Existem séries até quase 20X sobreavaliadas, e séries próximas da realidade.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
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Re
incognitus Escreveu:Mas no caso dos selos parece que já o excederam aplamente. Venderam 1.1 bilhões de euros daqueles produtos "de investimento" o ano passado, quando se estima em pouco mais de $50 milhões o mercado filatélico do Reino Unido (que não deve ser menor que o Espanhol - se excluirmos estas duas empresas, e certamente que o português).
Não confundas os números...
Não és tu que dizes que TODAS as séries estão sobreavaliadas em 10x?
Se isso é verdade o significado dos números é o seguinte.
-Eles captaram no ano passado 1,1BE de investimentos e não de Sêlos!
-Em Sêlos eles teriam transaccionado apenas 110 ME o que não é nada de especial
(isso tendo em conta as suas quotas de mercado e a sua posição dominante em mais de 50 países)
JAS
McMuffin, vi agora uma piada engraçada ...
Então tu podes basear-te na opinião de uma revista para dizer que a afinworld é uma fraude (o que eu até concordo!), e eu não me posso basear na do Financial Times?
eheh
Conta lá melhor essa lógica, McMuffin.
Apenas posso recomendar-lhe o artigo referido, ou então que compre a Revista deste mês, o nº24 (que penso estar nas bancas) e ler o destaque do consultório (cartas dos leitores) e fica aí com uma experiência pessoal, assim como a opinião de um advogado e de avalistas em relação aos seus contratos. Dito isto, só espero que a Revista me mande uma choruda comissão!
Então tu podes basear-te na opinião de uma revista para dizer que a afinworld é uma fraude (o que eu até concordo!), e eu não me posso basear na do Financial Times?
eheh
Conta lá melhor essa lógica, McMuffin.
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McMuffin, n tinha visto isto aqui.
Então é assim ...
Eh Pah, aqueles valores sempre foram para a Fórum Filatélico.
Quanto ao "não ia provar nada", é tão surreal que não merece comentário.
Mas, COPY+PASTE ...
Penso apenas que se fosse um fundo de investimento e te garantissem 7% e dissessem "mas se estoirarmos ainda fica com as acções", e visses que as acções eram PT's avaliadas a 75 e Sonaes avaliadas a 14, terias pouca dificuldade em ver que era uma fraude.
Penso apenas que se fosse um fundo de investimento em imbiliário e garantissem 7% e dissessem "mas se estoirarmos ainda fica com as casas", e visses que as casas eram T3 com valor de mercado de 200000 euros avaliadas a 2 000 000, terias pouca dificuldade em ver que era uma fraude.
Os números não foram contestados, pelo que assumo que estão correctos e provavelmente vêm das contas oficiais das empresas, tb (embora fora do balanço).
Nota que se estiverem errados, que os corrijam.
Nota ainda que eu não tenho nada que dispender tempo, dinheiro ou paciência a confirmar se estão correctos. Se não estão, chateiem o FT ou corrijam-me a mim.
Olha, porque é que náo CONFIRMAS se é mentira? Entre tu dizeres isso e o FT dizer aquilo, obviamente acredito mais no FT. Até porque SEI que a sobrevaliação dos selos é uma realidade, pelo que provavelmente o FT não mentiu no resto.
Eu já fiz mais que 99.9999% das pessoas, pelo que isto que disseste é simplesmente ridículo. Cúmplices, serão os que defenderam ou promoveram a coisa.
O Essencial? O essencial é apenas a sobrevalorização dos selos face ao mercado real destes, e a insuficiência da situação líquida perante essa realidade e as responsabilidades extra-balanço.
Tudo o resto é acessório.
Penso que andas a fumar qq coisa estranha, para me atribuires uma coisa que na realidade é feita aos meus argumentos. Eu escrevo posts na medida em que me lembro de os escrever e não com qualquer outro motivo. Pensar que assim não é, exige cuidados médicos. Tu pensas que eu ganho alguma coisa com isto?[/quote]
Então é assim ...
Quanto ao 1º ponto repete-se pela enésima vez a falar de sêlos... Já o referi atrás que falar de sêlos não adianta para nada. A Afinsa não usa essa tabela a opera da mesma forma! Não lhe dá jeito perceber essa evidência?! então eu repito... A AFINSA NÃO USA ESSA TABELA!!!!!! NÃO IRIA PROVAR NADA! Como não lhe dá jeito argumentar esse ponto, volta com a lista! ganhou o trotinete!
Eh Pah, aqueles valores sempre foram para a Fórum Filatélico.
Quanto ao "não ia provar nada", é tão surreal que não merece comentário.
Mas, COPY+PASTE ...
Penso apenas que se fosse um fundo de investimento e te garantissem 7% e dissessem "mas se estoirarmos ainda fica com as acções", e visses que as acções eram PT's avaliadas a 75 e Sonaes avaliadas a 14, terias pouca dificuldade em ver que era uma fraude.
Penso apenas que se fosse um fundo de investimento em imbiliário e garantissem 7% e dissessem "mas se estoirarmos ainda fica com as casas", e visses que as casas eram T3 com valor de mercado de 200000 euros avaliadas a 2 000 000, terias pouca dificuldade em ver que era uma fraude.
1. A situação líquida sai do Balanço (portanto auditadas e certificadas).
2. As responsabilidades extra-balanço saem de um artigo de jornal (portanto da cabeça de um jornalista)!
Os números não foram contestados, pelo que assumo que estão correctos e provavelmente vêm das contas oficiais das empresas, tb (embora fora do balanço).
Nota que se estiverem errados, que os corrijam.
Nota ainda que eu não tenho nada que dispender tempo, dinheiro ou paciência a confirmar se estão correctos. Se não estão, chateiem o FT ou corrijam-me a mim.
O número é provavelmente uma grande mentira e o incognitus provavelmente mente, quando o afirma... repetidamente
Olha, porque é que náo CONFIRMAS se é mentira? Entre tu dizeres isso e o FT dizer aquilo, obviamente acredito mais no FT. Até porque SEI que a sobrevaliação dos selos é uma realidade, pelo que provavelmente o FT não mentiu no resto.
Diga-nos ainda se e como abordou a(s) empresas(s) e que resultados teve, ou será que anda a papaguear o seu "é fraude", "é fraude", e nada faz para proteger tanta gente enganada? Olhe que ainde se torna cúmplice!
Eu já fiz mais que 99.9999% das pessoas, pelo que isto que disseste é simplesmente ridículo. Cúmplices, serão os que defenderam ou promoveram a coisa.
Para concluir tenho pena que se continue sem discutir o essencial...
O Essencial? O essencial é apenas a sobrevalorização dos selos face ao mercado real destes, e a insuficiência da situação líquida perante essa realidade e as responsabilidades extra-balanço.
Tudo o resto é acessório.
PS: Agradecia que na resposta usasse apenas uma entrada... é que escrever múltiplos posts para o texto da outra pessoa sair do ecrã, e ficar sempre com as últimas palavras, numa assunção de razão, está a ficar gasta, e é arma de gente que não a tem...
Penso que andas a fumar qq coisa estranha, para me atribuires uma coisa que na realidade é feita aos meus argumentos. Eu escrevo posts na medida em que me lembro de os escrever e não com qualquer outro motivo. Pensar que assim não é, exige cuidados médicos. Tu pensas que eu ganho alguma coisa com isto?[/quote]
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Incognitus Escreveu:Outra coisa, quando os argumentos são valores:
1) Inflaccionamento dos activos, por exemplo séries de 56,57,58 avaliadas a 10000 pela fórum, avaliadas a 500-1000 pelos restantes;
2) (2004) Responsabilidades extra-balanço 3.8 Bilhões, Situação Líquida 300 milhões.
(...)
Ou se contestam aqueles valores, ou se perde a razão.
Se os valores são aqueles, a coisa é uma fraude. É LINEAR.
Caro incognitus,
Não queira escrever direito por linhas tortas...
Quanto ao 1º ponto repete-se pela enésima vez a falar de sêlos... Já o referi atrás que falar de sêlos não adianta para nada. A Afinsa não usa essa tabela a opera da mesma forma! Não lhe dá jeito perceber essa evidência?! então eu repito... A AFINSA NÃO USA ESSA TABELA!!!!!! NÃO IRIA PROVAR NADA! Como não lhe dá jeito argumentar esse ponto, volta com a lista! ganhou o trotinete!
De qualquer forma a tabela apenas iria dizer que as pessoas compram activos valorizados, o que nos levaria para o ÚNICO ponto que aborda e que merece discussão. E aqui usa um truque simples mas enganoso... mistura valores reais com valores hipotéticos, que pelo que eu conheço da empresa são um absurdo!
1. A situação líquida sai do Balanço (portanto auditadas e certificadas).
2. As responsabilidades extra-balanço saem de um artigo de jornal (portanto da cabeça de um jornalista)!
Aliás, quantificar estas responsabilidades só pode advir ou da própria empresa (a tal que pelo seu raciocínio é fraudulenta, logo nunca o diria) ou de cálculos que se podem fazer e têm que ser explicados e consensualizados. Digo mesmo que esse número deve ser maior que a facturação da Fórum nos seus 25 anos de existência. Pelo que afirmo como o anúncio da Carlsberg... O número é provavelmente uma grande mentira e o incognitus provavelmente mente, quando o afirma... repetidamente...
Aliás, se tem tanta certeza que o negócio é uma fraude, agradecia que nos dissesse que passos tomou para denunciá-la às autoridades competentes, assim como para se assegurar que o que se afirma no artigo do FT (em que acredita mais do que na biblia) é verdadeiro.
Diga-nos ainda se e como abordou a(s) empresas(s) e que resultados teve, ou será que anda a papaguear o seu "é fraude", "é fraude", e nada faz para proteger tanta gente enganada? Olhe que ainde se torna cúmplice!
Para concluir tenho pena que se continue sem discutir o essencial...
PS: Agradecia que na resposta usasse apenas uma entrada... é que escrever múltiplos posts para o texto da outra pessoa sair do ecrã, e ficar sempre com as últimas palavras, numa assunção de razão, está a ficar gasta, e é arma de gente que não a tem...
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E claro, quando o que está em cima da mesa são números, ou seja, factos que se falsos são facilmente rebatíveis, o outro lado ficar calado QUER DIZER QUALQUER COISA.
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Outra coisa, quando os argumentos são valores:
1) Inflaccionamento dos activos, por exemplo séries de 56,57,58 avaliadas a 10000 pela fórum, avaliadas a 500-1000 pelos restantes;
2) (2004) Responsabilidades extra-balanço 3.8 Bilhões, Situação Líquida 300 milhões.
A ÚNICA forma de rebater esta realidade é com OUTROS valores. Conversa não vale nada quando o debate são números. D&B, 25 anos, solvência, confiança, selos, valorização de selos, etc, etc, é tudo irrelevante.
Ou se contestam aqueles valores, ou se perde a razão.
Se os valores são aqueles, a coisa é uma fraude. É LINEAR.
1) Inflaccionamento dos activos, por exemplo séries de 56,57,58 avaliadas a 10000 pela fórum, avaliadas a 500-1000 pelos restantes;
2) (2004) Responsabilidades extra-balanço 3.8 Bilhões, Situação Líquida 300 milhões.
A ÚNICA forma de rebater esta realidade é com OUTROS valores. Conversa não vale nada quando o debate são números. D&B, 25 anos, solvência, confiança, selos, valorização de selos, etc, etc, é tudo irrelevante.
Ou se contestam aqueles valores, ou se perde a razão.
Se os valores são aqueles, a coisa é uma fraude. É LINEAR.
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McMuffin, e no entanto, no meio de tão certeira resposta, nem uma contestação quer aos valores inflaccionados, quer às responsabilidades extra-balanço. Que, no fundo, são as duas únicas varíáveis que contam.
Note que os valores da FT para os balanços da Afinsa e Fórum vêem com toda a certeza das ditas contas auditadas.
Note ainda que a afirmação de que a Fórum pratica aqueles valores inflaccionadíssimos vem das listas da Fórum.
Não compreende que não há aqui defesa possível, por isso é que nem tentam?
Senão, se o que eu digo é mentira, bastaria fazer duas coisas:
1) Escrever os valores "verdadeiros" da Lista da Fórum;
2) Escrever os valores "verdadeiros" das contas da Fórum.
Acontece é que, para grande chatice, os valores verdadeiros SÃO OS QUE EU REFIRO, e são esses valores que fazem da coisa uma fraude. Grande chatice, hein?
Note que os valores da FT para os balanços da Afinsa e Fórum vêem com toda a certeza das ditas contas auditadas.
Note ainda que a afirmação de que a Fórum pratica aqueles valores inflaccionadíssimos vem das listas da Fórum.
Não compreende que não há aqui defesa possível, por isso é que nem tentam?
Senão, se o que eu digo é mentira, bastaria fazer duas coisas:
1) Escrever os valores "verdadeiros" da Lista da Fórum;
2) Escrever os valores "verdadeiros" das contas da Fórum.
Acontece é que, para grande chatice, os valores verdadeiros SÃO OS QUE EU REFIRO, e são esses valores que fazem da coisa uma fraude. Grande chatice, hein?
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Meu caro incognitus, você é realmente fantástico! Faz a festa, atira os foguetes e recolhe as canas... Um verdadeiro três em um!
Tenho a infelicidade de não ter o seu tempo livre, e apenas venho aqui por curtos períodos. O silêncio neste caso, como em muitos outros não é assumpção de razão para o seu lado, mas apenas falta de paciência para repetir os mesmos argumentos (que você insiste em ignorar) e ouvi-lo a repetir até à exaustão uma ladaínha que de tanto repetir quer converter em verdade.
Volto-me a repetir que uma suposta lista não prova nada! Aliás se tem tanta vontade de a conseguir peça-a à empresa, ou a algum dos seus clientes! Não tenho conhecimento que seja uma entidade secreta!
Faz afirmações de falta de liquidez dessa empresa baseado num único artigo de jornal (invejo a sua fé na integridade do jornalista) e diz que é a verdade porque a empresa em questão não contestou esse valor (aí sim! digo brilhante! Assim que a empresa contestar o valor, ele deixa de ser verdadeiro, ou será que o argumento só é válido num sentido?!). A empresa é auditada e as contas são públicas!
Mas voltando à lista... Suspeitando-se (assim fica mais misterioso) que Fórum e Afinsa operam sob o mesmo "esquema" (usando o seu insinuoso vocabulário) continuaria com o "esquema" vivo e a funcionar na Afinsa, que não usa essa lista (usa mesmo catálogos de referência internacional!) Chegaria aliás à conclusão absurda que uma das empresas é tolinha da cabeça por usar uma lista inflaccionando os activos, quando não o teria que fazer... brilhante!
Como já disse, não dou dinheiro para esta caixa. Falar de sêlos, para mim, é estar a perder tempo e nada prova!
Não estou com esta argumentação sequer a referir que as empresas ou que o seu negócio não precisa de ser melhor analisado (e fundamentalmente regulado e controlado). Volto a dizer que centraria a análise nas dimensões dos mercados filatéliscos dos principais países europeus e na solvência face aos compromissos assumidos. Mas claro que é preciso pesquisar e analisar, e é muito mais fácil andar a mandar bitaites e proferir sentenças. Acho impensável retirar conclusões com base apenas num artigo de jornal sem sequer procurar conhecer a versão das partes interessadas, como você faz para parte dos seus argumentos. A outra parte é baseada na opinião de alguns especialistas de um mercado não regulado. E não me fale outra vez da lista que já lhe expliquei porque (para mim) ela não prova nada!
Com este post fiquei com 10 minutos para almoçar...
Tenho a infelicidade de não ter o seu tempo livre, e apenas venho aqui por curtos períodos. O silêncio neste caso, como em muitos outros não é assumpção de razão para o seu lado, mas apenas falta de paciência para repetir os mesmos argumentos (que você insiste em ignorar) e ouvi-lo a repetir até à exaustão uma ladaínha que de tanto repetir quer converter em verdade.
Volto-me a repetir que uma suposta lista não prova nada! Aliás se tem tanta vontade de a conseguir peça-a à empresa, ou a algum dos seus clientes! Não tenho conhecimento que seja uma entidade secreta!
Faz afirmações de falta de liquidez dessa empresa baseado num único artigo de jornal (invejo a sua fé na integridade do jornalista) e diz que é a verdade porque a empresa em questão não contestou esse valor (aí sim! digo brilhante! Assim que a empresa contestar o valor, ele deixa de ser verdadeiro, ou será que o argumento só é válido num sentido?!). A empresa é auditada e as contas são públicas!
Mas voltando à lista... Suspeitando-se (assim fica mais misterioso) que Fórum e Afinsa operam sob o mesmo "esquema" (usando o seu insinuoso vocabulário) continuaria com o "esquema" vivo e a funcionar na Afinsa, que não usa essa lista (usa mesmo catálogos de referência internacional!) Chegaria aliás à conclusão absurda que uma das empresas é tolinha da cabeça por usar uma lista inflaccionando os activos, quando não o teria que fazer... brilhante!
Como já disse, não dou dinheiro para esta caixa. Falar de sêlos, para mim, é estar a perder tempo e nada prova!
Não estou com esta argumentação sequer a referir que as empresas ou que o seu negócio não precisa de ser melhor analisado (e fundamentalmente regulado e controlado). Volto a dizer que centraria a análise nas dimensões dos mercados filatéliscos dos principais países europeus e na solvência face aos compromissos assumidos. Mas claro que é preciso pesquisar e analisar, e é muito mais fácil andar a mandar bitaites e proferir sentenças. Acho impensável retirar conclusões com base apenas num artigo de jornal sem sequer procurar conhecer a versão das partes interessadas, como você faz para parte dos seus argumentos. A outra parte é baseada na opinião de alguns especialistas de um mercado não regulado. E não me fale outra vez da lista que já lhe expliquei porque (para mim) ela não prova nada!
Com este post fiquei com 10 minutos para almoçar...
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Estou a ver que perante a realidade fria dos números, não aparece ninguém a rebate-los.
Podemos portanto assumir que quando a Fórum adjudica um "investimento" em selos a um cliente por X, com garantia de recompra a X * 1.05-07, garantidos pela solvência da Fórum e pelo valor dos selos atribuídos, na realidade está a ...
... entregar ao cliente um conjunto de selos que valerá sensivelmente 1/10 de X, garantidos por uma empresa que já garantiu a mesma coisa a mais pessoas do que alguma vez poderá cumprir, tendo em conta o valor dos selos, das responsabilidades assumidas, e da situação líquida.
Ou seja, assim que parem de entrar novos clientes, o que se produza uma debandada, a primeira crise de liquidez "mata" este esquema, tal e qual como acontece com qualquer outra Dona Branca/Ponzi.
Para assim não ser, que venha alguém desmentir que os selos que estão a ser atribuídos, valem o valor ou algo próximo do valor, a que são atribuídos.
Até lá, mantenho que por exemplo as séries de 1956, 57 e 58 somadas valem "na rua" 500-1000 Euros, e valem na Fórum Filatélico ... 10000.
Penso que isso, principalmente quando não é contestado, principalmente quando a Fórum tem medo de publicar a sua lista de reavaliação dos selos, diz tudo.
Podemos portanto assumir que quando a Fórum adjudica um "investimento" em selos a um cliente por X, com garantia de recompra a X * 1.05-07, garantidos pela solvência da Fórum e pelo valor dos selos atribuídos, na realidade está a ...
... entregar ao cliente um conjunto de selos que valerá sensivelmente 1/10 de X, garantidos por uma empresa que já garantiu a mesma coisa a mais pessoas do que alguma vez poderá cumprir, tendo em conta o valor dos selos, das responsabilidades assumidas, e da situação líquida.
Ou seja, assim que parem de entrar novos clientes, o que se produza uma debandada, a primeira crise de liquidez "mata" este esquema, tal e qual como acontece com qualquer outra Dona Branca/Ponzi.
Para assim não ser, que venha alguém desmentir que os selos que estão a ser atribuídos, valem o valor ou algo próximo do valor, a que são atribuídos.
Até lá, mantenho que por exemplo as séries de 1956, 57 e 58 somadas valem "na rua" 500-1000 Euros, e valem na Fórum Filatélico ... 10000.
Penso que isso, principalmente quando não é contestado, principalmente quando a Fórum tem medo de publicar a sua lista de reavaliação dos selos, diz tudo.
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(Incognitus, convém verificares se a sobreavaliação nos últimos anos foi passando de 1X para 2X, de 2X para 4X, de 4X para 8X pois esse ponto pode interessar à tua cruzada...)
JAS nota que a progressão nunca poderia obedecer a essa trajectória, porque:
1) Os selos valorizaram-se;
2) Eles revalorizaram os selos apenas pelas %s prometidas.
Ou seja, tudo indica que o sistema foi concebido assim. Como um Ponzi, sem mais nem menos (mas genial, do ponto de vista de ser um Ponzi extremamente lento, que possibilitaria a quem o monta uma vida de Rei sem risco iminente de estoirar.)
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(Isto é um assunto pouco relevante, mas ...)
Os princípios da prudência fazem com que qq sobreavaliação consciente seja ilógica.
Até porque tu como filatelista sabes que é difícil obter, na venda, os preços de catálogo (ainda que existam casos em que até seja possível obter mais).
Além do mais, sendo estas empresas tão significativas no mercado, ainda mais criticável é qualquer sobreavaliação, pois se qq uma delas quisesse vender, dificilmente existiria mercado para elas.
Dito isto, JAS, parece que começas a compreender que:
1) A sobreavaliação brutal é real;
2) Essa sobreavaliação implica problemas.
Agora boa sorte em conseguires que te confirmem os valores que eu indiquei (se bem que o facto de não os desmentirem por sí já te deve dizer alguma coisa ...).
Para quem seja da Fórum: francamente, não são capazes de expor os factos? Alguém aí deve ser honesto (é o que eu penso), e pode confirmar ou desmentir. Pode colocar a lista e debate-la. Até porque existindo pessoas honestas nessa organização, algumas delas CERTAMENTE, NÃO QUEREM TRAIR a confiança que os clientes/investidores nelas estão a depositar.
Olhem bem para a actividade, e para o que aqui foi dito, e perguntem-se quem tem razão.
E também já expliquei, que uma sobreavaliação de 2 ou 3X seria lógica mas mais do que isso não.
Os princípios da prudência fazem com que qq sobreavaliação consciente seja ilógica.
Até porque tu como filatelista sabes que é difícil obter, na venda, os preços de catálogo (ainda que existam casos em que até seja possível obter mais).
Além do mais, sendo estas empresas tão significativas no mercado, ainda mais criticável é qualquer sobreavaliação, pois se qq uma delas quisesse vender, dificilmente existiria mercado para elas.
Dito isto, JAS, parece que começas a compreender que:
1) A sobreavaliação brutal é real;
2) Essa sobreavaliação implica problemas.
Agora boa sorte em conseguires que te confirmem os valores que eu indiquei (se bem que o facto de não os desmentirem por sí já te deve dizer alguma coisa ...).
Para quem seja da Fórum: francamente, não são capazes de expor os factos? Alguém aí deve ser honesto (é o que eu penso), e pode confirmar ou desmentir. Pode colocar a lista e debate-la. Até porque existindo pessoas honestas nessa organização, algumas delas CERTAMENTE, NÃO QUEREM TRAIR a confiança que os clientes/investidores nelas estão a depositar.
Olhem bem para a actividade, e para o que aqui foi dito, e perguntem-se quem tem razão.
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Estas empresas, na melhor das hipóteses, tentam monopolizar um mercado e terão sucesso enquanto não excederem a dimensão da procura no mesmo. Na melhor das hipóteses.
Mas no caso dos selos parece que já o excederam aplamente. Venderam 1.1 bilhões de euros daqueles produtos "de investimento" o ano passado, quando se estima em pouco mais de $50 milhões o mercado filatélico do Reino Unido (que não deve ser menor que o Espanhol - se excluirmos estas duas empresas, e certamente que o português).
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Re: Re
JAS Escreveu: - Actualmente, e no caso dessas séries monopolizadas, a raridade é aparente pois há enormes quantidades fechadas nos cofres. Essas empresas didponibilizam esses selos a conta-gotas, sem grandes pressas, e sabendo muito bem manter a Procura muito superior à Oferta;
- Um problema financeiro numa dessas empresas poderia provocar a venda de enormes quantidades de selos dessas séries no mercado. Oferta nitidamente superior à Procura... Seria a primeira vez que eu vrtia um selo diminuir de preço, mas pode ser que aconteça.
Aqui reside o problema. Não se compara com a De Beers, que exerce o efeito "gargalo da garrafa" ou "conta-gotas" sobre a distribuição de uns quantos átomos de carbono, muitos bem parecidos por sinal. Tem a matéria-prima, e dispende pouco na transformação. Não lhe interessa pedir dinheiro a pequenos investidores com taxas de 7%, pois não precisa. Não lhe interessa a autofagia.
Estas empresas, na melhor das hipóteses, tentam monopolizar um mercado e terão sucesso enquanto não excederem a dimensão da procura no mesmo. Na melhor das hipóteses.
Talvez por isso a Afinsa se espraie, tanto quanto sei, por outros "bens tangíveis" (esta definição sempre me pareceu um contrasenso). Há cerca de um ano um familiar mostrou-me uma revista (parte de material de divulgação que um agente lhe teria mostrado numa "exposição informal") da Afinsa, e pareceu-me que investem também em obras de arte e afins.
Cumprimentos,
nunes
nunes
JAS, estas empresas cresceram desmesuradamente precisamente pela disponibilização destes produtos de investimento "artificiais".
Aqueles valores de "mais de 10000 Euros" já têm alguns 2-3 anos pelo menos, logo neste momento ainda são mais elevados.
Existem sobrevalorizações da mesma dimensão em praticamente todas as séries (principalmente nas mais caras), com relativamente poucos anos avaliados ao mercado. Provavelmente, esses poucos anos são os menos utilizados nos produtos, mas isso é impossível confirmar.
Aqueles valores de "mais de 10000 Euros" já têm alguns 2-3 anos pelo menos, logo neste momento ainda são mais elevados.
Existem sobrevalorizações da mesma dimensão em praticamente todas as séries (principalmente nas mais caras), com relativamente poucos anos avaliados ao mercado. Provavelmente, esses poucos anos são os menos utilizados nos produtos, mas isso é impossível confirmar.
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Re
incognitus Escreveu:As séries de 1956,1957,1958 se somadas aparecem no Catálogo da Fórum por mais de 10000 Euros.
Nos outros catálogos, essas séries valem entre 500 a 1000 Euros.
1º Julgo que se anda por aqui a confundir "Catálogos" com "Listagens para Investimento".
Pessoalmente não uso o catálogo do Fórum, nem o conheço, pelo que não posso verificar se nele aparece como somatório das séries portuguesas de 1956/1957/1958 o valor de 10.000 Euros.
Algum filatelista que tenha esse catálogo me confirma isso?
2º Quanto às Listagens de Investimento eu continuo a achar estranho que contenham sobrevalorizações de 10X.
Já demonstrei que isso seria uma estupidez em termos de rentabilidade.
E também já expliquei, que uma sobreavaliação de 2 ou 3X seria lógica mas mais do que isso não.
Mas diga-se de passagem que, para quem não for filatelista ou não pretenda ficar com os selos no final, os Selos ou as Listagens são perfeitamente irrelevantes.
Mas não é irrelevante para a Solvência da empresa a sobravaliação praticada.
A confirmar-se essa excessiva sobreavaliação, o que quanto a mim ainda não está devidamente comprovado, isso pode conduzir à falência da empresa.
O Incognitus continua a insistir e a dar este ponto como provado mas eu mantenho-me na dúvida.
E tenho dúvidas porquê?
a) O facto de haver uma sobreavaliação de 10X numa série ou num conjunto de algumas séries não me demonstra que a média seja de 10x.
Essa sobreavaliação pode ser aparente e para o verificarmos temos que consultar os catálogos do ano seguinte (todos e não apenas os do Fórum...) para verificarmos se não existirá na realidade uma valorização desses selos.
O que interessa para determinarmos a solvabilidade de um negócio é a média e não casos particulares.
Não vi sequer as Listagens e não faço a mínima ideia de qual é a média.
Sem a saber não fico convencido...
b)O outro ponto que me leva a ter dúvidas, porque fiz umas contas, é que não acredito que uma empresa que praticasse essas sobreavaliações de 10X conseguisse sobreviver mais de 1 ou 2 anos com prejuizos da ordem dos 60% em todos os contratos...
É matemáticamente impossível.
Se eles começaram a praticar isso em 2003 já teriam falido pois esse lucro adiccional só funciona no primeiro contrato e todos os seguintes passam a dar enormes prejuizos pois continuamos com os 10X.
(Incognitus, convém verificares se a sobreavaliação nos últimos anos foi passando de 1X para 2X, de 2X para 4X, de 4X para 8X pois esse ponto pode interessar à tua cruzada...)
3º O terceiro ponto que insisto em focar tem a ver com isto:
Ora, isso NÃO acontece nestes esquemas filatélicos, porque como vimos, as responsabilidades fora do balanço EXCEDEM a soma dos activos fora do balanço com a Situação Líquida destas empresas.
Se me parece fácil fazer as contas com os activos e responsabilidades fora do Balanço parece-me muito difícil avaliar os Activos destas empresas.
Como já referi julgo que, contabilísticamente, os Activos estarão tremendamente SUBAVALIADOS em Balanço.
Todas as séries novas, adquiridas nos Correios (provavelmente abaixo do seu valor facial)devem aparecer contabilizadas pelo seu valor de custo.
Podem facilmente valer 100X ou até mais.
Portanto sem se saber o que lá está é muito complicado avaliar os Activos.
E mesmo sabendo-se o que lá está apenas teríamos uma estimativa pois o seu valor variaria tremendamente de acordo com o modo como fosse alienado.
Uma coisa é o valor de catálogo, outra coisa é aparecerem no mercado 10 ou 20 selos, outra coisa é aparecerem 10.000 de uma vez...
De qualquer forma a Situação Líquida das empresas deve estar muito subavaliada.
-------------------------------
O aparecimento destas 2 empresas, que tiveram enorme sucesso e que já controlam o mercado filatélico em diversos países desenvolvidos, trouxe vantagens e inconvenientes.
Inicialmente trouxe vantagens pois os colecionadores apreciaram uma maior seriedade no negócio.
Falo particularmente na garantia de recompra dos selos ao mesmo preço quando anteriormente existia um diferencial de -20 ou -30%.
Ao longo dos 25 anos de existência elas aumentaram desmesuradamente de dimensão.
Isso correspondeu por um lado ao aparecimento de muitos novos coleccionadores e por outro a uma ainda maior valorização dos selos.
Actualmente se eventualmente ocorrerem problemas financeiros com alguma delas teremos um caso tipo WorldCom...
Neste caso as séries que eles monopolizam e controlam podem inundar o mercado e sofrerem uma forte quebra de cotação.
- Dantes a raridade de um selo era determinada porque "quase todos eram consumidos na expedição do correio" e era impossível "aparecerem mais selos no estado novo", o número de colecionadores aumenta sempre (nunca diminui) pelo que a Procura tende a exceder cada vez mais a Oferta;
- Actualmente, e no caso dessas séries monopolizadas, a raridade é aparente pois há enormes quantidades fechadas nos cofres. Essas empresas didponibilizam esses selos a conta-gotas, sem grandes pressas, e sabendo muito bem manter a Procura muito superior à Oferta;
- Um problema financeiro numa dessas empresas poderia provocar a venda de enormes quantidades de selos dessas séries no mercado. Oferta nitidamente superior à Procura... Seria a primeira vez que eu vrtia um selo diminuir de preço, mas pode ser que aconteça.
Esse problema só afectaria essas séries, as restantes continuariam a ser um bom investimento.
JAS
Acho que o Incognitus é suficientemente inteligente para se centrar nos seus argumentos sem precisar de apenas fazer copy paste...
Um abraço,
Ulisses
P.S. A minha opinião sobre o assunto em causa nesta discussão já foi dada. Não escrevo mais porque chegámos a um ponto que eu sinto que não posso acrescentar nada mais à discussão. E, nestas alturas, prefiro ficar calado do que dizer disparates.
Um abraço,
Ulisses
P.S. A minha opinião sobre o assunto em causa nesta discussão já foi dada. Não escrevo mais porque chegámos a um ponto que eu sinto que não posso acrescentar nada mais à discussão. E, nestas alturas, prefiro ficar calado do que dizer disparates.
Ulisses
Antes de mais aproveito para te dar os parabéns e felicidades nessa tua nova “aventura”
Em relação a tudo isto, lamento mas face ao que se têm vindo a passar neste tópico não posso concordar com a tua posição.
Diversos intervenientes deste tópico parecem propositadamente mudar de assunto com ataques pessoais e outras “estratégias afins” evitando a todo o custo responder aquilo que aqui está a ser debatido.
Assim sendo, a postura do Incógnitos, apesar de ser um pouco “morosa”, parece-me bastante pertinente, já que têm impedido que este assunto caia no esquecimento, focando em simultâneo naquilo que realmente interessa debater.
obrigado e abraços!
Antes de mais aproveito para te dar os parabéns e felicidades nessa tua nova “aventura”
Em relação a tudo isto, lamento mas face ao que se têm vindo a passar neste tópico não posso concordar com a tua posição.
Diversos intervenientes deste tópico parecem propositadamente mudar de assunto com ataques pessoais e outras “estratégias afins” evitando a todo o custo responder aquilo que aqui está a ser debatido.
Assim sendo, a postura do Incógnitos, apesar de ser um pouco “morosa”, parece-me bastante pertinente, já que têm impedido que este assunto caia no esquecimento, focando em simultâneo naquilo que realmente interessa debater.
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Ulisses,ok, então só uma repetição por página, pois como já deves ter reparado uma das tácticas na defesa destes esquemas é tentar afastar o assunto do que realmente importa. Se não reparaste, então acredita, porque eu já tenho experiência nisto.
Já agora, o que acharias tu se te oferecessem um fundo de investimento com taxas garantidas que avaliasse as suas PT's a 75 Eur e as suas Sonaes a 14? Ou um fundo de investimento imobiliário que avaliasse casas de 200 000 Euros a 2 milhões porque "estavam bem localizadas e não se fazem mais ali"?
Já agora, o que acharias tu se te oferecessem um fundo de investimento com taxas garantidas que avaliasse as suas PT's a 75 Eur e as suas Sonaes a 14? Ou um fundo de investimento imobiliário que avaliasse casas de 200 000 Euros a 2 milhões porque "estavam bem localizadas e não se fazem mais ali"?
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