Caldeirão da Bolsa

EDP

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Ulisses Pereira » 9/11/2005 16:34

Emília, por princípio não dou esse género de conselhos. No entanto, gostaria de sugerir uma leitura ao artigo "Hibernação" onde tem a minha opinião (ainda actual) sobre a situação técnica da EDP:

http://www.caldeiraodebolsa.com/article.php?iId=478

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Opinião

por EMILIA » 9/11/2005 16:23

Obrigado pela indicação, já tomei a decisão.
Não lamentes as perdas
 
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por Ulisses Pereira » 9/11/2005 16:20

Emília, por princípio não dou esse género de conselhos. No entanto, gostaria de sugerir uma leitura ao artigo "Hibernação" onde tem a minha opinião (ainda actual) sobre a situação técnica da EDP:

http://www.caldeiraodebolsa.com/article.php?iId=478

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``Tenha Juízo ´´

por EMILIA » 9/11/2005 16:18

Sr. Alex,

Caso não saiba a minha relação com a bolsa não se prende com o ganhar dinheiro a curto prazo, como tal, e como não me dedico á bolsa como ´´apaixonado´´, eu invisto com os ´´excedentes´´ de modo a não ficar dependente de um determinado titulo não me dar lucros imediatos,l além de que só compro acções que estão pelas ´´ruas da amargura´´(desde que sejam empresas sólidas), foi desse modo que investi em EDP a 1,40€(que ainda tenho), BCP a 1,51€ e pararede a 0,18€ as quais me deram um lucro razoável.

Peço desculpa por sentir necessidade de esclarecer isto, mas acho que o Sr. deve ter pensado que eu acompanho a bolsa diariamente.

Bons negócios
Não lamentes as perdas
 
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A minha opiniao:

por Negocios Mendes » 9/11/2005 16:04

Cara Emilia,

só tenho duas palavras para responder a sua opiniao: "Tenha juizo!"
Cumprimentos,
Alex Tomás
 
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EDP

por EMILIA » 9/11/2005 15:57

Depois de quase 3 anos em carteira ( compra a 1,40 €)
estará na altura de vender, apesar de ser considerada barata está com dificuldade de passar os 2,37€ e preciso de realizar mais-valias pois representa mais de 40% carteira, opiniões agradecem-se. :oops:
Não lamentes as perdas
 
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por Jameson » 28/10/2005 11:57

MERCADOS Publicado 28 Outubro 2005 11:36

Postura conservadora esconde bons resultados
JP Morgan diz que EDP é uma das «utilities» mais baratas da Europa

A JP Morgan considera que a Energias de Portugal é uma das «utilities» europeias mais baratas e que os resultados ontem apresentados pela eléctrica foram bons, com a empresa a ser penalizada pela postura conservadora no que diz respeito à contabilização de provisões.

Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt

A JP Morgan considera que a Energias de Portugal é uma das «utilities» europeias mais baratas e que os resultados ontem apresentados pela eléctrica foram bons, com a empresa a ser penalizada pela postura conservadora no que diz respeito à contabilização de provisões.

Numa nota para avaliar os resultados dos primeiros nove meses deste ano da EDP, o banco de investimento afirma que a postura contabilística conservadora da empresa esconde os bons resultados registados pela eléctrica.

A EDP anunciou ontem que obteve resultados líquidos de 353,4 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, um valor que ficou acima do obtido no mesmo período do ano passado, mas abaixo da média das previsões dos analistas. Ainda assim, os lucros superaram as previsões da JP Morgan, que aguardava 342 milhões de euros.

Apesar de reconhecer que o ponto de partida em 2004 era baixo (a EDP registou custos de reestruturação e redução de pessoal o ano passado), a JP Morgan lembra que a EDP foi a única «utilitie» ibérica fazer uma provisão (150 milhões de euros) para reconhecer o défice tarifário em Espanha.

Ajustando este efeito, a JP Morgan afirma que o EBITDA aumentou 28% e o resultado líquido cresceu 62%.

A mesma fonte reconhece que os resultados beneficiar com a integração a 100% da HC Energia (ex-Hidrocantábrico), mas lembra que o EBITDA registou um crescimento orgânico de 13%, beneficiando sobretudo com as actividades em Espanha e Brasil.

A JP Morgan tem uma recomendação de «overweight» para a EDP e um preço-alvo de 2,50 euros para o final deste ano. Ao transaccionar com o PER (relação de lucros previstos para 2006 face à cotação) e um «dividend yield» de 4,6%, o banco de investimento conclui que a EDP é uma das «utilities» europeias mais baratas.

Para 2006 a JP Morgan estima que a EDP registe um crescimento de dois dígitos no EBITDA e de 15% nos resultados líquidos.

CaixaBI vai rever estimativas

Na sequência da apresentação de resultados da EDP, o CaixaBI afirma que vai ajustar as estimativas, «mas não antecipamos alterações significativas na nossa avaliação».

O banco de investimento considera que os resultados operacionais ficaram «em linha com as expectativas, tendo a EDP apresentado crescimentos significativos suportados nas actividades internacionais, enquanto que o negócio em Portugal apresentou uma fraca performance».

Já o BPI também destaca que «os resultados ficaram aquém das estimativas dos analistas, quer ao nível de resultados quer ao nível do ‘cash-flow’ operacional. Todavia, ao nível do EBITDA, o desvio face às estimativas não é relevante devido à previsão realizada».

Pela positiva o BPI destaca os resultados da Hidrocantabrico e das unidades da EDP no Brasil, que também «foram satisfatórios», bem como o facto de a taxa de imposto ter sido de 29%, inferior à taxa de 33% esperada.

Já pela negativa, o banco assinala a performance da unidade de geração de energia, os resultados da unidade de distribuição de energia, os resultados financeiros (afectados por uma provisão inesperada), e o facto de as mais-valias originadas pela venda da Comunitel terem sido inferiores ao valor que a empresa tinha previamente indicado.
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por Jameson » 19/10/2005 11:28

MERCADOS Publicado 19 Outubro 2005 11:07
Cinco bancos melhoram EDP
JP Morgan considera decisão da ERSE «histórica» e sobe avaliação da EDP
A JP Morgan, à semelhança do Dresdner, Citigroup Smith Barney, BNP Paribas, aumentou a recomendação para as acções da EDP, considerando a decisão da ERSE sobre as tarifas «histórica» e diz que é a primeira vez desde 1999 que o regulador supera as expectativas. A Morgan Stanley também melhorou hoje a avaliação da eléctrica nacional.

Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt

A JP Morgan, à semelhança do Dresdner, Citigroup Smith Barney, BNP Paribas, aumentou a recomendação para as acções da EDP, considerando a decisão da ERSE sobre as tarifas «histórica» e diz que é a primeira vez desde 1999 que o regulador supera as expectativas. A Morgan Stanley também melhorou hoje a avaliação da eléctrica nacional.

Já são cinco os bancos de investimento que esta semana aumentaram a recomendação para as acções da Energias de Portugal (EDP) [Cot].

Estas reacções dos analistas seguem-se à decisão da ERSE (Entidade Reguladora do Sector Energético) que propôs, ao Conselho Tarifário, na passada sexta-feira, um aumento médio das tarifas anuais de electricidade de 5,6% para 2006.

Hoje, a JP Morgan aumentou a recomendação para as acções da maior eléctrica nacional de «neutral» para «overweight», aumentando o preço-alvo de 2,40 euros para os 2,50 euros.

«Interrompendo uma tendência que vinha desde 1999, a ERSE conseguiu – pelo menos uma vez – superar as expectativas sobre as receitas reguladas impostas às actividade de distribuição da EDP», comenta a equipa de analistas liderada por Alberto Gandolfi, classificando a decisão do regulador de «histórica».

Com a redução do risco regulatório, a JP Morgan reviu em alta de 3% o EBITDA (resultados antes dos juros, impostos, amortizações / depreciações) estimado para 2006 e em 7% os lucros líquidos do próximo ano, considerando que a EDP está a negociar com um desconto «não justificado» face aos múltiplos do sector.

Também hoje, o analista Julian Garcia da Morgan Stanley subiu a recomendação para as acções da empresa liderada por João Talone de «equal-weight» para «overweight», melhorando o «target» de 2,45 euros para os 2,55 euros.

Ontem, e sempre em reacção à decisão da ERSE, o Exane BNP Paribas aumentou o «target» da EDP em 2% para os 2,35 euros, reiterando a recomendação de «neutral».

O Citigroup Smith Barney melhorou a recomendação de «manter» para comprar». O preço-alvo foi revisto em alta, de 2,45 para 2,60 euros, com o banco de investimento a citar as melhorias nas questões da regulação, que diminuem o perfil de risco da EDP Distribuição

O banco alemã Dresdner foi o primeiro a reagir à decisão da ERSE, aumentando a EDP de «manter» para «adicionar» e subindo também o «target» de 2,30 para os 2,45 euros, tendo por base a subida de 10,8% ou 101,8 milhões de euros registada nas receitas reguladas.

As acções da EDP caíam 0,43% para os 2,31 euros.
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por Jameson » 4/10/2005 12:37

AB7 3 Outubro 2005

EDP Compra – Médio Risco (Preço Alvo 2006: €2.70)

Bárbara Ferreira

Reinício de Cobertura

Reiniciamos cobertura de EDP com um preço alvo para o final de 2006 de €2.70 e uma recomendação de COMPRA, Risco Médio.

Nas nossas estimativas e valorização, a EDP foi considerada tendo em conta o seu portfolio actual de activos regulados e sem outras oportunidades para criação significativa de valor. Para tal contribuíram as perspectivas de um enquadramento
menos favorável para o sector energético em Portugal, centrado na criação de outros operadores
(Galp Energia), e a incerteza relativamente à gestão da empresa a partir do próximo ano. Potenciais
notícias negativas em termos operacionais, incluindo a revisão tarifária que se aproxima para a
distribuição em Portugal, também não ajudaram.

Mesmo neste cenário, o preço a que a EDP transacciona não nos parece pouco atractivo. A nossa
soma das partes sugere um preço alvo de €2.70, 15% acima do preço actual para além de um
dividend yield de 4.2% para 2006.

Apesar da EDP ter um endividamento elevado e do plano de investimento actual para 2005-2007 ser bastante agressivo, o seu dividend yield está no limite superior do intervalo Ibérico e a gestão actual comprometeu-se com um crescimento do dividendo de 7% a 8% ao ano. A EDP está a transaccionar a 7.9x o EBITDA e a 10.9x os resultados líquidos esperados para 2006, contra o sector ibérico a 8.5x e 14.0x respectivamente.

Este desvio é difícil de justificar tendo em conta apenas as perspectivas de menor crescimento de EBITDA e de resultados fruto da diluição associada à aquisição da Hidrocantábrico.

A tentativa de compra da Endesa por parte da Gas Natural não está reflectida na totalidade na
cotação da EDP, em nossa opinião. Salientamos múltiplos de saída para os accionistas da Endesa
ao preço oferecido pela Gas Natural de 8.0x e de 14.4x o EBITDA e os resultados líquidos previstos
para 2006 respectivamente, sinalizando uma visão positiva relativamente às potenciais alterações
regulatórias em Espanha.

Esta oferta deixa também a EDP numa posição mais confortável para negociar algum tipo de compensação pela rejeição pela União Europeia e pelo novo governo da tentativa de controlo da GDP por parte da EDP. A EDP poderá assim beneficiar dos movimentos em
curso que são crucial para definir a estrutura futura do sector na Península Ibérica. (Ver Company
Report 30 de Setembro)
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Que se passa com a EDP??

por domhenri » 28/9/2005 14:21

Alguém mais esclarecido se atreve a explicar estas variações tãos grandes na EDP?? Tão depressa se vende a 2.34 com a 2,31... Impróprio para cardiacos!
Há sempre um rabo de fora em cada gato que se quer escondido!
 
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por pedras11 » 28/9/2005 12:38

Energia > Bolsa 2005-09-28 12:17
ING considera que EDP pode beneficiar com liberalização do mercado ibérico

DE com Lusa

O ING refere que a EDP - Energias de Portugal poderá beneficiar com a liberalização do mercado ibérico de energia, considerando que existe valor do lado de cá da fronteira, refere o banco de investimento.

"A EDP parece estar bem posicionada para ser uma beneficiária da liberalização do mercado ibérico de energia, incluindo a reestruturação do sector na vizinha Espanha", refere o ING em nota de 'research' divulgada hoje.

Segundo a casa de investimento, "o mercado está actualmente focado nos gigantes espanhóis, mas também há valor do lado de cá da fronteira".

Em termos de mercado de geração de energia, a integração da Cantábrico na EDP tem benefícios estratégicos e operacionais evidentes", refere o ING, potenciando "maior diversificação de sinergias" e com a empresa portuguesa a beneficiar "conhecimentos da Cantábrico na área das renováveis".

Além disso, acrescenta a casa de investimento, a Cantábrico, como pequeno 'player' em Espanha, "poderá beneficiar das esperadas alterações regulatórias no país".

Após analisar as implicações mais evidentes para a EDP da integração ibérica, o ING aponta a rede de distribuição doméstica como "a área mais complexa" no valor do grupo português, considerando no entanto que a eventual integração do mercado ibérico de energia "poderá ser também benéfica para aquela parte do grupo".

Na nota de 'research' divulgada hoje, o ING sublinha que, "com factores associados à consolidação a levarem as avaliações a novos máximos do lado de Espanha, os fundamentais da EDP parecem cada vez mais atractivos".

O ING tem uma recomendação de 'Comprar' sobre as acções da EDP, com um preço-alvo de 2,6 euros.

Às 11h30 de Lisboa, as acções da EDP seguiam na Euronext Lisboa a subir 0,43%, para 2,36 euros, o que representa um potencial de valorização de 10% face ao preço-alvo atribuído.

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...

por englishman » 28/9/2005 11:41

JP Morgan baixa EDP a antecipar revisão da ERSE de 15 de Outubro

28/09/2005 11:49

Banco apresenta vários cenários JP Morgan baixa EDP a antecipar revisão da ERSE de 15 de Outubro
O banco americano baixou a recomendação para a EDP de «overweight» para «neutral», devido aos riscos de uma revisão em baixa da ERSE a 15 de Outubro para as receitas na área de distribuição, que representa 25% do EBITDA do grupo. Alberto Gandolfi diz ainda que um dos riscos para a eléctrica é a substituição de João Talone.

Numa nota a clientes emitida hoje, a JP Morgan baixou a recomendação para as acções da Energias de Portugal (EDP) [EDP] de «overweight» para «neutral», mantendo o preço-alvo inalterado nos 2,40 euros.

Esta revisão em baixa prende-se com os riscos relacionados com a próxima revisão da ERSE (Entidade Reguladora do Sector Energético) para a unidade de distribuição do grupo, a EDP Distribuição (EDPD), cuja imposição de um limite para as receitas por unidade distribuída será ditada a 15 de Outubro próximo. Esta revisão terá efeitos de 2006 a 2008.

Apesar dos receios de uma revisão em baixa, a equipa de analistas liderada por Alberto Gandolfi diz que as acções continuam a apresentar um sentimento positivo, já que o título está a negociar com um rácio do PER (cotação sobre os lucros unitários) abaixo de 12 vezes e com uma rendibilidade dos dividendos («dividend yield») de 4,6%.

No entanto, o banco de investimento norte-americano alerta para quatro riscos que poderão ter influência no «target» de 2,40 euros: uma revisão da ERSE abaixo das expectativas; a possibilidade do Governo alienar entre 10 a 15% do capital; a potencial substituição do CEO (João Talone); e uma depreciação súbita no real brasileiro.

O Governo decidiu esta semana «passar» os 4,906% do capital da EDP da Caixa Geral de Depósitos para a Parpública, uma operação que se enquadra no âmbito da nova fase de privatização da EDP, que deverá decorrer até ao final do ano.

Mas o factor que mais preocupa a equipa de analistas da JP Morgan é a revisão de 15 de Outubro que vai afectar a EDPD, unidade responsável por 25% do EBITDA (resultados antes dos juros, impostos, amortizações / depreciações) do grupo.

A ERSE vai definir o nível de receitas reguladas na unidade de distribuição por MWh. A JP Morgan calcula que este rácio em Portugal (de 24,8 em 2005), está em acima do verificado em mercados como a Espanha (14,2) e Itália (17,9), o que faz pensar que uma nova revisão em baixa será ditada a 15 de Outubro.

O cenário base da JP Morgan prevê receitas reguladas na distribuição de 1,147 mil milhões de euros em 2006, o que corresponde a um EBITDA de 2,245 mil milhões de euros e a um «target» de 2,40 euros.

No melhor dos cenários, o «target» subiria para os 2,48 euros, com receitas de 1,189 mil milhões e um EBITDA de 2,286 mil milhões de euros no próximo ano.

O pior dos cenários, que a JP Morgan apelida de «catastrófico», levaria o preço-alvo até aos 2,20 euros, com base em receitas de 1,084 mil milhões e um EBITDA de 2,182 mil milhões de euros.

As acções da EDP negociavam inalteradas nos 2,35 euros.

Banco apresenta vários cenários JP Morgan baixa EDP a antecipar revisão da ERSE de 15 de Outubro
O banco americano baixou a recomendação para a EDP de «overweight» para «neutral», devido aos riscos de uma revisão em baixa da ERSE a 15 de Outubro para as receitas na área de distribuição, que representa 25% do EBITDA do grupo. Alberto Gandolfi diz ainda que um dos riscos para a eléctrica é a substituição de João Talone.

Numa nota a clientes emitida hoje, a JP Morgan baixou a recomendação para as acções da Energias de Portugal (EDP) [EDP] de «overweight» para «neutral», mantendo o preço-alvo inalterado nos 2,40 euros.

Esta revisão em baixa prende-se com os riscos relacionados com a próxima revisão da ERSE (Entidade Reguladora do Sector Energético) para a unidade de distribuição do grupo, a EDP Distribuição (EDPD), cuja imposição de um limite para as...


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por Jameson » 26/9/2005 19:54

Colunistas > 2005-09-26 14:00
Energia: lições de Espanha

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António Borges

A situação de desafogo financeiro que se vive em Espanha permite uma audácia empresarial notável.

Os acontecimentos das últimas semanas no sector da energia têm causado natural polémica em Portugal. Depois de toda a controvérsia que tem rodeado a reestruturação do sector, somos agora confrontados com um rapidíssimo desenrolar de acontecimentos, que mais uma vez põem a nú a incapacidade das autoridades portuguesas para resolver problemas importantes e que colocam o país na situação de ter de reagir tardiamente e a reboque do que os nossos vizinhos espanhóis decidem.

Poucos meses depois de Portugal ter visto recusada uma operação que nos prepararia melhor para a cocorrência europeia que se avizinha a passos largos, os espanhóis preparam-se para concretizar uma operação semelhante, que além do mais, deixa as principais empresas do sector cada vez mais fortes e não abre grandes portas para a entrada de estrangeiros no país. Sobrando ainda uma empresa em Espanha que poderia atrair estrangeiros, o interesse dos espanhóis rapidamente se mostrou insuperável. Em muito pouco tempo, com uma rapidez alucinante, os dados do mercado ibérico de energia estão radicalmente alterados, restando-nos lamber as feridas e tentar aprender com a experiência.

Convém começar por ter presente que a forma como estas coisas se passam em Espanha também tem uma explicação na boa performance macroeconómica do país vizinho. A prosperidade económica e a situação de desafogo financeiro que se vive em Espanha permitem uma audácia empresarial notável. A agressividade aquisitiva das empresas epanholas, que começa a ser temida por toda a Europa, resulta da boa gestão, mas também de muitos anos de crescimento sólido que legitima uma enorme confiança no futuro. Enquanto não só Portugal mas também a França, a Alemanha e a Itália continuam incapazes de resolver os seus problemas de finanças públicas, os espanhóis conseguem orçamentos equilibrados ou mesmo superavitários, libertando recursos para o sector privado, que os aproveita da melhor maneira.

Depois, as empresas espanholas actuam numa lógica privada, dispondo de accionistas independentes do Estado, apoiando-se numa Bolsa muito dinâmica e competindo pelo controlo das empresas de uma forma que estimula o apoio dos investidores. Embora os governos espanhóis também gostem de intervir, por vezes até de forma errática e nem sempre coerente, a verdade é que o motor das mudanças é o sector privado, onde os pirncipais ‘players’ sabem que precisam do mercado de capitais e se sujeitam às suas decisões. Todas as empresas do sector energético espanhol estão cotadas em Bolsa e, embora tenham accionistas influentes que exerçam algum controlo, têm largas maiorias de capital nas mãos de investidores independentes que têm a última palavra em todas as operações importantes.

Por último, são notáveis a determinação e o ‘timing’ dos principais agentes de mudança. Não são os primeiros ‘desaires’ que levam os dirigentes das empresas espanholas a desisitir. Não são as ameaças de intervenção de alguns possíveis concorrentes estrangeiros que os fazem hesitar. As empresas espanholas não ficam à espera de que outros países abram precedentes, nem ficam paradas até o governo lhes indicar como devem agir. Perante uma oportunidade, os investidores mobilizam recursos gigantescos em poucas horas e concretizam as transacções enquanto outros estão ainda a reflectir ou a estudar os dossiers. Tavlez não decidam sempre bem, mas pelo menos têm claramente presente a vantagem de actuar rapidamente, se possível surpreendendo os seus concorrentes.

Nada disto é possível quando se espera que seja o Estado a liderar todos os sectores, quando se pensa que é o Governo que deve tomar todas as decisões, quando se marginaliza os investidores privados e quando, ainda por cima, as poucas decisões que se vão tomando são combatidas por cliques de gestores públicos e burocratas que esquecem o interesse nacional e se digladiam entre si.

Na energia, como noutros sectores, o grande mercado europeu vai-se concretizando a passos largos. Haverá, não nos iludamos, quem saia a ganhar e quem fique a perder. O ritmo a que a consolidação se realizará vai com certeza surpreender-nos. Para quem pensa que tem todo o tempo deste mundo, que só os governantes, na sua infinita sabedoria, é que devem liderar os processos, que não é preciso mobilizar as capacidades e competências dos empresários privados e que as maiorias absolutas legitimam todas as incompetências, resta apenas chorar sobre o leite derramado

http://www.diarioeconomico.com/edicion/ ... 48,00.html
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EDP

por Jameson » 26/9/2005 18:40

FONTE: Barclays Bank
23 de Setembro, 2005

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