OPA a 5,7
re
pedras11 Escreveu:Atenção Artista que O BPI pode responder com uma OPA ao BCP. Isto ainda vai "rolar muita coisa".
Impossível, quem sofre uma OPA fica em gestão corrente e proibido de fazer aquisições...
Um abraço,
JAS
Na Bolsa como no Poker há que ter uma boa mão...
BCP termina concentrações em Portugal com OPA ao BPI
Notícia agenciafinanceira.com
(13/03/06)-(Agência Financeira) O crescimento do BCP fica consolidado em Portugal com a concretização da OPA sobre o BPI. Depois «temos o resto do mundo para crescer», garantiu o responsável na conferência de imprensa que se segui ao lançamento da oferta.
Sobre possíveis OPAs concorrentes o presidente do BCP espera apenas «que tudo se passe de acordo com as regras do mercado» admitindo que «há ganhar e perder».
Cláudia Rosenbusch
Notícia agenciafinanceira.com
(13/03/06)-(Agência Financeira) O crescimento do BCP fica consolidado em Portugal com a concretização da OPA sobre o BPI. Depois «temos o resto do mundo para crescer», garantiu o responsável na conferência de imprensa que se segui ao lançamento da oferta.
Sobre possíveis OPAs concorrentes o presidente do BCP espera apenas «que tudo se passe de acordo com as regras do mercado» admitindo que «há ganhar e perder».
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Teixeira Pinto garante reduções de pessoal com OPA
Notícia agenciafinanceira.com
(13/03/06)-(Agência Financeira) No plano social, e apesar de garantir que «nunca fizemos despedimentos e não tencionamos fazer», Teixeira Pinto admitiu que «vai haver redução de efectivos», através da negociação de reformas e pré-reformas bem como de rescisões amigáveis. «Quantos são, não estou em condições de dizer», adiantou o responsável na conferência de imprensa que se segui ao lançamento da oferta.
A aquisição do BPI traduzir-se-á também numa redução no número de balcões (900 do BCP e 600 do BPI). «A rede ideal não precisa de 1500 balcões num país como Portugal», sem identificar o número e os balcões concretamente a eliminar. O responsável adiantou ainda que uma das marcas iria desaparecer, sem especificar qual.
Sobre possíveis OPAs concorrentes o presidente do BCP espera apenas «que tudo se passe de acordo com as regras do mercado» admitindo que «há ganhar e perder».
Cláudia Rosenbusch
Notícia agenciafinanceira.com
(13/03/06)-(Agência Financeira) No plano social, e apesar de garantir que «nunca fizemos despedimentos e não tencionamos fazer», Teixeira Pinto admitiu que «vai haver redução de efectivos», através da negociação de reformas e pré-reformas bem como de rescisões amigáveis. «Quantos são, não estou em condições de dizer», adiantou o responsável na conferência de imprensa que se segui ao lançamento da oferta.
A aquisição do BPI traduzir-se-á também numa redução no número de balcões (900 do BCP e 600 do BPI). «A rede ideal não precisa de 1500 balcões num país como Portugal», sem identificar o número e os balcões concretamente a eliminar. O responsável adiantou ainda que uma das marcas iria desaparecer, sem especificar qual.
Sobre possíveis OPAs concorrentes o presidente do BCP espera apenas «que tudo se passe de acordo com as regras do mercado» admitindo que «há ganhar e perder».
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Se há banco que já não surpreende o mercado com mais uma aquisição, é o BCP. O percurso bem sucedido da instituição está marcado por casos de várias compras, a par de consequentes processos de reestruturação e lançamentos de projectos inovadores.
Três momentos marcam a vida do BCP: OPA sobre o BPA, aquisição do Banco Mello e do Pinto & Sotto Mayor.
Depois de um longo processo que envolveu duas ofertas (a primeira parcial, foi rejeitada), BCP e grupo Mello aliam-se para comprar o BPA, operação que se concretiza em Março de 1995, atingindo um valor recorde na história das aquisições em Portugal: 305 milhões de contos.
Para trás ficavam longas batalhas jurídicas e uma disputa com Belmiro de Azevedo, que saiu vencido nesta guerra. Pela frente, o BCP tinha todo o trabalho de reestruturação do Atlântico, concluído em 1997, tendo sido incorporado no BCP três anos mais tarde.
Em Janeiro de 2000, o banco parte para outra aquisição, a do Banco Mello e da seguradora Império, um processo amigável que, na altura, transformou José de Mello no maior accionista do BCP.
No mesmo ano, o banco então liderado por Jardim Gonçalves adquire o Banco Pinto e Sotto Mayor, "herdado" pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), no processo Champalimaud/Santander. Foi mais uma OPA contabilizada pelo BCP.
Ao longo de todo este percurso, o banco agora presidido por Paulo Teixeira Pinto lançou várias instituições de raiz (NovaRede, Banco 7, Crédibanco, Seguro Directo, NovaBank na Grécia), desenvolvendo acordos estratégicos com entidades estrangeiras, em diversos momentos da sua vida. A internacionalização da sua actividade é outra frente, com outras aquisições de menor dimensão.
Três momentos marcam a vida do BCP: OPA sobre o BPA, aquisição do Banco Mello e do Pinto & Sotto Mayor.
Depois de um longo processo que envolveu duas ofertas (a primeira parcial, foi rejeitada), BCP e grupo Mello aliam-se para comprar o BPA, operação que se concretiza em Março de 1995, atingindo um valor recorde na história das aquisições em Portugal: 305 milhões de contos.
Para trás ficavam longas batalhas jurídicas e uma disputa com Belmiro de Azevedo, que saiu vencido nesta guerra. Pela frente, o BCP tinha todo o trabalho de reestruturação do Atlântico, concluído em 1997, tendo sido incorporado no BCP três anos mais tarde.
Em Janeiro de 2000, o banco parte para outra aquisição, a do Banco Mello e da seguradora Império, um processo amigável que, na altura, transformou José de Mello no maior accionista do BCP.
No mesmo ano, o banco então liderado por Jardim Gonçalves adquire o Banco Pinto e Sotto Mayor, "herdado" pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), no processo Champalimaud/Santander. Foi mais uma OPA contabilizada pelo BCP.
Ao longo de todo este percurso, o banco agora presidido por Paulo Teixeira Pinto lançou várias instituições de raiz (NovaRede, Banco 7, Crédibanco, Seguro Directo, NovaBank na Grécia), desenvolvendo acordos estratégicos com entidades estrangeiras, em diversos momentos da sua vida. A internacionalização da sua actividade é outra frente, com outras aquisições de menor dimensão.
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O sucesso da oferta pública de aquisição (OPA) do Banco Comercial Português sobre o Banco BPI permitirá criar o maior grupo financeiro português, com um activo total de 107 mil milhões de euros. O banco público Caixa Geral de Depósitos ficaria imediatamente em segundo lugar, com um activo inferior em cerca de 20 mil milhões de euros, de acordo com os dados referentes ao final do ano passado.
Em termos de quota de mercado, a integração do BCP e do BPI permitiria ao banco liderado por Paulo Teixeira Pinto passar a controlar cerca de 35% do mercado bancário português. Uma fatia de mercado que deverá levar a Autoridade da Concorrência (AdC) a fazer uma análise aprofundada sobre OPA, cujo sucesso depende da não oposição da entidade liderada por Abel Mateus. Recorde-se que quando a Caixa Seguros quis adquirir a actividade seguradora não bancária do BCP, que envolvia uma quota de mercado semelhante, a AdC avançou para uma investigação aprofundada e só aprovou a operação imponde remédios à holding seguradora da Caixa Geral de Depósitos.
O novo gigante da banca nacional será líder de mercado em crédito total, com uma carteira de 73 mil milhões de euros. No entanto, em termos de crédito à habitação a CGD continuará a ocupar o primeiro lugar do ranking nacional, com uma vantagem de 10 milhões de euros. De acordo com os dados do final de 2005, a carteira da Caixa totaliza 28,67 mil milhões, enquanto o stock conjunto do BCP e do BPI ascende a 28,66 milhões.
A liderança do banco público também permanecerá intocável em termos de depósitos de clientes, cuja carteira totalizava 49,6 mil milhões de euros no final do ano passado. No conjunto, a integração do BPI no BCP elevará os depósitos do banco privado para 48,4 mil milhões.
A rede de balcões conjunta elevar-se-á a mais de 1400 balcões, enquanto o número de trabalhadores passará para 18,6 mil pessoas.
Em termos internacionais, a compra do BPI permitirá ao BCP passar a controlar o maior banco angolano, o Banco de Fomento e Angola. No mercado moçambicano, onde o BPI possui o BCI Fomento, o banco de Teixeira Pinto poderá reforçar a sua posição de liderança, já ocupada com o Banco Internacional de Moçambique. C * Com PC
Em termos de quota de mercado, a integração do BCP e do BPI permitiria ao banco liderado por Paulo Teixeira Pinto passar a controlar cerca de 35% do mercado bancário português. Uma fatia de mercado que deverá levar a Autoridade da Concorrência (AdC) a fazer uma análise aprofundada sobre OPA, cujo sucesso depende da não oposição da entidade liderada por Abel Mateus. Recorde-se que quando a Caixa Seguros quis adquirir a actividade seguradora não bancária do BCP, que envolvia uma quota de mercado semelhante, a AdC avançou para uma investigação aprofundada e só aprovou a operação imponde remédios à holding seguradora da Caixa Geral de Depósitos.
O novo gigante da banca nacional será líder de mercado em crédito total, com uma carteira de 73 mil milhões de euros. No entanto, em termos de crédito à habitação a CGD continuará a ocupar o primeiro lugar do ranking nacional, com uma vantagem de 10 milhões de euros. De acordo com os dados do final de 2005, a carteira da Caixa totaliza 28,67 mil milhões, enquanto o stock conjunto do BCP e do BPI ascende a 28,66 milhões.
A liderança do banco público também permanecerá intocável em termos de depósitos de clientes, cuja carteira totalizava 49,6 mil milhões de euros no final do ano passado. No conjunto, a integração do BPI no BCP elevará os depósitos do banco privado para 48,4 mil milhões.
A rede de balcões conjunta elevar-se-á a mais de 1400 balcões, enquanto o número de trabalhadores passará para 18,6 mil pessoas.
Em termos internacionais, a compra do BPI permitirá ao BCP passar a controlar o maior banco angolano, o Banco de Fomento e Angola. No mercado moçambicano, onde o BPI possui o BCI Fomento, o banco de Teixeira Pinto poderá reforçar a sua posição de liderança, já ocupada com o Banco Internacional de Moçambique. C * Com PC
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Valorização do BPI leva a admitir OPA concorrente
Maria João Gago
A valorização registada pelas acções do BPI já depois de a oferta pública de aquisição (OPA) do BCP ter sido preliminarmente anunciada leva o mercado a admitir a possibilidade de virem a ser lançadas OPA concorrentes. Depois de saber que o banco de Teixeira Pinto oferece 5,7 euros por cada título do BPI, o mercado atribuiu um valor de 6,03 euros a cada acção da instituição liderada por Fernando Ulrich. Um preço 5,7% superior à contrapartida oferecida pelo BCP. Segundo o Código de Valores Mobiliários, uma OPA alternativa terá que oferecer um prémio mínimo de 5% sobre o preço proposto pelo primeiro oferente.
"O mercado está a considerar o aparecimento de ofertas concorrentes", sublinhou um analista de banca que não quis ser identificado, expressando uma opinião que também foi sublinhada por outros especialistas da área. A convicção destes responsáveis é de que uma OPA alternativa será protagonizada por um banco espanhol, como o La Caixa, o BBVA, o Sabadell ou o Santander.
O interesse do La Caixa na operação seria o de defender o BPI, do qual é um dos investidores de referência, com 16% do capital. No entanto, nos últimos meses a caixa de poupança catalã tem vindo a reduzir a sua exposição à banca. Saiu do capital do Itaú - outro accionista do BPI - e reduziu a sua participação no Sabadell de 13,8% para 13%. Factos que levam alguns analistas a admitirem que o La Caixa também possa aproveitar a OPA para vender.
Já o BBVA ou o Sabadell poderia estar interessados no banco de Fernando Ulrich como forma de passarem a controlar uma fatia de quase 10% do mercado bancário. Um movimento que o banco de Francisco González chegou a equacionar através da compra do BCP - quando este aumentou o seu capital em Março de 2003 - e de contactos infrutíferos com o Banco Espírito Santo. Por seu turno, o banco catalão, accionista e parceiro do BCP - relação que Teixeira Pinto já admitiu cessar -, poderia vir ajudar a defender os interesses do La Caixa.
Menos provável parece uma OPA alternativa protagonizada pelo Santander, que tem 5,6% do BPI. Isto porque o grupo já controla 11% do mercado bancário português. Assim, parece mais provável que o banco espanhol aproveite a OPA para vender a sua posição no BPI, realizando uma mais-valia superior a 100 milhões de euros.
Uma oferta concorrente poderá enfrentar dois obstáculos. Por um lado, o Governo tenderá a privilegiar uma OPA de base nacional, em detrimento de uma oferta de origem espanhola. Por outro lado, o preço oferecido pelo BCP - que representa um prémio de 19% face à cotação de sexta-feira e de 27% sobre o valor médio dos últimos três meses - poderá dissuadir operações alternativas. C
Maria João Gago
A valorização registada pelas acções do BPI já depois de a oferta pública de aquisição (OPA) do BCP ter sido preliminarmente anunciada leva o mercado a admitir a possibilidade de virem a ser lançadas OPA concorrentes. Depois de saber que o banco de Teixeira Pinto oferece 5,7 euros por cada título do BPI, o mercado atribuiu um valor de 6,03 euros a cada acção da instituição liderada por Fernando Ulrich. Um preço 5,7% superior à contrapartida oferecida pelo BCP. Segundo o Código de Valores Mobiliários, uma OPA alternativa terá que oferecer um prémio mínimo de 5% sobre o preço proposto pelo primeiro oferente.
"O mercado está a considerar o aparecimento de ofertas concorrentes", sublinhou um analista de banca que não quis ser identificado, expressando uma opinião que também foi sublinhada por outros especialistas da área. A convicção destes responsáveis é de que uma OPA alternativa será protagonizada por um banco espanhol, como o La Caixa, o BBVA, o Sabadell ou o Santander.
O interesse do La Caixa na operação seria o de defender o BPI, do qual é um dos investidores de referência, com 16% do capital. No entanto, nos últimos meses a caixa de poupança catalã tem vindo a reduzir a sua exposição à banca. Saiu do capital do Itaú - outro accionista do BPI - e reduziu a sua participação no Sabadell de 13,8% para 13%. Factos que levam alguns analistas a admitirem que o La Caixa também possa aproveitar a OPA para vender.
Já o BBVA ou o Sabadell poderia estar interessados no banco de Fernando Ulrich como forma de passarem a controlar uma fatia de quase 10% do mercado bancário. Um movimento que o banco de Francisco González chegou a equacionar através da compra do BCP - quando este aumentou o seu capital em Março de 2003 - e de contactos infrutíferos com o Banco Espírito Santo. Por seu turno, o banco catalão, accionista e parceiro do BCP - relação que Teixeira Pinto já admitiu cessar -, poderia vir ajudar a defender os interesses do La Caixa.
Menos provável parece uma OPA alternativa protagonizada pelo Santander, que tem 5,6% do BPI. Isto porque o grupo já controla 11% do mercado bancário português. Assim, parece mais provável que o banco espanhol aproveite a OPA para vender a sua posição no BPI, realizando uma mais-valia superior a 100 milhões de euros.
Uma oferta concorrente poderá enfrentar dois obstáculos. Por um lado, o Governo tenderá a privilegiar uma OPA de base nacional, em detrimento de uma oferta de origem espanhola. Por outro lado, o preço oferecido pelo BCP - que representa um prémio de 19% face à cotação de sexta-feira e de 27% sobre o valor médio dos últimos três meses - poderá dissuadir operações alternativas. C
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Aoferta pública de aquisição (OPA) lançada ontem pelo Banco Comercial Português sobre o Banco BPI está dependente do apoio dos principais accionistas de referência da instituição liderada por Fernando Ulrich. Os brasileiros do Itaú e os espanhóis do La Caixa terão a palavra mais importante a dizer, uma vez que, em conjunto, detêm 32% do BPI. O DN sabe que o BCP terá informado pelo menos um destes investidores.
O sucesso da operação está dependente da remoção da limitação de direitos de voto do banco de Ulrich, como sublinhou Paulo Teixeira Pinto, presidente do BCP. Por outro lado, sem que esta ocorra, o próprio Banco de Portugal (BdP) dificilmente aprovará a oferta. Isto porque o supervisor tem de assegurar uma gestão sã e prudente das instituições financeiras.
Esta garantia não ficaria assegurada se o BCP conseguisse comprar 50,01% do BPI - o que é possível mesmo sem o apoio dos accionistas de referência, que controlam 44% do banco -, mas os estatutos deste último permanecessem blindados.
Até ao final do dia de ontem, o BdP ainda não tinha sido notificado, mas também não era obrigatório que o tivesse sido. Já o Governo e Ulrich foram informados pelo BCP ao final da manhã de ontem. À tarde, em Bruxelas, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, limitou-se a comentar que se trata de uma "operação entre entidades privadas, que revela o dinamismo do mercado de capitais".
Teixeira Pinto sublinhou que a oferta é "não solicitada mas não hostil, é uma proposta de fusão unilateral", que criará um banco de "dimensão suficiente que permita aportar um projecto de internacionalização que dignifique o País". Ainda assim, o banqueiro sublinhou que "a verdadeira pergunta não é porquê [a OPA], é por quem". Analistas contactados pelo DN admitem que o BCP tenha avançado para a oferta para se defender de uma aquisição hostil, eventualmente lançada pelo próprio BPI.
O BCP acredita que a integração dos dois bancos vai gerar sinergias anuais de 232 milhões de euros, antes de impostos. Assim, o grupo espera ter um cost-to-income (custos sobre receitas) inferior a 50% no final de 2007. Já no final de 2006, o core tier one do banco estará acima dos 5%, garante Teixeira Pinto.
Para financiar a operação, o BCP irá realizar um aumento de capital de 4 mil milhões, destinado apenas aos actuais accionistas, e "já tomado firme pela UBS". Os restantes 8% serão recursos internos do banco. O líder do BCP explicou que a operação foi preparada durante meses e recusou que tenha concertado posições com a administração do BPI, rejeitando também uma aproximação prévia aos accionistas de referência.
Se a OPA for bem sucedida estará concluída até ao final do Verão. O processo de integração do BPI estará finalizado 12 meses mais tarde, em Junho de 2007. C
O sucesso da operação está dependente da remoção da limitação de direitos de voto do banco de Ulrich, como sublinhou Paulo Teixeira Pinto, presidente do BCP. Por outro lado, sem que esta ocorra, o próprio Banco de Portugal (BdP) dificilmente aprovará a oferta. Isto porque o supervisor tem de assegurar uma gestão sã e prudente das instituições financeiras.
Esta garantia não ficaria assegurada se o BCP conseguisse comprar 50,01% do BPI - o que é possível mesmo sem o apoio dos accionistas de referência, que controlam 44% do banco -, mas os estatutos deste último permanecessem blindados.
Até ao final do dia de ontem, o BdP ainda não tinha sido notificado, mas também não era obrigatório que o tivesse sido. Já o Governo e Ulrich foram informados pelo BCP ao final da manhã de ontem. À tarde, em Bruxelas, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, limitou-se a comentar que se trata de uma "operação entre entidades privadas, que revela o dinamismo do mercado de capitais".
Teixeira Pinto sublinhou que a oferta é "não solicitada mas não hostil, é uma proposta de fusão unilateral", que criará um banco de "dimensão suficiente que permita aportar um projecto de internacionalização que dignifique o País". Ainda assim, o banqueiro sublinhou que "a verdadeira pergunta não é porquê [a OPA], é por quem". Analistas contactados pelo DN admitem que o BCP tenha avançado para a oferta para se defender de uma aquisição hostil, eventualmente lançada pelo próprio BPI.
O BCP acredita que a integração dos dois bancos vai gerar sinergias anuais de 232 milhões de euros, antes de impostos. Assim, o grupo espera ter um cost-to-income (custos sobre receitas) inferior a 50% no final de 2007. Já no final de 2006, o core tier one do banco estará acima dos 5%, garante Teixeira Pinto.
Para financiar a operação, o BCP irá realizar um aumento de capital de 4 mil milhões, destinado apenas aos actuais accionistas, e "já tomado firme pela UBS". Os restantes 8% serão recursos internos do banco. O líder do BCP explicou que a operação foi preparada durante meses e recusou que tenha concertado posições com a administração do BPI, rejeitando também uma aproximação prévia aos accionistas de referência.
Se a OPA for bem sucedida estará concluída até ao final do Verão. O processo de integração do BPI estará finalizado 12 meses mais tarde, em Junho de 2007. C
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Saudações!!
Depois da conferência imprensa - que deixa qualquer accionista preocupado - tenho de lhe dar razão que a situação requere o envio do colega Vic até Fátima a pé...
Um abraço,
JR
pedras11 Escreveu:Menor Valia não pode tirar essas conclusões. Primeiro porque aparentemente o BPI está caro. Segundo esta compra será certamente feita com recurso a um AC praí de 2 \ 3 mil milhões, digo eu
Depois da conferência imprensa - que deixa qualquer accionista preocupado - tenho de lhe dar razão que a situação requere o envio do colega Vic até Fátima a pé...
Um abraço,
JR
è por essas e por outras que eu tenho BCP há mais de 5 anos e continuo a perder, mas eles todos os anos dizem que os resultados são excelentes!!! quando descem eles arranjam maneira de os comparar com uns pro-forma e pronto sobem também...
Eles deviam era dizer o EPS mas esse nem vem na demonstração de resultados... dava muito nas vista!!
Eles deviam era dizer o EPS mas esse nem vem na demonstração de resultados... dava muito nas vista!!
Não é só o montante que está em causa (embora seja surpreendente).
É o facto de o BCP parecer necessitar de aumentos de capital sucessivos dessa dimensão.
Se fosse uma empresa convencional não existiria dúvida de que essa empresa passava por dificuldades. Num banco é sempre difícil de se tirarem conclusões, os resultados dos bancos são sempre baseados em pressupostos, num banco os clientes só entram em default se o banco deixar de emprestar mais e mais dinheiro ...
O que é um facto é que um dos bancos supostamente mais lucrativos do nosso mercado sistematicamente pede mais dinheiro do que o que liberta. Dá que pensar.
É o facto de o BCP parecer necessitar de aumentos de capital sucessivos dessa dimensão.
Se fosse uma empresa convencional não existiria dúvida de que essa empresa passava por dificuldades. Num banco é sempre difícil de se tirarem conclusões, os resultados dos bancos são sempre baseados em pressupostos, num banco os clientes só entram em default se o banco deixar de emprestar mais e mais dinheiro ...
O que é um facto é que um dos bancos supostamente mais lucrativos do nosso mercado sistematicamente pede mais dinheiro do que o que liberta. Dá que pensar.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
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Alexandre o que está em causa é a grandeza deste AC. Quase metade da sua actual capitalização bolsista. Quase todo o montante pago pelo Bpi.
"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"
Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
Site porreiro para jogar (carregar em Arcade) : www.gamespt.net
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Da um motivo para alguem que esta a longo no BCP sair, tambem será que vai falir ou é fraude.
Falir, nunca falirá. Mas dá que pensar.
Já vai no segundo aumento de capital de uma dimensão que chegaria para fazer um BCP de raíz. E no passado utilizou a prática de emprestar dinheiro a accionistas para acudirem a aumentos de capital, o que de facto configura um esquema em pirâmide ...
Ao longo do tempo, pede mais dinheiro ao accionista do que liberta, não obstante a suposta grande rendibilidade.
É como eu digo, dá que pensar.
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Incognitus Escreveu:Pela dimensão do aumento de capital, a compra do BPI é quase uma desculpa apenas para fazer o aumento de capital.
É um aumento de capital inacreditavelmente grande. O BCP amanhã vai levar uma ripada ...
Isso qualquer um sabe, mas quem pensar a longo?
Da um motivo para alguem que esta a longo no BCP sair, tambem será que vai falir ou é fraude.
Com todo o respeito deste mundo
Pela dimensão do aumento de capital, a compra do BPI é quase uma desculpa apenas para fazer o aumento de capital.
É um aumento de capital inacreditavelmente grande. O BCP amanhã vai levar uma ripada ...
É um aumento de capital inacreditavelmente grande. O BCP amanhã vai levar uma ripada ...
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Na minha igorancia.............
Sinceramente , juntando as peças não vejo o minimo interesse nesta opa....o bcp se quizer ser um pouco mais agressivo conquista mais de 40% do mercado do bpi...acho que isto é o seguir da moda que está por aí....não existe em Portugal nenhun banco apetecivel para comprar , alem do bcp/milenium ou a cgd o resto é treta.
É uma simples opiniao.....nao batam
É uma simples opiniao.....nao batam
A razão mais plausível para o lançamento da OPA é o facto do BPI dominar o mercado Angolado, representa 1/3 da actividade do BBPI.
Com a abertura de + balcões prevista para este ano é provável, que ao ritmo a que está a crescer o mercado angolano, que o BCP não queira deixar escapar esta galinha dos ovos de ouro.
ou então, o BCP quer o Mantorras!!!
Com a abertura de + balcões prevista para este ano é provável, que ao ritmo a que está a crescer o mercado angolano, que o BCP não queira deixar escapar esta galinha dos ovos de ouro.
ou então, o BCP quer o Mantorras!!!
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rteixe01 Escreveu:Mas essa ordem de venda é sempre abaixo dos 5.70€ certo?
Uma ordem stop-loss é praticamente igual a uma ordem normal de venda. A unica diferença é que se atribui um "preço stop" (preço a partir do qual a ordem normal de venda é emitida para o mercado)à ordem, ou seja:
Imagina uma ordem "Stop-loss" em que a cotação está a €2,00 (por exemplo) e em que são indicados os seguintes valores:
Preço-stop
Preço de Venda
Quantidade
Validade
O que vai acontecer é que mal haja um negócio a €1,90 (preço stop) é automáticamente emitida pelo sistema uma ordem normal de venda de 300.000 acções a €1,89.
Quando refiro em "ajustar stops" trata-se de emitir uma nova ordem a valores diferentes de maneira a garantir os ganhos. Para exemplificar imagina agora que a acção do exemplo anterior não tinha atingido os €1,90 (e tinha subido para os €2,15). A ordem anterior expirou porque tinha validade apenas para a sessão, e a intenção agora é emitir outra ordem stop-loss a um valor superior. Por exemplo:
Preço-stop
Preço de venda
Quantidade
Validade
Com esta ordem estarias a garantir que os €2,05 são teus (porque se houver um negócio a €2,05 as acções são automáticamente vendidas). Caso os €2,05 não fossem atingidos continuarias no barco e a aproveitar uma hipotética continuação da valorização.
Trata-se de ir garantindo margens de lucro.
Espero ter sido esclarecedor acerca de ordens Stop-loss.
Cumprimentos
JCS
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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vasco Escreveu:Pessoalmente vou ajustar o valor da stop-loss (acima do valor oferecido pelo BCP) e deixar rolar.
JCS,
como assim?
abraço
vasco
A cotação fechou hoje a €6,03. A minha ideia é deixar uma stop-loss a um valor inferior (mas acima dos €5,70) que garanta alguma margem de manobra. Se a cotação atingir o valor stop então a ordem de venda é emitida automáticamente.
Cumprimentos
JCS
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artista Escreveu:é só pa descontrair... eu tenho BCP há muitos anos e já estou habituado a perder dinheiro ciclicamente!![]()
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Atenção Artista que O BPI pode responder com uma OPA ao BCP. Isto ainda vai "rolar muita coisa".
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Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
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Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
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