Caldeirão da Bolsa

Gestores portugueses de fundos saem do BCP em Outubro

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Gestores portugueses de fundos saem do BCP em Outubro

por Jameson » 11/11/2005 10:04

Gestores portugueses de fundos saem do BCP em Outubro

Pedro Ferreira Esteves

O peso do BCP nas carteiras dos fundos mobiliários portugueses caiu 15,6% durante o mês de Outubro.

Este recuo, que representou a saída de investimento no valor de 12,5 milhões de euros colocou o título do banco no terceiro lugar, voltando a EDP a liderar a lista de preferências dos gestores.
De acordo com os dados publicados ontem pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o investimento em acções portuguesas permaneceu praticamente inalterado no mês passado, contrariando a quebra de 4,5% sofrida nas acções internacionais. Para além do recuo registado nos títulos do BCP, destaque ainda para a confirmação da falta de atractividade da PT (-3%) e para a recolha de lucros na Mota-Engil, que desceu para o último lugar da lista das dez acções preferidas dos fundos portugueses (ver quadro).
No final de Outubro, o mercado português de fundos apresentava um volume sob gestão de 27.153 milhões de euros, um recuo face ao montante recorde de 27.233 milhões do mês anterior. Esta quebra não foi, contudo, provocada pela classe que mais cresceu nos últimos quase dois anos: os fundos especiais de investimento continuaram a crescer (+11%) e atingiram um volume de 1.467 milhões de euros.
Portugal voltou, por seu turno, a perder terreno como sede do investimento dos fundos, baixando 2,5% para 1.246 milhões de euros (6,6% do total), tendo a Alemanha reforçado a tendência de crescimento dos últimos meses. Este país já recebe 8,5% do total do investimento dos fundos portugueses. O Luxemburgo continua a liderar, com uma quota de quase 40%.
No que diz respeito à estrutura de mercado, o Millennium bcp reforçou a liderança com uma subida da quota em meio ponto percentual para os 20,9%. A Caixagest também cresceu e chegou mais perto dos 19%. Refira-se ainda que a ESAF perdeu praticamente todo o crescimento que havia registado no fecho do último trimestre, baixando um ponto percentual para uma quota de 11,9%.
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