Caldeirão da Bolsa

Noticias de 15 de Dezembro de 2005

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por soeirinho » 15/12/2005 11:38

Belmiro trocava Ota e TGV por 50 projectos de 50 milhões de euros
Belmiro de Azevedo «preferia que no próximo Orçamento [do Estado, o de 2007], em vez de dois grandes projectos, houvesse 50 projectos de 30, 40 ou 50 milhões de euros». Porque esse Orçamento «tem de ter uma orientação estratégica» e a construção do novo aeroporto (na Ota) e da linha ferroviária de alta velocidade (TGV) «não são prioritários». E «há coisas mais simples e óbvias a tratar.»

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Pedro S. Guerreiro
psg@mediafin.pt


Belmiro de Azevedo «preferia que no próximo Orçamento [do Estado, o de 2007], em vez de dois grandes projectos, houvesse 50 projectos de 30, 40 ou 50 milhões de euros». Porque esse Orçamento «tem de ter uma orientação estratégica» e a construção do novo aeroporto (na Ota) e da linha ferroviária de alta velocidade (TGV) «não são prioritários». E «há coisas mais simples e óbvias a tratar.»

O patrão da Sonae criticou, assim, os projectos públicos na Ota e no TGV durante um almoço-debate promovido pelo Clube Português de Imprensa, sob o tema "Portugal (ainda) é viável?".

"Se eu governasse o país e o governasse como governo a minha empresa, isso [Ota e TGV] não passaria no Comité de Finanças júnior", afirmou Belmiro de Azevedo.

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por soeirinho » 15/12/2005 11:37

Hoje no Jornal de Negócios
Propostas da CMVM tornam bolsa mais barata para as PME
A CMVM pretende atrair as pequenas e médias empresas para a Bolsa e defende que o regime fiscal aplicável às acções de ofertas públicas seja semelhante ao das acções de privatização, noticiou hoje o Jornal de Negócios.

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Sílvia de Oliveira
so@mediafin.pt



A CMVM pretende atrair as pequenas e médias empresas para a Bolsa e defende que o regime fiscal aplicável às acções de ofertas públicas seja semelhante ao das acções de privatização, noticiou hoje o Jornal de Negócios.

Esta foi uma das propostas apresentada por Carlos Tavares, presidente da autoridade de supervisão, na reunião de terça-feira do Conselho Nacional do Mercado de Valores Mobiliários para incentivar o acesso de empresas à bolsa. Muitas das ideias apresentadas por Tavares dependem da aprovação pelo seu antecessor na CMVM, o ministro das Finanças.

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por soeirinho » 15/12/2005 11:35

Subida das reservas dos Estados Unidos pressionam petróleo
O petróleo descia pelo segundo dia em Nova Iorque, depois do Departamento de Energia dos EUA ter anunciado que as reservas de crude e de gasolina cresceram mais do que o esperado na semana passada.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


O petróleo descia pelo segundo dia em Nova Iorque, depois do Departamento de Energia dos EUA ter anunciado que as reservas de crude e de gasolina cresceram mais do que o esperado na semana passada.

O West Texas Intermediate (WTI) [Cot], negociado em Nova Iorque, caía 0,58% para os 60,50 dólares e em Londres o «brent» [Cot] recuava 0,47% para os 59,32 dólares, depois de ontem ter resistido à queda e encerrado a subir 0,13%.

As reservas de crude cresceram 892 mil de barris na semana terminada a 9 de Dezembro, o que compara com uma queda de 1,5 milhões estimadas pelos analistas consultados pela Bloomberg.

Os «stocks» de gasolina superaram as estimativas ao aumentarem em 1,77 milhões, o que compara com uma estimativa de crescimento de um milhão.

Os inventários de destilados, onde se inclui o gasóleo para aquecimento – um produto cuja procura aumenta muito nesta época do ano – caíram 88 mil de barris quando os analistas esperavam um acréscimo de 600 mil barris.

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por soeirinho » 15/12/2005 11:32

Acções da Philips sobem mais de 4% com possível venda da unidade de semicondutores
As acções da Royal Philips Electronics valorizavam mais de 4% e atingiram um máximo de mais de três anos, depois da empresa ter assinalado que pode vender, ou fazer o «spin off» da sua unidade de semicondutores, para se focar na área de equipamentos médicos, de iluminação e electrodomésticos.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


As acções da Royal Philips Electronics valorizavam mais de 4% e atingiram um máximo de mais de três anos, depois da empresa ter assinalado que pode vender, ou fazer o «spin off» da sua unidade de semicondutores, para se focar na área de equipamentos médicos, de iluminação e electrodomésticos.

Os títulos das Philips ganhavam 3,68% para os 26,22 euros, depois de terem subido mais de 4%, para o valor mais elevado desde Julho de 2002, ao tocarem nos 26,35 euros. As acções da empresa estão a acumular ganhos pela sexta sessão consecutiva e subiram neste período mais de 6,5%.

«Há várias opções de fusões e aquisições que vamos explorar» afirmou o presidente executivo da unidade de semicondutores, Frans van Houten, de acordo com a Bloomberg.

Os responsáveis sugeriram que a empresa pode fazer uma separação dos seus activos, segundo a agência noticiosa norte-americana, um factor que está a animar a negociação dos títulos na sessão de hoje.

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por soeirinho » 15/12/2005 11:30

Macquarie lança oferta de compra da LSE por 2,23 mil milhões
O Macquarie Bank, o maior banco de investimento da Austrália, apresentou uma proposta de 1,5 mil milhões de libras (2,23 mil milhões de euros) pela compra da London Stock Exchange (LSE).

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


O Macquarie Bank, o maior banco de investimento da Austrália, apresentou uma proposta de 1,5 mil milhões de libras (2,23 mil milhões de euros) pela compra da London Stock Exchange (LSE).

A proposta hoje apresentada representa uma oferta de 580 pence por cada acção da LSE, o mesmo valor que o banco avançou a 8 de Dezembro como uma possível proposta.

A bolsa britânica disse, no dia em que o Macquarie afirmou estar a considerar oferecer 580 pence por acção pela maior bolsa europeia por valor de empresas cotadas, que a oferta era «irrisória», sublinhando que «fundamentalmente subavalia a empresa».

A proposta é inferior em mais de 6,5% face ao preço de fecho de ontem. As acções da LSE recuavam 1,29% para os 614 pence.

No final de Novembro o regulador britânico que analisa as fusões e aquisições no Reino Unido impôs uma data limite ao Macquarie para apresentar uma proposta de compra ou se retirar da corrida à aquisição da LSE. A data limite foi apontada para dia 15 de Dezembro.

A LSE tem rejeitado propostas desde Dezembro do ano passado, quando não aceitou uma oferta de aquisição de 230 pence por acção por parte da Deutsche Boerse considerando-a demasiado baixa. A mesma bolsa também esteve em conversações durante quase um ano com a Euronext NV que não chegou a fazer uma oferta.

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por soeirinho » 15/12/2005 11:27

Filipe Botton defende taxa de IRC de 0%
O Governo devia reduzir a taxa de imposto sobre os lucros das empresas (IRC) para 0% e passar a tributar apenas a distribuição de dividendos aos accionistas, à semelhança do que acontece já hoje na Estónia, defende Filipe Botton .

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Jornal de Negócios Online
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O Governo devia reduzir a taxa de imposto sobre os lucros das empresas (IRC) para 0% e passar a tributar apenas a distribuição de dividendos aos accionistas, à semelhança do que acontece já hoje na Estónia, defende Filipe Botton .

"Esta medida permitiria a Portugal ser o primeiro país da EU-15 a ter um factor de competitividade imbatível para atrair mais investimento nacional e internacional, ou seja, aumentar o emprego e a riqueza", disse ao o empresário ao «Diário de Notícias».

A sugestão foi feita pelo presidente executivo da Logoplaste na reunião do Conselho Nacional do Mercado de Valores Mobiliários, realizada terça-feira no Ministério das Finanças, em que pela primeira vez participaram empresários - Jorge Armindo, da Amorim Turismo, e Jorge Alegria, da Simoldes.

O ministro das Finanças, que presidiu ao evento, admite que a solução defendida por Filipe Bottton pode ser viável, mas a imposição dos critérios para controlar o défice impedem que, neste momento, se possa pensar numa solução desse tipo.

Filipe Botton defende, no entanto, que "são necessárias medidas ruptura, e não de continuidade de gestão", para que o País saia de vez da crise estrutural em que se encontra. O empresário admite que no curto prazo seria complicado para o Estado perder 3,8 mil milhões de euros de receitas (11% do total), embora "a prazo ganhasse muito mais pela tributação de dividendos (taxa de 20%) e pela criação de postos de trabalho".

Jorge Alegria e Jorge Armindo mostraram-se surpreendidos pela sugestão de Bottom, mas aplaudem uma decisão desse tipo.

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por soeirinho » 15/12/2005 11:25



Revista de imprensa diária
Resumo das notícias económicas mais importantes da imprensa diária

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Propostas da CMVM tornam bolsa mais barata para as PME (Jornal de Negócios) A CMVM pretende atrair as pequenas e médias empresas para a Bolsa e defende que o regime fiscal aplicável às acções de ofertas públicas seja semelhante ao das acções de privatização, noticiou hoje o Jornal de Negócios.

Amorim recebe dividendos da Galp de lucros de 2005 (Jornal de Negócios) Américo Amorim vai receber os dividendos da Galp Energia correspondentes à participação comprada à EDP. Segundo confirmou ao Jornal de Negócios fonte oficial da eléctrica, no negócio ficou acordado que os dividendos relativos ao exercício de 2005 serão recebidos pela entidade compradora.

Tribunal do Rio de Janeiro pode reabrir portas da Varig à TAP (Diário Económico) O negócio entre o empresário Nélson Tanure e a Varig não está fechado. Acção judicial pode anular tudo. No pedido de anulação, do qual não havia resposta à hora de fecho desta edição, o MP argumenta que se um dos meios de recuperação da transportadora aérea brasileira é a transferência do controlo accionista da Fundação Ruben Berta-Participações (FRB-Par) para o Grupo Docas, então o acordo deve ser levado à aprovação dos credores. Para o promotor público Gustavo Lunz, o negócio deve ser considerado ilegal porque os credores da Varig não foram consultados.

Investidores portugueses mantêm confiança no Brasil (Diário Económico) A grande maioria dos investidores portugueses continua a considerar este como um mercado de internacionalização privilegiado. O abandono do mercado de distribuição brasileiro por parte da Sonae é encarado, pelos diversos investidores contactados pelo Diário Económico, como um acto isolado.

Filipe Botton propõe IRC à taxa zero (Público) O Governo deveria tributar o IRC à taxa zero para todo o investimento a realizar, o que constituiria um factor de competividade adicional na atracção de investidores estrangeiros para Portugal, propôs Filipe Botton, presidente da Logoplaste, um dos três empresários - para além de Jorge Armindo (Grupo Amorim), e de Jorge Alegria, da Simoldes - convidados pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, para estar presente no Conselho Nacional do Mercado de Valores Mobiliários, que se reuniu terça-feira para identificar medidas para dinamizar a bolsa nacional.

Governo "desiste" de 900 milhões em venda de património (Público) Teixeira dos Santos não respondeu às dúvidas da oposição que acusou o Governo de ter um "PEC escondido"

"IRC devia ser de 0% para estimular o investimento" (Diário de Notícias) O Governo devia reduzir a taxa de imposto sobre os lucros das empresas (IRC) para % e passar a tributar apenas a distribuição de dividendos aos accionistas, à semelhança do que acontece já hoje na Estónia. "Esta medida permitiria a Portugal ser o primeiro país da EU-15 a ter um factor de competitividade imbatível para atrair mais investimento nacional e internacional, ou seja, aumentar o emprego e a riqueza", disse ao DN Filipe Botton.



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por soeirinho » 15/12/2005 11:22

Hoje no Jornal de Negócios
Euronext quer regresso dos PPA
O presidente da Euronext Lisbon, Athayde Marques, efectuou, na sua apresentação perante o CNMVM, várias propostas de natureza fiscal para chamar empresas e investidores para a bolsa. Ao que o Jornal de Negócios apurou, este responsável propôs a reintrodução dos benefícios fiscais nos Planos Poupança Acções (PPA), que acabaram pela mão de Bagão Félix, ministro das Finanças de Santana Lopes.

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Sílvia de Oliveira
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O presidente da Euronext Lisbon, Athayde Marques, efectuou, na sua apresentação perante o CNMVM, várias propostas de natureza fiscal para chamar empresas e investidores para a bolsa. Ao que o Jornal de Negócios apurou, este responsável propôs a reintrodução dos benefícios fiscais nos Planos Poupança Acções (PPA), que acabaram pela mão de Bagão Félix, ministro das Finanças de Santana Lopes.

Em matéria fiscal, esse responsável defendeu também a introdução de crédito fiscal sobre os dividendos pagos em relação ao capital preferencial emitido em bolsa, a eliminação do imposto de selo sobre aumentos de capital, bem como a eliminação da dupla tributação de dividendos.

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por soeirinho » 15/12/2005 11:19

Hoje no Jornal de Negócios
BCP vai valer mais que o BES e o BPI juntos
O aumento de capital que se perspectiva no Banco Comercial Português deverá elevar a capitalização bolsista do banco, aos preços actuais, para os 7,464 mil milhões de euros. Com este valor, o maior banco privado português passa a valer mais do que o Banco Espírito Santo e o Banco BPI, cuja avaliação conjunta feita pelo mercado se queda em 6,850 mil milhões de euros, noticia o Jornal de Negócios.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


O aumento de capital que se perspectiva no Banco Comercial Português deverá elevar a capitalização bolsista do banco, aos preços actuais, para os 7,464 mil milhões de euros. Com este valor, o maior banco privado português passa a valer mais do que o Banco Espírito Santo e o Banco BPI, cuja avaliação conjunta feita pelo mercado se queda em 6,850 mil milhões de euros, noticia o Jornal de Negócios.

O reforço de capitais que está a ser preparado pela instituição financeira liderada por Paulo Teixeira Pinto resulta da conversão dos Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC), um produto emitido pelo banco em 2002 e que permite aos subscritores, a partir de 30 de Dezembro, converter em acções do banco, que actualmente está a valer 6,775 mil milhões de euros. Cada VMOC pode ser convertido em 2,364 acções.

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Noticias de 15 de Dezembro de 2005

por soeirinho » 15/12/2005 11:17

Hoje no Jornal de Negócios
Credores recuperam menos de 10% das dívidas em falências
Os credores recuperaram menos de 10% do valor das dívidas reclamadas às empresas que faliram entre 1973 e 1993. Esta é a principal conclusão de uma tese de doutoramento da Escola de Gestão ISCTE, realizada por Emanuel Gamelas, que teve por base uma amostra de 52 empresas, cujos processos de falência deram entrada no Tribunal de Lisboa durante aqueles vinte anos.

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Manuel Esteves
mesteves@mediafin.pt


Os credores recuperaram menos de 10% do valor das dívidas reclamadas às empresas que faliram entre 1973 e 1993. Esta é a principal conclusão de uma tese de doutoramento da Escola de Gestão ISCTE, realizada por Emanuel Gamelas, que teve por base uma amostra de 52 empresas, cujos processos de falência deram entrada no Tribunal de Lisboa durante aqueles vinte anos.

Refere um resumo da tese que «no final do processo de falência, os credores obtêm, em média, um valor inferior a 10% das dívidas a que tinham direito», com a agravante de que «os custos com a liquidação absorvem, em média, 29% do valor de realização dos activos em liquidação», segundo o Jornal de Negócios.

Editado pela última vez por soeirinho em 16/12/2005 10:15, num total de 1 vez.
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