Não vender para enriquecer
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Sim eu estou de acordo com vocês a identificação do ponto de entrada é um problema que se coloca sempre porque nem sempre é facil identificar a passagem de um Bull para um Bear e vice versa mas também temos a vantagem de que existe margem de folga para que mesmo que erremos por algumas centenas de pontos ( referente ao indice )o ponto de entrada mesmo assim vamos bem a tempo de não perder o comboio ...
Abraço
Abraço
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
nunofaustino Escreveu:valves.. o problema eh identificar esses pontos antes de entrada e saida...
por exemplo, para quem esta de fora, este eh um ponto de netrada, de saida ou de se manter de fora?
Um abraco
Nuno
Exactamente. E esse ponto irá colocar-se sempre! Só mais um exemplo: Um amigo dele(meu pai) "transformou" 100 000 cts em pouco mais de 20 000. Quantos anos terá que esperar? Já para não falar do desgaste psicológico que muitas vezes leva á venda. Por incrivel que pareça certos investidores acabam por ficar "aliviados" quando vendem, mesmo a perder largas dezenas de milhares.
"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"
Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
Site porreiro para jogar (carregar em Arcade) : www.gamespt.net
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valves.. o problema eh identificar esses pontos antes de entrada e saida...
Repara quanto maior o prazo temporal de investimento mais relativo se torna esse ponto de entrada e por mais estranho que pareça menos importante ele é ... imagina o ano de 2003 qual a importancia relativa de entrares quando o PSI fez os 5100 pts se só vendes quando o PSI passar a fasquia dos 15000 pts no limite mesmo que entres um pouco mais tarde nos 6000 pts não há problema. no entanto se tivesses entrado em 2003 para um trade de curto prazo já fazia toda a diferença que tivesses acertado no Bottom isto é nos 5100 pts ...
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
Este artigo iria causar de certeza debate ...
O problema de uma estratégia de comprar e manter é que muitas vezes ela apenas é valida se respeitarmos na compra e na venda os ciclos primarios ... ou seja devemos vender (Short Selling )no inicio do Bear Market e comprar no inicio do Bull com eventuais reforços de posição compradora ou vendedora pelo meio dos ciclos ... penso que esta é uma estratégia que não sendo a melhor pode fazer corar de inveja muitos investidores. é claro que podemos sempre colocar algum capital para "operações de curto prazo " eventualmente até contra a tendencia dominante mas que não é uma má estratégia não me parece que seja ...
O problema de uma estratégia de comprar e manter é que muitas vezes ela apenas é valida se respeitarmos na compra e na venda os ciclos primarios ... ou seja devemos vender (Short Selling )no inicio do Bear Market e comprar no inicio do Bull com eventuais reforços de posição compradora ou vendedora pelo meio dos ciclos ... penso que esta é uma estratégia que não sendo a melhor pode fazer corar de inveja muitos investidores. é claro que podemos sempre colocar algum capital para "operações de curto prazo " eventualmente até contra a tendencia dominante mas que não é uma má estratégia não me parece que seja ...
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Bom, quem comprou nos fundos de 2001 só tem mesmo que guardá-las uns bons anitos.
Agora quem comprou nos topos de 2000 só tinha mesmo era que vender. Por exemplo o meu pai acabou por vender BCP a 2eur compradas a 5,75(desanimou completamente). Nem tudo são rosas. 
"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"
Fonte: "La Philosophie de G. C."
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Re: esse ........
AC Escreveu:artigo aplica-se bem á PAD e á PTM.
Quem as comprou no ano 2000 que espere até 2100 talvez ainda venha a ganhar cash![]()
Um abraço,
AC
Quem tem PTM a mais de 100 euros a melhor coisa que pode fazer é deixá-la em herança aos netos...
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- Registado: 21/10/2005 14:03
esse ........
artigo aplica-se bem á PAD e á PTM.
Quem as comprou no ano 2000 que espere até 2100 talvez ainda venha a ganhar cash
Um abraço,
AC
Quem as comprou no ano 2000 que espere até 2100 talvez ainda venha a ganhar cash
Um abraço,
AC
Mais vale um pássaro na mão que dois a voar
www.ac-investor.blogspot.com - Now with trade Alerts for US stocks
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valves Escreveu:toda a gente (colegas, amigos e familiares) fala de bolsa e tem acções ou dá palpites.
este é o indicador classico de venda e como diz F.B.Matos no seu livro Ganhar em Bolsa se já toda a gente comprou como poderão subir mais ?
Completamente de acordo! (A propósito: que é feito do genial Braga de Matos, alguém sabe?)
Neste momento, se dizemos que investimos na bolsa, olham-nos como se fôssemos loucos... e vão a correr apostar no euromilhões!
Aproveito para recuperar uma das frases do excelente artigo:
«Si les années m'ont appris une chose, c'est qu'il est toujours trop tard lorsque vient le temps de vendre un titre de qualité médiocre et toujours trop tôt lorsqu'il est question de vendre une entreprise exceptionnelle.»
Nem mais! Se é mau, vende; se é bom, guarda.
Na vida, não é isso que fazemos com quase tudo? Por que havia de ser diferente quando se trata de acções?
H&K,
Mrs Bird
toda a gente (colegas, amigos e familiares) fala de bolsa e tem acções ou dá palpites.
este é o indicador classico de venda e como diz F.B.Matos no seu livro Ganhar em Bolsa se já toda a gente comprou como poderão subir mais ?
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
Nesses 2 casos terias feito:
BCP: (6.000-1.000)/1.000=5
SON: (12.000-700)/700=16.14
Logo, tendo em conta que entre 1993 e 1998 passaram 5 anos, terias tido uma rentabilidade média anual de:
BCP: 37.97 %
SON: 74.4 %
É evidente que esta valorização não foi uniforme (i.e. de certeza que se apanharam alguns sustos pelo meio) e que uma considerável fatia da valorização há-de ter sido feita em 1998 (durante o bull market), mas no entanto faz uma pessoa parar e pensar um bocado...
BCP: (6.000-1.000)/1.000=5
SON: (12.000-700)/700=16.14
Logo, tendo em conta que entre 1993 e 1998 passaram 5 anos, terias tido uma rentabilidade média anual de:
BCP: 37.97 %
SON: 74.4 %
É evidente que esta valorização não foi uniforme (i.e. de certeza que se apanharam alguns sustos pelo meio) e que uma considerável fatia da valorização há-de ter sido feita em 1998 (durante o bull market), mas no entanto faz uma pessoa parar e pensar um bocado...
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- Localização: Vilnius (Lituânia)
vanparys Escreveu:Apenas acrescentaria uma ressalva, eu diria que se deve manter as acções vários anos, mas que há um ponto de venda e esse ponto de venda é um crash da bolsa, que se nota por:
- Nessa altura até os taxistas compram acções.
- O índice PSI-20 já costuma andar pelos 13.500 - 14.000 pontos (ver crashes de 1998 e 2000).
- Existe uma confiança generalizada na população.
- As acções do índice estão quase todas em subidas constantes durante várias semanas.
- Os PERs estão todos altíssimos.
Concordo, e com base na experiência do topo de 2000, acrescentaria o seguinte ponto:
- toda a gente (colegas, amigos e familiares) fala de bolsa e tem acções ou dá palpites.
Ora, neste momento entre as pessoas do meu conhecimento pessoal praticamente ninguém tem acções, mesmo aqueles colegas que há 4 ou 5 anos eram investidores entusiastas.
Isto leva-me a crer que ainda estamos bastante longe do topo de mercado.
Aproveito para agradecer ao Touro o excelente artigo!
1 abr
Elias
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Já agora isto pode ser ilustrado com dois pequenos exemplos :
se eu tivesse comprado BCP em 1993 por 1000$ (moeda antiga )teria vendido em 1998 por 6000$ com 600% de lucro em 1998
se eu tivesse comprado Son em 1993 por 700$ teria vendido por 12000$ em 1998
palavras para quê os numeros não enganam ...
se eu tivesse comprado BCP em 1993 por 1000$ (moeda antiga )teria vendido em 1998 por 6000$ com 600% de lucro em 1998
se eu tivesse comprado Son em 1993 por 700$ teria vendido por 12000$ em 1998
palavras para quê os numeros não enganam ...
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Olá ... acho que há medida que o tempo e experiencia de trading vão aumentando vou cada vez mais diminuindo o meu nº de trades não sendo tão fundamentalista como o M.Antonio que tem posições abertas desde 2003 e provavelmente é o campeão de rentabilidade aqui do Caldeirão acho que a partir de determinada etapa de um Bull Market ou de um Bear Market em que a linha primaria vai tendendo a sobrepor-se acho que o melhor é mesmo manter as posições alinhadas com a tendencia e não mexer muito poupa-se em custos ganha-se em rentabilidade mesmo que pelo meio existam uns calafrios ...
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
Não sei
O LP de décadas é tão arriscado como o muito curto prazo. A selecção das empresas tem de ser boa e tem de se manter vigilância. como dizia não sei quem, a LP ganhamos sempre, mas tb podemos não ter tempo para usufruir,a não ser q seja para deixar em herança
"MASTER RULE: STOP LOSS."
"Plan the trade, trade the plan. Don't let fear or greed get in the way."
"Plan the trade, trade the plan. Don't let fear or greed get in the way."
Concordo plenamente com o artigo, dado que é um investimento com uma perspectiva tipo Warren Buffett, ou seja:
- Uma acção é uma obrigação e pode-se olhar para o GDY como um cupão duma obrigação.
- Se mantivermos uma acção durante vários anos, aí iremos beneficiar dum efeito de juro composto.
- Contudo, para achar essas boas acções é preciso achar empresas que sejam monopolistas, ou seja empresas que consigam reflectir um aumento de custos para o consumidor (tipo Coca-Cola, Gillete ou tabaqueiras). Não é por acaso que Warren sempre diz: "Investir na perspectiva do negócio".
Apenas acrescentaria uma ressalva, eu diria que se deve manter as acções vários anos, mas que há um ponto de venda e esse ponto de venda é um crash da bolsa, que se nota por:
- Nessa altura até os taxistas compram acções.
- O índice PSI-20 já costuma andar pelos 13.500 - 14.000 pontos (ver crashes de 1998 e 2000).
- Existe uma confiança generalizada na população.
- As acções do índice estão quase todas em subidas constantes durante várias semanas.
- Os PERs estão todos altíssimos.
Aliás, acerca desse tema (evolução da bolsa portuguesa desde 1983), aconselho vivamente a leitura do seguinte artigo: http://www.finbolsa.com/histtour.asp
Bons investimentos a todos,
- Uma acção é uma obrigação e pode-se olhar para o GDY como um cupão duma obrigação.
- Se mantivermos uma acção durante vários anos, aí iremos beneficiar dum efeito de juro composto.
- Contudo, para achar essas boas acções é preciso achar empresas que sejam monopolistas, ou seja empresas que consigam reflectir um aumento de custos para o consumidor (tipo Coca-Cola, Gillete ou tabaqueiras). Não é por acaso que Warren sempre diz: "Investir na perspectiva do negócio".
Apenas acrescentaria uma ressalva, eu diria que se deve manter as acções vários anos, mas que há um ponto de venda e esse ponto de venda é um crash da bolsa, que se nota por:
- Nessa altura até os taxistas compram acções.
- O índice PSI-20 já costuma andar pelos 13.500 - 14.000 pontos (ver crashes de 1998 e 2000).
- Existe uma confiança generalizada na população.
- As acções do índice estão quase todas em subidas constantes durante várias semanas.
- Os PERs estão todos altíssimos.
Aliás, acerca desse tema (evolução da bolsa portuguesa desde 1983), aconselho vivamente a leitura do seguinte artigo: http://www.finbolsa.com/histtour.asp
Bons investimentos a todos,
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não vender
Grande artigo! Como sou investidor de longo prazo, concordo plenamente. Ainda agora estou a ser posto mais uma vez á prova com a sonae sgps...
Abraço
Clinico
Abraço
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- Registado: 1/6/2003 0:13
Não vender para enriquecer
Texto extraído do livro 'Investir à la Bourse et s’enrichir' de Bernard Mooney.
Pour l'investisseur à long terme, il n'y a pas de plus grave bêtise que de vendre un titre uniquement parce qu'il s'est apprécié. C'est l'antithèse du placement à long terme intelligent et lucratif. Je l'ai déjà dit : l'objectif de l'investisseur à long terme n'est pas d'acheter un titre à 10 $ pour le revendre à 12 $, à 15 $ ou même à 20 $. L'objectif est de le conserver le plus longtemps possible de façon à multiplier son investissement initial par 10, par 100, voire par 1000.
Par exemple, Philip Fisher confiait dans une entrevue accordée au magazine Forbes en 1996 que chaque tranche de 10 000 $ qu'il avait investie dans Motorola en 1957 valait tout près de deux millions de dollars. Un autre titre qu'il n'a pas voulu nommer s'est apprécié par 60 entre 1977 et 1996. C'est le genre d'appréciation que vous devez viser (sans prétendre que c'est facile et que ces titres courent les rues).
Le comportement des investisseurs est souvent bizarre, très bizarre, sans relation avec le comportement relativement rationnel des êtres humains. Vendre un titre après une hausse de 50 % (par exemple), c'est comme dire que ce titre vient d'épuiser son potentiel. L'idée de cet investisseur est de prendre un profit rapide de peur que le titre ne dégringole par la suite.
C'est un comportement trop souvent dicté par les fluctuations boursières de tous les jours. Si vous avez acheté un titre en raison de son potentiel de croissance sur 10 ans, il est irrationnel de croire qu'après une appréciation de 50 %, il n'a plus de potentiel. Si c'est vrai, c'est que votre travail initial d'évaluation était déficient. Pensez de plus à tout votre travail d'analyse pour étudier et comprendre l'entreprise en question: avez-vous vraiment bien été récompensé pour tout ce travail?...
Une analogie simpliste fera comprendre l'irrationalité de ce comportement. C'est Georges Lafortune qui cherche l'âme soeur depuis plusieurs années sans succès. or, un jour, il rencontre une personne qu'il trouve bien de son goût. Après quelques rencontres, il constate qu'effectivement ils ont beaucoup de plaisir ensemble et qu'ils partagent bien des valeurs et des intérêts et que, en plus, c'est réciproque.
Si Georges est un investisseur comme on en voit souvent, c'est maintenant le temps de dire adieu à la personne rencontrée... de vendre pour tenter d'en trouver une autre. Stupide, dites-vous? Bien sûr que c'est stupide. C'est un comportement stupide dans la vraie vie comme c'est stupide de vendre une compagnie à la Bourse parce que son titre s'est apprécié de quelques points de pourcentage ou de quelques dollars.
Cela me rappelle Fred Housel, photographe de la région de Seattle qui est devenu millionnaire en conservant des actions de Microsoft pendant plus de 10 ans. J'ai lu l'histoire de M. Housel dans le quotidien Wall Street Journal en 1999. Il a acheté 100 actions de Microsoft en octobre 1986, en a vendu puis en a racheté. En juin 1999, ses actions valaient 1,2 million de dollars. Si le fait de garder ses actions est un si grand exploit, il ne manque pas de préciser que s'il n'avait vendu aucune action, son placement original vaudrait 3,8 millions.
Il y a plusieurs enseignements dans l'aventure de Fred Housel. D'abord, lorsque Microsoft est devenue société ouverte en mars 1986 à 21 $, le titre était déjà très populaire dans la région. Il n'a pas acheté à ce moment. Le titre s'est apprécié de 33 % le premier jour à la Bourse et il a cru qu'il devenait trop cher. «Je me suis dit : Maudit, je l'ai manqué. » C'est une réaction stupide d'investisseur néophyte. Pour un investisseur à long terme, ce n'est pas un bond de 30 % du titre qui lui enlève son potentiel.
Par la suite, le titre s'est stabilisé et M. Housel a pris son courage à deux mains et a acheté 100 actions à environ 30 $ US. Le titre a rapidement grimpé à 40 $ US. Il a vendu pour encaisser un profit rapide de 1000 $ US en six semaines. Il se prenait pour un génie de la Bourse à ce moment, mais aujourd'hui il se pose la question: «Que vaudraient ces actions vendues à la hâte?» (Réponse: 1,3 million de dollars en juin 1999 et chacune de ces actions est devenue 144 actions après les fractionnements.)
Fred Housel a eu la sagesse d'acheter à nouveau, ce que plusieurs investisseurs n'osent jamais faire, se disant qu'ils ont définitivement manqué le bateau. La hausse d'un titre fait partie du passé et ne devrait pas influencer le jugement de l'investisseur lorsque vient le temps d'analyser son potentiel futur. En juin 1987, il a acheté 150 actions à environ 108 $ US chacune, tout juste avant le célèbre krach de 1987. Malgré la dégringolade du titre (plus de 30 %), il a conservé ses actions de Microsoft. il avait perdu plus de 5 000 $ US sur son placement de plus de 16 000 $ US. Il a même racheté 100 nouvelles actions en 1988, après avoir vendu d'autres titres en portefeuille. Le titre avait rapidement regagné le terrain perdu. Combien d'investisseurs rachètent des actions de leur titre gagnant après avoir vendu des perdants? Trop peu. La plupart rachètent de leurs perdants après avoir vendu de leurs gagnants.
Par la suite, le titre n'a rien fait pendant 18 mois, une période proche de l'éternité pour l'investisseur typique. Pendant les années qui ont suivi, M. Housel n'a pas fait grand-chose et il remercie son courtier en valeurs mobilières pour cela. Chaque fois qu'il se sentait sur le point de paniquer, son courtier le réconfortait.
Il a commencé à vendre de ses actions au milieu des années 1990 pour financer la construction d'une maison de 335 000 $ US. Entre 1995 et 1997, il a vendu 1300 actions et il a donné 700 actions à son épouse et à d'autres parents. Il a commenté justement au Wall Street Journal: «Chaque fois que j'ai vendu des actions de Microsoft, je l'ai regretté. » En juin 1999, ses 14 000 actions restantes valaient 1,2 million de dollars, soit environ 115 fois ce qu'il a payé.
Ce placement représente une très grande partie de son portefeuille et de son avoir. Chaque fluctuation du titre a un impact massif sur sa valeur nette et cela peut être très énervant. il faut donc du courage pour conserver un grand gagnant comme Microsoft au fil des ans, beaucoup plus qu'on peut l'imaginer. Beaucoup plus en tout cas que pour vendre un titre après un soubresaut de 30 %, souvent le fruit du hasard boursier.. (Je me dois d'ajouter cette parenthèse, écrite au milieu de 2001: deux ans, plus tard, le titre de Microsoft se retrouve à un prix inférieur à ce qu'il était au moment de l'article du Wall Street Journal. Ce n'est jamais arrivé dans son histoire. De plus, en 2000, il a perdu environ 60 % de sa valeur. Je me demande si M. Housel a vendu ou s'il a suffisamment la foi pour être patient.)
Microsoft a été un des titres les plus performants des 15 dernières années, mais je serais curieux de savoir combien des personnes qui ont eu la chance (ou le génie) de l'acheter à sa première année en Bourse l'ont conservé plus de cinq ans. Combien ont vendu pour la simple et stupide raison que le titre s'était apprécié de 50% ou 100%? C'est une erreur stupide parce qu'une entreprise ne cesse pas de progresser parce qu'on a vendu ses actions. Et si elle conserve son potentiel de croissance, plusieurs années plus tard on prend conscience de la dimension de l'erreur.
La grande règle d'or de la Bourse pour l'investisseur à long terme est de conserver ses gagnants longtemps, le plus longtemps possible... d'une part, parce qu'ils sont si rares (les compagnies de la trempe de Microsoft sont TRÈS rares) et, d'autre part, parce que c'est la seule façon de laisser le temps faire son oeuvre. Le temps permet à la compagnie de réaliser tout son potentiel et le temps vous permet de profiter de cette croissance qui s'exprime par l'effet des intérêts composés à l'abri des vices comme l'impôt et des frais de transactions.
Si les années m'ont appris une chose, c'est qu'il est toujours trop tard lorsque vient le temps de vendre un titre de qualité médiocre et toujours trop tôt lorsqu'il est question de vendre une entreprise exceptionnelle.
Bernard Mooney
Pour finir j'ajoute personnellement et uniquement à titre d'exemple que la force entre autre de WARREN BUFFET est d'avoir su "conserver"..!
Cumprimentos,
Touro
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