Caldeirão da Bolsa

Noticias de 19 de Dezembro de 2005

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por soeirinho » 19/12/2005 11:54



UBS e CaixaBI
Casas de investimento aumentam alvo da Semapa após alienação da Enersis
O CaixaBI e o UBS reviram em alta o preço alvo para as acções da Semapa na sequência da alienação da Enersis por 420 milhões de euros. As duas casas de investimento dizem que a venda foi concretizada por um valor acima das suas avaliações.

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


O CaixaBI e o UBS reviram em alta o preço alvo para as acções da Semapa na sequência da alienação da Enersis por 420 milhões de euros. As duas casas de investimento dizem que a venda foi concretizada por um valor acima das suas avaliações.

A Semapa concretizou a venda da Enersis, empresa de energias renováveis do grupo de Pedro Queiroz Pereira, a um fundo australiano, por 420,8 milhões de euros, confirmou a companhia na passada sexta-feira. O Grupo Babcock & Brown comprou também a posição dos accionistas minoritários.

O CaixaBI reviu em alta o preço alvo para os títulos da Semapa para 8 euros e alterou a recomendação da «acumular» contra a anterior de «hold».

A analista Sónia Baldeira diz que a operação anunciado representa uma «notícia muito positiva para a Semapa. O negócio implicou uma avaliação acima das expectativas da Enersis, que representa mais 1,40 euros por acção».

Também o UBS diz que o preço de venda ficou bem acima da sua avaliação. O banco holandês reviu o alvo para as acções da Semapa de 7,3 euros para 9,4 euros por acção mantendo a recomendação de «comprar».

BPI considera negócio «moderadamente positivo» para a Semapa

O BPI considera que a venda da Enersis deve ser vista como moderadamente positiva para a Semapa e coloca o preço alvo e a recomendação para os títulos da empresa sob revisão.

Os analistas Bruno Almeida da Silva e Ana Horno dizem que a venda foi concretizada por um valor 9% acima das suas previsões.

As acções da Semapa [Cot] caiam 2,355 para 6,66 euros.


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por soeirinho » 19/12/2005 11:53

Fundação José Berardo aumenta participação no BCP
A Fundação José Berardo aumentou a participação no Banco Comercial Português (BCP) para um valor superior aos 2%.

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Sara Antunes
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A Fundação José Berardo aumentou a participação no Banco Comercial Português (BCP) para um valor superior aos 2%.

A Fundação José Berardo «adquiriu 1.312.545 acções do BCP, na sessão de bolsa de dia 13/12/05. Mais informamos que após esta aquisição a Fundação José Berardo passou a deter 65.238.906 acções representativas do capital social do BCP, representativas de 2,00279% do capital social e direitos de voto desta sociedade», segundo um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A empresa explica que a «participação social no imputável à Fundação José Berardo é de 2,00279% do capital social e direitos de voto desta sociedade».

As acções do BCP [Cot] recuavam 0,48% para os 2,08 euros.

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por soeirinho » 19/12/2005 11:51

Após redução na Abertis
Morgan Stanley sobe preço alvo da Brisa para 7,10 euros
A Morgan Stanley reviu em alta o preço alvo para as acções da Brisa de 6,8 euros para 7,1 euros na sequência da alienação de mais uma parte da participação da concessionária da auto-estradas nacional na Abertis.

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Maria João Soares
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A Morgan Stanley reviu em alta o preço alvo para as acções da Brisa de 6,8 euros para 7,1 euros na sequência da alienação de mais uma parte da participação da concessionária da auto-estradas nacional na Abertis.

A casa de investimento norte-americana manteve a recomendação de «equal-weight» para os títulos da Brisa.

O novo preço alvo representa um potencial de valorização de 2,3% face à cotação de fecho de sexta-feira.

A Brisa, através da sua participada Brisa Internacional, vendeu mais de 8,5 milhões de acções por 185,9 milhões de euros da Abertis, na passada sexta-feira, voltando a reduzir a sua participação no capital social da concessionária de auto-estradas espanhola.

No início de Dezembro, a Brisa vendeu 1,5% da posição que detinha na Abertis à ACS – Actividades de Construcción y Servicios por 192 milhões de euros.

As acções da Brisa [Cot] seguiam a subir 0,14% para os 6,95 euros.

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por soeirinho » 19/12/2005 11:50



Revista de imprensa nacional
As principais notícias da imprensa diária nacional

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Jornal de Negócios Online
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As principais notícias da imprensa diária nacional

Juros ao consumo acima de 27% (Jornal de Negócios) Os custos totais associados à contracção de créditos pessoais são muito elevados, ficando, na maioria dos casos, acima de 27% . Embora o Banco Central Europeu já tenha iniciado o ciclo de subida dos juros, os estudos de mercado continuam a mostrar que é uma área com espaço de expansão em Portugal.

Autoridade da Concorrência vai vigiar Ota e TGV (Jornal de Negócios) O presidente da Autoridade da Concorrência garante que «existem indícios muito concretos de ter havido concertação de preços em projectos da Parque Expo», um crime que ficou impune pois «as evidências chegaram demasiado tarde para a Autoridade actuar» e, assim, prescreveram.

Mário Lino diz que nova administração da PT será pacífica (Jornal de Negócios) O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações assegura que «nunca houve qualquer falta de sintonia com os privados», mesmo quando uma Assembleia Geral da PT foi suspensa por pressão sua: «tenho as melhores relações quer com os accionistas, quer com a administração da empresa. Não tenho razões de queixa e creio que a administração também não tem razões de queixa da minha parte. Procuro tratar tudo com a maior das lisuras e correcções».

Lisboa quer privados nas empresas municipais (Diário Económico) Câmara de Lisboa quer reformular o modelo de funcionamento da autarquia. Em entrevista ao Diário Económico, Fontão de Carvalho, vice-presidente da CML, adianta que no próximo ano estarão concluídos os estudos sobre o futuro das empresas municipais. Em cima da mesa, está a hipótese de encerramento de algumas ou, em alternativa, a entrada de privados no seu capital. Por outro lado, o muncípio vai avançar com parcerias público-privadas para compensar a quebra no investimento em 2006.

Estado não dá mais dinheiro para 2ª volta das presidenciais (Diário Económico) A Assembleia da República não vai alterar a lei do financiamento dos partidos antes das eleições presidenciais. No final do mês passado, Jaime Gama alertou os partidos para o facto da lei não definir o valor da subvenção pública para uma eventual segunda volta nas eleições.

Quatro empresários detidos por fraude em 'carrossel' no IVA (Diário de Notícias) Quatro empresários ligados ao comércio de material informático foram detidos no final da última semana por suspeitas de uma megafraude no IVA (imposto sobre o valor acrescentado).

Aumentos na função pública à volta de 2,5% (Diário de Notícias) O Governo inicia hoje as negociações salariais com os sindicatos da função pública, não estando disposto a pagar aumentos acima ou muito além dos 2,5% no próximo ano.

Área do aeroporto de Lisboa vale 965 milhões de euros (Público) Dos 640 hectares de terrenos da Portela, cerca de 60 por cento serão comercializáveis quando a infraestrutura encerrar, em 2017, calcula o departamento de «research» do BES.

Lucros do Euromilhões para apoiar idosos e deficientes só em 2006 (Público) As receitas do jogo social vão ser divididas entre os Ministérios da Solidariedade e da Saúde


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por soeirinho » 19/12/2005 11:48

Preços do produtor crescem 5% em Novembro na Alemanha
Os preços no produtor na Alemanha cresceram em Novembro ao ritmo mais rápido dos últimos 23 anos impulsionados pelo aumento dos preços da energia.

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Sara Antunes
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Os preços no produtor na Alemanha cresceram em Novembro ao ritmo mais rápido dos últimos 23 anos impulsionados pelo aumento dos preços da energia.

Os preços avançaram 5% em Novembro face ao mesmo período do ano passado, segundo os dados hoje disponibilizados pelo instituto de estatísticas da Alemanha.

Os economistas consultados pela Bloomberg esperavam um acréscimo de 4,9%. Quando comparado com o mês anterior, os preços recuaram 0,1%.

A principal causa da subida dos preços no produtor foi a subida dos preços do petróleo, que durante este ano já subiram mais de 30%.

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por soeirinho » 19/12/2005 11:46

Hoje no Jornal de Negócios
Autoridade da Concorrência vai vigiar Ota e TGV
O presidente da Autoridade da Concorrência garante que «existem indícios muito concretos de ter havido concertação de preços em projectos da Parque Expo», um crime que ficou impune pois «as evidências chegaram demasiado tarde para a Autoridade actuar» e, assim, prescreveram.

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Jornal de Negócios Online
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O presidente da Autoridade da Concorrência garante que «existem indícios muito concretos de ter havido concertação de preços em projectos da Parque Expo», um crime que ficou impune pois «as evidências chegaram demasiado tarde para a Autoridade actuar» e, assim, prescreveram.

Considerando que não foi um caso isolado, Abel Mateus anuncia que vai dedicar uma atenção especial aos próximos grandes projectos de obras públicas: «está criada uma unidade especial com o Ministério Público, o Tribunal de Contas, o Ministério das Finanças e o IMMOPI, para analisar os concursos e apurar possíveis práticas anti-concorrenciais que levem ao insuflamento dos preços», noticia o Jornal de Negócios.

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por soeirinho » 19/12/2005 11:45

Hoje no Jornal de Negócios
Juros ao consumo acima de 27%
Os custos totais associados à contracção de créditos pessoais são muito elevados, ficando, na maioria dos casos, acima de 27% . Embora o Banco Central Europeu já tenha iniciado o ciclo de subida dos juros, os estudos de mercado continuam a mostrar que é uma área com espaço de expansão em Portugal.

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Susana Domingos
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Os custos totais associados à contracção de créditos pessoais são muito elevados, ficando, na maioria dos casos, acima de 27% . Embora o Banco Central Europeu já tenha iniciado o ciclo de subida dos juros, os estudos de mercado continuam a mostrar que é uma área com espaço de expansão em Portugal.

A GE Money, pertencente ao grupo General Electric, é a mais recente empresa a fornecer serviços neste segmento em Portugal, com o lançamento, em Outubro, do produto Conta Viva, noticia o Jornal de Negócios.

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por soeirinho » 19/12/2005 11:43

Assembleia Geral
Cabovisão nomeia nova administração e renegoceia empréstimos bancários
A Cabovisão nomeou um novo conselho de administração e concluiu a renegociação dos seus empréstimos bancários na Assembleia Geral de sexta-feira.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt



A Cabovisão nomeou um novo conselho de administração e concluiu a renegociação dos seus empréstimos bancários na Assembleia Geral de sexta-feira.

A nova administração é constituída por Gabriel de Alba, nomeado presidente do conselho de administração e por dois administradores, Newton Glassman e André Sá Machado, segundo um comunicado enviado pela empresa.

«A Cabovisão, o segundo maior operador nacional de televisão por cabo, telefone de rede fixa e Internet de banda larga anuncia que, em Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 16 de Dezembro de 2005, a Telemax detentora de 100% do capital social da Cabovisão, e subsidiária do Grupo CSII, Cable Satisfaction International, Inc, nomeou uma nova administração», de acordo com o comunicado.

A empresa esclarece ainda que «a nova administração concluiu a renegociação total dos empréstimos bancários da Cabovisão, estando actualmente em total cumprimento das suas obrigações com o sindicato bancário».

«A nova administração da Cabovisão, liderada pelo The Catalyst Capital Group Inc., tem por missão implementar o plano de reestruturação da CSII aprovado pelo Tribunal competente do Canadá, estabilizar e melhorar a actividade operacional da empresa, e estabelecer uma sólida base financeira de investimento e operacional, com vista ao crescimento a longo prazo da Cabovisão», de acordo com a mesma fonte

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por soeirinho » 19/12/2005 11:41

Hoje no Jornal de Negócios
Governo dá hoje início ao processo negocial dos aumentos salariais
As negociações para actualização da tabela salarial da Função Pública em 2006 começam hoje. Os sindicatos avançam para estas reuniões com propostas que vão desde aumentos de 3,5% até 5,5% e com expectativas diferentes em relação ao comportamento do Executivo. Do outro lado, o Governo adiantará pela primeira vez uma proposta concreta, sendo expectável que, apesar da pouca margem orçamental, não haja perda real do poder de compra.

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Marta Moitinho Oliveira
mmoliveira@mediafin.pt


As negociações para actualização da tabela salarial da Função Pública em 2006 começam hoje. Os sindicatos avançam para estas reuniões com propostas que vão desde aumentos de 3,5% até 5,5% e com expectativas diferentes em relação ao comportamento do Executivo. Do outro lado, o Governo adiantará pela primeira vez uma proposta concreta, sendo expectável que, apesar da pouca margem orçamental, não haja perda real do poder de compra.

O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, que vai estar só presente no início das reuniões, vai recordar aos sindicatos a conjuntura económica actual, de ténue crescimento, em que todas as partes têm de fazer um esforço para contribuir para a resolução do problema das finanças públicas, disse ao Jornal de Negócios fonte oficial do Ministério das Finanças. O processo negocial será conduzido pelo secretário de Estado da Administração Pública, João Figueiredo.

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Noticias de 19 de Dezembro de 2005

por soeirinho » 19/12/2005 11:39

Hoje no Jornal de Negócios
Mário Lino diz que nova administração da PT será pacífica
O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações assegura que «nunca houve qualquer falta de sintonia com os privados», mesmo quando uma Assembleia Geral da PT foi suspensa por pressão sua: «tenho as melhores relações quer com os accionistas, quer com a administração da empresa. Não tenho razões de queixa e creio que a administração também não tem razões de queixa da minha parte. Procuro tratar tudo com a maior das lisuras e correcções».

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Jornal de Negócios Online
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O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações assegura que «nunca houve qualquer falta de sintonia com os privados», mesmo quando uma Assembleia Geral da PT foi suspensa por pressão sua: «tenho as melhores relações quer com os accionistas, quer com a administração da empresa. Não tenho razões de queixa e creio que a administração também não tem razões de queixa da minha parte. Procuro tratar tudo com a maior das lisuras e correcções».

Questionado sobre a recondução da actual equipa, que acaba o mandato dentro de quinze dias, Mário Lino refugia-se no «isso tem de ser discutido com os restantes accionistas», mas não fica por aqui: «estou absolutamente convicto que vamos ter um desfecho calmo e que todos os accionistas de referência portugueses vão encontrar uma solução que seja boa», segundo o Jornal de Negócios.

Editado pela última vez por soeirinho em 20/12/2005 11:18, num total de 1 vez.
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