Caldeirão da Bolsa

Noticias de 20 de Dezembro de 2005

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por soeirinho » 20/12/2005 11:33

Lisbon Brokers mantém «compra» e alvo de 8,60 euros para PT
A Lisbon Brokers mantém a recomendação de «compra» e o preço-alvo a 12 meses de 8,60 euros para as acções da Portugal Telecom apesar da valorização dos títulos nas últimas semanas devido ao processo sobre a «golden share» levantado por Bruxelas.

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Ana Filipa Rego
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A Lisbon Brokers mantém a recomendação de «compra» e o preço-alvo a 12 meses de 8,60 euros para as acções da Portugal Telecom apesar da valorização dos títulos nas últimas semanas devido ao processo sobre a «golden share» levantado por Bruxelas.

Numa nota de research, o analista Jonh dos Santos, explica que vê como positivo para as acções da PT o fim da «golden share» do governo português na operadora, uma vez que desenvolve uma componente especulativa para os títulos, apesar da companhia portuguesa ter os direitos de voto limitados a 10% do capital mesmo que seja removida a «golden share».

«Fomos conservadores nas nossas estimativas porque com a pressão concorrencial, agravada pelo débil cenário macro-económico esperado para Portugal no futuro próximo, pensamos existir pouca possibilidade de haver surpresas quando a PT apresentar resultados ao longo de 2006, havendo assim pouca probabilidade da nossa avaliação sofrer grandes alterações», sublinha a mesma fonte.

Aconselha a reduzir na PT e a retomar posições em momento «mais oportuno»

O especialista explica ainda que de acordo com as matrizes desta casa de investimento deveriam estar a baixar a recomendação para «manter». No entanto, com a normal volatilidade de final do ano e com o usual rearranjo de carteiras, aconselham os seus clientes a reduzirem posições na Portugal Telecom, «para poderem retomar posições num momento mais oportuno».

As acções da Portugal Telecom caíam 1,07% para os 8,29 euros.

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por soeirinho » 20/12/2005 11:31



Revista de imprensa nacional
As principais notícias da imprensa diária nacional

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As principais notícias da imprensa diária nacional

Não vendo a Galp porque terei uma responsabilidade que não tive na Petrogal (Jornal de Negócios) Américo Amorim explica pela primeira vez como entrou na corrida e os planos que tem para o futuro. Em entrevista de fundo ao Jornal de Negócios o empresário afirma que não irá vender a posição na Galp porque terá uma responsabilidade que não teve na Petrogal e diz que foi a primeira vez que sentiu apoio político em Portugal.

Crédit Agricole quer obter o controlo do BES (Jornal de Negócios) O Crédit Agricole quer aumentar a sua participação no Banco Espírito Santo, para uma posição de controlo, noticiou hoje o Jornal de Negócios. Trata-se do maior banco de França e que vai acumulando resultados recorde, mas que esgotou o potencial de crescimento doméstico.

TAP chamada a participar no controlo da Varig (Jornal de Negócios) A assembleia de credores, realizada ontem, ficou marcada por mais disputas jurídicas, pela rejeição da transferência do controlo da Varig para o brasileiro Docas Ivestimentos, de Nelson Tanure, e pelo anúncio do plano de recuperação que prevê, além da conversão de créditos em acções, a participação de outros investidores como a TAP no capital da transportadora brasileira, disse ao Jornal de Negócios, fonte oficial da empresa.


Roque exige acordo sobre Banco Postal (Diário Económico) Horácio Roque não desiste do projecto do Banco Postal, que o Banif acertou em Janeiro com os CTT mas que acabou por ser rompido pelo actual Governo. O Banif enviou na sexta-feira uma carta à administração dos CTT a solicitar uma reunião para debater as consequências do «chumbo». Nesta fase, o objectivo do banco é recuperar o acordo. Se essa hipótese não for viável, Horácio Roque admite estudar outras formas de recuperar o «tempo e dinheiro» gastos no projecto.

BMW ultrapassa Mercedes (Diário Económico) Os automóveis de luxo já sairam definitivamente da crise. A prová-lo estão as vendas de carros de segmentos ‘premium’, com destaque para a BMW, Audi e Volvo. A Mercedes mantém o 2º lugar, apesar de uma queda de 12% nas vendas.

Terrenos expropriados em Sines começam a ser devolvidos aos proprietários (Público) O Supremo Tribunal Administrativo decidiu-se pelo direito de reversão, ao seu antigo proprietário, de três herdades expropriadas pelo Gabinete da Área de Sines em 1974 e 1975. Este acórdão abre um precedente de consequências imprevisíveis. Até porque muitos destes terrenos, por estarem intocados, contribuíram para que algumas destas zonas tenham hoje um importante valor paisagístico e natural. Por isso mesmo, e por estarem no litoral, são agora altamente apetecíveis para os promotores turísticos

Cavaco absoluto (Diário de Notícias) Se as eleições presidenciais se realizassem agora, Cavaco Silva seria um claro vencedor logo à primeira volta. A larguíssima distância, Manuel Alegre e Mário Soares disputariam a segunda posição - com vitória tangencial do primeiro. Ainda mais atrás, Francisco Louçã poderá ultrapassar Jerónimo de Sousa por escassa margem. Estes são os dados mais relevantes de uma sondagem da Marktest para o DN e a TSF.


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por soeirinho » 20/12/2005 11:29



BPI sobe preço-alvo da EDP de 2,5 para 2,75 euros
O BPI aumentou o preço-alvo para a Energias de Portugal de 2,5 euros para 2,75 euros para o final de 2006, mantendo a recomendação de «acumular» para as acções. O banco considera o novo plano das tarifas benéfico para os títulos da eléctrica.

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O BPI aumentou o preço-alvo para a Energias de Portugal de 2,5 euros para 2,75 euros para o final de 2006, mantendo a recomendação de «acumular» para as acções. O banco considera o novo plano das tarifas benéfico para os títulos da eléctrica.

No diário de bolsa do BPI, o banco explica que «após ter consolidado entre os 2,52-2,57, a EDP ameaça quebrar em alta o topo deste intervalo».

Os factores que «poderão desenhar um cenário positivo para a acção são o impacto do novo plano de tarifas na avaliação da empresa, a maior visibilidade da rede de distribuição, a venda da sua participação na Galp, entre outras», sublinha a mesma fonte.

O BPI acrescenta que, no curto prazo, se a acção quebrar os 2,57 euros poderá subir até 2,62 euros.

As acções da Energias de Portugal estão a cair 0,39% para os 2,56 euros mas subiram nas duas últimas sessões. Ontem chegaram a valorizar mais de 1% e a quebrar a barreira dos 2,57 euros para níveis máximos de Outubro de 2001 nos 2,58 euros.

Os títulos da eléctrica sobem depois do Citigroup ter divulgado sexta-feira que Citigroup aumentou o preço-alvo para as suas acções em 15% - de 2,60 para 3 euros – uma vez que, depois de um «fraco» desempenho no primeiro semestre de 2005, as acções da eléctrica estão a recuperar no segundo semestre impulsionadas principalmente pela melhoria do sentimento do investidor no perfil de risco da empresa.

Em research, os analistas Alejandro Vigil e Alberto Pontil explicaram que a Energias de Portugal apresenta um potencial de valorização «atractivo» por três razões: o momento positivo em termos de regulação, a aceleração do crescimento em Espanha e no Brasil e o facto da empresa se encontrar a valores atractivos face às congéneres ibéricas.


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por soeirinho » 20/12/2005 11:27

Entrevista de Américo Amorim ao Jornal de Negócios
Não vendo a Galp porque terei uma responsabilidade que não tive na Petrogal
Américo Amorim explica pela primeira vez como entrou na corrida e os planos que tem para o futuro. Em entrevista de fundo ao Jornal de Negócios o empresário afirma que não irá vender a posição na Galp porque terá uma responsabilidade que não teve na Petrogal e diz que foi a primeira vez que sentiu apoio político em Portugal.

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Américo Amorim explica pela primeira vez como entrou na corrida e os planos que tem para o futuro. Em entrevista de fundo ao Jornal de Negócios o empresário afirma que não irá vender a posição na Galp porque terá uma responsabilidade que não teve na Petrogal e diz que foi a primeira vez que sentiu apoio político em Portugal.

Referindo que o modelo de «governance» na Galp é ainda um dossier em aberto, Amorim afirma que «não existem tratados de Tordesilhas numa empresa gerida a dois e que uma fusão da Galp com a Union Fenosa só faz sentido se a empresa portuguesa controlar a futura parceria.

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por soeirinho » 20/12/2005 11:25

PTM sai
Sonae entra para o primeiro lugar na lista de acções com maior potencial de valorização
A Sonae SGPS entrou directamente para o primeiro lugar da lista das acções com maior potencial de valorização do Millennium bcp investimento. Tendo em conta o preço-alvo de 1,88 euros, a empresa liderada por Belmiro de Azevedo pode subir 27% face aos valores de fecho de sexta-feira. A PT Multimédia deixa de integrar a lista.

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A Sonae SGPS entrou directamente para o primeiro lugar da lista das acções com maior potencial de valorização do Millennium bcp investimento. Tendo em conta o preço-alvo de 1,88 euros, a empresa liderada por Belmiro de Azevedo pode subir 27% face aos valores de fecho de sexta-feira. A PT Multimédia deixa de integrar a lista.

Na «newsletter» desta semana, emitida pelo ActivoBank7, a Impresa consta em segundo lugar na lista com um potencial de valorização de 22%, tendo em conta o preço-alvo de 6,10 euros.

O Millennium bcp investimento reiniciou a cobertura das acções da Impresa na semana passada com uma recomendação de «compra» e um preço-alvo para 2006 de 6,10 euros, que avalia a companhia liderada por Pinto Balsemão em 512 milhões de euros, um valor 48 milhões de euros superior à nova avaliação que o banco faz à Media Capital.

Em terceiro e quarto lugares surgem a Portucel e o BPI com potenciais de 18% e de 17% tendo em conta os preços-alvo de 2 e 4,40 euros, respectivamente. A Portugal Telecom ocupa o último lugar da lista com um potencial de valorização, face aos valores de sexta-feira, de 16% e tendo em conta o preço-alvo de 9,85 euros.

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por soeirinho » 20/12/2005 11:23

Hoje no Jornal de Negócios
Crédit Agricole quer obter o controlo do BES
O Crédit Agricole quer aumentar a sua participação no Banco Espírito Santo, para uma posição de controlo, noticiou hoje o Jornal de Negócios. Trata-se do maior banco de França e que vai acumulando resultados recorde, mas que esgotou o potencial de crescimento doméstico.

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O Crédit Agricole quer aumentar a sua participação no Banco Espírito Santo, para uma posição de controlo, noticiou hoje o Jornal de Negócios. Trata-se do maior banco de França e que vai acumulando resultados recorde, mas que esgotou o potencial de crescimento doméstico.

O futuro passa por aquisições no estrangeiro, privilegiando investimentos que dêem o controlo de outros bancos. Em Portugal, o grupo gaulês está já a investir nos seguros e na banca de investimento. E o BES está alerta às operações.

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por soeirinho » 20/12/2005 11:21

Portugueses trabalham muito mas produzem pouco
Portugal ocupa o terceiro lugar no «ranking» dos países que mais horas trabalham na União europeia a 15. Cada português trabalhou, em média, 1718 horas em 2004, mais 64 horas que a média europeia, noticia hoje o Jornal de Negócios.

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Portugal ocupa o terceiro lugar no «ranking» dos países que mais horas trabalham na União europeia a 15. Cada português trabalhou, em média, 1718 horas em 2004, mais 64 horas que a média europeia, noticia hoje o Jornal de Negócios.

No entanto a produtividade nacional está 40% abaixo do valor europeu, sendo um dos países em que esta taxa é mais baixa, segundo um estudo da consultora Proudfoot.

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Noticias de 20 de Dezembro de 2005

por soeirinho » 20/12/2005 11:20

Hoje no Jornal de Negócios
TAP chamada a participar no controlo da Varig
A assembleia de credores, realizada ontem, ficou marcada por mais disputas jurídicas, pela rejeição da transferência do controlo da Varig para o brasileiro Docas Ivestimentos, de Nelson Tanure, e pelo anúncio do plano de recuperação que prevê, além da conversão de créditos em acções, a participação de outros investidores como a TAP no capital da transportadora brasileira, disse ao Jornal de Negócios, fonte oficial da empresa.

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Bárbara Leite
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A assembleia de credores, realizada ontem, ficou marcada por mais disputas jurídicas, pela rejeição da transferência do controlo da Varig para o brasileiro Docas Ivestimentos, de Nelson Tanure, e pelo anúncio do plano de recuperação que prevê, além da conversão de créditos em acções, a participação de outros investidores como a TAP no capital da transportadora brasileira, disse ao Jornal de Negócios, fonte oficial da empresa.

Até ao fecho da edição do Jornal de Negócios o plano ainda não tinha sido votado pelas três classes de credores. A assembleia foi suspensa pelo Tribunal de Justiça de Brasília, a pedido do advogado Sérgio Mazzillo que teria uma procuração da Varig, mas a administração diz que o jurista trabalha para Tanure e não para eles.

O empresário brasileiro já antecipava que os credores deveriam rejeitar o negócio de compra de 25% da Fundação Ruben Berta Participações e mais o «usufruto oneroso» de mais 42% do capital tendo conseguido uma providência cautelar que não teria sido derrubada. Mas ainda assim, a consultora Deloitte, administradora judicial da companhia, reiniciou a reunião por volta das 15 horas locais (17 horas em Portugal).

As três classes de credores votaram contra o negócio de Tanure o que abrirá uma nova oportunidade para a TAP conseguir concretizar o seu objectivo de participar na gestão da Varig.

*Correspondente em São Paulo

Editado pela última vez por soeirinho em 21/12/2005 10:18, num total de 1 vez.
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