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[alexandre7ias]

Ordens recebidas pelos intermediários financeiros sobe 30% em Janeiro
O volume de ordens recebidas em Janeiro de 2006 pelos intermediários financeiros registados na CMVM subiu 45% face a igual período do ano anterior e 30% face a Dezembro, para os 12,3 mil milhões de euros, mais 30%, revelou a entidade referida em comunicado.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


O volume de ordens recebidas em Janeiro de 2006 pelos intermediários financeiros registados na CMVM subiu 45% face a igual período do ano anterior e 30% face a Dezembro, para os 12,3 mil milhões de euros, mais 30%, revelou a entidade referida em comunicado.

Segundo a mesma fonte, este aumento «foi reflexo do crescimento do número de ordens recebidas (29% face ao mês anterior e 16% comparativamente com o mês homólogo) que ultrapassaram as 286 mil.

Os investidores residentes asseguraram 65% do volume de ordens executadas, sendo que o retalho representou 26% da negociação. Os investidores não residentes mais activos foram os intermediários financeiros (16% do volume total transaccionado) e os «outros institucionais», explica o comunicado.

A mesma fonte sublinha que o mercado de destino «mais representativa» foi o nacional (42% do volume global foi canalizado para a Euronext Lisbon, valor que sobe para 67% considerando apenas o segmento accionista).

BESI, Lisbon Brokersm Millennium BCPI, CaixaBI e BPI intermediaram 55% do volume total de ordens

Quanto à repartição da recepção de ordens por tipo de valor mobiliário e por intermediários financeiros, o BESI, a Lisbon Brokers, o Millennium BCPI, a Caixa BI e o BPI intermediaram 55% do volume total de ordens sobre acções.

A negociação no mercado de futuros decresceu em 44% considerando o número de contratos negociados e 10% em termos de volume face ao mês anterior. Mais de 89% das ordens para negociação de futuros concentraram-se em quatro intermediários financeiros: BPI (34% de quota), BIG (25% de quota), Intermoney (16%) e LJ Carregosa (15%).

No segmento «online», o volume negociado subiu 24% para os 918 milhões de euros. O BIG liderou a negociação (quota de 20%), seguido do «Activobank» (quota de 20%) e do Banco BPI com 7,4% de quota.