Fecho Japonês
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Newsletter nº 208
14 Novembro
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“Sol já brilha” na economia japonesa
A economia japonesa tem concentrado a atenção da generalidade dos investidores nos últimos tempos. Após um período de instabilidade na actividade económica dos últimos 15 anos, os mais recentes indicadores sugerem que a 2ª maior economia do mundo se encontra numa trajectória positiva.
Segundo os dados publicados na passada sexta-feira (11 de Novembro de 2005), no 3º trimestre de 2005 a segunda maior economia do mundo registou um crescimento de 1,7%, no Produto Interno Bruto (PIB), superando as estimativas dos analistas. Apesar deste indicador ser inferior aos valores observados nos 2 últimos trimestres, a economia japonesa tende a evidenciar um ritmo de expansão próximo da sua taxa de crescimento potencial (alguns analistas estimam que este valor se situe em torno dos 1%).
Um dos factores que têm contribuído para o sentimento positivo em torno da economia do “Sol Nascente”, reside na estabilidade política dos últimos 4 anos. Até ao actual Primeiro Ministro Junichiro Koizumi – recentemente reeleito - chegar ao poder em 2001, a instabilidade política tinha sido uma constante desde 1988. Para que tenhamos uma percepção dessa instabilidade, importa referir que quando Junichiro Koizumi assumiu a liderança do governo em 2001, foi “apenas” o 11º Primeiro Ministro num espaço de 13 anos. Significa isto que, em termos médios, até Koizumi chegar ao poder em 2001, em cada 14 meses, o Japão iniciava um novo ciclo político.
O actual Primeiro Ministro introduziu um novo fôlego na esfera política japonesa e o seu espírito reformista contribuiu decisivamente para a vitória nas últimas eleições, reforçando a tão necessária estabilidade política para continuar a concretizar o programa de reformas estruturais na sociedade japonesa.
Continuando a praticar taxas de juro nulas (0%), e ainda num cenário deflacionista (descida generalizada do nível dos preços dos bens e serviços, ou inflação negativa) o Banco do Japão (Banco Central) tem, igualmente, desempenhado um papel importante na recuperação da actividade económica. Através de intervenções no mercado cambial, a autoridade monetária japonesa tem procurado manter o Iene a um nível que favoreça as trocas comerciais com o resto do mundo. Em concreto, a depreciação do Iene face à divisa do seu principal parceiro comercial – os Estados Unidos da América – tem favorecido a competitividade das exportações japonesas ao mesmo tempo que torna os produtos importados menos atractivos, levando os consumidores japoneses a preferirem os produtos nacionais.
De igual modo, a China tem desempenhado um papel importante no actual momento da economia do Japão. Apesar da “rivalidade histórica” entre Pequim e Tóquio, o crescimento económico da China nos últimos 5 anos tem beneficiado de forma significativa o comércio externo japonês. Enquanto que há cinco anos atrás, cerca de 5% das exportações japonesas tinham como destino a economia chinesa, actualmente a China representa quase 15% das exportações nipónicas. Em 5 anos, a China triplicou o seu peso nas exportações japonesas, contribuindo de forma significativa para o crescimento económico do Japão.
Outra alteração de relevo no tecido económico japonês nos últimos anos, reside no maior enfoque das empresas japonesas no incremento dos resultados e na melhoria dos rácios de eficiência. De uma forma gradual, o predomínio das empresas que assentavam numa lógica de “gestão familiar” deram lugar às empresas orientadas para o mercado.
Por conseguinte, após profundos processos de restruturação, eliminação de passivo e desinvestimento em áreas não estratégicas, as empresas japonesas têm revelado bons indicadores financeiros, aumentando a atractividade por parte da generalidade dos investidores. Neste particular, importa referir o aumento da exposição dos investidores estrangeiros ao mercado de acções nipónico, tendo contribuído para a valorização do principal índice da bolsa de Tóquio – Nikkei 225 – o qual, actualmente, lidera a performance entre os principais índices accionistas das economias industrializadas, conforme poderá verificar no gráfico seguinte:
Segundo os dados apurados a 11 de Novembro de 2005, desde o início do ano o principal índice de acções japonês regista uma valorização de 23%. No mesmo período, o principal índice de acções da Zona Euro e o S&P500 – que representa as 500 maiores empresas dos EUA – observaram uma subida de 15% e 4%, respectivamente. De referir que no mês de Outubro, enquanto que a generalidade dos índices de acções apresentaram uma performance negativa em torno dos 2%, o índice de acções japonês registou uma valorização de 0,2%.
A par do clima de confiança na actividade económica, o mercado de acções japonês tem sido suportado por boas notícias no que concerne à remuneração dos accionistas, no seguimento do anúncio de operações de recompra de acções – share buy back – e do aumento do nível de dividendos por parte das grandes companhias. Note-se porém, que em termos históricos, o mercado japonês apresenta um indicador de dividend yied inferior aos valores praticados na Europa e nos EUA. A título indicativo, estima-se que o Dividend Yield para 2005, do mercado japonês, se cifre em 1,1% contra os 2,8% previstos para o mercado europeu.
Neste sentido, a estabilidade política conjugada com o dinamismo da procura interna e externa, a par dos bons resultados do sector empresarial, tem permitido à economia do Sol Nascente evidenciar o seu potencial de crescimento. Na conjuntura actual, podemos referir que "o Sol já brilha" na economia japonesa.
::: Fundos de acções Japão
Na newsletter do passado dia 11 de Julho, destacámos o início de uma exposição de 5,5% ao mercado nipónico nas carteiras recomendadas do ActivoBank7 (valores até €40.000), nos dois perfis de maior risco, através do fundo index tracker SGAM Fund Index Japan F. Desde aquela data, o índice Nikkei 225 valorizou mais de 20%, em moeda local.
O ActivoBank7 disponibiliza actualmente um total de 36 fundos para investir em acções japonesas. Apresentamos-lhe hoje alguns deles.
O fundo Invesco GT Nippon Growth E destaca-se pela sua performance, sendo o fundo mais rentável da sua categoria no último ano (46,38%*) e também nos últimos 3 anos (rendibilidade anualizada 17,23%*), tendo recebido a classificação de da Standard & Poor’s (S&P). Esta performance resulta de uma exposição relativamente reduzida a empresas de grande capitalização (cerca de 45% da carteira, contra uma média de 83% dos fundos congéneres) e de uma selecção de acções particularmente bem sucedida, beneficiando do facto de ter uma carteira concentrada em apenas 55 títulos (contra uma média de 100 acções dos fundos similares). O fundo segue uma política de investimento essencialmente GARP (Growth At a Reasonable Price) e apresenta o rating A da S&P.
O fundo JF Japan Equity D é um dos maiores fundos especializados em acções japonesas, apresentando uma carteira valorizada em 2,4 mil milhões de euros. A equipa de gestão, liderada por Peter Kirkman e composta por 19 analistas, é uma das mais experientes neste mercado, tendo sido reconhecida com o rating AA da S&P. O processo de selecção de acções baseia-se num extenso programa de visitas a empresas, sendo a carteira relativamente diversificada (80 a 120 acções), mas com flexibilidade suficiente para não investir em sectores que se apresentem pouco atractivos.
Poderá igualmente investir no Japão através de fundos index trackers, cujo objectivo de investimento é replicar a performance do Nikkei 225, o principal índice do mercado accionista nipónico. Para este efeito, aqueles fundos investem directamente em empresas que integram aquele índice ou, ainda, em contratos de futuros sobre o mesmo. Os fundos Mellon Nikkei 225® Index Tracker A e SGAM Fund Index Japan F permitem, desta forma, a exposição de uma forma diversificada ao mercado de acções japonês, nomeadamente a empresas de grande capitalização.
Alguns index trackers utilizam, em alternativa, o índice Nikkei 300, composto pelas 300 maiores empresas cotadas na Tokyo Stock Exchange. É o caso do CS IM (Lux) on Nikkei 300 B, cuja out-performance no último ano, em relação aos seus congéneres que seguem o Nikkei 225, se explica pelo maior peso de empresas de menor capitalização, as quais registaram um melhor desempenho em relação às Large Caps.
(*) A informação contida neste documento tem carácter meramente informativo e particular, sendo divulgada aos seus destinatários, como mera ferramenta auxiliar, não devendo, nem podendo, desencadear ou justificar qualquer acção ou omissão, nem sustentar qualquer operação, nem ainda substituir qualquer julgamento próprio dos seus destinatários, sendo estes, por isso, inteiramente responsáveis pelos actos e omissões que pratiquem. As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo). Estes fundos apresentam um nível de risco 5 (risco alto). A rendibilidade de cada fundo varia de acordo com as condições do mercado e com o preço dos activos que o compõem. As rendibilidades referem-se aos períodos de 5 de Novembro de 2004 a 4 de Novembro de 2005 (1 ano) e 31 de Outubro 2002 a 4 de Novembro de 2005 (3 anos) e representam as rendibilidades de um investimento efectuado durante a totalidade dos períodos referidos. Os rendimentos obtidos estão sujeitos a retenção na fonte à taxa liberatória de 20%. Não dispensa a consulta dos prospectos dos Fundos.
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ActivoBank7
Fecho Japonês
hoje como tenho que sair só volto domingo á noite deixo aqui o indice nikkei para todos os colegas verem.
como estamos nos aproximar de uma grande linha de tendencia neste mercado então poderemos ter aqui muita cautela neste ponto, a seguir coloco os graficos o diario e o mensal.
no diario eu assinalei com setas uma divergencia assinalada por um dos indicadores
no mensal pouco há a dizer as linhas dizem tudo, ou seja confirmam poder ser aqui um dos pontos de resistencia deste indice.
como estamos nos aproximar de uma grande linha de tendencia neste mercado então poderemos ter aqui muita cautela neste ponto, a seguir coloco os graficos o diario e o mensal.
no diario eu assinalei com setas uma divergencia assinalada por um dos indicadores
no mensal pouco há a dizer as linhas dizem tudo, ou seja confirmam poder ser aqui um dos pontos de resistencia deste indice.
- Anexos
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