Segurança Social - o drama
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Há tambem um factor que numa proxima geraçao pode comprometer as contas da segurança social que é a taxa de natalidade, que pelos vistos está abaixo do que seria desejavel.
A reforma aos 65 anos na minha opinião deve ser o limite mesmo tendo em conta que no futuro se possa a viver mais tempo, pois apesar disso, esse prolongar de vida muito provavelmente com a ajuda da medicina, não trará a qualidade de vida ás pessoas que lhes a permita grandes aventura para lá dos 65 anos no que diz respeito a ter uma vida activa no mundo do trabalho.
Quanto a liberalizar o sistema de pensoes não estou de acordo porque penso que isso não soluciona este problema, actualmente cada um pode subscrever os ppr como complemento, e assim se deve manter, eu digo isto pq mesmo os fundos de pensoes privados têm actualmente defice,recentemente a banca mostrou interesse em negociar com o estado a transferencia dessas responsabilidades, pelo que não vejo que a soluçao passe por ai e temo que isso fosse um risco maior para não haver pensoes no futuro.
Talvez se lembrem de aumentar a gasolina mais 0.03 cent para cobrir o defice da s.social
http://www.mercerhr.pt/referencecontent ... 182280#uma
cumpt.
A reforma aos 65 anos na minha opinião deve ser o limite mesmo tendo em conta que no futuro se possa a viver mais tempo, pois apesar disso, esse prolongar de vida muito provavelmente com a ajuda da medicina, não trará a qualidade de vida ás pessoas que lhes a permita grandes aventura para lá dos 65 anos no que diz respeito a ter uma vida activa no mundo do trabalho.
Quanto a liberalizar o sistema de pensoes não estou de acordo porque penso que isso não soluciona este problema, actualmente cada um pode subscrever os ppr como complemento, e assim se deve manter, eu digo isto pq mesmo os fundos de pensoes privados têm actualmente defice,recentemente a banca mostrou interesse em negociar com o estado a transferencia dessas responsabilidades, pelo que não vejo que a soluçao passe por ai e temo que isso fosse um risco maior para não haver pensoes no futuro.
Talvez se lembrem de aumentar a gasolina mais 0.03 cent para cobrir o defice da s.social
http://www.mercerhr.pt/referencecontent ... 182280#uma
cumpt.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
é necessário mais e durante mais tempo.....
...de Marco
a questão é
Onde ???
Como???
Abraço
mcarvalho
a questão é
Onde ???
Como???
Abraço
mcarvalho
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- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
Re: Pois é mas....
EMILIA Escreveu:...
É lógico que o "crescimento" da população idosa e com idade de reforma aumentou imenso nos ultimos 30 anos, as mulheres em média duram 78 anos e os homens, desgraçados, vivem á volta de 72 anos, isto comparado com 30 anos atrás dá um aumento médio de mais de 15 anos por pessoa, o que significa que as pessoas recebem reforma por muitos mais anos,...
Essa é apenas uma das questões e consequências pois existe outra: a relação entre cidadãos activos e reformados.
Não só as reformas tendem a ser pagas durante mais anos como ainda estão a ser sustentadas por relativamente menos cidadãos activos (face aos reformados).
Esta é uma questão incontornável e na minha opinião, alargar a idade da reforma é uma prioridade e que não deve ser atrasada devido a posições demagógicas.
Como se não bastasse, hoje em dia a idade com que se começa a trabalhar é em média também mais alta devido aos maiores períodos dedicados ao estudo, com muito mais cidadãos a frequentar cursos superiores, etc.
Assim, face ao período total de vida (esperada) de cada indivíduo, este trabalha durante uma parcela mais reduzida (na realidade hoje em dia grande parte das pessoas não estão a trabalhar durante mais de metade do seu tempo de vida) pois começam a trabalhar por volta dos 25 anos e terminam pelos 50-60 (uma média de 30 anos de trabalho) para virem a falecer pelos 70/80/90 anos.
Trabalha-se durante 30 anos e vive-se durante uns 80.
No passado não era assim e trabalhava-se porventura durante uns 35/40 (começava-se mais cedo e terminava-se mais tarde) e falecia-se em média mais cedo também.
O aumento da idade da reforma é o preço a pagar pelo aumento da qualidade de vida das pessoas.
Imagine-se só quando a esperança de vida rondar os 100-120 anos (como apontam alguns estudos científicos com projecções para os proximos 100 anos) se as pessoas continuavam a trabalhar durante uns meros 25-30 anos como actualmente.
Temos (as gerações actuais) o benefício de poder viver durante mais tempo e acho que temos de compreender que também precisamos de trabalhar durante mais tempo...
Não será assim?
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Como apologista do liberalismo.Uma das soluções é a total liberalização do sistema de segurança social,incluindo o que diz respeito à saúde.
Tal liberalizaçao iriá fomentar a iniciativa privada, nomeadamente as empresas financeiras.
Teriamo então mais e melhores PPRs,mais e melhores seguros de vida e saúde.Estes últimos seriam o começo do desenvolvimento de um sistema de sáude privado direccionado a quem estivesse segurado.
É obvio que esta liberalização deveria ser feita com regras,nomeadamente para os contribuintes.Caso contrario a debandada para o sistema privado deixaria os pensionistas actuais sem pensões.
Provavelmente é o drama da segurança social que nos últimos anos tem levado cada vez mais pessoas a interessarem-se pelos investimentos financeiros, como forma de garantir uma poupança na reforma.
Tal liberalizaçao iriá fomentar a iniciativa privada, nomeadamente as empresas financeiras.
Teriamo então mais e melhores PPRs,mais e melhores seguros de vida e saúde.Estes últimos seriam o começo do desenvolvimento de um sistema de sáude privado direccionado a quem estivesse segurado.
É obvio que esta liberalização deveria ser feita com regras,nomeadamente para os contribuintes.Caso contrario a debandada para o sistema privado deixaria os pensionistas actuais sem pensões.
Provavelmente é o drama da segurança social que nos últimos anos tem levado cada vez mais pessoas a interessarem-se pelos investimentos financeiros, como forma de garantir uma poupança na reforma.
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- Registado: 30/3/2005 20:54
Então o estado não anda há dezenas de anos a tapar buracos , da tap, da expo,das empresas de transportes, dos estadios de futebol , da madeira etc... então se no futuro tecnicamente a segurança social não der para as reformas só há uma solução é tapar mais um buraco retirando ao orcamento de estado, eu não acredito que no futuro as pessoas não tenham direito á sua pensão, isso era o fim do país, alguma soluçao tera de ser encontrada.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Pois é mas....
A segurança social como está é absolutamente insustentável.Esqueçam os estádios, os F16, os submarinos, isso são contas de outro rosário.
É lógico que o "crescimento" da população idosa e com idade de reforma aumentou imenso nos ultimos 30 anos, as mulheres em média duram 78 anos e os homens, desgraçados, vivem á volta de 72 anos, isto comparado com 30 anos atrás dá um aumento médio de mais de 15 anos por pessoa, o que significa que as pessoas recebem reforma por muitos mais anos, o sistema de cálculo actual é profundamente inadequado á realidade do país. Entre muito menos gente no
mercado de trabalho para sustentar os reformados.(Eu sou a favor de que os direitos das pessoas devem ser respeitados).
É lamentavel que tirem ás pessoas o direito de uma vida de trabalho. As pessoas descontam porque são OBRIGADAS, como tal não devem mexer no que foi prometido.
Eu pela parte que me toca já me convenci que quando chegar a minha vez não há reforma para ninguém.
É lógico que o "crescimento" da população idosa e com idade de reforma aumentou imenso nos ultimos 30 anos, as mulheres em média duram 78 anos e os homens, desgraçados, vivem á volta de 72 anos, isto comparado com 30 anos atrás dá um aumento médio de mais de 15 anos por pessoa, o que significa que as pessoas recebem reforma por muitos mais anos, o sistema de cálculo actual é profundamente inadequado á realidade do país. Entre muito menos gente no
mercado de trabalho para sustentar os reformados.(Eu sou a favor de que os direitos das pessoas devem ser respeitados).
É lamentavel que tirem ás pessoas o direito de uma vida de trabalho. As pessoas descontam porque são OBRIGADAS, como tal não devem mexer no que foi prometido.
Eu pela parte que me toca já me convenci que quando chegar a minha vez não há reforma para ninguém.
Não lamentes as perdas
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- Registado: 25/10/2005 11:55
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Segurança Social - o drama
Eu devo ter um jeito natural para a polémica
. Aqui fica um artigo de opinião que saíu hoje do DE.
Segurança Social - o drama
António Amaro de Matos
O sistema de pensões de reforma em Portugal já foi de capitalização.
As pensões eram pagas por um fundo constituído a partir das contribuições anteriores dos trabalhadores gerido separadamente dos restantes haveres à guarda do Estado. Tal e qual um fundo de pensões privado. Era poupança forçada imposta a cada um. A pensão, numa economia sem oscilações, era calculada em relação com as suas entregas mais recentes. Mas, os primeiros governos após 1974, apropriaram-se do capital - dos trabalhadores! – e até de parte das contribuições posteriores. Foram-no gastando tranquilamente. Durou até 1985.
Não deu muito nas vistas. Mantido o cálculo das pensões como anteriormente, os trabalhadores não se aperceberam do alcance de que tinham sido vítimas e da revolução verificada no sistema, à sua revelia. Da qual resultou a insegurança em que hoje vivem. Que só pode piorar. Saíram de um sistema de capitalização equilibrado e autosustentado. As pensões agora são pagas aos ex-trabalhadores de gerações anteriores pelas contribuições dos trabalhadores de hoje. No entendimento de que esta geração virá a ser compensada pelo recebimento das suas próprias pensões suportadas pelas gerações futuras. Tem-se-lhe chamado solidariedade entre gerações. Nada a ver com solidariedade. É sim um negócio entre gerações. Um mau negócio, de resultados incertos, como se vê. Tornada indispensável a existência de uma instituição que fizesse a ponte entre gerações e assegurasse os compromissos implícitos, o Estado elegeu-se como intermediário. Pouco idóneo. Agora, que poucos se lembram de como surgiu o “negócio” e ninguém, nenhuma organização de trabalhadores sequer, se deu conta dos riscos implicados, vai anunciando as dificuldades do sistema de que, afinal, é o autor. E resolvendo-as, desconsiderando os compromissos implícitos no modelo. Reduzindo as pensões futuras. De facto, não existe, a curto prazo, alternativa viável. Não é por isso que se pode criticar este governo. Só que não houve coragem para o fazer directamente e escolheu-se uma forma indirecta e rebuscada, aumentando o número de anos de referência. E não chega. Ocultando as consequências. Quando se passou da consideração dos melhores cinco dos últimos dez anos como base de cálculo, para os melhores dez dos últimos quinze, a redução (calculada a partir da hipótese simplificadora de progressão linear nos salários reais, passando em 40 anos do simples ao dobro) andou pelos 3%. Nada muito grave. Mas, quando se tomar a totalidade da carreira contributiva como base, com as mesmas hipóteses a redução das pensões atinge 23%. Se o salário inicial triplicasse, a redução já seria de 27%. E as hipóteses feitas parecem normais. Pior ainda quando a curva de progressão salarial tenha na parte final a concavidade para cima.
Tivessem os governos optado pela redução directa, clara, ter-se-iam apercebido do absurdo de aplicar o mesmo critério a todas as pensões. É inconcebível que se reduzam daquela forma as menores. Teriam reduzido mais as restantes, as que ultrapassam limites razoáveis ou não correspondem a esforço dos próprios. Começando já, pelas pensões actuais, para evitar uma redução tão grande no futuro. O que só julgo possível pela via tributária. Estou tomando como válida para o direito português a asserção contida numa sentença do Supremo Tribunal Federal brasileiro de que “em matéria tributária não há direitos adquiridos”.
Mas, a conclusão verdadeiramente importante que se deve retirar do que antecede é a pouca confiabilidade do Estado quanto a dinheiros que passem ao seu alcance. Há sempre uns submarinos indispensáveis, estádios a construir, novos F 16, TGVs, um novo aeroporto, etc., coisas vistosas que “põem Portugal no mapa” e que preferem às finalidades previstas. Quando se fala nos perigos de entregar a instituições privadas (seria a alternativa) a gestão de fundos de pensões dos trabalhadores não se considera que, sendo privadas, existe a possibilidade de exigir e obter garantias eficazes. Cobrindo não só a solidez das aplicações, mas também a responsabilidade por obter rentabilidades comparáveis com certos padrões. Há países onde isso se faz. E, contrariamente ao Estado, instituições privadas não têm o poder de alterar unilateralmente a sua relação com os parceiros com que negoceiam. Claro que há uma transição delicada para o regresso ao sistema de capitalização. Mas, ainda que demore (não mais do que o esgotamento do actual modelo), valeria sem dúvida a pena.
aamarodematos@sapo.pt
____
António Amaro de Matos assina esta coluna quinzenalmente à segunda-feira.
http://www.diarioeconomico.com/edicion/ ... 11268.html
Segurança Social - o drama
António Amaro de Matos
O sistema de pensões de reforma em Portugal já foi de capitalização.
As pensões eram pagas por um fundo constituído a partir das contribuições anteriores dos trabalhadores gerido separadamente dos restantes haveres à guarda do Estado. Tal e qual um fundo de pensões privado. Era poupança forçada imposta a cada um. A pensão, numa economia sem oscilações, era calculada em relação com as suas entregas mais recentes. Mas, os primeiros governos após 1974, apropriaram-se do capital - dos trabalhadores! – e até de parte das contribuições posteriores. Foram-no gastando tranquilamente. Durou até 1985.
Não deu muito nas vistas. Mantido o cálculo das pensões como anteriormente, os trabalhadores não se aperceberam do alcance de que tinham sido vítimas e da revolução verificada no sistema, à sua revelia. Da qual resultou a insegurança em que hoje vivem. Que só pode piorar. Saíram de um sistema de capitalização equilibrado e autosustentado. As pensões agora são pagas aos ex-trabalhadores de gerações anteriores pelas contribuições dos trabalhadores de hoje. No entendimento de que esta geração virá a ser compensada pelo recebimento das suas próprias pensões suportadas pelas gerações futuras. Tem-se-lhe chamado solidariedade entre gerações. Nada a ver com solidariedade. É sim um negócio entre gerações. Um mau negócio, de resultados incertos, como se vê. Tornada indispensável a existência de uma instituição que fizesse a ponte entre gerações e assegurasse os compromissos implícitos, o Estado elegeu-se como intermediário. Pouco idóneo. Agora, que poucos se lembram de como surgiu o “negócio” e ninguém, nenhuma organização de trabalhadores sequer, se deu conta dos riscos implicados, vai anunciando as dificuldades do sistema de que, afinal, é o autor. E resolvendo-as, desconsiderando os compromissos implícitos no modelo. Reduzindo as pensões futuras. De facto, não existe, a curto prazo, alternativa viável. Não é por isso que se pode criticar este governo. Só que não houve coragem para o fazer directamente e escolheu-se uma forma indirecta e rebuscada, aumentando o número de anos de referência. E não chega. Ocultando as consequências. Quando se passou da consideração dos melhores cinco dos últimos dez anos como base de cálculo, para os melhores dez dos últimos quinze, a redução (calculada a partir da hipótese simplificadora de progressão linear nos salários reais, passando em 40 anos do simples ao dobro) andou pelos 3%. Nada muito grave. Mas, quando se tomar a totalidade da carreira contributiva como base, com as mesmas hipóteses a redução das pensões atinge 23%. Se o salário inicial triplicasse, a redução já seria de 27%. E as hipóteses feitas parecem normais. Pior ainda quando a curva de progressão salarial tenha na parte final a concavidade para cima.
Tivessem os governos optado pela redução directa, clara, ter-se-iam apercebido do absurdo de aplicar o mesmo critério a todas as pensões. É inconcebível que se reduzam daquela forma as menores. Teriam reduzido mais as restantes, as que ultrapassam limites razoáveis ou não correspondem a esforço dos próprios. Começando já, pelas pensões actuais, para evitar uma redução tão grande no futuro. O que só julgo possível pela via tributária. Estou tomando como válida para o direito português a asserção contida numa sentença do Supremo Tribunal Federal brasileiro de que “em matéria tributária não há direitos adquiridos”.
Mas, a conclusão verdadeiramente importante que se deve retirar do que antecede é a pouca confiabilidade do Estado quanto a dinheiros que passem ao seu alcance. Há sempre uns submarinos indispensáveis, estádios a construir, novos F 16, TGVs, um novo aeroporto, etc., coisas vistosas que “põem Portugal no mapa” e que preferem às finalidades previstas. Quando se fala nos perigos de entregar a instituições privadas (seria a alternativa) a gestão de fundos de pensões dos trabalhadores não se considera que, sendo privadas, existe a possibilidade de exigir e obter garantias eficazes. Cobrindo não só a solidez das aplicações, mas também a responsabilidade por obter rentabilidades comparáveis com certos padrões. Há países onde isso se faz. E, contrariamente ao Estado, instituições privadas não têm o poder de alterar unilateralmente a sua relação com os parceiros com que negoceiam. Claro que há uma transição delicada para o regresso ao sistema de capitalização. Mas, ainda que demore (não mais do que o esgotamento do actual modelo), valeria sem dúvida a pena.
aamarodematos@sapo.pt
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http://www.diarioeconomico.com/edicion/ ... 11268.html
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