Caldeirão da Bolsa

Como ressaca da perda da Union Fenosa, a Galpa podera adquir

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Algumas ideias.....

por pedras11 » 26/9/2005 0:30

Entrevista a Joaquim Ferreira do Amaral

“Governo prejudicou a Galp, a favor de equilíbrios com Espanha”

Joaquim Ferreira do Amaral, ex-chairman da Galp escalpeliza o que deve ser o futuro da empresa. Ferreira do Amaral diz que não faz sentido falar na restruturação do sector energético, porque devem ser as empresas a fazer a sua própria planificação. E dá como exemplo o caso espanhol, onde por estranho que pareça, o Governo não está a interferir para a criação do terceiro maior operador mundial de energia. Apesar de militante do PSD, não poupa críticas ao anterior Governo, nomeadamente a Carlos Tavares por ter entravado o natural desenvolvimento da Galp, impedindo a expansão ibérica, a favor diz de “eventuais equilíbrios com Espanha”. Ex-ministro das obra públicas, diz-se no entanto contra a OTA e o TGV e defende afincadamente Cavaco Silva para Presidente da República.

22-09-2005, Elisabete Felismino e João Vieira Pereira

Como vê os recentes acontecimentos no sector energético, nomeadamente com o caso da OPA, em Espanha?
É um movimento que não é inesperado, já anteriormente tinha havido uma tentativa de junção numa OPA também hostil feita contra a Iberdrola pela Gás Natural e que acabou por não vingar. Mas o movimento é só um, que é o da fusão no sentido de todas as formas de energia.

Um movimento que é contrariado em Portugal.
Não vejo as coisas assim. Em Portugal há um defeito grande e que passa por as empresas não se movimentarem de forma livre, uma vez que o Estado tem uma posição muito forte quer na EDP, quer na Galp, com a agravante desta última não ser sequer cotada. O Estado tem outras preocupações, o que é natural, para além do bem das empresas e isso impede que estas se movimentam de forma mais ágil.

Está a dizer que a intervenção do Estado prejudicou as empresas?
Se virmos só pela óptica das empresas certamente. O Estado tem outros interesses que tenta também satisfazer através da posição accionista, o caso típico é a chamada restruturação do sector energético português que é uma iniciativa do Estado - Governo. Não é uma iniciativa das empresas, o Estado tentou prosseguir determinados objectivos, neste caso era o reforço do sector energético português através da sua actuação como accionista das empresas, coisa que uma empresa nunca faria.

O movimento a que se assiste em Espanha não é semelhante ao que o anterior Governo preconizava?
Não, nem por sombras. Em Espanha não estamos a falar de monopólios, em Portugal estamos a falar de dois monopólios. A questão cá nunca foi juntar o gás à electricidade e ao petróleo, isso é um movimento que em Espanha se está a dar por interesse das empresas.

Um movimento correcto?
É o que as empresas consideram útil. O facto que me levou a reclamar sempre contra o modelo de Carlos Tavares não foi o facto da EDP ter gás, sempre achei que a EDP teria que ter gás, como aliás já tem, o que dizia é que não era necessário dar cabo da Galp para que isso acontecesse. Foi sempre muito contabilizado o que seriam eventuais benefícios da EDP, mas não contabilizaram os prejuízos da Galp. Tenho as maiores dúvidas que a Galp tivesse alguma hipótese de sobrevivência se fosse amputada da parte do gás natural. Sugeri que se era mesmo imprescindível passar o gás para a EDP então a Galp ficava accionista da eléctrica, com uma quota importante, teria sido uma boa solução e teríamos antecipado o movimento espanhol. Assim não se estragava a Galp, mas o Governo não quis.

O gestor Ferreira do Amaral, o que preconiza como melhor solução para a EDP e para a Galp perante este quadro ibérico?
As empresas devem procurar ter todo o tipo de energia e as boas oportunidades que existem e são várias. Há dois defeitos tremendos nisto: um é a participação do Estado e o facto da Galp ter de accionistas que a tornam pouco maleável.

Está a falar dos italianos da Eni?
Nunca disse que os italianos eram um mau sócio, mas retiram maleabilidade à empresa, uma vez que qualquer movimento estratégico tem que ter o acordo deles e como a Eni tem mais interesses para além da Galp, tem que fazer convergir todos esses factores para poder interessar-se em determinado negócio.

E se o político Ferreira do Amaral, tivesse o controlo da situação o que fazia?
Procuraria criar as condições para que as empresas energéticas portuguesas se expandissem de acordo com os seus próprios interesses. Nunca faria a restruturação do sector da energia.

Para já também só são conhecidas linhas gerais do plano de Pinho.
Não é necessário definir linhas gerais. As empresas sabem muito bem do que precisam para ter sucesso, o que assusta é ver o sucesso das empresas espanholas e não ver o sucesso das empresas portuguesas.

Não existe necessidade de se fazer a restruturação do sector energético?
Nunca achei que houvesse necessidade de fazer restruturação de nenhum sector. Em Espanha não foi o Governo que tomou a iniciativa, foram as empresas.

Mas é necessário resolver o problema da Eni?
Esse é um problema complexo porque o poder que a Eni tem na Galp é desconforme em relação à sua posição accionista. Há uma acordo de accionistas (EDP, Estado e Iberdrola) em que praticamente se dá a paridade à Eni. No fim de contas a Eni é como se fosse meia dona da Galp uma vez que qualquer movimento estratégico da empresa, qualquer aquisição, a Eni tem que dar o aval. Isto é uma situação pouco normal, porque a percentagem que a Eni tem não lhe daria estes trunfos. Mas resultou de um acordo e está em vigor. Os interesses da Eni não são forçosamente os interesses dos outros sócios relativamente à expansão e à sua actividade ibérica, como é natural. A Eni não faz isso por birras, a Eni tem outros interesses em Espanha, onde é dona de metade da actividade de gás da Fenosa, pelo que não deve estar muito interessada que a Galp lhe vá fazer concorrência.

Mas não há um mal estar constante?
Não, a minha experiência com a Eni demonstra que nunca houve mal estar. A questão essencial é que a Galp precisa, como que de pão para a boca, de se expandir, e talvez a Eni não esteja tão interessada nisso como estão os outros sócios.

Vem aí o prazo de 31 de Outubro…
Não acredito que um problema desta natureza se resolva juridicamente, há regras que têm que se estabelecer. Nem sei se esse prazo ainda se mantém, se não terá já sido adiado. A estratégia da Galp tem que ser revista, vamos ver o que é melhor para a empresa e a Eni ou está de acordo, ou não. Não é possível uma empresa satisfazer só a estratégia de um dos terços dos seus accionistas. E pelo que sei havia boa vontade para resolver a questão. Aliás, tem sido público que existem muitos investidores privados portugueses interessados.

Incluía a Petrocer?
Se a Petrocer quisesse, claro que sim. Ainda que o projecto da Petrocer seja bastante diverso daquilo, que em minha opinião, é o futuro da Galp. A Petrocer tinha interesse exclusivo na actividade do petróleo, e esse não é o futuro. O futuro da Galp tem que passar por ser uma empresa fornecedora de energia (eólica, eléctrica, petróleo e gás).

Com o chumbo de Bruxelas o contrato da Petrocer perdeu ou não validade?
Esse é que o problema jurídico. É difícil que o contrato se mantenha, até porque o próprio contrato com os italianos já caducou, depois acho que a própria resolução de conselho de ministros que determinou esse contrato ficou posta em causa, e mesmo os números já não estão certos.

Em tempos disse que o ministro Carlos Tavares tinha entravado o desenvolvimento da empresa?
Houve desenvolvimentos da empresa em Espanha que o Governo não autorizou. Estou a falar de vários. O Governo não autorizou a Naturcorp, foi por instruções do Governo que a Galp se retirou do concurso, nunca percebi porquê. Não houve justificação, só me foi dito que “nós sócios não queremos”. Lá estão as tais dificuldades de ter um sócio como o Estado... Um outro caso foi de termos pensado fazer uma grande aquisição em Espanha através dos recursos que se obtinham com a venda da gás à EDP.

Qual era a empresa?
Não vou dizer especificamente qual, e a operação foi mais uma vez impedida pelo Governo. E finalmente o caso da Shell, que teve um oposição constante. Tão grande que na minha opinião a Shell não nos adjudicou precisamente por isso.

Assistimos portanto a que o anterior Governo prejudicou o desenvolvimento da Galp…
Em nome de outros valores, não digo que o tenha feito por birra…

Quando fala de outros valores está a falar da EDP?
Não, serão porventura equilíbrios com Espanha, o que não foi concerteza foi em nome do bem estar da empresa.

Que interesses é que podem existir para se prejudicar quase deliberadamente uma empresa desta dimensão da Galp, a favor dos tais equilíbrios com Espanha?
Não faço esse tipo de acusações, penso que houve a ilusão de julgar que os Governos planeiam melhor a vida das empresas do que elas próprias. Se assim fosse não havia défice de orçamentos.

Agora fala-se no interesse da Galp na União Fenosa, faz sentido?
Academicamente, faz sentido, mas deixe-me dizer que não concordo que se anunciem os negócios nos jornais. Todos os concorrentes da Galp, em gasóleo e gasolina, estão em todas as áreas da energia, logo se a Galp quer concorrer ibericamente e tem que o fazer, tem que entrar nesse mesmo jogo. Pelo que tudo o que seja contrariar este movimento é um prejuízo estratégico para a empresa e que lhe vai dificultar a vida.

Que oportunidades é que ainda há na energia?
Um dos negócios possíveis era com a EDP, através, por exemplo de uma troca de participações, mas não estando essas empresas interessadas há outros activos espanhóis com quem se poderia fazer uma troca semelhante. A ideia de Álvaro Barreto de que Portugal é muito pequeno para ter duas empresas, não faz sentido, estamos a falar da Península Ibérica.

A ser verdade os valores anunciados faz sentido a Galp adquirir a participação na União Fenosa?
É muito caro. A União Fenosa terá hoje um valor muito similar ao da EDP, e o que está em jogo é uma participação minoritária ainda que controladora de uma empresa. Mas o rearranjo empresarial da energia na Península Ibérica não se esgota com a oportunidade da Fenosa.

Faz sentido o Governo enviar um mandatário para negociar com a Petrobrás?
Essa operação está condenada ao insucesso. As nossas relações com a Petrobras foram sempre muito boas e têm que ser preservadas. Não acredito que a curto prazo se faça uma operação desse género. De resto, o que há para vender é algo que não está à venda.

Não é só isso que há para clarificar na estrutura accionista da Galp…
Existem accionistas que estão de saída, como é o caso da REN e da EDP que não vai poder manter a posição que tem na Galp. Estamos a falar de um lote de 34%, sensivelmente o mesmo que a ENI tem.

Falta ainda falar de uma questão essencial que é a entrada em bolsa.
Sempre disse que a Galp ia ser muito prejudicada por não ter sido cotada, e se me perguntassem de algo de que me arrependo durante a minha gestão é essa. Temos imensas incógnitas: definição de estratégia, sócios que estão de saída, Estado que quer privatizar. A única coisa que não é preciso é dizer o que a Galp tem que fazer.

Qual deve ser a primeira incógnita a resolver?
O Estado devia apostar numa privatização da Galp, não da parte do Estado, mas sim da Ren e da EDP. Eu apelava ao investimento português, reforçava os activos da Galp e depois o Estado gradualmente ia diluindo a sua participação, munindo-me de todas as garantias para que não fosse uma passagem para parceiros indesejáveis.

Os resultados da Galp teriam sido melhores, se a empresa tivesse tido uma estratégia?
Os resultados não digo, mas que a empresa estaria em condições de criar mais valor, não tenho dúvidas. Basta ver o caso da Shell, Carlos Tavares convenceu-se que a Shell lhe estragava todo o desenho. Não se pode perder uma oportunidade de expansão daquela dimensão e que a Galp vai ter que encontrar.

Se pudesse dar um conselho a Manuel Pinho, dizia-lhe “esquece o modelo da energia”?
Os ministros não gostam de ouvir conselhos, nem eu me atreveria a dá-los, mas o bom senso aconselhava a revogar o que foi feito e ainda está em vigor, até com datas já ultrapassadas. E depois enquanto accionista afirmava: “Não me oponho a nada quero é que a empresa se torne competitiva”. Reparem que eu conheci a Fenosa a valer metade da EDP e quando a Iberdrola era um pequeno anão comparativamente com a EDP e hoje são o que são.

No fundo, o que temos são duas importantes empresas portuguesas que estão paradas…
Estrategicamente paradas, ou pelo menos as oportunidades que encontram esbarram sempre com dificuldade de não haver uma estratégia. Foi um erro muito grande e que custou muito caro ao país.

Em Portugal há espaço para vingarem as duas empresas?
A ideia que em Portugal só pode vingar uma é um erro. Estava muito preocupado com o futuro da Galp, porque a empresa havia de ter tendência, para mais cedo ou mais tarde, ser vendida como uma rede Shell.

E está mais descansado agora?
Acho que sim, a ideia da destruição da Galp por via de uma chamada restruturação do sector energético, está ultrapassada. É absolutamente necessário devolver mobilidade, agilidade e estratégica à Galp, de modo a que esta agarre as oportunidades que estão a surgir na Península Ibérica.

Como vê o aparecimento de António Vitorino neste dossier?
Se ele é advogado do Governo é mau, não se contrata um deputado para ser advogado do Governo, se não for isso, é um bom advogado e como tal não haverá nada a objectar.



FONTE: SE
"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"

Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges

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Re: galp

por pedras11 » 25/9/2005 17:44

jarc Escreveu:Foi extenso e vim aqui com pouco tempo. Tenta no site do expresso ou da Sic. O mais relevante talvez seja o seguinte:
-Se a OPA em espanha vingar isso dá grande vantagem à Iberdrola, principalmente porque a edp nem tem hipótese de ir aos activos que têm de ser vendidos.
-A edp sem o gás fica cada vez mais pequenina.

O que diz o touro tb foi referido embora falte referir que a rejeição foi com Pina Moura :lol:
Bom fim-de-semana


Por acaso também vi o debate.

Já houvi comentários de economistas, presidentes de empresas e especialistas em energia relativamente á organização do sector energético em Portugal, e...falam falam falam..e não dizem nada. :mrgreen:

Imagino a dificuldade do governo em fazer a "badalada" organização.

Pelo que ouvi do Presidente da Ren, a Galp tem bastantes problemas ao nível do negócio core(petróleo), pelo que não faria muito sentido avançar para uma compra do lado eléctrico sem resolver esses problemas. Mas então não ofereceu um proposta pela Fenosa :?:

Depois temos a EDP, que continua com o monopólio de distribuição em Portugal. Tem já activos de Gás em duas participadas. É accionista da Galp.

A Iberdrola é accionista da EDP e também está interessada em ativos da Galp :!:

Por fim a ENI já disse que não desiste na Galp.

Grande "caldeirada". :mrgreen:
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galp

por jarc » 25/9/2005 16:27

Foi extenso e vim aqui com pouco tempo. Tenta no site do expresso ou da Sic. O mais relevante talvez seja o seguinte:
-Se a OPA em espanha vingar isso dá grande vantagem à Iberdrola, principalmente porque a edp nem tem hipótese de ir aos activos que têm de ser vendidos.
-A edp sem o gás fica cada vez mais pequenina.

O que diz o touro tb foi referido embora falte referir que a rejeição foi com Pina Moura :lol:
Bom fim-de-semana
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por Vic » 25/9/2005 16:01

Infelismente não vi.

Se der para fazeres um pequeno resumo...
 
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Galp

por jarc » 25/9/2005 16:00

Vic, provavelmente perdeste o programa "O Expresso da meia-noite". A história do sector energético foi abordada. A ideia que tenho à muito em relação ao facto da hiberdrola ser a grande ganhadora, confirmou-se. E de que maneira...
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Mas há mais opas e fusões por essa Europa

por Vic » 25/9/2005 15:58

A Alema E.ON podera vir oferecer 11.000 milhões de libras pela Scottish Power - 5ª Electrica Inglesa (OPA).

Mas a Scottish Power tambem quer ganhar força no Reino Unido, estando em negociaçãoes avançadas para a venda da sua divisão Americana (PacifiCorp) á MidAmerican, unidade de Warren Buffet's Berkshire Hathaway Inc. O reforço no Reino Unido pode passar pela aquisição de outras electricas Inglesas.

So que a Scottish & Southern Energy já veio afirmar que tambem esta atenta ao mercado e podera tomar uma posição de força e qualquer momento.

Tambem se especula que a inglesa Centrica - Gás e electricidade, podera tambem ela ser alvo de uma OPA. MAs aqui tenho a informação, que tambem podera haver uma fusaõ com a Gaz de France.

Alias a Gaz de France ainda há cerca de um mês afirmou que queria ter uma cota de mercado na Europa nos proximos anos de 15% contra os actuais 10% e que para isso acontecer, teria que passar pela aquisição e/ou fusão com outras empresas.

De salientar que a Centrica já esta presente na Belgica, Holanda e Espanha.
 
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por Vic » 25/9/2005 15:23

CORRECÇÂO:

A "possivel opa" da BP (BP.L)afinal é sobre a Repsol e não sobre a Cepsa.

BP podría lanzar una oferta sobre la petrolera española a un precio cercano a los 30 euros por acción.
 
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por Touro » 25/9/2005 11:08

Pelo que sei, 20% da Fenosa foi-nos oferecido no tempo em que Pina Moura estava na Economia e Finanças, tendo sido rejeitado por nós. Na altura os espanhois vieram a Portugal falar com o Governo.

Acredito que seja uma coincidência Pina Moura ser hoje presidente da Iberdrola Portugal.

Outra coincidência é Pina Moura ser administrador da Galp ao mesmo tempo que é deputado do Partido do Governo. :mrgreen:

Mas as coincidências não ficam por aqui, pois quem vai defender os interesses do Estado no negócio da Galp é uma empresa de advogados espanhola, onde trabalha António Vitorino, sendo este, também por coincidência, deputado do PS.
Cumprimentos,
Touro
 
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por Vic » 25/9/2005 10:12

Obviamente não é Galpa, mas sim Galp
 
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Como ressaca da perda da Union Fenosa, a Galpa podera adquir

por Vic » 25/9/2005 10:11

os 32% que o Santander detem na Cepsa.

Veremos se os Espanhois o permitem. Eu pessoalmente não acredito.

Se nem força tivemos, para adequirir os postos da Shell em Espanha, quanto mais uma posição tão significativa na Cepsa???

Ate porque já se fala que a BP (salvo errro, poderei confirmar mais logo), podera fazer uma OPA á Cepsa.

No entanto o mercado Espanhol, esta a viver uma onde de rumores neste momento.
 
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