Gasolina poderá aumentar até 30%!
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Gasolina poderá aumentar até 30%!
A Galp Energia vai subir a gasolina em três cêntimos e o gasóleo em 1,5 cêntimos por litro a partir de sábado, de modo a reflectir a cotação do produto refinado nos mercados internacionais, afirmou à Lusa fonte do sector.
Fonte oficial da Galp Energia não confirma este aumento, afirmando apenas que a política da empresa será a de tentar repercutir os aumentos da cotação internacional dos produtos semanalmente de forma a diluir os efeitos da escalada dos preços.
O índice Platts - cotação do produto refinado à saída das refinarias do Norte da Europa - para a gasolina disparou 30,8% desde sexta-feira dos 656 para 858 dólares a tonelada.
Desde que o furacão Katrina atingiu as plataformas e refinarias situadas no Golfe do México, afectando a capacidade de refinação dos Estados Unidos, a cotação Platts aumentou cerca de 200 dólares a tonelada.
O aumento, a manter-se, será "catastrófico" em termos dos preços da gasolina e do gasóleo, afirmou à Lusa o secretário-geral da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (APETRO) que estima que uma subida de 20% na cotação Platts se repercute num aumento de 10 cêntimos no preço da gasolina.
A Galp Energia forma os seus preços com base nas últimas 10 cotações Platts ponderadas com as cotações previsionais dos três dias seguintes (contratos futuros), mas de acordo com declarações de fonte oficial da empresa não se espera um aumento único de 10 cêntimos por litro.
A líder de mercado está, no entanto, preocupada com a forte subida do preço dos produtos refinados e, desde quarta-feira, passou a reunir o seu comité de formação de preços diariamente em vez de semanalmente.
A BP, contactada pela Lusa, não forneceu informações sobre a política de preços que tenciona adoptar face a esta escalada da cotação Platts.
Fonte oficial da Repsol afirmou que se a situação de alta das cotações se mantiver, terá que ser repercutida nos preços, mas não quantificou os aumentos.
Segundo a Repsol, os aumentos vão depender da hipótese deste pico na cotação da gasolina se manter por muitos dias ou não.
O secretário-geral da APETRO considera um erro que os países libertem as suas reservas estratégicas para fazer baixar os preços da gasolina.
Segundo José Horta, as reservas estratégicas nunca baixam os preços e a indústria tem isso como certo porque não só é passada a ideia ao mercado de que há crise - factor que inflaciona os preços - como se sabe que as reservas terão de ser repostas, o que é mais um factor de pressão sobre o preço.
O furacão Katrina diminuiu em 92% a extracção de crude no Golfo do México, a qual equivale a cerca de 30% da produção petrolífera norte-americana.
O Katrina interrompeu a produção de nove grandes refinarias e reduziu a de outras por falta de energia eléctrica.
Os EUA consomem diariamente cerca de 18 milhões de barris de petróleo, dos quais mais de 13 milhões são importados.
Grande parte do petróleo importado é proveniente da Venezuela e entra no país através de um porto no sul do Estado da Luisiana, na região afectada pelo furacão.
O Governo dos EUA propôs à Agência Internacional de Energia (AIE) que 44% dos dois milhões de barris de petróleo diários de que o país necessita sejam provenientes das suas próprias reservas estratégicas, e que os restantes 56% provenham das reservas europeias, sob a forma de gasolina.
Antónia Mochan, porta-voz da União Europeia (UE), afirmou hoje em Bruxelas que especialistas dos 25 países membros vão estudar no próximo dia 9 a possibilidade de usar as reservas estratégicas comunitárias para ajudar os EUA.
Mochan acrescentou que o uso das reservas estratégicas é uma questão que deve ser tratada em primeiro lugar na AIE, organismo de que fazem parte 17 dos 25 Estados-membros da UE.
A AIE deverá tomar uma decisão sobre o uso das reservas estratégicas na próxima quinta-feira.
Fonte oficial da Galp Energia não confirma este aumento, afirmando apenas que a política da empresa será a de tentar repercutir os aumentos da cotação internacional dos produtos semanalmente de forma a diluir os efeitos da escalada dos preços.
O índice Platts - cotação do produto refinado à saída das refinarias do Norte da Europa - para a gasolina disparou 30,8% desde sexta-feira dos 656 para 858 dólares a tonelada.
Desde que o furacão Katrina atingiu as plataformas e refinarias situadas no Golfe do México, afectando a capacidade de refinação dos Estados Unidos, a cotação Platts aumentou cerca de 200 dólares a tonelada.
O aumento, a manter-se, será "catastrófico" em termos dos preços da gasolina e do gasóleo, afirmou à Lusa o secretário-geral da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (APETRO) que estima que uma subida de 20% na cotação Platts se repercute num aumento de 10 cêntimos no preço da gasolina.
A Galp Energia forma os seus preços com base nas últimas 10 cotações Platts ponderadas com as cotações previsionais dos três dias seguintes (contratos futuros), mas de acordo com declarações de fonte oficial da empresa não se espera um aumento único de 10 cêntimos por litro.
A líder de mercado está, no entanto, preocupada com a forte subida do preço dos produtos refinados e, desde quarta-feira, passou a reunir o seu comité de formação de preços diariamente em vez de semanalmente.
A BP, contactada pela Lusa, não forneceu informações sobre a política de preços que tenciona adoptar face a esta escalada da cotação Platts.
Fonte oficial da Repsol afirmou que se a situação de alta das cotações se mantiver, terá que ser repercutida nos preços, mas não quantificou os aumentos.
Segundo a Repsol, os aumentos vão depender da hipótese deste pico na cotação da gasolina se manter por muitos dias ou não.
O secretário-geral da APETRO considera um erro que os países libertem as suas reservas estratégicas para fazer baixar os preços da gasolina.
Segundo José Horta, as reservas estratégicas nunca baixam os preços e a indústria tem isso como certo porque não só é passada a ideia ao mercado de que há crise - factor que inflaciona os preços - como se sabe que as reservas terão de ser repostas, o que é mais um factor de pressão sobre o preço.
O furacão Katrina diminuiu em 92% a extracção de crude no Golfo do México, a qual equivale a cerca de 30% da produção petrolífera norte-americana.
O Katrina interrompeu a produção de nove grandes refinarias e reduziu a de outras por falta de energia eléctrica.
Os EUA consomem diariamente cerca de 18 milhões de barris de petróleo, dos quais mais de 13 milhões são importados.
Grande parte do petróleo importado é proveniente da Venezuela e entra no país através de um porto no sul do Estado da Luisiana, na região afectada pelo furacão.
O Governo dos EUA propôs à Agência Internacional de Energia (AIE) que 44% dos dois milhões de barris de petróleo diários de que o país necessita sejam provenientes das suas próprias reservas estratégicas, e que os restantes 56% provenham das reservas europeias, sob a forma de gasolina.
Antónia Mochan, porta-voz da União Europeia (UE), afirmou hoje em Bruxelas que especialistas dos 25 países membros vão estudar no próximo dia 9 a possibilidade de usar as reservas estratégicas comunitárias para ajudar os EUA.
Mochan acrescentou que o uso das reservas estratégicas é uma questão que deve ser tratada em primeiro lugar na AIE, organismo de que fazem parte 17 dos 25 Estados-membros da UE.
A AIE deverá tomar uma decisão sobre o uso das reservas estratégicas na próxima quinta-feira.
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