Caldeirão da Bolsa

BANIF rated ``buy'' at UBS

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 11/11/2005 18:36

Banif reforça presença no Brasil e vai iniciar actividades na Argentina

O presidente do banco acredita na solidez da economia brasileira e na potencialidade do país progredir economicamente.

O banco Banif vai expandir as suas operações para a Argentina até final deste ano, a par do reforço da presença no Brasil, não apenas no sector de banca de investimento, mas também de banca comercial. O anúncio foi feito pelo presidente da instituição, Horácio Roque, durante o III Congresso Empresarial Brasil-Portugal que decorreu esta semana, em Salvador.

Em declarações ao DE, Horácio Roque sublinhou o interesse do Banif em participar dos programas de Parcerias Público-Privadas (PPPs), a lançar pelo Governo federal e pelos governos estaduais, e de novos investimentos no Brasil, em parcerias com outras empresas ou grupos económicos.

"Queremos entrar nessa área das PPPs através da banca e da nossa empresa de investimentos, a Finpro, especializada em investimentos em infra-estrutura e projectos financeiros", disse. "Estou mais virado para parcerias, sobretudo na área do turismo. Há uma série de empresas que já apoiamos", referiu, a propósito da possibilidade de novos investimentos.

Na opinião do presidente do Banif, apesar da crise política que atinge o país, a economia tem mostrado solidez. "Acho que o Brasil vai no bom caminho e continua a ser uma oportunidade para as empresas portuguesas alargarem as suas actividades".

Horácio Roque considera que o sector privado brasileiro, o grande motor da economia do país, "já está imune" às crises e que "os políticos já não têm a intervenção directa na política" que tiveram no passado". Se assim não fosse, face à turbulência política "o real já se teria desvalorizado e os investimentos teriam cessado". "Eu penso que tem um sentido bastante positivo o facto de a economia resistir a alguma confusão política criada por casos menos simpáticos", avaliou.

Questionado sobre a entrada do Banif no sector da banca comercial, a propósito de anteriores fracassos de bancos portugueses nesta área, o presidente do banco afirma que o processo está a ser desenvolvido "com muita cautela". "Vamos explorar apenas determinados nichos de mercado, nomeadamente junto das comunidades portuguesas de São Paulo e do Rio de Janeiro".

Durante a exposição feita no congresso, Horácio Roque reiterou o seu optimismo relativamente ao Brasil: "o Banif acredita no potencial do mercado brasileiro para crescer, sobretudo através das exportações". Quanto ao futuro, acredita que "o Brasil poderá melhorar a sua competitividade e atrair mais investimentos internacionais", mas - defendeu - são necessárias reformas, designadamente a tributária e da previdência. "O país tem uma carga tributária bastante alta e pouco estável, o que funciona como um grande inimigo do investimento estrangeiro", considera.

Para o presidente do Banif, o sector do turismo, por exemplo, seria beneficiado se houvesse uma política de incentivos fiscais aos investimentos. E investimentos e exportações são o caminho para Portugal, afirma. "Portugal é muito pequenino e ou se fecha e morre ou apanha o comboio da globalização", sintetizou.
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por Jameson » 11/11/2005 10:06

entrevista, ontem, no DE


Grupo Banif estuda entrada em Madrid e Europa de Leste

Paula Alexandra Cordeiro e Patrícia Henriques

O grupo quer entrar na capital espanhola através da aquisição de uma sociedade financeira ou da criação de uma de raíz.

O presidente do grupo Banif revelou, em entrevista ao Diário Económico, a estratégia de internacionalização para os próximos tempos. Horácio Roque avança agora para a Argentina, mas o grupo que lidera também está interessado em expandir para Espanha e um país da Europa de Leste. O empresário tem um gosto especial pela Polónia.

O que significa o investimento na Argentina na estratégia do banco?
Estamos a mover-nos, com o dinamismo que nos caracteriza, e a Argentina apareceu agora como uma oportunidade a partir do Brasil. Como não se podem fazer negócios, nem se pode partir para projectos sem terem as pessoas certas, decidimos abrir para já um escritório de representação, dedicado à banca de investimento.

Há planos para expandir para outros países da América Latina?
Não. Isto tem de ser passo a passo. Estamos a alargar no Brasil. Temos nesta altura quatro agências em São Paulo, duas no Rio de Janeiro, vamos abrir em Portalegre, Curitiba, Belo Horizonte e Fortaleza, dentro de cinco ou seis meses.

Vão abrir mais agências no Brasil?
Para já ficamos por aqui. Este plano concretiza-se até ao final do primeiro semestre de 2006.

Como está organizado o negócio no Brasil?
Temos duas instituições no Brasil: O Banif Banco Internacional do Funchal Brasil e o Banif Primus Banco de Investimento. A banca de investimento funciona completamente independente da banca comercial, embora com uma grande colaboração de parte a parte para aproveitar as sinergias e fazer aquilo que é fundamental, que é o ‘cross-selling’.

Qual o investimento dos novos balcões no Brasil?
Não é muito significativo. São pequenos escritórios de negócio para dar apoio aos empresários portugueses. Uma das nossas bases são os clientes portugueses que estão ou vão para o Brasil e nós queremos acompanhá-los o mais possível e dar-lhes apoio.

Há cada vez mais portugueses a investir no Brasil?
Há cada vez mais empresas pequenas portuguesas no Brasil. As grandes, como a PT, a EDP e a Brisa já têm uma presença consolidada. Na área hoteleira é impressionante o número de empresários que estão a fazer coisas no Brasil. Os portugueses estão a ir para lá, projectam, constroem e vendem a portugueses.

No Brasil, o crescimento será orgânico?
Por princípio, sim. Não penso adquirir outra instituição. Temos quatro entidades, banca de investimento e banca comercial, e depois debaixo disso também temos um ‘asset’ e um ‘broker’. Os fundos de investimento imobiliários e mobiliários estão concentrados nestas duas instituições.

Depois de Londres, quais são os planos para Europa?
Temos andado a estudar uma presença em Madrid. Faz todo o sentido pela presença que temos em Miami, Nova Iorque e no Brasil. Ainda não encontrámos a instituição certa à nossa dimensão, mas dentro de pouco tempo teremos notícias.

Vão adquirir alguma instituição?
Poderia ser uma sociedade financeira, algo dessa natureza. Não estamos a pensar ir para a banca de retalho. Seria algo relacionado com banca de investimento, adquirindo uma sociedade financeira ou criando uma.

Quais são as expectativas para Londres?
Londres é o centro financeiro. Com a dimensão que atingimos temos operações internacionais e precisamos de facto de um apoio em Londres, e a partir daqui temos entrado em vários negócios, alguns dos quais em países do Leste.

Também estão a olhar para o Leste europeu?
Andamos por lá. Já temos pequenos investimentos na área imobiliária, através de fundos de investimento. Ainda não definimos precisamente onde vamos poisar, mas vamos ter de criar um centro num daqueles países. Penso que dentro de pouco tempo vamos ter notícias.

Dentro de um ano?
Nos primeiros seis meses do próximo ano.

Qual o país que pode ser eleito?
Polónia, República Checa, estamos a olhar para mais do que um sítio para ver qual seria a melhor posição. Tenho uma simpatia muito especial pela Polónia, é um país com uma boa dimensão e que terá um grande futuro. Tudo indica para que tenha um percurso idêntico ao que teve Portugal. Há empresas portuguesas na Polónia com bastante sucesso, a Jerónimo Martins, o BCP, a Mota-Engil. Acho que é um mercado feito à nossa medida.

Mais alguma novidade?
Continuamos a fazer um esforço grande junto dos emigrantes portugueses. Abrimos em Newark há pouco tempo, estamos a aumentar o nosso serviço nesses escritórios para os nossos clientes e para atrair novos clientes. É o caso de Venezuela, África do Sul, EUA, Canadá, Bermudas, onde há muitos açorianos e madeirenses.

Mantém a corretora em Nova Iorque?
Em Nova Iorque e Miami. Tínhamos uma operação no ‘floor’ e acabámos porque concluímos que não era vantajoso. Mantemos o escritório em Wall Street. Participamos em muitas emissões obrigacionistas no Brasil e Nova Iorque é um mercado óptimo para vender papel.

É possível haver mais concentração na banca?
Penso que vai haver, até porque o capital das instituições portuguesas está muito disperso. Mas penso que só acontecerá se se sentirem pressionados a fazê-la. Digo pressionados pelo próprio mercado, quando isso acontece as pessoas reagem. Cada grupo tem o seu líder e não vejo nenhum deles querer abdicar dessa sua qualidade de liderança.

Tem tido propostas para vender a sua posição?
Não estou aberto a isso.

Mas nunca foi abordado, sendo líder nas ilhas?
Tenho sido abordado, mas não estou disponível para o fazer. Gosto muito do projecto. Foi um projecto que iniciei há 18 anos, e não estou na disposição de abdicar dele. Temos uma equipa muito motivada, muito dinâmica. O que temos hoje no Banif é um conjunto que seria uma pena desmembrar.

Quantos balcões têm no total?
O grupo tem hoje 326 pontos de venda, que inclui também dos seguros. Como fazemos ‘cross-selling’ tiramos partido de todas essas situações.

Qual o número chave para se sentirem mais confortáveis?
Era importante uma instituição ter um mínimo de 300 balcões no Continente e mesmo assim ficamos em desvantagem com os bancos que tem 600 ou 700 balcões.

Mantêm o objectivo de ter uma quota de 5% até 2010?
Mantemos. Se continuarmos com a expansão que temos tido vamos chegar lá. Hoje é muito difícil ganhar quota de mercado. Temos de crescer muito mais do que o mercado para ir buscar qualquer coisa aos outros. Em termos orgânicos o crescimento não é fácil.

Ainda há interesse no Crédito Agrícola?
Não há nada. Foi mais um projecto que ficou pelo caminho. Os líderes das caixas não permitiram e numa assembleia geral votaram contra o projecto. O projecto partia da banca de investimento para o fornecimento de produtos. Todo esse acordo estava feito com o conselho de administração da Caixa de Crédito Agrícola. Isso tinha na altura como objectivo salvar o banco de investimento e entrar naquele mercado que para nós era apetitoso. Penso que também teria sido muito interessante para as caixas.

Como tem visto as investigações à banca?
As autoridades existem para investigar, e devem investigar aquilo que pensam que está mal. Sou perfeitamente contra a maneira como o fizeram, com todo o aparato. É mau para o sistema financeiro. Vão-se perder muitas oportunidades em Portugal, nomeadamente em termos de investimento e em termos de poupança. Isto tem um efeito. Portugal não vive só das poupanças dos portugueses que vivem cá, mas sobretudo das poupanças dos que vivem fora. Isto assusta as pessoas. Muitos dos nossos clientes têm levantado questões. É fundamental que haja regras e quem não cumprir que seja penalizado por isso, mas não façam julgamentos públicos antes de se saber qualquer coisa.

O ‘private banking’ vai ser afectado?
Não tenho dúvidas. Todos os dias há indivíduos em Lisboa e no Porto com malinha na mão que vêem da Suíça ou do Luxemburgo captar dinheiro, e dinheiro que já lá está fora. Isto provoca algumas dificuldades e o ‘private banking’ vai sofrer muito com isto.


“É lamentável que a CGD detenha 40% dos seguros”

A banca não está demasiado concentrada?
A questão da concentração é maior nos seguros. É lamentável que a Caixa Geral de Depósitos, como banco público, tenha concentrado e detenha cerca de 40% do mercado. Na banca, as quatro maiores instituições em Portugal têm cerca de 80% do mercado. Há bastantes pequenas instituições. O mercado tem dado para todos e todos se têm governado bem.

Vê alguma possibilidade das coisas se alterarem?
É evidente que os pequenos vão sempre retirando algum mercado aos maiores. É o que tem acontecido também na banca. Os pequenos acabam por crescer mais do que os grandes e isso tem levado a alguma perda de mercado por parte das grandes instituições, mas nada significativo. Não é fácil crescer nos seguros por via orgânica, a Caixa depois da compra ao Millennium ficou com 40% do mercado, pode perder dois ou três por cento, mas isso não é nada significativo.

O grupo quer reforçar a posição nos seguros?
Uma das tentativas que fizemos foi a Europeia, que infelizmente perdemos. Mas estamos a tentar. O grupo comprou três companhias até hoje, a Açoreana, O Trabalho e Oceânica, é uma actividade que tem sido importante. Estou convencido que na área de seguros vai haver necessidade do mercado ficar mais concentrado. Há cerca de 80 ‘players’ e são companhias a mais para o nosso mercado.


“O Banco Postal traria ao Banif um mercado de que não dispõe”

Em que ponto de situação é que está o Banco Postal?
Está na mesma. Os CTT e o Banif têm um memorando de entendimento. Segundo me dizem os CTT têm um problema com a CGD, que eu desconhecia quando assinei o memorando. Soube desse compromisso já o acordo estava assinado. Só depois do conhecimento público é que soubemos que havia um problema qualquer que os CTT tinham de resolver com a Caixa. Na altura fui informado pelos CTT que isso não constituía problema e que eles iam resolver o problema com a Caixa e até hoje. Há um processo de pedido de licença que se encontra no Banco de Portugal e aguardo calmamente até que me seja dito que não há projecto. O que me é dito por parte dos CTT é que está a organizar a casa.

O arrastar do processo não torna o projecto menos atractivo?
Pelo menos é desagradável. O grupo investiu muito tempo, foi uma negociação muito longa, o memo assinado define as regras como as duas partes devem actuar, qual é a responsabilidade das duas partes. Houve consultores a pagar, houve muitos custos com isso, e houve muito tempo que se gastou.

O que é que o Banif pode fazer?
Não sei, vamos a ver.

Quando é que o acordo foi assinado?
Em Dezembro do ano passado.

Os CTT sabiam se podiam assinar ou não?
Deviam ter ressalvado essa situação e deviam ter dito. Mas nunca nos foi dada nenhuma informação disso. A informação que tivemos foi através dos jornais. Nessa altura questionamos os CTT que nos informaram que não havia problema nenhum, que eles resolveriam com a Caixa. Entretanto a administração mudou. Compreendo que a nova administração queira estudar o processo e ver como é que vai resolver. É isso que me prometem que vão fazer.

Continuam interessados?
Continuamos interessadíssimos no projecto e temos todas as condições para o pôr a andar. Quando entregamos o processo no Banco de Portugal, o projecto já ia todo definido.

O que é que esse projecto traria de novo ao Banif?
Traria um mercado que hoje nós não temos, um mercado de massificação em termos de clientes. Os balcões que temos hoje no Continente não nos dão para entrar nesse mercado. Teríamos acesso a uma série de clientes e áreas onde nós não estamos presentes.
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por Nyk » 10/11/2005 19:16

Banif, vai caminho de novo maximo?
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por Jameson » 3/11/2005 22:25

Nyk Escreveu:Alguem acompanha o banif?
Houve uma compra de uma só vez de 320163 titulos, quem seria que comprou tantas acções de uma asentada só, será que há novidades e nós não sabemos de nada?


MERCADOS Publicado 3 Novembro 2005 19:23
Millennium BCP Fortis reduz participação no Banif para 1,39%
O Millennium BCP Fortis Grupo Segurador reduziu a participação no capital social do Banif para 1,47% do capital social e dos direitos de voto, anunciou a instituição em comunicado à Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM).


Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


O Millennium BCP Fortis Grupo Segurador reduziu a participação no capital social do Banif para 1,47% do capital social e dos direitos de voto, anunciou a instituição em comunicado à Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM).

A Ocidental – Companhia Portuguesa de Seguros de Vida, integralmente detida pelo Millennium BCP Fortis, vendeu, no passado dia 31 de Outubro, 320,163 mil acções do Banif passando assim a ser titular de 555,667 mil acções do banco correspondentes a 1,39% do capital social e dos direitos de voto da instituição.

Depois desta alienação, o Millennium BCP Fortis ficou a deter 1,47% do capital social e dos direitos de voto do Banif «correspondentes a participações de 1,39% (555.667 acções) e de 0,08% (31.970 acções), detidas respectivamente pela Ocidental- Companhia Portuguesa de Seguros de Vida, S.A e Ocidental- Companhia Portuguesa de Seguros, S.A», acrescenta o comunicado publicado na CMVM
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por silva_39 » 3/11/2005 19:01

Estive para entrar mas achei por bem não arriscar, amanha logo se vê.

thanks
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por Jameson » 3/11/2005 18:56

espera por amanhã e verás 8-)

hoje ouve um aumento de volume associado á subida, o que é bom sinal, mas dizer se vai subir ou descer amanhã, é entrar no campo da adivinhação

conselho: não faças nada na primeira hora de negociação
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por silva_39 » 3/11/2005 18:49

Será que pode romper os 14 no curto prazo, ou pode regressar novamente perto dos 13€?
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por Jameson » 3/11/2005 18:43

boneco
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por Nyk » 31/10/2005 19:01

Alguem acompanha o banif?
Houve uma compra de uma só vez de 320163 titulos, quem seria que comprou tantas acções de uma asentada só, será que há novidades e nós não sabemos de nada?
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É sempre bom lembrar.

por Nyk » 27/10/2005 17:11

UBS diz que Banif é ''ilha do tesouro escondida''


PREÇO-ALVO COM POTENCIAL DE VALORIZAÇÃO DE QUASE 70%


Esta semana, o Banif foi alvo de um estudo de 20 páginas publicado pela UBS. O fenómeno, já de si raro porque são poucos os estudos acerca do banco de Horácio Roque, é extraordinário porque os analistas do banco suíço se desdobraram em rasgados elogios aos Banif. O título do research é elucidativo: "A ilha do tesouro escondida". Neste estudo, a UBS recomenda a compra do título, diz que o Banif é o banco mais barato da Península Ibérica e atribui-lhe um preço-alvo de 18,40 euros, o que, face aos valores de fecho de ontem, incorpora um substancial potencial de valorização de 70%.

Mas afinal, quais são os factores que deixaram Ignacio Sanz, o analista da UBS que assina o research, tão confiante nas capacidades do sétimo banco português? Desde logo, o seu posicionamento estratégico para crescer.

Com refere a UBS, o Banif tem uma forte posição nas ilhas portuguesas, com quase 50% de quota de mercado nos Açores e na Madeira, quando ao nível global do território nacional a sua presença se fica pelos 3%. Um cenário macro mais favorável nas ilhas, cujo produto em 2004 cresceu 6% contra 1% no Continente, deverá ser benéfico para os bancos com maior exposição às regiões autónomas. Outro argumento que fala a favor do Banif é o forte desconto a que transacciona face aos pares locais. O Banif está a negociar a um rácio preço/lucro estimado para 2006 de 7x, menos 30% do que a média dos últimos cinco anos e com um desconto de 45% face à média do BCP, BPI e BES. Por outro lado, o momento é bom no que toca aos resultados. A UBS estima que o Banif apresente um forte crescimento dos resultados por acção entre 2005 e 2007.

Além destes factores, é indiscutível o potencial de subida do papel num cenário de concentração da banca portuguesa. Para a UBS, o Banif permanece um dos poucos potenciais alvos de aquisição em Portugal a médio prazo, e muitos são os estrangeiros interessados em tomar ou reforçar posição no nosso país. Segundo as contas de Ignacio Sanz, utilizando os mesmos múltiplos incorporados no último negócio de aquisição em Portugal (compra do BNC pelo Banco Popular), o Banif teria de ser adquirido a 21,7 euros por acção, quase o dobro do que está a transaccionar em bolsa neste momento. Esta assumpção de que um potencial comprador pagaria os mesmos múltiplos do que o BNC justifica-se porque o Banif tem uma rede de retalho muito mais valiosa do que a daquele banco, é um banco com presença nacional e um dos poucos candidatos em Portugal.
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por silva_39 » 25/10/2005 12:36

Existe algum price traget conhecido para o finibanco?
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Banif e Finibanco

por pmsilva » 24/10/2005 22:53

Alguns meses atrás dei a minha opinião sobre as acções da corticeira amorim e estas subiram em flecha... pedi uma análise gráfica, mas pelos vistos ninguém a acompanhava. Gostaria de pedir uma breve análise ao banif e ao finibanco.

Quanto a opiniões...o banif realmente encontra-se em fase de consolidação embora os volumes sejam escassos. O finibanco continua a ser uma preferência dado os dados positivos que apresenta e a uma estratégia sólida que a torna apetecivel dos "nuestros irmanos".

Um abraço, PS
 
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por Nyk » 24/10/2005 19:12

O Banif continua lentamente na consolidação, até quando? Será que esta semana chega aos 14€?
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por silva_39 » 24/10/2005 14:07

Alguem actualiza?
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Banif e Finibanco

por pmsilva » 23/10/2005 19:51

Não sou analista mas acções do banif e do finibanco são para ter em conta até ao final do ano. Pronuncio-me mais pelo finibanco já que vamos ter boas surpresas relativamente aos dividendos e pela continuidade da politica de crescimento dessas remunerações aos accionistas. Bem como uma possivel quisição do banco por parte dos espanhois... a ver vamos. Muito dificilmente este banco não será adquirido dada as ofertas.
 
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por Nyk » 22/10/2005 12:17

Esta semana, o volume negociado foi baixo, tendo fechado na sexta feira a 13,50.
Acredito que, para a semana poderá voltar a valores mais altos depois desta correcção e consolidação que está acontecer e talvez com a informação dos resultados que tudo indica que vão ser bons, poderá bater novamente nos maximos.
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por Nyk » 20/10/2005 18:23

Iria Proventura Horacio Roque Afirmar que estava vendedor do Banif? Um bom vendedor nunca está vendedor. É uma forma de dizer que não vende por qualquer preço.Apareça uma proposta irrecusável e a ver vamos se vende ou não. Que me dizem?
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por Nyk » 19/10/2005 19:12

Até agora , só se falou no BES, BCP e há quem tenha falado no BPN e FINIBANCO mas poderão talvez aparecer mais alguns, vamos esperar para ver.
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por Jameson » 19/10/2005 10:37

alerta: isto da investigação da PJ aos bancos pode atingir o BANIF ( apesar de ainda não ter sido apontado).

O BANIF é da madeira ( osf-shore) e é "conhecido" por fazer estas coisas
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por Nyk » 17/10/2005 18:21

Alguem sabe o dia em que o banif vai revelar os resultados do 3º. trimestre?
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por Nyk » 16/10/2005 9:38

O que poderemos esperar do banif para a proxima semana, irá continuar no sentido ascendente ou poderá quebrar essa tendência, será possivel o titulo chegar até ao fim do ano aos 18,40 da ubs?
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por Jameson » 14/10/2005 16:27

fecho - sexta feira, 14/10/05
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por Jameson » 14/10/2005 14:54

asilva

tens q ler com atenção ...o último gráfico está actualizado

bid / ask

13.81 / 13.89


mantenho a mesma opinião
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por Ulisses Pereira » 14/10/2005 14:32

Asilva, é normal que não haja muitas pessoas a seguirem o Banif, dada a reduzida liquidez de uma acção deste género. Eu pessoalmente, não acompanho.

Um abraço,
Ulisses
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por silva_39 » 14/10/2005 14:30

vá lá pessoal!!
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