Caldeirão da Bolsa

Carteira Equilibrada ???

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por bolinha » 3/2/2006 11:01

Obrigado :)
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por Pata-Hari » 3/2/2006 10:58

LOL, esquece, bolinha. Faz de conta que não leste, por vezes info a mais é mesmo demais.

Sim, o best retem os 20% e estás terminado com as tuas obrigações.
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por bolinha » 3/2/2006 10:55

Se é assim, não entendo os posts da Pata-Hari que dizem exactamente o contrário, nomeadamente este:
Pata-Hari Escreveu:As mesmas acções dentro de um fundo estrangeiro acabam sendo tributadas a 20% que é a taxa de retenção à saída. Se o fundo não estiver depositado em portugal, a retenção não é feita mas ficas com a obrigação fiscal de englobar nos impostos e acabas pagando a tua taxa de imposto que pode ir até 42% ( ). Ou seja, se encontrares uma boa entidade gestora nacional que até faça o que queres, é potencialmente benéfico na rentabilidade final por via dos impostos que poupas.



Sendo assim, no acto do resgate o BEST fica-me com 20% e eu nada preciso de declarar no IRS, certo ?
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por OPA » 3/2/2006 10:49

No caso do Best são automaticamente retidos os 20%, pelo menos é o que acontece no AB7
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por bolinha » 3/2/2006 10:02

Pata-Hari Escreveu:bolinha, mais valias de fundos estrangeiros comprados em portugal, são automaticamente retidos à taxa liberatória de 20%. Mais valias de fundos estrangeiros detidos no estrangeiro, não são retidos. Mas ficas com a obrigação de declarar.


Então resumidamente no caso específico dos fundos do BEST, acontece o quê ?
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por Pata-Hari » 3/2/2006 8:46

bolinha, mais valias de fundos estrangeiros comprados em portugal, são automaticamente retidos à taxa liberatória de 20%. Mais valias de fundos estrangeiros detidos no estrangeiro, não são retidos. Mas ficas com a obrigação de declarar.
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por bolinha » 3/2/2006 1:15

Pata-Hari:
Existe uma certa contradição.
É que num outro tópico, tu disseste:
Pata-Hari Escreveu:Nos fundos estrageiros o banco vai ter que reter 20% correspondentes a impostos devidos. Essa taxa é liberatória, ou seja, depois de te terem retido isso tu ficas sem obrigações declarativas (não tens que meter isso na tua declaração de impostos) a não ser que decidas englobar os rendimentos do fundo e nesse caso a taxa retida serviria de crédito fiscal. Essa opção pode ser usada mas é raro ser compensadora a não ser em caso de menos valias e tem outras impliações menos engraçadas.


Então nesta citação dizes que não tenho que declarar isso na minha declaração de impostos (IRS) e antes dizes que sim.

Por favor elucidem-me sobre esta minha dúvida.

Obrigado.
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por bolinha » 3/2/2006 1:09

Pata-Hari Escreveu:As mesmas acções dentro de um fundo estrangeiro acabam sendo tributadas a 20% que é a taxa de retenção à saída. Se o fundo não estiver depositado em portugal, a retenção não é feita mas ficas com a obrigação fiscal de englobar nos impostos e acabas pagando a tua taxa de imposto que pode ir até 42% ( :twisted: ). Ou seja, se encontrares uma boa entidade gestora nacional que até faça o que queres, é potencialmente benéfico na rentabilidade final por via dos impostos que poupas.


Viva,

Não entendi muito bem o que está a bold...

Eu possuo alguns fundos no banco BEST, que penso que são fundo "não depositados em Portugal":

Imagem

Então isso significa que, caso eu desejasse resgatar os fundos hoje, eu receberia as rendibilidades visíveis na imagem de cima, portanto sem retenção dos 20% de imposto ?

É que sempre pensei que os 20% de imposto ficassem retidos...é que não quero nem pensar aumentar o meu IRS de escalão :evil:
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por carinvest » 3/2/2006 0:47

Ok, obrigado pelo esclarecimento

Bons negócios.
 
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por Pata-Hari » 2/2/2006 22:17

Desculpe a minha ignorância mas o que quer dizer com maior flexibilidade de asset mix ?

Em relação às obrigações, estive a verificar alternativas ao BPI ARAR.
O que pensam do Pioneer Funds - Emerging Markets Bond C Acc, segundo li esse
fundo tem classe de semelhante ao do BPI e tem tido rentabilidade superior.

No que diz respeito à fiscalidade o do BPI as mais valias não estão sujeitas
imposto o da pioneer alguém me sabe dizer como funciona ?




Quando falo em flexibilidade de asset mix quero simplesmente dizer que "les chiens ne font pas des chats". Fundos de acções não podem comprar obrigações. Fundos de um tipo especifico de obrigações não podem fazer outros tipos e são feitos para se ajustar a dados momentos de mercado e a dadas necessidades. ´


O ARAR é um fundo de obrigações com caracteristicas especiais. Na categoria obrigações há muitos tipos de obrigações que podes usar em função do momento de mercado. O ARAR investe, por definição desse fundo, em acções High Yield. E, se calhar, neste momento de mercado faria sentido ajustar a carteira a obrigações que não sofram tanto com subida das de taxas (ou seja, de taxa variavel) e que não sejam necessáriamente high yield. Seria também importante que o fundo pudesse ter flexibilidade para poder ajustar maturidades e tipos de obrigações do modo mais flexivel possível (para te poupar o trabalho de ter que seguir o mercado obrigacionista). Ou seja, há fundos que sendo de coisas especificas não podem sair do que que são supostos fazer.

OUtra nota importante quanto à fiscalidade dos fundos, fundos geridos em portugal têm "cotações" liquidas de impostos. As taxas internas (invisiveis para o utilizador) são normalmente simpáticas. Os funso estrangeiros, independentemente do tipo de activo que lá esteja dentro são sempre tributados (sempre que estejam depositados em portugal) à saída à taxa de 20%, o que é deveras penalizador. Excepções a isso: fundos dentro de seguros de capitalização. Nota que, por exemplo, dentro de um fundo de acções português, se eles detiverem acções mais de um ano, como é comum acontecer, são isentos de mais valias. As mesmas acções dentro de um fundo estrangeiro acabam sendo tributadas a 20% que é a taxa de retenção à saída. Se o fundo não estiver depositado em portugal, a retenção não é feita mas ficas com a obrigação fiscal de englobar nos impostos e acabas pagando a tua taxa de imposto que pode ir até 42% ( :twisted: ). Ou seja, se encontrares uma boa entidade gestora nacional que até faça o que queres, é potencialmente benéfico na rentabilidade final por via dos impostos que poupas.
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por JB05FLOP » 1/2/2006 16:53

Julgo que nos fundos nacionais o imposto sobre mais-valias está descontado na cotação das unidades de participação dofundo.
Quando se navega sem destino, nenhum vento é favorável
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por carinvest » 1/2/2006 15:34

Também estou a pensar em diminuir a parte das obrigações, mas primeiro tenho que dicidir onde aplicar essa verba primeiro.


Pata-Hari escreveu:
Eu, pessoalmente, pensaria em diversificar essa fatia de obrigações high yield noutros fundos com maior diversificação e com maior flexibilidade de asset mix.


Desculpe a minha ignorância mas o que quer dizer com maior flexibilidade de asset mix ?

Em relação às obrigações, estive a verificar alternativas ao BPI ARAR.
O que pensam do Pioneer Funds - Emerging Markets Bond C Acc, segundo li esse
fundo tem classe de semelhante ao do BPI e tem tido rentabilidade superior.

No que diz respeito à fiscalidade o do BPI as mais valias não estão sujeitas
imposto o da pioneer alguém me sabe dizer como funciona ?

Cumprimentos e bons negócios.
 
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por Pata-Hari » 31/1/2006 23:07

Carivest,

Eu só dou um ou dois palpites.

Em termos percentuais a carteira parece ser uma carteira equilibrada pelo puro critério das percentagens em acções. No entanto, parece-me que tem uma exposição elevada em 3 títulos. Tem 35% da carteira em 3 títulos, ou seja, tem uma exposição de risco muito grande a essa parte da carteira. Se tivesse 3 % da carteira em cada título e uma exposição de 35% nos fundos de acções... não acharia estranho.

O outro comentário é que me parece ter uma exposição muito grande de obrigações num fundo muito especifico dentro do mercado possível de obrigações. Eu, pessoalmente, pensaria em diversificar essa fatia de obrigações high yield noutros fundos com maior diversificação e com maior flexibilidade de asset mix.

Pronto, é o meu bitaite.

(Ah, e devo dizer que não fui olhar com detalhe aos fundos estrangeiros)

p.s.. editei o post para ser ligeiramente mais compreensível, o anterior estava insuportavelmente mal escrito.
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por JB05FLOP » 31/1/2006 21:54

Apesar de teres uma carteira "como mandam as regras" concordo plenamente com o XP, uma vez que o teu horizonte temporal é longo.

Não de esquecer que uma carteira com 5 fundos de nível de risco alto (desde que pouco correlacionados entre eles) é uma carteira médio alto...

Eu tenho actualmente
cerca de 50% em fundos de acções
cerca de 40% em acções
cerca de 6% em warrants
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por XP » 31/1/2006 20:54

Na minha opinião os 47,50% em tesousaria e obrigações são demais.Por outro lado a exposição de 12,00% aos mercados emergentes é diminuta.
No médio risco estão 40,50% da carteira.

Realmente pode-se dizer que é uma carteira defensiva.Mas pessoalmente eliminava a parte da tesouraria, reduzia para metade a parte das obrigações e aumentava a parte dos mercados emergentes.Transformando a carteira em moderadamente agressiva e aumentando o risco e a rentabilidade da mesma.Mesmo que para isso seja necessário diminuir o peso que a carteira tem no teu patrimonio.

Recentemente fiz uma pequena alteração à minha carteira de fundos, resgatei o 50 top Asian da DWS, já que tinha tambem o Invesco Nippon Select E, e os dois juntos totalizavam 28,46% da carteira.

As rentabilidades dos fundos que tenho neste momento são:

European Aggressive(Fidelity)- 15,99% (193 dias)
Emerging Europe(Merril Lynch)- 26,98% (132 dias)
Industrials Fund(Fidelity)- 12,06% (120 dias)
Latin Fund(Fidelity)- 14,73% (63 dias)
Nippon Select(Invesco)- 7,58% (55 dias)

Depois tenho o
Emerging Bond(Pioneer)- 0,26% (54 dias)
 
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Carteira Equilibrada ???

por carinvest » 31/1/2006 17:33

Olá a todos, tenho seguido este forum desde há uns meses e desde já deixo os meus parabens pela execelente comunidade que aqui tem.
Invisto em bolsa há dois anos e felizmente não me tenho dado mal, vou aproveitando as dicas que todos vós vão deixando, uma vez que não tenho ainda conhecimento suficiente para me aventurar em análises técnicas. Por isso sigo mais os fundamentais das empresas onde invisto.

Mas vamos ao que interessa. Gostava de saber opiniões acerca da carteira que detenho actualmente. Os pressupostos são investidor moderado disposto a correr alguns riscos, o horizonte temporal é qualquer um, mas tento seguir os conselhos de deixar correr os lucros e cortar as perdas.

Aplicação % carteira

BPI Liquidez 15,00 %
BPI Taxa Variável 2,50 %
BPI Obrigações ARAR 30,00 %
BPI Restruturações 2,50 %
BPI Europa Valor 3,00 %
DWS Invest BRIC Plus NC Acc 4,00 %
Schroder ISF Emerging Europe B Acc 4,00 %
Fidelity Funds Latin America Fund E Inc 4,00 %
Acções PSI20(Mota-Engil;Sonae SGPS;IPR) 35,00 %

O que pensam das percentagens aplicadas em cada produto ?
A carteira parece-vos equilibrada ou não ?
Li um artigo na revista Carteira em que diziam que a América Latina
ainda tem espaço para uma boa rentabilidade ?
O que pensam dos fundos DWS BRIC, Emerging Europe e Latin America ?

Desde já obrigado e bons negócios.
 
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