Lehman e BNP Paribas cortam preço-alvo da PT
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PT perde 4% de quota no tráfego de voz
08/03/2006 14:05
No último trimestre de 2005 «manteve-se a tendência de queda das quotas do grupo Portugal Telecom no tráfego total», segundo a Anacom. No total do ano a «fatia» da PT no tráfego de voz no serviço fixo passou dos 78,1% de 2004 para os 74,1% no ano passado.
Entre Outubro e Dezembro o grupo PT registou uma quota de 76% no tráfego total (dados e voz) do serviço fixo, o que baixou a média do ano para os 78,2%. Em relação apenas ao tráfego de voz, a quota caiu para 72,6%, menos um ponto que no trimestre anterior. No total do ano a quebra foi mais acentuada, pois as quotas da PT passaram de 78,1% em 2004 para 74,1%.
Quem aproveitou estas quebras foram os novos prestadores de serviços, que, segundo as estatísticas da Anacom hoje reveladas, «registaram um aumento significativo do número de clientes de acesso directo (19,1%)». As novas ofertas em tecnologia GSM e de novos pacotes de telefonia fixa e TV por cabo/Internet, contribuíram, segundo o regulador, para a estabilização do número de clientes de acesso directo no serviço telefónico fixo, que atingiam os 3,1 milhões de clientes no final de Dezembro, menos 1,6% que no trimestre anterior e relativamente estável em termos homólogos.
A quota de clientes de acesso directo do Grupo PT continua a cair. No último trimestre do ano situou-se nos 88,9%, menos dois pontos percentuais que no trimestre anterior e 4,9 pontos percentuais abaixo do valor registado no período homólogo.
Nas modalidades de acesso indirecto, os restantes prestadores continuam a possuir quotas de mercado acima dos 99%, valores que se mantêm desde a liberalização da telefonia fixa.
08/03/2006 14:05
No último trimestre de 2005 «manteve-se a tendência de queda das quotas do grupo Portugal Telecom no tráfego total», segundo a Anacom. No total do ano a «fatia» da PT no tráfego de voz no serviço fixo passou dos 78,1% de 2004 para os 74,1% no ano passado.
Entre Outubro e Dezembro o grupo PT registou uma quota de 76% no tráfego total (dados e voz) do serviço fixo, o que baixou a média do ano para os 78,2%. Em relação apenas ao tráfego de voz, a quota caiu para 72,6%, menos um ponto que no trimestre anterior. No total do ano a quebra foi mais acentuada, pois as quotas da PT passaram de 78,1% em 2004 para 74,1%.
Quem aproveitou estas quebras foram os novos prestadores de serviços, que, segundo as estatísticas da Anacom hoje reveladas, «registaram um aumento significativo do número de clientes de acesso directo (19,1%)». As novas ofertas em tecnologia GSM e de novos pacotes de telefonia fixa e TV por cabo/Internet, contribuíram, segundo o regulador, para a estabilização do número de clientes de acesso directo no serviço telefónico fixo, que atingiam os 3,1 milhões de clientes no final de Dezembro, menos 1,6% que no trimestre anterior e relativamente estável em termos homólogos.
A quota de clientes de acesso directo do Grupo PT continua a cair. No último trimestre do ano situou-se nos 88,9%, menos dois pontos percentuais que no trimestre anterior e 4,9 pontos percentuais abaixo do valor registado no período homólogo.
Nas modalidades de acesso indirecto, os restantes prestadores continuam a possuir quotas de mercado acima dos 99%, valores que se mantêm desde a liberalização da telefonia fixa.
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Antes tarde que nunca, mas...
08/03/2006 14:05
Outro é o questionar da estratégia seguida até ontem. Como a venda da operação no Brasil, a jóia da coroa das últimas administrações e do Estado. As perguntas são inevitáveis: porque não questionou a PT tudo isto antes da oferta da Sonae? O que era inquestionável há um mês é agora descartável? Das duas uma: ou a administração achava que o Brasil já não fazia sentido... mas tinha receio de reconhecer o erro; ou, graças à ousadia da Sonae, viu a luz! A primeira é grave, porque indicia falta de coragem para limitar danos. A segunda grave é, porque revela falta de visão. E ainda pode haver uma terceira, na qual é preferível não acreditar: a administração está a ser oportunista e faz tudo para manter o status quo... Aceita-se que a administração mova mundos e fundos para mostrar que tem uma proposta melhor que a da Sonae. Mas mais valia que a garra agora revelada, fosse aplicada numa estratégia mais convincente.
08/03/2006 14:05
Outro é o questionar da estratégia seguida até ontem. Como a venda da operação no Brasil, a jóia da coroa das últimas administrações e do Estado. As perguntas são inevitáveis: porque não questionou a PT tudo isto antes da oferta da Sonae? O que era inquestionável há um mês é agora descartável? Das duas uma: ou a administração achava que o Brasil já não fazia sentido... mas tinha receio de reconhecer o erro; ou, graças à ousadia da Sonae, viu a luz! A primeira é grave, porque indicia falta de coragem para limitar danos. A segunda grave é, porque revela falta de visão. E ainda pode haver uma terceira, na qual é preferível não acreditar: a administração está a ser oportunista e faz tudo para manter o status quo... Aceita-se que a administração mova mundos e fundos para mostrar que tem uma proposta melhor que a da Sonae. Mas mais valia que a garra agora revelada, fosse aplicada numa estratégia mais convincente.
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Lehman e BNP Paribas cortam preço-alvo da PT
EMPRESAS Publicado 8 Março 2006 10:32
Lehman e BNP Paribas
Analistas cortam preço-alvo da PT após resultados
Os números apresentados pela Portugal Telecom levaram os analistas da Lehman Brothers e do BNP Paribas a baixar o preço-alvo atribuído às acções da operadora. A Lehman cortou o preço-alvo para 7,50 euros. Quanto ao desfecho da OPA, as opiniões das casas de investimento são dissonantes.
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Ruben Bicho
rbicho@mediafin.pt
Os números apresentados pela Portugal Telecom levaram os analistas da Lehman Brothers e do BNP Paribas a baixar o preço-alvo atribuído às acções da operadora. A Lehman cortou o preço-alvo para 7,50 euros. Quanto ao desfecho da OPA, as opiniões das casas de investimento são dissonantes.
O BNP Paribas considera que a Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela Sonae poderá ser aprovada pelo Governo para «manter a PT em mãos portuguesas». A casa de investimento diz no entanto que o preço proposto deveria subir «de forma a satisfazer todos os accionistas».
Já a Lehman Brothers vê com maiores reservas a conclusão da operação. «As barreiras regulatórias no ‘bid’ da Sonaecom permanecem. Acreditamos haver um alto risco da OPA ser bloqueada pelo regulador», referem numa nota de «research» citada pela Reuters.
A casa de investimento reduziu hoje o preço-alvo para as acções da operadora dos 7,90 euros para os 7,50 euros, mantendo a recomentação de «underweight». Esta alteração terá ficado a dever-se aos resultados, que, segundo a Lehman Brothers, «demonstram uma tendência fraca, em termos de fundamentais, e o ‘guidance’ para os próximos três anos saiu em linha com as nossas estimativas».
Os resultados serviram também para o BNP Paribas baixar o preço-alvo para a PT dos 10,60 euros para os 10,30 euros, mantendo a recomendação de «neutral». A principal razão para este corte foi o défice do fundo de pensões, que foi mais alto do que o esperado pelos analistas.
Em relação aos números divulgados pela PT, o Millennium bcp investimento afirmou que os lucros e as receitas «ficaram acima das expectativas». «A principal razão para isto foi a maior contribuição do Brasil, o que poderá ser explicado pela evolução do câmbio real/euro. Por outro lado, a TMN também superou as nossas estimativas».
As acções da Portugal Telecom [Cot] 0,41% para os 9,88 euros.
Lehman e BNP Paribas
Analistas cortam preço-alvo da PT após resultados
Os números apresentados pela Portugal Telecom levaram os analistas da Lehman Brothers e do BNP Paribas a baixar o preço-alvo atribuído às acções da operadora. A Lehman cortou o preço-alvo para 7,50 euros. Quanto ao desfecho da OPA, as opiniões das casas de investimento são dissonantes.
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Ruben Bicho
rbicho@mediafin.pt
Os números apresentados pela Portugal Telecom levaram os analistas da Lehman Brothers e do BNP Paribas a baixar o preço-alvo atribuído às acções da operadora. A Lehman cortou o preço-alvo para 7,50 euros. Quanto ao desfecho da OPA, as opiniões das casas de investimento são dissonantes.
O BNP Paribas considera que a Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela Sonae poderá ser aprovada pelo Governo para «manter a PT em mãos portuguesas». A casa de investimento diz no entanto que o preço proposto deveria subir «de forma a satisfazer todos os accionistas».
Já a Lehman Brothers vê com maiores reservas a conclusão da operação. «As barreiras regulatórias no ‘bid’ da Sonaecom permanecem. Acreditamos haver um alto risco da OPA ser bloqueada pelo regulador», referem numa nota de «research» citada pela Reuters.
A casa de investimento reduziu hoje o preço-alvo para as acções da operadora dos 7,90 euros para os 7,50 euros, mantendo a recomentação de «underweight». Esta alteração terá ficado a dever-se aos resultados, que, segundo a Lehman Brothers, «demonstram uma tendência fraca, em termos de fundamentais, e o ‘guidance’ para os próximos três anos saiu em linha com as nossas estimativas».
Os resultados serviram também para o BNP Paribas baixar o preço-alvo para a PT dos 10,60 euros para os 10,30 euros, mantendo a recomendação de «neutral». A principal razão para este corte foi o défice do fundo de pensões, que foi mais alto do que o esperado pelos analistas.
Em relação aos números divulgados pela PT, o Millennium bcp investimento afirmou que os lucros e as receitas «ficaram acima das expectativas». «A principal razão para isto foi a maior contribuição do Brasil, o que poderá ser explicado pela evolução do câmbio real/euro. Por outro lado, a TMN também superou as nossas estimativas».
As acções da Portugal Telecom [Cot] 0,41% para os 9,88 euros.
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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