Vamos lá discutir a "Fraude"...
Incognitus Escreveu:Não, porque estas empresas só actuam do lado da compra, e além disso, não compram - pelo menos no Caso da Fórum Filatélico - aos coleccionadores aos preços a que avaliam aos investidores.
Suponho que as "empresas" também actuam do lado da venda. Vendem os selos virtualmente através da emissão de certificados.
Se compram os coleccionadores a preços inferiores aos das suas tabelas, isso quer dizer que: a) Já têm o monopólio do mercado ...; b) Conseguem obter um diferêncial para aplicar noutros produtos ...
Anacart Escreveu:Para tua informação um conjunto de 10 selos pode valer bem mais que a soma dos valores dos selos individualmente!
Não necessáriamente, a não ser que estejamos a falar de folhas completas do mesmo selo, as folhas que saem da tipografia já picotadas. A propósito, sabem que a serrilha deriva do picotamento das folhas para posterior separação dos selos, visto não ser prático imprimir selo a selo
O conjunto só tem um valor extra para o seu proprietário, ou para quem queira comprar logo os "cromos" todos, o que tira a piada ao coleccionismo ...
Anacart Escreveu:Qual achas que seria o valor desse selo para um e para outro? O mesmo ou pagavas 8-10X + do que o teu vizinho pelo selo!
Isso seria verdade se o mercado fossem 2 pessoas !
p.s.
Pergunta inocente: Como é que um coleccionador destas empresas, participa numa exposição filatélica
Lei da Gravidade, revisitada :
1º Tudo o que subiu, cai por si.
2º Tudo o que caiu, só sobe se impulsionado.
1º Tudo o que subiu, cai por si.
2º Tudo o que caiu, só sobe se impulsionado.
Incognitus,
Volta a perguntar o mesmo:
Será assim tão dificil de entender que duas colecções em conjunto até podem valer mais que o valor individual de cada uma individualmente?
Desculpe mas esse argumento foi usado como uma das provas da FRAUDE!
Na ausência de resposta assumo que esta ´"crusada" é uma questão de má fé...
Volta a perguntar o mesmo:
Será assim tão dificil de entender que duas colecções em conjunto até podem valer mais que o valor individual de cada uma individualmente?
Desculpe mas esse argumento foi usado como uma das provas da FRAUDE!
Na ausência de resposta assumo que esta ´"crusada" é uma questão de má fé...
De notar que os ditos "preços de mercado" são para coleções completas, as comparações foram feitas com colecções completas preçadas por catálogos comuns versus lista da Fórum Filatélico.
Em todo o caso a discussão é académica, já viu que se as listas desmentissem isto já aqui estavam "à que tempos"? É óbvio que não desmentem, é QUERER ACREDITAR muito, arranjar desculpas perante uma coisa tão óbvia e objectiva.
Em todo o caso a discussão é académica, já viu que se as listas desmentissem isto já aqui estavam "à que tempos"? É óbvio que não desmentem, é QUERER ACREDITAR muito, arranjar desculpas perante uma coisa tão óbvia e objectiva.
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Anacart, sempre disse que a sobreavaliação da Afinsa não era tão óbvia, até está escrito no meu artigo. (embora no FT não mostrem diferenças entre as duas, isso veio de investigação adicional).
A pergunta do coleccionador e faltar-lhe um selo não é incómoda, é irrelevante. O preço de mercado é o que é, inclui coleccionadores aos quais só falta um selo, compreende?
A pergunta do coleccionador e faltar-lhe um selo não é incómoda, é irrelevante. O preço de mercado é o que é, inclui coleccionadores aos quais só falta um selo, compreende?
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Incognitus,
A pergunta é assim tão incómoda?
Um dos argumentos que foi usado para supostamente provar a "óbvia" sobreavaliação foi o de aparecerem conjuntos de selos que valem mais que vendidos individualmente! Volto a perguntar! É assim tão dificil perceber pq?
Agora a sobreavaliação da AFINSA já não é tão óbvia? Mas estou certo que o negócio continua a ser uma fraude!
A pergunta é assim tão incómoda?
Um dos argumentos que foi usado para supostamente provar a "óbvia" sobreavaliação foi o de aparecerem conjuntos de selos que valem mais que vendidos individualmente! Volto a perguntar! É assim tão dificil perceber pq?
Agora a sobreavaliação da AFINSA já não é tão óbvia? Mas estou certo que o negócio continua a ser uma fraude!
A diferença entre o "pedir num dia" dos bancos e o "pedir num dia" destas empresas já foi explicada.
http://www.******.com/artigo.php?id=303
http://www.******.com/artigo.php?id=303
Diga-se que é comum (o CEO da Fórum Filatélico assim fez no artigo do FT) dizer que estas empresas estariam insolventes se os clientes todos quisessem levantar o seu dinheiro ao mesmo tempo, mas que os bancos também estariam na mesma situação. Ora, isto tem um quê de verdade, pois o activo de um Banco que suporta o seu Passivo (depósitos de clientes) não é realizável tão rapidamente quanto esses depósitos podem ser pedidos pelos clientes. Mas por outro lado, tal opinião obscurece um facto muito importante: SE for dado tempo a um banco para realizar o seu Activo, ele teoricamente consegue fazer face a todo o seu Passivo, porque o banco tem uma Situação Líquida positiva (um Activo superior ao seu Passivo).
Ora, isso NÃO acontece nestes esquemas filatélicos, porque como vimos, as responsabilidades fora do balanço EXCEDEM a soma dos activos fora do balanço com a Situação Líquida destas empresas. Ou seja, estas empresas nem que lhes seja dado tempo conseguem satisfazer a totalidade das suas responsabilidades. Elas falham “by design”, e estão dependentes de entradas de capital constantes de novos investidores. Exactamente como Charles Ponzi ou a Dona Branca (embora estes pagassem taxas de rendibilidade muito mais elevadas).
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Um pequeno aparte aqui a conversa,mas esta parece-me deveras interessante.Nao e obrigatorio todos os clubes da 1ª divisao (pelo menos) apresentar as contas em dias e garantias bancarias para suportarem os custos e a inscriçao nessa mesma 1ª divisao??Pelo menos foi o que ouvi ontem na rtp1 ,ora se o vitoria esta falido alguem fez asneira da grande ou as garantias bancarias nao sao tao garantias assim?
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Lion_Heart
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c) Como libertam as "ampresas" recursos para investir em imobiliário ?
Provávelmente as "empresas" já hoje são insolventes ... em selos ! Se fosse possível todos os subscritores pedirem o resgate das suas aplicações num mesmo dia, muito provávelmente não haveria selos para todos ... Se os contratos estiverem bem concebidos (para o lado das "empresas") o investidor nunca poderá levantar a sua posição, sem penalizações, antes de um ano, pelo que o prazo mínimo para um levantamento geral seria de um ano, o que daria tempo à empresa para liquefazer património imobiliário. É curioso que relativamente aos bancos tb ninguém se lembrou que há património que contratualmente se não pode retirar de um dia para o outro.
A hipótese de algumas percentagens de selos contratualizados, das séries mais comuns, nunca virem a existir no stock das "empresas" é bastante forte, pois para os selos menos valorizáveis pode pura e simplesmente ser mais rentável investir o seu valor noutra coisa ... Não nos devemos esquecer que para grandes quantidades, obter uma rentabilidade MÉDIA de 7%, implica que tem que haver valorizações superiores em muitos casos.
Para as existências das "empresas" conterem sempre o total dos selos contratualizados, só poderiam libertar recursos para outros investimentos (Ex. imobiliário): a) Obtendo empréstimos danso como garantia o seu património filatélico; b) Nas alturas de entrada no fundo, os compradores comprarem francamente acima do preço de mercado ou os vendedores venderem francamente abaixo.
Pessoalmente não creio nas hipóteses a) ou b), penso que é uma mistura de uma ligeira sobrevalorização, que cumpre o duplo objectivo de cartelização e aceleração do aumento de recursos com a pura e simples aplicação de parte do capital destinado a selos em outras coisas.
Há possibilidade de cruzar os totais de selos atribuidos aos "Coleccionadores" com o total das existências de selos na posse das "empresas" ?
Não me parece que estas "empresas" sejam promotoras do filatelismo. Acho que os verdadeiros filatelistas não devem negociar com estas empresas.
Provávelmente as "empresas" já hoje são insolventes ... em selos ! Se fosse possível todos os subscritores pedirem o resgate das suas aplicações num mesmo dia, muito provávelmente não haveria selos para todos ... Se os contratos estiverem bem concebidos (para o lado das "empresas") o investidor nunca poderá levantar a sua posição, sem penalizações, antes de um ano, pelo que o prazo mínimo para um levantamento geral seria de um ano, o que daria tempo à empresa para liquefazer património imobiliário. É curioso que relativamente aos bancos tb ninguém se lembrou que há património que contratualmente se não pode retirar de um dia para o outro.
A hipótese de algumas percentagens de selos contratualizados, das séries mais comuns, nunca virem a existir no stock das "empresas" é bastante forte, pois para os selos menos valorizáveis pode pura e simplesmente ser mais rentável investir o seu valor noutra coisa ... Não nos devemos esquecer que para grandes quantidades, obter uma rentabilidade MÉDIA de 7%, implica que tem que haver valorizações superiores em muitos casos.
Para as existências das "empresas" conterem sempre o total dos selos contratualizados, só poderiam libertar recursos para outros investimentos (Ex. imobiliário): a) Obtendo empréstimos danso como garantia o seu património filatélico; b) Nas alturas de entrada no fundo, os compradores comprarem francamente acima do preço de mercado ou os vendedores venderem francamente abaixo.
Pessoalmente não creio nas hipóteses a) ou b), penso que é uma mistura de uma ligeira sobrevalorização, que cumpre o duplo objectivo de cartelização e aceleração do aumento de recursos com a pura e simples aplicação de parte do capital destinado a selos em outras coisas.
Há possibilidade de cruzar os totais de selos atribuidos aos "Coleccionadores" com o total das existências de selos na posse das "empresas" ?
Não me parece que estas "empresas" sejam promotoras do filatelismo. Acho que os verdadeiros filatelistas não devem negociar com estas empresas.
Lei da Gravidade, revisitada :
1º Tudo o que subiu, cai por si.
2º Tudo o que caiu, só sobe se impulsionado.
1º Tudo o que subiu, cai por si.
2º Tudo o que caiu, só sobe se impulsionado.
Na minha opinião, o que faz o preço, também na filatelia, é o historial das transacções passadas. Quanto maior o número de transacções mais realista será o preço. Igualmente quanto maior for o número de transacções ocorridas dentro do universo das "empresas" maior será a sua capacidade real para
determinar de facto o valor dos selos.
Não, porque estas empresas só actuam do lado da compra, e além disso, não compram - pelo menos no Caso da Fórum Filatélico - aos coleccionadores aos preços a que avaliam aos investidores.
Ou seja, é de todo artificial, o mercado. O mercado simplesmente não existe aqueles preços. Existe a outros, muito abaixo.
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a) As "empresas" tendem a ser o mercado, tornam-se urgentes medidas anti-monopólio.
Se entrarem regularmente novos "coleccionadores" e os preços se mantiverem constantemente acima do mercado exterior, a tendência é para a acumulação progressiva de selos no universo das "empresas".
b) O tempo corre a favor das "empresas".
Na minha opinião, o que faz o preço, também na filatelia, é o historial das transacções passadas. Quanto maior o número de transacções mais realista será o preço. Igualmente quanto maior for o número de transacções ocorridas dentro do universo das "empresas" maior será a sua capacidade real para
determinar de facto o valor dos selos.
Se entrarem regularmente novos "coleccionadores" e os preços se mantiverem constantemente acima do mercado exterior, a tendência é para a acumulação progressiva de selos no universo das "empresas".
b) O tempo corre a favor das "empresas".
Na minha opinião, o que faz o preço, também na filatelia, é o historial das transacções passadas. Quanto maior o número de transacções mais realista será o preço. Igualmente quanto maior for o número de transacções ocorridas dentro do universo das "empresas" maior será a sua capacidade real para
determinar de facto o valor dos selos.
Lei da Gravidade, revisitada :
1º Tudo o que subiu, cai por si.
2º Tudo o que caiu, só sobe se impulsionado.
1º Tudo o que subiu, cai por si.
2º Tudo o que caiu, só sobe se impulsionado.
JAS, o problema do que acabas de dizer é que a instituição que te garante essa rendibilidade não contabiliza as responsabilidades para com os clientes (estão fora do balanço) e se contabilizasse mostrava que estava insolvente pelo que tu não acreditarias na garantia deles.
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Re
Pipoca Escreveu:A Fórum vende um produto financeiro.
Vende um estruturado de capital garantido, prometendo uma taxa atraente e sendo os selos o subjacente por trás deste mesmo produto.
Muito bem.
Agora esquece os selos e as listagens e supõe que investias lá 10.000 euros em troca de um certificado.
É isso que vês pois eles até te guardam os ditos selos...
Pipoca Escreveu:Um dos impactos que isto teve ao nível da empresa e do próprio mercado foi que chamou milhares de investidores e não coleccionadores, que se estão “nas tintas” para os selos e que o que pretendem é o juro que este produto irá proporcionar.
Correcto.
Eles estão-se nas tintas para os selos e apenas guardam "religiosamente" o certificado que lhes dará direito a 7%/ano garantidos.
Tu farias o mesmo.
Pipoca Escreveu:Assim sendo, a forma que a empresa “encontrou” para cumprir com as suas obrigações foi sobreavaliar o seu produto subjacente em 10x o preço que está a ser praticado pelo mercado.
Esquece a dita sobreavaliação...
Se comparares os teus 10.000 euros com o preço do papel do certificado até podes dizer que existe uma sobreavaliação de 1.000.000x.
A empresa para cumprir as suas obrigações tem o seguinte negócio:
- Tu depositaste lá 10.000 euros.
- Para te pagarem 7% eles precisam de obter uma rentabilidade para os teus 10.000 euros superior aos 7% pois haverá que cobrir custos fixos de estrutura.
- Eles têm que rentabilizar os 10.000 euros.
- Não têm que obter essa rentabilização dos ditos selos que te "alugam" e que só valerão 1000 euros!!!
No post inicial eu mostrei que é possível.
E isso atendendo a que o mercado filatélico não terá dimensão para investirem tudo em selos.
Um abraço,
JAS
P.S. - Continuo a dizer que apenas estou interessado em discutir a possibilidade ou impossibilidade deste tipo de negócio.
Se a empresa A, ou a empresa B, é "fraude", isso não significa que o negócio em si o seja.
O que está em discussão é se os investimentos em produtos filatélicos podem dar uma rentabilidade garantida de 7%/ano.
Ainda as empresas que massificam a filatelia
a) As "empresas" tendem a ser o mercado, tornam-se urgentes medidas anti-monopólio.
b) O tempo corre a favor das "empresas".
c) Como libertam as "ampresas" recursos para investir em imobiliário ?
b) O tempo corre a favor das "empresas".
c) Como libertam as "ampresas" recursos para investir em imobiliário ?
Lei da Gravidade, revisitada :
1º Tudo o que subiu, cai por si.
2º Tudo o que caiu, só sobe se impulsionado.
1º Tudo o que subiu, cai por si.
2º Tudo o que caiu, só sobe se impulsionado.
Anacart,
Repara bem que os problemas por trás de toda esta discussão não têm a ver com o facto de estas empresas transaccionarem selos, diamantes ou qualquer outro bem.
Se o produto que a Fórum disponibilizasse fossem apenas selos, a situação seria perfeitamente natural, e a própria empresa, quando publicitasse os seus produtos (selos), era perfeitamente livre de determinar qual o preço que pretendia pelo mesmo.
Ou seja, de uma forma sucinta, a Fórum tinha a liberdade de afirmar:
- “pretendo 10x pelo preço deste selo”.
Tu poderias argumentar:
- “mas na empresa Y esse selo está a venda por x” respondendo a Fórum:
- “meu amigo... o nosso preço é este, é pegar ou largar”.
Depois, a decisão era tua!
É isso que a De Beers faz, vende um produto “físico”. É isso que faz a SandaFayre faz (vende selos!)
Não é isso que a Fórum faz!
A Fórum vende um produto financeiro.
Vende um estruturado de capital garantido, prometendo uma taxa atraente e sendo os selos o subjacente por trás deste mesmo produto.
Um dos impactos que isto teve ao nível da empresa e do próprio mercado foi que chamou milhares de investidores e não coleccionadores, que se estão “nas tintas” para os selos e que o que pretendem é o juro que este produto irá proporcionar.
Assim sendo, a forma que a empresa “encontrou” para cumprir com as suas obrigações foi sobreavaliar o seu produto subjacente em 10x o preço que está a ser praticado pelo mercado.
Teoricamente, e no caso de existirem sempre novos investidores e novos recursos a entrarem nestes produtos, a situação seria sustentável. Teoricamente era assim com o PIPS, teoricamente era assim com a D. Branca...
No entanto, como todos nós sabemos, o número de pessoas e de recursos é “limitado”, e haverá um momento em que a situação irá rebentar.
A questão agora é saber quando irá rebentar. Pode ser amanhã, pode ser daqui a 20 anos...
Repara bem que os problemas por trás de toda esta discussão não têm a ver com o facto de estas empresas transaccionarem selos, diamantes ou qualquer outro bem.
Se o produto que a Fórum disponibilizasse fossem apenas selos, a situação seria perfeitamente natural, e a própria empresa, quando publicitasse os seus produtos (selos), era perfeitamente livre de determinar qual o preço que pretendia pelo mesmo.
Ou seja, de uma forma sucinta, a Fórum tinha a liberdade de afirmar:
- “pretendo 10x pelo preço deste selo”.
Tu poderias argumentar:
- “mas na empresa Y esse selo está a venda por x” respondendo a Fórum:
- “meu amigo... o nosso preço é este, é pegar ou largar”.
Depois, a decisão era tua!
É isso que a De Beers faz, vende um produto “físico”. É isso que faz a SandaFayre faz (vende selos!)
Não é isso que a Fórum faz!
A Fórum vende um produto financeiro.
Vende um estruturado de capital garantido, prometendo uma taxa atraente e sendo os selos o subjacente por trás deste mesmo produto.
Um dos impactos que isto teve ao nível da empresa e do próprio mercado foi que chamou milhares de investidores e não coleccionadores, que se estão “nas tintas” para os selos e que o que pretendem é o juro que este produto irá proporcionar.
Assim sendo, a forma que a empresa “encontrou” para cumprir com as suas obrigações foi sobreavaliar o seu produto subjacente em 10x o preço que está a ser praticado pelo mercado.
Teoricamente, e no caso de existirem sempre novos investidores e novos recursos a entrarem nestes produtos, a situação seria sustentável. Teoricamente era assim com o PIPS, teoricamente era assim com a D. Branca...
No entanto, como todos nós sabemos, o número de pessoas e de recursos é “limitado”, e haverá um momento em que a situação irá rebentar.
A questão agora é saber quando irá rebentar. Pode ser amanhã, pode ser daqui a 20 anos...
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Anacart, já aqui ficaram (salvoerro em outro tópico) listas antigas da Fórum comparadas a um catálogo filatélico, com as ditas sobreavaliações.
Como já reparou, ninguém da fórum tem "coragem" de mostrar essas mesmas listas actuais (o que de qq forma é irrelevante, pois os preços "só sobem").
A sobreavaliação no caso da Fórum é objectiva, resulta dessas listas comparadas a qualquer outro catálogo ou à média dos outros catálogos. E é grande demais para se dever simplesmente a uma diferença de opinião sobre o mercado subjacente. No caso da Afinsa a sobreavaliação foi constatada por um organismo de defesa do consumidor espanhol, mas é menos objectiva, e também segundo filatelistas muito menos grave em termos de valor.
A pergunta sobre quanto valerá o selo para o coleccionador a quem falta o dito é irrelevante, face a esta realidade. Até podia valer 10 000 000 de Euros que não alterava esta realidade.
(Um aparte sobre a questão do coleccionistmo, virtualmente ninguém compra estes produtos por causa do coleccionismo, praticamente todos os compram por causa da taxa garantida.)
Como já reparou, ninguém da fórum tem "coragem" de mostrar essas mesmas listas actuais (o que de qq forma é irrelevante, pois os preços "só sobem").
A sobreavaliação no caso da Fórum é objectiva, resulta dessas listas comparadas a qualquer outro catálogo ou à média dos outros catálogos. E é grande demais para se dever simplesmente a uma diferença de opinião sobre o mercado subjacente. No caso da Afinsa a sobreavaliação foi constatada por um organismo de defesa do consumidor espanhol, mas é menos objectiva, e também segundo filatelistas muito menos grave em termos de valor.
A pergunta sobre quanto valerá o selo para o coleccionador a quem falta o dito é irrelevante, face a esta realidade. Até podia valer 10 000 000 de Euros que não alterava esta realidade.
(Um aparte sobre a questão do coleccionistmo, virtualmente ninguém compra estes produtos por causa do coleccionismo, praticamente todos os compram por causa da taxa garantida.)
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Para JAS
Na verdade não podemos inferir a dimensão do mercado de selos mundial nem sequer a dimensão do mercado americano apenas pelos nºs da sociedade filatélica americana, perfeitamente de acordo. Neste caso apenas podemos suspeitar que tanto a Afinsa como a Forum terão um peso significativo em termos de mercado de selos.
Isto deixa-nos um problema, que é saber donde vem a valorização dos selos, num mercado massificado e aberto aos investidores em geral.
Será da sua raridade?
Isto não parece muito raro...
Então deve ser do aumento da procura
Exactamente! Eu tb acho que os clientes da Afinsa/Forum não querem os selos para nada porque são investidores, não são coleccionadores.
Então também não é por aqui que temos um aumento sustentado da procura.
Eu diria que nem era preciso serem milionários, mas quem nos diz que eles ainda não aderiram?
Até me parece bastante razoavel pensar que já o fizeram afinal até o meu avô coleccionava selos.
Isto deixa-nos um problema, que é saber donde vem a valorização dos selos, num mercado massificado e aberto aos investidores em geral.
Será da sua raridade?
Em Portugal temos tiragens de livros filatélicos, emitidos pelos correios e incluindo selos, que chegam a ter tiragens de 20.000.
Mas quando vemos países, que quase nem correios têm, porem em circulação séries de selos com tiragens de 500.000 ...
Isto não parece muito raro...
Então deve ser do aumento da procura
Para mim essas listagens ou um mero certificado farão o mesmo efeito pois julgo que 99% desses investidores não quer os selos para nada.
Exactamente! Eu tb acho que os clientes da Afinsa/Forum não querem os selos para nada porque são investidores, não são coleccionadores.
Então também não é por aqui que temos um aumento sustentado da procura.
A Índia, país pobre, tem 80 milhões de milionários basta 10% aderirem à mania do coleccionismo para serem muitos...
Eu diria que nem era preciso serem milionários, mas quem nos diz que eles ainda não aderiram?
Até me parece bastante razoavel pensar que já o fizeram afinal até o meu avô coleccionava selos.
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Incognitus,
Em cada duas mensagens que escreves sobre isto falas nas famosas sobreavaliações 10X! Sem este suposto facto se verificar a tua argumentação cai toda por terra! O que me parece é que vais repetindo a afirmação(que já agora era inicialmente de 8-10X) para ver se pega...
Esta afirmação é feita com base em quê?
Diferenças de preços nas avaliações dos selos da AFINSA e a Forum? Sem comentários... Se calhar estavas à espera do contrário!
Não estamos a falar de batatas! Para tua informação um conjunto de 10 selos pode valer bem mais que a soma dos valores dos selos individualmente! Se não entendes porquê lamento mas não fales mais sobre este assunto porque não sabes nada de selos!
Responde a esta questão que já fiz 1 vez(mas foi melhor ignorar): Se um vizinho teu tiver muito selos iguais de uma série qq e a ti te faltar esse selo para completar determinada colecção:
Qual achas que seria o valor desse selo para um e para outro? O mesmo ou pagavas 8-10X + do que o teu vizinho pelo selo!
A dificuldade que as empresas teriam em vender os seus selos todos? OK a De Beers é uma fraude!
A questão de estas empresas já serem supostamente maiores que o mercado filatélico... será que a AFINSA (que não trabalha só com selos) é maior que o mercado de arte?
Será assim tão dificil de entender que a chave está precisamente nas avaliações! Claro que são subjectivas! Não querer entender isto porque simplesmente isso faz com que tudo o que afirmámos venha por terra não é sério!
Em cada duas mensagens que escreves sobre isto falas nas famosas sobreavaliações 10X! Sem este suposto facto se verificar a tua argumentação cai toda por terra! O que me parece é que vais repetindo a afirmação(que já agora era inicialmente de 8-10X) para ver se pega...
Esta afirmação é feita com base em quê?
Diferenças de preços nas avaliações dos selos da AFINSA e a Forum? Sem comentários... Se calhar estavas à espera do contrário!
Não estamos a falar de batatas! Para tua informação um conjunto de 10 selos pode valer bem mais que a soma dos valores dos selos individualmente! Se não entendes porquê lamento mas não fales mais sobre este assunto porque não sabes nada de selos!
Responde a esta questão que já fiz 1 vez(mas foi melhor ignorar): Se um vizinho teu tiver muito selos iguais de uma série qq e a ti te faltar esse selo para completar determinada colecção:
Qual achas que seria o valor desse selo para um e para outro? O mesmo ou pagavas 8-10X + do que o teu vizinho pelo selo!
A dificuldade que as empresas teriam em vender os seus selos todos? OK a De Beers é uma fraude!
A questão de estas empresas já serem supostamente maiores que o mercado filatélico... será que a AFINSA (que não trabalha só com selos) é maior que o mercado de arte?
Será assim tão dificil de entender que a chave está precisamente nas avaliações! Claro que são subjectivas! Não querer entender isto porque simplesmente isso faz com que tudo o que afirmámos venha por terra não é sério!
Re
João Costa Escreveu:Ou seja, estas 2 empresas têm cerca de 8 X mais "colecionadores" que a sociedade filatélica americana que tem membros em 110 paises.
A Sociedade Filatélica americana tem clientes essencialmente nos E.U.A. e mais alguns espalhados por mais 109 países...
Daí não se pode inferir que ela domine o mercado desses 110 países e muito menos que os 44.000 sejam o total de coleccionadores nesses países.
Nunca consegui saber qual era a verdadeira dimensão do mercado do coleccionismo e em particular do mercado filatélico.
Em Portugal temos tiragens de livros filatélicos, emitidos pelos correios e incluindo selos, que chegam a ter tiragens de 20.000.
Isso apenas nos garante que o número de coleccionadores é bem superior a isso pois a maior parte comprará os selos e não os livros.
Mas quando vemos países, que quase nem correios têm, porem em circulação séries de selos com tiragens de 500.000 podemos inferir que o número de coleccionadores espalhados pelo mundo será bem superior a esse valor pois esses selos destinam-se quase exclusivamente ao mercado filatélico.
O segundo ponto que não podemos esquecer é que o coleccionismo é uma "mania" em expansão sobretudo nas sociedades mais ricas.
Se às vezes nos "explicam" que "o ouro vai subir porque os chineses começaram a comprar colares e anéis" também virá o tempo em que esses povos entrarão no colecionismo.
A Índia, país pobre, tem 80 milhões de milionários basta 10% aderirem à mania do coleccionismo para serem muitos...
Armanezar selos, durante uns anos, pode ser mesmo um grande negócio.
Se fôr controlado, com escoamento a conta-gotas, e se houver o cuidado de não lançar os enormes stocks de repente no mercado.
Recoletor Escreveu:Se a ideia é manter os "selos" durante o maior tempo possível, torna-se ainda mais importante usar como referência os preços do mercado exterior a essas empresas, caso contrário quanto maior o intervalo de tempo maior pode ser a diferenca entre o valor potencial (atribuido arbitráriamente pela empresa) e o valor nominal, obtido numa venda ao mercado exterior à empresa.
A nível mundial existe um catálogo de referência que é o Yvert.
Os catálogos da Afinsa, que julgo cobrirem mais de 50 países, são bastante bons e muito usados.
Não tenho conhecimento que haja variações sensíveis de preços entre essas 2 publicações.
Esses catálogos reflectem, e são o suporte, dos preços dos selos no mercado "exterior" ou seja no mercado filatélico.
Como já disse, isto não tem nada a ver com os preços de quaisquer listagens (que nem conheço) que essas empresas usem para os investimentos.
Para mim essas listagens ou um mero certificado farão o mesmo efeito pois julgo que 99% desses investidores não quer os selos para nada.
E, sendo assim, a empresa para ser rentável apenas precisa de conseguir ganhar mais do que os 7%/ano que paga a quem lhe meter o dinheiro nas mãos.
Esqueçam selos, esqueçam listagens...
Eu não conheço em particular as contas das empresas de que aqui se tem falado.
Filatelicamente, e mesmo pelo que se disse nestes posts, parece-me que a AFINSA é bem diferente do Forum Filatélico.
Se alguma delas é "fraude" fico à espera que o demonstrem.
Mas continuo a dizer que acho estranho que não se tenha falado mais da "fraude" em lado nenhum...
E já passou mais de 1 mês desde que o FT publicou o tal artigo.
JAS
P.S. - E um mês depois do artigo do FT continuamos sem mais nada...
Pensamentos dispersos
SE a actividade de empresas como a Afinsa for de facto um esquema insustentável a prazo, a escolha do meio foi de mestre, pois teóricamente teriam encontrado um "subjacente" com o qual não correriam riscos de uma corrida aos resgates, adiando assim indefinidamente o estouro do "esquema". Isto partindo do pressuposto que as colecções se constituem para serem conservadas.
Neste cenário o estouro será tanto mais plausível quanto menor for o número de participantes com o espírito tradicional do coleccionador. Quando a maioria dos participantes estiver no "esquema" como investidor, chegará o dia em que vão querer ver a cor ao dinheiro ... Suponho que será crítico o processo de selecção dos angariadores ... Muito provávelmente, o trabalho dos angariadores inclui uma forte componente de evangelização no sentido de manter o espírito de coleccionador ... nos investidores ! De outro modo seria necessário estar sempre a repassar colecções inteiras a novos "coleccionadores" inflacionadas de um valor arbitráriamente definido pela empresa.
Se a ideia é manter os "selos" durante o maior tempo possível, torna-se ainda mais importante usar como referência os preços do mercado exterior a essas empresas, caso contrário quanto maior o intervalo de tempo maior pode ser a diferenca entre o valor potencial (atribuido arbitráriamente pela empresa) e o valor nominal, obtido numa venda ao mercado exterior à empresa.
Existem casos regulares de venda de colecções adquiridas a estas empresas, no mercado exterior a elas ? A haver sobreavaliação dos preços, não será este um factor a condicionar os negócios em circuito fechado dentro do universo destas empresas ? Não evitará isto uma perda de valor do balanço da empresa ?
Quando se aumenta muito o volume de selos transaccionados, a valorização média não baixa brutalmente ? Mesmo que não se transaccionem as séries menos valiosas.
Eu na minha condição de ex-filatelista amador acho tudo isto uma adulteração do espírito do coleccionismo. O coleccionismo não é massificável. A essência do coleccionismo é a busca do único da raridade. O selo carimbado no primeiro dia! O envelope circulado pelo mundo! Por este andar, temos os correios a aumentarem as tiragens para alimentar as Afinsas e afins ... Uma boa colecção não tem um preço definido. Hoje vale 5 e amanhã tanto pode valer mais como pode valer menos. Vale o que alguém estiver disposto a dar por ela.
Neste cenário o estouro será tanto mais plausível quanto menor for o número de participantes com o espírito tradicional do coleccionador. Quando a maioria dos participantes estiver no "esquema" como investidor, chegará o dia em que vão querer ver a cor ao dinheiro ... Suponho que será crítico o processo de selecção dos angariadores ... Muito provávelmente, o trabalho dos angariadores inclui uma forte componente de evangelização no sentido de manter o espírito de coleccionador ... nos investidores ! De outro modo seria necessário estar sempre a repassar colecções inteiras a novos "coleccionadores" inflacionadas de um valor arbitráriamente definido pela empresa.
Se a ideia é manter os "selos" durante o maior tempo possível, torna-se ainda mais importante usar como referência os preços do mercado exterior a essas empresas, caso contrário quanto maior o intervalo de tempo maior pode ser a diferenca entre o valor potencial (atribuido arbitráriamente pela empresa) e o valor nominal, obtido numa venda ao mercado exterior à empresa.
Existem casos regulares de venda de colecções adquiridas a estas empresas, no mercado exterior a elas ? A haver sobreavaliação dos preços, não será este um factor a condicionar os negócios em circuito fechado dentro do universo destas empresas ? Não evitará isto uma perda de valor do balanço da empresa ?
Quando se aumenta muito o volume de selos transaccionados, a valorização média não baixa brutalmente ? Mesmo que não se transaccionem as séries menos valiosas.
Eu na minha condição de ex-filatelista amador acho tudo isto uma adulteração do espírito do coleccionismo. O coleccionismo não é massificável. A essência do coleccionismo é a busca do único da raridade. O selo carimbado no primeiro dia! O envelope circulado pelo mundo! Por este andar, temos os correios a aumentarem as tiragens para alimentar as Afinsas e afins ... Uma boa colecção não tem um preço definido. Hoje vale 5 e amanhã tanto pode valer mais como pode valer menos. Vale o que alguém estiver disposto a dar por ela.
Lei da Gravidade, revisitada :
1º Tudo o que subiu, cai por si.
2º Tudo o que caiu, só sobe se impulsionado.
1º Tudo o que subiu, cai por si.
2º Tudo o que caiu, só sobe se impulsionado.
Rasputine Escreveu:A questão é que, a Afinsa e a Forum são várias vezes maiores que o próprio mercado de colecionadores (de todo o mundo?)
The American Philatelic Society claims 44,000 members from more than 110 countries, but two Spanish companies make that venerable stamp collecting group look like a mere start-up. The Afinsa Group and Forum Filatélico have some 350,000 clients between them
Ou seja, estas 2 empresas têm cerca de 8 X mais "colecionadores" que a sociedade filatélica americana que tem membros em 110 paises.
Entretanto começaram a falar no nome das empresas, e este detalhe passou um pouco desperçebido.
Alguém tem maneira de calcular com o mínimo de rigor quantos coleccionadores existem no mundo, e quantos clientes estas empresas tem ?
Algo mais do que dizer que cada vez existem mais coleccionadores, estava à procura de dados mais concretos e verificáveis.
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como o Inc. já referiu este não é um argumento para o que aqui se discute, mas a sua ultima resposta não acrescenta nada de novo e não desmente nada do que eu apresentei
http://www.escalagroup.com
http://phx.corporate-ir.net/phoenix.zht ... highlight=
http://www.escalagroup.com
http://phx.corporate-ir.net/phoenix.zht ... highlight=
Press Release
Greg Manning Auctions, Inc. Announces Corporate Name Change to Escala Group
NEW YORK, Sept. 28 /PRNewswire-FirstCall/ -- Greg Manning Auctions, Inc. (Nasdaq: GMAI - News) today announced that the Company has changed its corporate name to Escala Group, Inc., effective today, and will trade on the Nasdaq National Market under the new ticker symbol ESCL. Escala Group has established its new corporate headquarters in mid-town Manhattan, New York.
Escala Group also announced that Jose Miguel Herrero, 50, a member of the Company's Board of Directors since 2003, has been named President and Chief Executive Officer of the Company. Prior to joining Escala Group, Mr. Herrero was founder and managing partner of High Ground, a corporate finance firm focused on technology and innovation. From 1996 through 2000, Mr. Herrero served as CEO of LaNetro, S.A., an internet company based in Spain. He holds an MBA in Finance and International Operations from U.C. Berkeley.
The Company also announced that Greg Manning, 59, will become President of Escala's North American and Asian Philatelic Auction Division. He will remain as First Vice Chairman of the Board of Directors.
Esteban Perez, Chairman and Chief Corporate Strategy Officer, said, "Over the past few years, starting with the integration of the auction businesses of Greg Manning Auctions and Auctentia, S.L., we have brought together a global network of premier international collectibles companies which now make up the Escala Group. These companies position us as a global powerhouse in the collectibles market. Our businesses now include Auctions, Merchant/Dealer Operations and Trading, all of which will operate under the Escala Group umbrella. Our new name reflects the evolution of our company and is an integral part of the implementation of our overall growth strategy. Going forward, under the capable leadership of Jose Miguel, we look to expand our presence and market share worldwide."
Mr. Perez continued, "Mr. Manning's new responsibilities include a special dedication to the Asian market and the opportunities that it presents, especially in Hong Kong and the People's Republic of China, both for developing the market of philatelic auctions and exploring the possibilities of developing businesses related to philately."
Jose Miguel Herrero, President and Chief Executive Officer, stated, "I am excited about Escala Group's future prospects. We have a strong foundation and we all believe that there are numerous opportunities to take our company to its next level of growth. I look forward to working with the management team to further develop our business both organically and through acquisitions. We will continue to seek strategic synergistic opportunities worldwide in our current areas of business. We will also look to make selective art acquisitions in the U.S. and Europe."
In addition, Escala Group announced the resignation of Anthony Bongiovanni and Emilio Ballester from the Company's Board of Directors. In accepting these resignations, the Board thanked Mr. Bongiovanni and Mr. Ballester for their contributions to the Company.
Ambassador Antonio Martins Da Cruz, 58, was appointed by the Board to fill one of the vacancies on the Board of Directors, to serve in the class of directors whose term expires in 2006. Mr. Martins Da Cruz was Ambassador from Portugal to Spain from 1999 to 2001 and Minister of Foreign Affairs from 2002-2003. Since that time he has been a professor of International Relations, University of Lusiada, Lisbon. He also serves as International and Institutional Relations Manager of Afinsa.
Rafael del Valle-Iturriaga, 50, was appointed by the Board to fill the other Board vacancy, to serve until 2006. Mr. del Valle-Iturriaga is Chief Executive of Saarema Inversiones, a private equity/industrial holding company based in Madrid. Prior to that, he was the Managing Director and Country Head, Iberia, of the Bank of America, N.A. in Madrid. Mr. del Valle-Iturriaga has a BA in Law from the University of Deusto (Bilbao) and a BA in Business Administration from ICADE University in Madrid.
Escala will commemorate its name and symbol change on the Nasdaq Stock Market by officially opening the market at 9:30 a.m. ET.
The opening ceremony can be viewed at Nasdaq's website at http://www.nasdaq.com/reference/marketsite_about.stm
About Escala Group.
Escala Group is a global federation of leading companies in the collectibles market with operations in North America, Europe and Asia as well as on the Internet. The company operates through a number of subsidiaries that specialize in various sectors of the collectibles markets, and is comprised of three business areas: auctions, merchant/dealer operations and trading.
Escala Group's North American operations include Greg Manning Auctions division, Ivy & Manning Philatelic Auctions, Greg Manning Galleries, Spectrum Numismatics, Teletrade, Nutmeg Stamp Sales, Superior Sports Auctions, Bowers and Merena Auctions, and Kingswood Coin Auctions, and H.R. Harmer.
In Europe, the leading auction houses affiliated with the network are Auctentia Subastas (Afinsa Auctions) of Madrid, Spain, Corinphila Auktionen of Zurich, Switzerland, and the Koehler group of auction companies of Berlin and Wiesbaden, Germany.
In Asia, Escala's auctions operations are conducted through John Bull Stamp Auctions Ltd, , the oldest philatelic auction house in Hong Kong.
Merchant/dealer activities are conducted through Greg Manning Auctions and GMAI-Auctentia Central de Compras of Madrid, which act as exclusive suppliers of collectibles -- primarily stamps and coins -- on a worldwide basis to Afinsa Bienes Tangibles, S.A. of Madrid, Spain, and through Spectrum Numismatics International, one of the largest wholesalers of rare coins in the U.S.
Afinsa is Escala Group's majority shareholder.
The trading activities of Escala Group are conducted through A-Mark Precious Metals, one of the largest private sellers of bullion coins and bullion gold, silver and platinum to the wholesale marketplace.
Statements in this press release that relate to future plans, objectives, expectations, performance, events and the like are "forward-looking statements" within the meaning of the Private Securities Litigation Reform Act of 1995 and the Securities Exchange Act of 1934. Future events, risks and uncertainties, individually or in the aggregate, could cause actual results to differ materially from those expressed or implied in these statements. Factors that may cause such differences include changes in market conditions, changes in economic environment, competitive factors and the other factors discussed in the "forward-looking information" or "risk factors" sections included in Escala Group's filings with the Securities and Exchange Commission, including Escala Group's Annual Report on Form 10-K, Quarterly Reports on Form 10-Q, prospectuses and other documents that Escala Group has filed with the Commission. In particular, any statement related to Escala Group's expected revenues or earnings or Escala Group's being well positioned for future profitability and growth are forward-looking statements.
The words "should," "believe," "estimate," "expect," "intend," "anticipate," "foresee," "plan" and similar expressions and variations thereof identify certain of such forward- looking statements, which speak only as of the dates on which they were made. Additionally, any statements related to future improved performance and estimates of revenues and earnings per share are forward-looking statements. Escala Group undertakes no obligation to publicly update or revise any forward-looking statements. Readers are cautioned not to place undue reliance on these forward-looking statements.
"Safe Harbor" Statement under the Private Securities Litigation Reform Act of 1995: Statements in this press release regarding Escala Group, Inc.'s business which are not historical facts are "forward-looking statements" that involve risks and uncertainties. For a discussion of such risks and uncertainties, which could cause actual results to differ from those contained in the forward-looking statements, see "Risk Factors" in the Company's Annual Report or Form 10-K for the most recently ended fiscal year.
Re: na tinha açucar
Mas isso de dar força a "argumentos contrários" parece estar a tornar-se uma especialidade do Alvo... o mesmo já sucedeu relativamente ao artigo do Pretcher!
De qq forma isto são apenas detalhes e como tal vamos tentar não nos afastar do cerne da questão, ou seja, aguardar pelas justificações dos participantes "pró-fraude"
in the meantime, continuamos pacientemente à espera das listas...
De qq forma isto são apenas detalhes e como tal vamos tentar não nos afastar do cerne da questão, ou seja, aguardar pelas justificações dos participantes "pró-fraude"
in the meantime, continuamos pacientemente à espera das listas...
cmafonso Escreveu:Quanto as listas as que recebeu em casa a minha avó e o meu avõ na semana passada ja se transformaram em cinzas no entanto hj vou a Vigo e tratarei de munir-me desse material pra postar aqui.
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A mudança de nome tem uma justificação, e não foi pelo Zé Maria ter dado a noticia que se fez a alteração.
Alvo, o pessoal só acha piada à coincidência. Não é um argumento central (ou sequer um argumento) para o que aqui se discute.
No entanto teve também piada a tua defesa de que não aconteceria de um dia para o outro (a mudança do nome), seguida do "já se sabia que o artigo ia sair à dois meses".
Acabaste por dar força ao argumento de que se calhar o nome de facto mudou por causa daquilo. Ou então foi coincidência.
Eu apesar de tudo ia mais pela coincidência. Já a saída de directores é sempre uma red flag.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
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Jameson, toma nota
GMAI – AUCTENTIA
Empresa que trabalha no mundo dos coleccionáveis, com uma forte componente tecnológica. É na sua especialidade a primeira empresa do mundo. É a quinta leiloeira mais importante do mundo.
Empresa de direito americano, nascida da fusão da Greg Manning Auctions, Inc (GMAI) com a Auctentia. A GMAI é (era) uma companhia norte-americana, com sede social em West Caldwell, New Jersey e com escritórios em New York e Glen Burnie, Maryland. Tem como actividade principal os leilões de colecções filatélicas. Opera também, através das empresas subsidiárias Greg Manning Galleries, Harmer Rooke Galleries e CRM, no sector dos leilões de arte e antiguidades e na aquisição e venda de outros artigos de colecção. As acções da Greg Manning Auctions, Inc. estavam admitidas à cotação na Bolsa de Boston e no Nasdaq.
A Auctentia pertencente à AFINSA, dedica-se à planificação, coordenação, impulsionamento, desenvolvimento e execução de actividades no âmbito de Nova Economia, implementando novos projectos e iniciativas neste inovador mercado através das suas unidades de negócio.
Da sua estrutura destacam-se:
Corinphila, prestigiada leiloeira Suiça, fundada em 1922. É uma das mais acreditadas e especializadas do mercado centroeuropeu. Entrou no grupo em 2002.
Kohler, empresa de leilões filatélicos mais antiga e com maior reconhecimento da Alemanha. Integrou-se na Auctentia em 2001.
Auctentia-auctions, leilões filatélicos e numismáticoson-line e em sala. Anteriormente “Afinsa-auctions”, conta, entre os seus êxitos, com o leilão da colecção mais importante da Filatelia Clássica Portuguesa (Ângelo Lima). Através do qual se obtiveram numerosos recordes: o mais elevado montante vendido num leilão filatélico espanhol, o preço mais alto alcançado em leilão por uma peça filatélica portuguesa e o selo mais caro leiloado na Península Ibérica.
Par horizontal de 100 Réis de Dona Maria II de 1853, leiloado pela Afinsa Auctions e vendido por 180.303,63€.
Este ano foi adquirida a A-MARK, e como já não tenho muito tempo para apresentar a empresa, aqui fica o link:
http://www.coinresource.com/news/news20 ... anning.htm
A mudança de nome tem uma justificação, e não foi pelo Zé Maria ter dado a noticia que se fez a alteração.
O Presidente da Afinsa Bienes Tangibles é Juan António Cano
Antonio Martins Da Cruz é director da Escala Group
Não confundas olheiras com orelhas.
GMAI – AUCTENTIA
Empresa que trabalha no mundo dos coleccionáveis, com uma forte componente tecnológica. É na sua especialidade a primeira empresa do mundo. É a quinta leiloeira mais importante do mundo.
Empresa de direito americano, nascida da fusão da Greg Manning Auctions, Inc (GMAI) com a Auctentia. A GMAI é (era) uma companhia norte-americana, com sede social em West Caldwell, New Jersey e com escritórios em New York e Glen Burnie, Maryland. Tem como actividade principal os leilões de colecções filatélicas. Opera também, através das empresas subsidiárias Greg Manning Galleries, Harmer Rooke Galleries e CRM, no sector dos leilões de arte e antiguidades e na aquisição e venda de outros artigos de colecção. As acções da Greg Manning Auctions, Inc. estavam admitidas à cotação na Bolsa de Boston e no Nasdaq.
A Auctentia pertencente à AFINSA, dedica-se à planificação, coordenação, impulsionamento, desenvolvimento e execução de actividades no âmbito de Nova Economia, implementando novos projectos e iniciativas neste inovador mercado através das suas unidades de negócio.
Da sua estrutura destacam-se:
Corinphila, prestigiada leiloeira Suiça, fundada em 1922. É uma das mais acreditadas e especializadas do mercado centroeuropeu. Entrou no grupo em 2002.
Kohler, empresa de leilões filatélicos mais antiga e com maior reconhecimento da Alemanha. Integrou-se na Auctentia em 2001.
Auctentia-auctions, leilões filatélicos e numismáticoson-line e em sala. Anteriormente “Afinsa-auctions”, conta, entre os seus êxitos, com o leilão da colecção mais importante da Filatelia Clássica Portuguesa (Ângelo Lima). Através do qual se obtiveram numerosos recordes: o mais elevado montante vendido num leilão filatélico espanhol, o preço mais alto alcançado em leilão por uma peça filatélica portuguesa e o selo mais caro leiloado na Península Ibérica.
Par horizontal de 100 Réis de Dona Maria II de 1853, leiloado pela Afinsa Auctions e vendido por 180.303,63€.
Este ano foi adquirida a A-MARK, e como já não tenho muito tempo para apresentar a empresa, aqui fica o link:
http://www.coinresource.com/news/news20 ... anning.htm
A mudança de nome tem uma justificação, e não foi pelo Zé Maria ter dado a noticia que se fez a alteração.
O Presidente da Afinsa Bienes Tangibles é Juan António Cano
Antonio Martins Da Cruz é director da Escala Group
Não confundas olheiras com orelhas.
"Errar é humano, mas é incrivel o nível de humanidade a que nós chegamos"
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- Registado: 10/5/2004 23:36
Alvo Branco Escreveu:Gosto do pormenor, das datas. Acreditas que de um dia para o outro alterava-se o nome da empresa, por ter saido uma noticia? A noticia, posso-te dizer que já estava pronta desde Agosto, porque é que só foi lançada um dia antes do novo nome? Será que também não existe má fé e outros interesses por detrás desta noticia?
Como tu próprio referiste: "....posso-te dizer que já estava pronta desde Agosto", logo a Afinsa também deveria saber, não ?
2 meses para mudar o nome chega ?
A alteração do nome, já estava decidido desde que a Afinsa comprou a A-MARK. Não fazia sentido, continuar com o nome do Sr. Greg Manning.
...foi uma coincidência dos diabos então mudarem o nome no dia a seguir á publicação da noticia tendo em conta que tinham comprado a empresa há 2 anos!
As empresas, alteram o nome, alteram a própria imagem, tudo por uma questão comercial. Vejam o que aconteceu com a Nova Rede agora Millennium.
ninguém disse o contrário...
Quanto à questão do "da cunha para a filha", é bom que no meio de tudo isto, haja alguém com sentido de humor apurado.
explica lá esta que eu não percebi....ele não é Director da Afinsa e do Escala Group ?
Ele não tentou meter a filha numa universidade portuguesa através de um expediente comumente
conhecido como Cunha ?
Abraço
Alvo Branco