a bolha especulativa
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a bolha especulativa
Economia mundial pode estar a viver maior bolha especulativa da história
Um economista da Morgan Stanley admitiu hoje que a economia internacional pode estar a viver a maior bolha especulativa da história, por responsabilidade dos principais bancos centrais, em artigo disponibilizado no endereço electrónico da instituiçăo.
Andy Xie quantifica em 50% do produto interno bruto (PIB) mundial o valor da bolha especulativa, que se verifica em mercados como o imobiliário, o bolsista ou o das mercadorias, com destaque para o petróleo.
A correcçăo dos excessos, "que pode estar próxima", pode provocar um "grande arrefecimento ou muitos anos de crescimento vagaroso", prevę.
A responsabilizaçăo dos principais bancos centrais pela sobrevalorizaçăo generalizada de activos é justificada com o facto de terem estabelecido metas de inflaçăo superiores ao que deviam.
Para Xie, houve uma falha na identificaçăo das consequęncias deflacionárias da aceleraçăo da produtividade, graças ŕs tecnologias de informaçăo, e da 'injecçăo' de tręs mil milhőes de pessoas, provenientes das ex-economias de planeamento central, no mercado de trabalho internacional.
O resultado foi um excesso de liquidez, que se traduziu na rápida valorizaçăo dos activos sem contrapartida no crescimento dos rendimentos.
Desta forma, a capitalizaçăo do mercado accionista dos EUA no início de 2000 equivalia a 160% do PIB, o que era mais do dobro do nível histórico.
Da mesma forma, o valor do mercado imobiliário norte-americano pode ultrapassar os 160% do PIB, acima da média de 120% da década de 90 ou de 105% que se verificou entre 1950 e 1999.
O economista da Morgan Stanley considera que o mercado imobiliário, em particular o dos EUA, é "o suporte mais importante da economia global".
Xie atribui também os actuais preços no mercado de petróleo, que classifica de "especulativos", ao mesmo excesso de liquidez que está na base da subida dos preços nos mercados mobiliário e imobiliário.
Como diz, "a bolha do petróleo é um aspecto da bolha de liquidez global".
Na procura de explicaçőes para a aparente resilięncia, duraçăo, da bolha especulativa, Xie rejeita os argumentos que mencionam o nível baixo das taxas de juro e os bons lucros empresariais.
Contrapőe que taxas baixas assinalam fraco crescimento do rendimento e que os lucros empresariais săo suportados pelo consumo, alimentado por sua vez pelo endividamento garantido por activos sobrevalorizados.
Ou seja, como diz, "os bons lucros săo um fenómeno da bolha" [especulativa].
Para o fomento da especulaçăo contribuiu o desenvolvimento da indústria dos designados 'hedge funds', que săo fundos de investimento que utilizam técnicas de reduçăo do risco das aplicaçőes que fazem.
Estes fundos, acrescenta, săo flexíveis o suficiente para capturar as valorizaçőes de qualquer activo.
O crescente uso de alavancas, como a dos 'hedge funds', reduz assim o efeito pretendido pela Reserva Federal dos EUA com os recentes aumentos progressivos da taxa de juro.
Xie entende que o presidente da Reserva Federal tem de aumentar a taxa de juro de forma mais acentuada ou afirmar inequivocamente que pretende atacar os preços especulativos se quiser rebentar a bolha
Um economista da Morgan Stanley admitiu hoje que a economia internacional pode estar a viver a maior bolha especulativa da história, por responsabilidade dos principais bancos centrais, em artigo disponibilizado no endereço electrónico da instituiçăo.
Andy Xie quantifica em 50% do produto interno bruto (PIB) mundial o valor da bolha especulativa, que se verifica em mercados como o imobiliário, o bolsista ou o das mercadorias, com destaque para o petróleo.
A correcçăo dos excessos, "que pode estar próxima", pode provocar um "grande arrefecimento ou muitos anos de crescimento vagaroso", prevę.
A responsabilizaçăo dos principais bancos centrais pela sobrevalorizaçăo generalizada de activos é justificada com o facto de terem estabelecido metas de inflaçăo superiores ao que deviam.
Para Xie, houve uma falha na identificaçăo das consequęncias deflacionárias da aceleraçăo da produtividade, graças ŕs tecnologias de informaçăo, e da 'injecçăo' de tręs mil milhőes de pessoas, provenientes das ex-economias de planeamento central, no mercado de trabalho internacional.
O resultado foi um excesso de liquidez, que se traduziu na rápida valorizaçăo dos activos sem contrapartida no crescimento dos rendimentos.
Desta forma, a capitalizaçăo do mercado accionista dos EUA no início de 2000 equivalia a 160% do PIB, o que era mais do dobro do nível histórico.
Da mesma forma, o valor do mercado imobiliário norte-americano pode ultrapassar os 160% do PIB, acima da média de 120% da década de 90 ou de 105% que se verificou entre 1950 e 1999.
O economista da Morgan Stanley considera que o mercado imobiliário, em particular o dos EUA, é "o suporte mais importante da economia global".
Xie atribui também os actuais preços no mercado de petróleo, que classifica de "especulativos", ao mesmo excesso de liquidez que está na base da subida dos preços nos mercados mobiliário e imobiliário.
Como diz, "a bolha do petróleo é um aspecto da bolha de liquidez global".
Na procura de explicaçőes para a aparente resilięncia, duraçăo, da bolha especulativa, Xie rejeita os argumentos que mencionam o nível baixo das taxas de juro e os bons lucros empresariais.
Contrapőe que taxas baixas assinalam fraco crescimento do rendimento e que os lucros empresariais săo suportados pelo consumo, alimentado por sua vez pelo endividamento garantido por activos sobrevalorizados.
Ou seja, como diz, "os bons lucros săo um fenómeno da bolha" [especulativa].
Para o fomento da especulaçăo contribuiu o desenvolvimento da indústria dos designados 'hedge funds', que săo fundos de investimento que utilizam técnicas de reduçăo do risco das aplicaçőes que fazem.
Estes fundos, acrescenta, săo flexíveis o suficiente para capturar as valorizaçőes de qualquer activo.
O crescente uso de alavancas, como a dos 'hedge funds', reduz assim o efeito pretendido pela Reserva Federal dos EUA com os recentes aumentos progressivos da taxa de juro.
Xie entende que o presidente da Reserva Federal tem de aumentar a taxa de juro de forma mais acentuada ou afirmar inequivocamente que pretende atacar os preços especulativos se quiser rebentar a bolha
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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