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Branqueamento: Investigações alargam-se ao BPI
Aumentam buscas na Banca
Márcia Lessa
As buscas no Millennium BCP incidiram sobre contas com Angola
Ontem foi o dia de maior agitação na operação contra a evasão fiscal e o branqueamento de capitais, levada a cabo pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) desde segunda-feira. Centenas de inspectores e homens das Finanças, distribuíram-se – em Portugal Continental – pela sede do BPN e por residências de administradores do BES na Comporta e Quinta da Marinha.
Na Madeira uma brigada inteira do Departamento de Investigação Criminal do Funchal passou a tarde a transportar computadores e documentação.
As buscas ocorridas até agora nas várias instituições financeiras privilegiaram os negócios com África, em particular, os fluxos financeiros de vários clientes e empresários de nacionalidade angolana, apurou o Correio da Manhã. Para além destas contas foram também investigados negócios com Cabo Verde e Andorra.
Recorde-se que, no dia 7 de Outubro, o CM noticiou que um sindicato bancário, onde se incluía o Banco Espírito Santo (a primeira entidade financeira a ser alvo de buscas) se preparava para emprestar à Sonangol – petrolífera de Angola – um montante de 2,25 mil milhões de dólares.
Para além do BES, também no Millennium BCP as buscas se centraram em contas angolanas.
Foram ainda visitadas residências de administradores do BES na Comporta, bem como algumas casas na Quinta da Marinha, em Cascais que, segundo apurou o CM, já não eram habitadas há mais de um ano pelas pessoas em questão.
Segundo apurou o CM o leque de buscas será alargado ao Banco Português de Investimento (BPI), apesar do presidente daquela instituição financeira, Fernando Ulrich, ter afirmado ontem que “não houve nenhuma acção empreendida contra o BPI ou empresas suas associadas”. Aquele responsável considerou que “se houve comportamentos menos rigorosos de instituições financeiras isso vai prejudicar essas instituições, mas pode também causar algum dano ao resto do sector”. Ulrich pediu rapidez na conclusão de todo o processo.
Também ontem, depois do almoço, a sede do Banco Português de Negócios (BPN) foi visitada por elementos da Inspecção-Geral de Finanças e da Polícia Judiciária, que permaneceram nas instalações do banco durante toda a tarde.
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